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DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 2

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SAÚDE COM CERVEJA!

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Sobre Pizzas, Paulistanos e Paulistânia

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Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses

Aqui em São Paulo são consumidas mais da metade de todas as pizzas feitas no Brasil. Aqui em São Paulo temos a cervejaria Paulistânia. E eu, como bom paulistano, resolvi juntar as duas nesse Dia Mundial da Pizza.

A história da Pizza

A origem da pizza na humanidade é incerta. Há diversos registros na Antiga Mesopotâmia, no Egito, na Grécia e na Turquia, que mostram que as pessoas adoravam consumir uma massa feita de farinha e água, coberta com diferentes tipos de especiarias e carnes. É essa também a origem do pão sírio e das esfihas. Acredita-se que o nome pizza tenha origem em um pão que os hebreus consumiam muito chamado piscea.

Mas a pizza moderna, como conhecemos hoje, surgiu mesmo na Itália, e não foi do dia para a noite não. Historiadores acreditam que a pizza foi sendo modificada ao longo de 3 séculos na região de Nápoles, onde o porto da cidade era um importante hub comercial. Com o intenso intercâmbio cultural com o oriente, não demorou para os moradores locais conhecerem as massas trazidas pelos viajantes e começarem a incorporar aquilo na sua alimentação. Ali em Nápoles, a partir do século XVI, a pizza passou a ser feita redonda e com a adição de tomates, que até então não fazia parte das receitas. A pizza ganhou de vez a preferência dos napolitanos e se tornou um alimento muito comum na cidade.

A Rainha Margherita

Rainha Margherita di Savoia

Mas a pizza ganhou mesmo fama global a partir do dia 10 de julho de 1889, quando o Rei Umberto I e sua esposa, Rainha Marguerita di Savoia, visitaram Nápoles. Na ocasião, o padeiro e chef napolitano Rafaelle Esposito, criou uma receita de pizza com ingredientes que tinhas as cores da bandeira da Itália:  muçarela (branco), molho de tomate (vermelho) e folhas de manjericão (verde). E ele batizou a pizza com o nome da rainha: Margherita. A partir daí a pizza se popularizou e foi trazida para as Américas pelos imigrantes italianos no começo do século XX. Hoje a pizza está presente em todo o mundo.

Claro que na Itália a pizza é um dos ícones da culinária. Segundo pesquisa do app de entregas Deliveroo, 42% dos italianos dizem que o prato que mais deixa as pessoas felizes é a pizza. 

Leia também: UNA BIRRA, PER FAVORE!

Nos dois maiores países das Américas (EUA e Brasil) a pizza ganhou novas nuances. Aliás, foi nos EUA que o delivery de comida foi inventado exatamente para entregar pizzas na década de 50. Aqui no Brasil, a criatividade e a culinária local criaram novas formas de fazer pizza, com ingredientes menos tradicionais, como picanha, shitake, hambúrguer e até mesmo as pizzas doces com frutas, goiabada e chocolate.

Paulistas Amam Pizza

Mas, se existe um lugar onde a pizza é idolatrada esse lugar é São Paulo. Nós paulistanos amamos pizza. São Paulo é a segunda cidade no mundo onde mais se consome pizza, ficando atrás apenas de Nova York. Segundo dados da Associação Pizzarias Unidas de São Paulo, cerca de 1 milhão de pizzas são vendidas todos os dias no país, mais da metade desse volume somente no estado de São Paulo.

Como um bom Paulistano, a pizza me traz uma memória afetiva muito agradável. Desde criança minha família sempre comemorou datas especiais regadas a muita pizza. Minha avó fazia a massa e a gente se entupia de comer.

Aqui em São Paulo, toda boa padaria que se preze tem que ter pizza, e eu adoro comer no balcão com um café preto coado. Aliás, eu amo pizza gelada no dia seguinte no café da manhã. Enfim, a pizza faz parte da minha vida, a pizza faz parte de São Paulo.

Paulistânia e Pizzas 

Além de muita pizza, aqui em SP temos a cervejaria Paulistânia, um ícone da cidade que há mais de 10 anos faz cervejas boas ressaltando o que há de melhor na cidade.

Por isso, nada melhor para comemorar o dia mundial da Pizza do que harmonizar as pizzas mais consumidas de São Paulo com as cervejas da Paulistânia.

Segundo pesquisa realizada pela Associação Pizzarias Unidas, os 5 sabores de pizzas mais consumidos em São Paulo, pela ordem, são:

1 Mussarela

2 Calabresa

3 Margherita

4 Portuguesa

5 Frango com Catupiry

Então a seguir deixo pra vocês minhas dicas de harmonização dos sabores TOP5 paulistanos com as cervejas sensacionais da Paulistânia.

1.Pizza de Mussarela com Paulistânia Marco Zero

Essa harmonização, de intensidade baixa, certamente irá superar as suas expectativas. A Marco Zero é uma Lager clássica, com sabores de cereais claros, muito bem carbonatada e com um toque levemente floral dos lúpulos. Tudo isso irá complementar a pizza de muçarela, que possui sabores mais evidentes de molho de tomate e massa, com a cremosidade do queijo. Cada garfada seguida de um gole será inesquecível, vai por mim.

imagem pizza e Paulistânia
2.Pizza de Calabresa com Paulistânia Ipiranga

O embutido da pizza possui sabores mais fortes, salgados e defumados, normalmente condimentados com cebolas. A Ipiranga é uma Strong Red Lager, maturada com Amburana. As notas tostadas dos maltes irão contrastar com o umami e salgado da calabresa, criando um novo sabor, complementado pelas notas frutadas e amadeiradas da amburana. Além disso, a potência alcoólica irá equilibrar a untuosidade da calabresa, deixando a degustação mais agradável.

imagem pizza e Paulistânia
3.Pizza Margherita com Paulistânia Viaduto do Chá

A clássica receita de pizza de Nápoles deixa brilhar os sabores do molho e da massa, condimentados pelo herbal do manjericão e complementados pelo queijo derretido. Tudo isso irá criar uma complementação interessante com os lúpulos da Viaduto do Chá, que também leva a adição de erva mate, o que irá criar uma similaridade muito interessante com os sabores do manjericão.

imagem pizza e Paulistânia
4.Pizza Portuguesa com Paulistânia Trem das Onze

Nada melhor do que uma cerveja com uma explosão de sabores de 11 variedades diferentes de lúpulos para harmonizar com essa pizza que é uma explosão de sabores dos ingredientes variados. Os sabores irão se somar, criando novas experiências bem interessantes. Os sabores do Queijo, presunto e ovos serão equilibrados pela tosta dos maltes, deixando novos sabores aparecerem. 

imagem pizza e Paulistânia
5.Pizza Frango com Catupiry com Paulistânia Capricórnio

A Capricórnio é uma Bock com a adição de cacau, portanto é uma cerveja que apresenta notas adocicadas e tostadas muito evidentes. Tudo isso irá complementar a untuosidade do catupiry, criando uma complementação muito interessante das notas de chocolate com o frango. Essa harmonização irá criar sabores incríveis, garanto!

imagem pizza e Paulistânia

E estas são minhas dicas de harmonização para esse dia mundial da Pizza. Claro que todas essas cervejas deliciosas você encontra aqui na Confraria Paulistânia Store. Garanta já as suas, peça as pizzas no seu delivery predileto e curta essa experiência!

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WARSTEINER – UMA HISTÓRIA FAMILIAR!

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ZODÍACO CERVEJEIRO – PARTE 2

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Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão, atua no mercado cervejeiro desde 2008 tendo feito seu primeiro curso com Leonardo Botto. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva.

Fala pessoal, tudo bem??? Continuando a nossa harmonização entre signos e cervejas (que vocês podem acompanhar a parte 1 aqui), o verdadeiro mapa astral da cerveja, vamos falar hoje dos 7 signos que faltavam!

ESCORPIÃO

Escorpião um dos signos do zodíaco cervejeiro

de 23/10 a 21/11

Se você é deste signo, muito cuidado, pois a percepção e sensualidade andam em alta!

Muitos acreditam que as pessoas de escorpião têm seus sentimentos amplificados, porém isso é um exagero.

Na verdade trata-se de um signo que consegue investigar as emoções humanas mais profundas! Tudo o afeta de forma mais intensa e, talvez por isso, tenha pouca paciência com o que não está certo e acaba transparecendo ser um pouco “autoritário” por fora, mas por dentro é capaz de administrar seus sentimentos e paixões.

Não brinque com uma pessoa de escorpião, pois apesar de ser um signo do elemento água, seu lado guerreiro vem à tona com as suas garras e seu ferrão: é um signo de luta!

Pensando nesse lado mais forte e guerreiro, os escorpianos harmonizam muito bem com a cerveja Trooper Premium, a cerveja do Iron Maiden!

Esta cerveja tem o mesmo nome de uma música do álbum Piece of Mind do Iron, chamada The Trooper, onde a letra foi inspirada na batalha de balaclava de 1854, na guerra da Criméia, entre russos e ingleses, onde estes últimos, em menor número, batalharam ferozmente contra os russos porém foram massacrados por estar em menor quantidade.

A cerveja é uma English Bitter, famoso estilo da escola inglesa onde a principal característica são os maltes que compõe a cerveja, deixando um dulçor de pão, biscoito bem presentes e também dos lúpulos que no caso são o Bobek, Golding e Cascade, que dão harmonia e remetem a aromas e sabores terrosos.

Com seus 4,7% de ABV, é uma ótima combinação para esse signo sentimental e batalhador que é o de Escorpião.

AQUÁRIO

Aquário um dos signos do zodíaco cervejeiro

de 21/01 a 19/02

E inaugurando os signos do zodíaco do elemento Ar, vamos falar dos aquarianos.

As pessoas deste signo são originais e prezam pela liberdade. Pensar fora da caixinha e lá na frente são suas maiores qualidades. Sempre ativos, com vontade de mudar a sua vida e talvez as dos outros também, sempre com sinceridade!

E uma das cervejas mais honestas e sinceras que podemos prestigiar é a Paulistânia Caminho das Índias!

Na minha humilde opinião, é uma super Session IPA que supera em qualidade e se diferencia das demais pelo sabor em um corpo leve e com baixo teor alcoólico (apenas 4,2% de abv), propiciando uma ótima drinkability.

Esta cerveja é simples mas robusta e harmoniza com quase tudo: desde um prato com carnes grelhadas, até um belo hambúrguer americano tradicional.

E sabem porquê? Porque os maltes e lúpulos desta cerveja com 42 de IBU equilibram, e muito, com o umami que contém nas carnes em geral (umami é o correspondente ao glutamato, presente em vários alimentos como carnes, queijos envelhecidos, cogumelos e até no chá verde).

Outra boa dica para este signo é a Paulistânia Trem das Onze, uma APA com 11 lúpulos. Sua intensidade e criatividade (você já ouviu falar de uma cerveja com 11 lúpulos?) é que dão o toque a mais nessa cerveja. Os lúpulos misturam aroma e amargor, dando um toque de excentricidade, o que todo aquariano possui em excesso.

Boa dica para quem quer degustar uma bela cerveja.

LIBRA

Libra um dos signos do zodíaco cervejeiro

de 23/09 a 22/10

Libra é o símbolo do equilíbrio. Será que é verdade? Librianos são harmoniosos e prezam a justiça.

Educados por natureza mas diplomáticos por ocasião. Talvez todo libriano deva ser uma pessoa politicamente correta, comunicativo, elegante e interlocutor.

A necessidade de justiça é o que mantém o espírito deste signo e com isso o equilíbrio entre as partes é o que os regem. Se formos pensar muito bem sobre uma cerveja para os librianos, que seja harmônica, equilibrada e ao mesmo tempo com senso de justiça, qual seria?

Talvez uma 1795 pois a harmonização entre o lúpulo Saaz com aromas frescos, florais e balanceado amargor mostram do que uma cerveja histórica, equilibrada e ao mesmo tempo saborosa é capaz!

Com 4,7% de ABV essa cerveja de baixa fermentação é límpida mas ao mesmo tempo potencializada! Bem a cara de uma pessoa de Libra, né?

Outra cerveja bem equilibrada e com senso de justiça é a Rodenbach Grand Cru. Essa cerveja não tem como não amá-la. A combinação do paladar ácido e ao mesmo tempo frutado e com notas amadeiradas (devido ao blend de ¾ de cerveja envelhecida por 2 anos em barril de carvalho e ¼ de cerveja jovem) faz esta cerveja ser única.

Então librianos, se deliciem com o sabor destes exemplares, pois vocês merecem o bom e o melhor.

GÊMEOS

Gêmeos um dos signos do zodíaco cervejeiro

de 21/05 a 20/06

Conhecem signo mais inquieto do que os geminianos? Eita signo que não consegue ficar parado.

Sempre atrás de uma grande novidade, seja fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, seja conhecendo várias pessoas ou até mesmo várias atividades.

Este signo mostra que o tempo é curto e quanto mais coisas puder fazer ao mesmo tempo, melhor!

Para este signo, podemos harmonizar uma cerveja porreta: A Trooper IPA! Esta cerveja apesar de ser proveniente da Inglaterra, contém o que há de melhor dos lúpulos americanos que, combinada aos maltes ingleses traz à tona a versatilidade e inquietação do estilo.

Idealizada pelo vocalista da banda Iron Maiden, sir Bruce Dickinson, mas produzida pela cervejaria Robynsons Brewery, possui 4,3% de ABV, mas vem com uma pegada de heavy metal proveniente dos lúpulos.

Uma boa harmonização para o signo. Outra boa escolha é o combo de aromas e sabores que só a caixinha da VAT Boon irá proporcionar.

Quem sabe o que estou falando vai perceber que este kit vai fazer o geminiano não ficar parado: Possui aroma e sabor muito sutil, elegante e clássico para o estilo.

No combo você vai encontrar cervejas muito boas, ácidas, com pegada de bretta, mas ao mesmo tempo apaixonantes! Cada cerveja é produzida e armazenada em diferentes barris que são tão antigos que não existe cópia.

Esse mix de raridade, diferenciação e paladar rústico fará qualquer geminiano sair da caixinha, com certeza.

E por fim, não poderíamos deixar de falar dos signos mais festeiros que existem, os signos do fogo: Áries, Leão e Sagitário (o meu, claro!).

ÁRIES

Áries um dos signos do zodíaco cervejeiro

de 21/03 a 20/04

Quem conhece um ariano sabe que ele nasceu para ter a iniciativa. Bora fazer cerveja? Bora beber umas cervejas?Certamente o ariano responderá: Sim, topo!

A personalidade do ariano está na liderança. Capaz de fazer coisas loucas para conseguir conquistar o seu espaço, as pessoas deste signo têm talento para assumir riscos e, com isso, ganhar muitas coisas a seu favor.

Nunca brigue com um ariano pois eles sempre vencem. Predestinados a ocupar o seu lugar no mundo, determinados em vencer a batalha, este signo é regido por marte, deus da guerra, então, não queira ficar na frente de um.

Agora, pensando em cerveja, uma boa dica para este signo é a Baladin Leön, uma Belgian Strong Dark Ale. Produzida pelo excêntrico e doido Teo Musso (my brother), um italiano de respeito, a Leön possui uma bela espuma que tem cor de avelã.

Notas amadeiradas, aveludadas e ao mesmo tempo frutadas remetem a esta cerveja. Com teor alcoólico de 8,5% ela fica melhor e mais aromática à medida que vai esquentando na taça.

Com isso, as notas de chocolate provenientes dos maltes tostados vêm à tona e isso muda a cerveja sensorialmente. Um espetáculo. Assim como um bom ariano, quanto mais quente, melhor!

LEÃO

Leão um dos signos do zodíaco cervejeiro

de 22/07 a 22/08

Talvez o signo que mais interaja com a beleza e com a autoestima seja o leonino.

Sedução, carisma, força e conquista.

Leoninos são indomáveis. Soberanos por natureza, incansáveis, responsáveis (até certinhos demais para o elemento fogo) e ao mesmo tempo motivadores, pois com a sua fortaleza levantada dão rumo ao que querem e, uma vez conquistados, não voltam atrás.

São exemplos de liderança mas também podem ser românticos e fiéis ao mesmo tempo, desde que a pessoa com quem se relaciona mostre ser também.

Festeiros e curiosos, querem que a vida acabe em festa! Curtem viver a vida adoidados.

E o que podemos harmonizar com este signo? Talvez a cerveja do amor, uma Kriek Boon cai muito bem. Uma cerveja leve, de fermentação espontânea, leveduras selvagens e uma pegada ácida com adição de cerejas (as krieken).

Produzida com a combinação de Lambics jovens e envelhecidas e apenas 4% de teor alcoólico. Harmoniza muito bem com sobremesas que dá uma balanceada na acidez e no sabor.

Perfeito para o símbolo da dominação e do romantismo!

SAGITÁRIO

de 22/11 a 21/12

E por fim, o melhor signo de todos (o meu, claro!). Sagitariano topa qualquer parada, desde que tenha cerveja e diversão.

Talvez o símbolo mais divertido, alegre e festivo. As pessoas deste signo curtem se arriscar para viver a vida.

Seu símbolo é um centauro, metade homem e metade cavalo, que significa que é racional (o homem) e ao mesmo tempo animal (o cavalo). Seu arco e flecha é a dica que mira em algum ponto e lança sua flecha sem direção, na esperança de poder alcançar o que procura: felicidade, diversão e cerveja, claro!

É uma pessoa bem teimosa e ao mesmo tempo conquistadora. Está no sangue! E será que tem cerveja para uma pessoa desse signo? Sim, todas que você pode encontrar no site da confrariapaulistaniastore.com.br!

Não existe cerveja específica para esse signo, todas são boas escolhas. Então sagitarianos, aproveitem que vocês têm esse dom e já peça uma para comemorar!

Então é isso pessoal, espero que tenham curtido essas harmonizações entre signos e cervejas.

Mas, se vocês têm outras dicas de harmonização que combinam com seu signo, porque não escreve aqui nos comentários e nos dá uma dica? Certeza que o importante é vocês curtirem uma boa cerveja em boa companhia ok? Saúde e até a próxima!

ZODÍACO CERVEJEIRO – PARTE 1

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Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão, atua no mercado cervejeiro desde 2008 tendo feito seu primeiro curso com Leonardo Botto. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Fala pessoal, tudo bem??? 

CERVEJA E HAMBÚRGUER, DÁ MATCH!

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Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere Dia dos Namorados, data tão deliciosa que nos reserva momentos de paixão e de muito amor! NO MUNDO… Você sabia que o Dia dos Namorados, na verdade, começa lá atrás no Império 

ICH WILL EINEN ERDINGER!

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Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas que acaba de chegar ao mercado. Inclusive cerveja!

Olá para todos! Eu não falo alemão, mas esse título, que pesquisei no Google translator, significa “Eu quero uma Erdinger!”. Explico o porquê. Hoje vou falar para vocês de um ícone do mercado mundial de cervejas: a Erdinger.

Confesso logo de cara que esta cerveja faz parte da minha história. Eu era um jovem no final dos anos 1990 que bebia cervejas de alto consumo quando comecei a namorar uma moça que tinha uns amigos, digamos, sofisticados.

Certa vez, fomos a um restaurante chique e o garçom me sugeriu uma cerveja alemã… Eu aceitei e ele veio à mesa com uma taça de cristal comprida, que eu nunca tinha visto. Ele me mostrou o rótulo, tal como se faz com um vinho, e serviu a cerveja. Fiquei perplexo porque ele balançou a garrafa para misturar os sedimentos e servir a parte final da bebida.

BRIOCHE LÍQUIDO!

Nem precisa dizer que, depois desse ritual, eu pirei ainda mais com o sabor da cerveja. Uma coisa que se aproximava para um leigo de um “brioche líquido”, incrivelmente leve, saborosa, refrescante e com gosto de quero mais.

Naquela época, produtos importados não eram baratos e difíceis de se encontrar em qualquer mercado. A Erdinger, em particular, era cara para um jovem de classe média como eu. Comparável a uma garrafa de um vinho.

Passaram-se semanas e aquela cerveja não saía da minha cabeça. O que era aquilo! Nas gôndolas de um supermercado, a encontrei novamente e pude voltar a sorrir. Resultado: nunca mais me esqueci dela e do efeito que ela causou em mim.

A partir daquele momento, virei um apaixonado por cervejas especiais. Jamais enxerguei cerveja da mesma forma. Entrei em uma jornada sem retorno. Se hoje sou um modesto apreciador desse líquido bem feito, devo à Erdinger ter sido a protagonista do meu rito de passagem.

A HISTÓRIA DA ERDINGER

A Erdinger foi fundada em 1886 por Johann Kienle que fez o favor de fazer a primeira Weissbier na pequena cidade de Erding, sul da Alemanha, perto de Munique.

Pouco depois, em 1890, a cervejaria foi vendida para a família Stadlmaier que, após a primeira guerra mundial, a revendeu em 1930 para o então diretor da empresa, Franz Brombach.

É aquela história do cara que compra a cervejaria do patrão, vem a segunda guerra mundial, a Alemanha fica em frangalhos, mas ele acredita no negócio.

Em 1949, quase vinte anos depois, ele deu à cervejaria o nome de Erdinger Weissbräu e foi à luta.

A Erdinger Weissbier se consolidou então como seu carro-chefe.

Trata-se de uma cerveja de trigo premium leve, de alta fermentação, não pasteurizada, produzida de acordo com a Lei de Pureza Alemã, de 1516, a Reinheitsgebot.

Ou seja, ela é feita com mais de 50% de malte de trigo e o restante com malte de cevada, lúpulo selecionado e água dos poços da própria Erdinger.

Conheça mais sobre a Maturação Nobre Bávara – “Bayerische Edelreifung”- técnica de produção que traz para vocês cervejas únicas e experiânicais inesquecíveis! MATURAÇÃO NOBRE BÁVARA – O SELO DA DIFERENCIAÇÃO

Não contém aditivos químicos, corantes, conservantes ou cereais não maltados, como o milho e o arroz.

Utiliza leveduras próprias em duas fermentações distintas, sendo a primeira alta (nos tanques) e a segunda, baixa, refermentada na garrafa.

BAYERISCHE EDELREIFUNG

Além disso, são necessárias de três a quatro semanas para maturação, algo que poucas cervejarias de alta produção se dão ao luxo.

Este processo confere à cerveja uma cor dourada, meio turva, e sua espuma parece um creme de tão branca, densa e persistente.

Seu aroma revela o óbvio trigo, mas também aveia, levedura e um leve toque de banana. O sabor é bem equilibrado, combinando a sensação de “brioche líquido” (lembra?) com um toque especial de malte levemente adocicado.

Outra diferença fundamental está na filtragem. O fermento permanece na garrafa, o que justifica aquele ritual de se dar uma leve rodadinha para servir o final da garrafa (lembra?). Resumindo: uma cerveja única, gostosa, extremamente equilibrada e de excelente “drinkability”.

A Erdinger Weissbier harmoniza perfeitamente com a tradicional culinária alemã, o que faz dela uma presença constante nas mesas do país e nas das simpáticas a esta linha gastronômica no exterior. Particularmente, adoro uma linguicinha ou uma tábua de frios com ela. Simples e sem frescura. É perfeito!

UM ESPLENDOR DE CERVEJA!

Mas, voltando à história, o Franz foi um visionário e entusiasta do próprio produto. Tanto que fez coisas como uma campanha publicitária para marca, em 1971, focada nos seus “elevados padrões de qualidade” para produzir uma joia com a “especialidade tradicional da Baviera”.

Werner Brombach, atual CEO Erdinger.

O jingle da campanha da marca nessa época, “Des Erdinger Weissbier, des is hoid a Pracht.” (Erdinger Weissbier é um próprio esplendor) tornou-se um clássico da publicidade alemã.

Em 1975, com a morte de Franz, seu filho, Werner Brombach, assume o controle da cervejaria.

A nossa sorte foi que, além de ser mestre-cervejeiro, Werner era formado em marketing, o que deu à marca uma nova perspectiva.

Ele foi o responsável pela ascensão da empresa como negócio e introduziu modernos conceitos marketeiros. Foi dele, por exemplo, a ideia de associar a marca à Bavária e, ao mesmo tempo, tornar as cervejas de trigo populares nos outros estados alemães.

Dois anos depois, ganhou mercado e fortaleceu sua imagem a ponto de a produção atingir cerca de 225.000 hl. A Erdinger virou líder de mercado e começou a exportar para outros países europeus, como Áustria e Itália, e para novos mercados, como Rússia e China.

Em 1983, Werner construiu uma nova cervejaria, com modernos equipamentos e laboratórios, para atender à crescente demanda com capacidade de produção de 82 mil garrafas por hora.

Pensa: isso foi em 1983! Pode parecer pouco impactante hoje, mas, no início da década de 90, a Erdinger atingiu a marca histórica de 1 milhão de hectolitros produzidos, fazendo com que a cervejaria se tornasse a maior no segmento de cervejas de trigo mundial. E passou também a ser exportada para diversos países, em todos os continentes, uma ousadia para uma marca de cerveja.

A CERVEJA DE TRIGO MAIS 💛DO MUNDO!

Outra ideia de sucesso de Werner foi criar o “Fã clube Erdinger”, em 1995. Não eram tempos de clubes de assinatura e mídias sociais. Só que, em dez anos, a marca conseguiu reunir cerca de 60 mil apaixonados em mais de 45 países.

A ERDINGER HOJE

A Erdinger também fez um grande bem para sua comunidade local.

A Baviera se tornou uma grande produtora de cervejas de trigo, concentrando quase 90% do mercado mundial deste estilo e produzindo em torno de 1.000 tipos diferentes de cervejas. O consumo também é elevado: chega a 30% do mercado local.

A marca se tornou sinônimo de cervejas do estilo Weissbiers não apenas na Alemanha, mas também em todo o mundo. Não é raro usarem a Erdinger como referência para a fabricação de cervejas fiéis ao estilo.

Atualmente, ela é a cerveja de trigo mais consumida do mundo, comercializada em mais de 80 países. Aproximadamente 15% da produção anual de 1.71 milhões de hectolitros é exportada. No Brasil, a Erdinger chegou oficialmente em 2000, mais ou menos na época que nos encontramos naquele restaurante chique…

UM VERDADEIRO BÁVARO NÃO SE VENDE.

Outra coisa interessante é que a marca nunca abriu fábricas em outros países nem concedeu licenças de produção. Toda garrafa de Erdinger consumida no mundo, não importa se na China ou no Brasil, é produzida na Alemanha, mais precisamente na Baviera.

A engarrafadora chega a envasar até 165 mil garrafas por hora! A empresa se orgulha disso e faz questão de destacar suas raízes no slogan “In Bayern daheim, in der Welt zu Hause” (Em casa na Baviera, em casa no mundo).

Gosta de se apresentar como a cerveja “genuinamente bávara”. Muitos veem nisso também uma alfinetada nas concorrentes Paulaner (comprada pela Heineken) e Franziskaner (comprada pela Inbev). “Um verdadeiro bávaro não se vende“, diz um comercial recente da marca, feito exatamente para desmentir supostas negociações com grandes conglomerados mundiais e, claro, alfinetar novamente as concorrentes nas entrelinhas.

O presidente e dono da Erdinger ainda é Werner Brombach, que nega sistematicamente que a empresa esteja sendo vendida. Isto porque restam poucas cervejarias alemãs que não tenham sido encampadas pelas grandes marcas.

Linha de produção Erdinger – CLIQUE AQUI

GOLAÇOS!!!⚽🏆🍺

A ligação da Erdinger com a Baviera é tão forte que a marca fechou uma parceria, em 1997, com outro símbolo da região: o Bayern de Munique.

E como lá na Alemanha cerveja é culturalmente aceita, não foi raro ver os jogadores desse time de futebol aparecerem em anúncios e em eventos segurando copos de Erdinger… cheios! E os caras bebiam! Golaço!

O marketing deu tão certo que a concorrente Paulaner, cobriu a oferta em 2003 e se tornou a patrocinadora oficial do clube, com contrato renovado até 2026!

Mas isso não foi considerado uma derrota nos campos do marketing. Teve revanche. Em 2019, na festa de 80 anos de Werner Brombach, foi anunciado que o treinador Jürgen Klopp é o novo embaixador da cervejaria.

Klopp treinou o Borussia Dortmund entre 2008 e 2015, quando levou o clube alemão a uma final de Liga dos Campeões. Atualmente, ele comanda o Liverpool na Premier League da Inglaterra.

Mas é ele quem aparece em uma recente propaganda de 2020 da marca falando: “Never skim an Erdinger” (Nunca corte o colarinho de uma Erdinger) e também assina uma edição especial Erdinger Champions Edition Jürgen Klopp Weissbier, em lata vermelha (a cor do Liverpool) de 500ml, comemorativa à Champions League.

Essa estratégia de marketing foi avassaladora. O comercial viralizou nas redes sociais e a Erdinger experimentou uma explosão de vendas no Reino Unido nunca vista antes na história. “Never skim an Erdinger” já praticamente virou um bordão.

‘Never skim an Erdinger’ | Jürgen Klopp | Erdinger Weißbräu Commercial 2020 – CLIQUE AQUI

Copos, bonés e demais itens promocionais com a assinatura do treinador viraram febre na Europa inteira. A demanda foi tamanha que a marca resolveu aproveitar e criar para a Alemanha uma promoção de um boné Jürgen Klopp grátis para cada caixa de Erdinger vendida com direito a participar do sorteio de uma viagem para um jogo do Liverpool.

Foi uma loucura que mobilizou um enorme número de fãs do futebol, independente de clube, com sold out em todos os pontos de venda. Este golaço foi no ângulo!

Para se ter uma ideia do impacto comercial dessas ações nas vendas, a Erdinger figura nos rankings de desempenho de mercado em oitavo lugar entre as marcas mais consumidas do disputadíssimo mercado alemão.

Porém, no mundo, onde a disputa é maior ainda, a Erdinger é a marca de cerveja de trigo mais vendida. Goleada!

ERDINGER NO BRASIL

Como pontuei antes, desde a virada dos anos 2000, a Erdinger é importada para o Brasil com exclusividade pela Bier & Wein. Nem precisa dizer o quanto isso nos alegra.

A empresa traz não só as garrafas e latas, mas também barris para oferecer essas maravilhas bávaras até em chope para os sedentos tupiniquins.

A linha de cervejas da marca é composta por 10 rótulos, alguns deles sazonais. Confira aqui os principais trazidos pela Bier & Wein:

Weiss

Weissbier

É a clássica, o principal produto do portfólio.

Ela é uma cerveja de trigo leve, muito aromática e refrescante. Desce fácil!

Harmoniza com peixes e frutos do mar, saladas, grelhados, salsichas e pratos apimentados.

Dunkel

Teor alcoólico: 5,3%.

Dunkel

Uma cerveja escura, graças ao malte levemente tostado, de corpo médio e sabor ligeiramente amargo e picante.

Muito saborosa, ela harmoniza com embutidos, hambúrguer e pratos apimentados.

Teor alcoólico: 5,3%.

Pikantus

Pikantus

Cerveja escura tipo Bock (eu adoro!), que adquire seu sabor forte e corpo médio/alto por conta dos maltes tostados de trigo e cevada e pelo longo período de maturação.

Mesmo com um elevado índice de álcool, ela mantém seu sabor único, com excelente drinkability.

É perfeita para acompanhar entradas e refeições neste inverno.

Teor alcoólico: 7,3%

Urweisse

Urweisse

É uma cerveja que utiliza a receita original da fundação da Erdinger (1886), ou seja, é uma Weissbier alemã de raiz, porém sem a refermentação na garrafa.

Ela mantém aquele aroma e paladar característicos, com notas frutadas e um toque de cravo e banana e vai muito bem com saladas, grelhados, salsichas e pratos apimentados, mas também pode acompanhar sushis, peixes e frutos do mar.

Teor alcoólico: 4,9%

Kristall

Kristall

Uma cerveja de trigo, porém mais dourada e cristalina como uma Pilsen (devido a uma fina filtragem).

Tem um sabor intenso de pão/biscoito, com sutis notas de banana, cítricas e de especiarias.

Uma cerveja boa para o dia-a-dia e que pode acompanhar muito bem pratos mais suaves, como sushis, saladas, grelhados e frutos do mar.

Teor alcoólico: 5,3%

Alkoholfrei

Alkoholfrei

É a primeira cerveja não alcoólica isotônica para atletas e para os que buscam uma vida saudável.

Totalmente natural e livre de aditivos químicos, gordura ou colesterol, mantém o sabor original da cerveja de trigo e tem apenas 25 calorias por 100ml.

Contém todas as vitaminas do Complexo B, além de minerais como potássio, fósforo, etc.

Oktoberfest

Oktoberfest

Cerveja especialmente produzida para as comemorações da tradicional Oktoberfest, em Munique.

Tem sabor frutado e intenso, com aroma de especiarias e coloração dourada escura e turva.

É uma cerveja de alta fermentação, produzida com malte de trigo e cevada e refermentada na própria garrafa.

Teor alcoólico: 5.7%

Schneeweisse

Schneeweisse

É uma cerveja de trigo sazonal, desenvolvida especialmente para as comemorações de final de ano, mas que acabou conquistando um bom espaço no portfólio.

Uma cerveja alaranjada, de longa maturação, com aroma cítrico e paladar condimentado.

Harmoniza bem com frutos do mar, hambúrguer, petiscos e saladas.

Teor alcoólico: 5,6%.

DICA FINAL

Para garantir que a sua Erdinger seja servida da maneira correta (lembra daquele garçom?), aqui vão as dicas para você acertar no copo:

1 – Coloque sua garrafa em pé no freezer da geladeira até que ela atinja uns 8°C. Se não tem um termômetro, vai na base dos 7 minutos mais ou menos. A posição vertical é fundamental para que o trigo assente no fundo e o gás não escape na hora da abertura.

2 – Tente usar o copo weiss apropriado, aquela “tulipona” de 500 ml. Isto porque a cerveja precisa ser colocada inteira no copo.

3 – Limpe bem o copo com água fresca, pouco detergente e use o lado amarelo macio da bucha para não riscar. Enxágue bem mesmo para não deixar nenhum resíduo.

4 – Eu gosto de usar um truque que é colocar água e três pedrinhas de gelo e deixar o copo absorver o frio por pelo menos 30 segundos.

5 – Descarte a água gelada e, com o copo inclinado, sirva lentamente a cerveja, deixando dois dedos do líquido ainda na garrafa.

6 – Agite a garrafa com movimentos circulares para misturar a levedura depositada no fundo.

7 – Sirva o restante, formando uma coroa de espuma. A levedura ficará uniformemente dissolvida na cerveja, dando sua típica aparência turva e completando o ritual para você apreciar a sua Erdinger com se deve.

Aproveite também que está no site da Confraria Paulistânia Store para dar uma navegada pela loja e escolher quais Erdinger encomendar. Vale também incluir outros rótulos da Bier & Wein porque sempre tem promoções irresistíveis de cervejas importadas e do portfólio da Paulistânia.

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!

Nota da editora: eu amo esta cerveja!

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BOON: PASSADO, LEGADO E FUTURO.

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Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

A história da premiada cervejaria belga que é sinônimo de cerveja Lambic na Bélgica e no mundo.

Uma cervejaria que remonta a própria história da Lambic contemporânea na Bélgica, essa é a Boon, fábrica que é magistralmente tocada por um profundo apaixonado por Geuze Lambics, o icônico Frank Boon.

Frank Boon em sua adega de barris, conduzindo mais uma visita a sua fábrica

Desde 1975, Frank está envolvido no universo das cervejas, uma vez que desde essa época, sua pequena adega comercializava blends de Lambics de fábricas que faziam a popularidade da região.

Sua paixão pelo tema o levou a assumir uma cervejaria, café e geuzeria chamada “Geuzestekerij De Vits”, datada de 1680, que já produzia sua própria Lambic e Geuze, a partir do blend de pequenas e grandes fábricas (algumas obsoletas) da região.

Os anos seguintes foram determinantes para a história da Boon, pois rapidamente o espaço se tornou pequeno e a busca por um lugar maior se fez necessária e isso impulsionou a trajetória dessa grande cervejaria que é referência mundial na produção de Lambics.

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NASCE A PRIMOGÊNITA

Em 1986, Frank migrou sua operação para um novo local, ao centro de Lembeek, onde investiu em uma nova cervejaria e adega. No ano 1990, mais especificamente em setembro, Frank começou os testes para produção de sua própria cerveja e em outubro do mesmo ano, a primeira Lambic própria nascia.

Os anos seguintes consolidaram a autossuficiência da fábrica, que já contava com produção 100% própria. E devido à qualidade do produto final, suas Lambics puras já tinham destino: os produtores de Geuze regionais comprariam, já naquele primeiro lote, mais da metade de sua produção.

Nas duas décadas subsequentes, a produção anual em Boon aumentou de meros 450 hectolitros no primeiro ano para bem mais de 11mil hectolitros/ano, chegando a atingir o impressionante número de 25mil hectolitros no ano de 2017.

Como vocês leram em LAMBIC, AME-A OU DEIXE-A!, no artigo que explica um pouco mais sobre a produção das Lambics, o estilo necessita de um longo período de armazenagem em barris de madeira para fermentação e maturação.

O estoque desses barris, que gentilmente abrigam o líquido complexo e sofisticado que dará luz aos notáveis rótulos do portfólio da Boon são, obviamente, um dos grandes tesouros da fábrica e atualmente, a Boon conta com o maior estoque de Lambics do mundo, com cerca de 25mil hectolitros armazenados.

Uma curiosidade é que em 2011, foi necessário o desenvolvimento de um armazém extra para conservar o estoque de barris da fábrica, que chegou ao admirável número de 130 barris, um deles com a impressionante capacidade de 12,5 mil litros!

Nos dias de hoje, a Boon caminha para a construção de seu 4º depósito de barris, à margem direita do rio Senne.

PROTEÇÃO À GEUZE!

Frank se tornou uma figura influente na cena cervejeira local e mundial e deixa como legado, entre outras coisas, uma importante regra protecionista para o uso dos termos relacionados à Geuze belga.

Após 10 anos de luta com alguns outros cervejeiros em Brouwershuis/Bruxelas, foi obtida proteção para os termos “Oude Geuze”, que segundo Frank significaria uma Geuze superior e mais tradicional e “Geuze” para as versões filtradas.

A sugestão foi acatada e a proteção europeia foi estabelecida em 21 de janeiro de 1997.

TOER DE GEUZE – HORAL

Nesse mesmo ano, Frank Boon emplacaria outra conquista: ao lado de Armand Debelder, da cervejaria 3 Fonteinen e Dirk Lindemans da cervejaria homônima, fundou a HORAL (sigla para Hoge Raad voor Ambachtelijke Lambikbieren, em português Alto Conselho para Cervejas Lambic Tradicionais).

Em outubro daquele ano, foi organizada a primeira Toer de Geuze. Atualmente, o evento que dura dois dias, ainda conta com sua organização sem fins lucrativos, é bianual e reúne as principais cervejarias produtoras de Lambic da região de Pajottenland, que por sua vez, abrem suas portas para degustações e visitas.

Nos anos seguintes, a Toer de Geuze se consagrou como um dos eventos cervejeiros mais esperados, significativos e respeitados de todo o país.

FRANK BOON: MODERNIDADE E ATITUDE

Os feitos de Frank Boon e de sua cervejaria para a comunidade Lambic na Bélgica não pode ser subestimada: sua colossal capacidade produtiva e infraestrutura exemplar ajudou fabricantes e geuzerias menores em diversas ocasiões.

Um exemplo disso é que, apesar da fábrica da Boon contar com um pomar de cerejas próprio, cerca de 200mil kg de cerejas e 28mil kg de framboesas frescas colhidas manualmente são adquiridas da região da Galícia anualmente pela Boon.

Boa parte desse volume é fornecido para fabricantes menores, auxiliando na operação logística e custo final desses pequenos produtores.   

Diversas marcas, grandes e pequenas, já usufruíram da estrutura da Boon para engarrafar suas criações e é sabido que a Lambic fabricada na Boon é usada para blendar diversos exemplares de Geuze disponíveis no mercado.

Em 2011, a Boon inovou mais uma vez e revitalizou toda a sua fábrica para o universo das Lambics, com tanques projetados especificamente para produzir o estilo.

Entretanto, o alto volume de produção forçou a construção de mais uma nova cervejaria, que pudesse triplicar a capacidade produtiva.

Essa nova e moderna fábrica, totalmente automatizada, eco sustentável e econômica, seria inaugurada em 2013, mantendo os métodos tradicionais de fabricação de Lambic.

SPOILER AUTORIZADO!

Nos dias de hoje, a cervejaria Boon mantem a tradição de uma gestão familiar e Frank Boon já conta com seus filhos Jos e Karel na administração da fábrica, que desde o início de 2021 é 100% dirigida por seus sucessores. O anúncio oficial deve ocorrer no início do verão europeu.

Além disso, segundo um e-mail extraoficial enviado por Karel Boon para o marketing da Bier&Wein, ainda este ano eles pretendem inaugurar um novo bar na fábrica e uma garrafa especial de Oude Geuze será lançada para celebrar o legado inestimável realizado por seu pai. Um brinde a essa nova geração que está pronta para escrever um novo capítulo na brilhante trajetória da premiada cervejaria Boon.

Quer um conselho de mestre? Acesse agora mesmo o site da Confraria Paulistânia Store e abasteça sua adega com garrafas de Geuze das edições anteriores.

Desse modo, tão logo essa versão ultra especial chegue ao Brasil pela cuidadosa importação da Bier & Wein, você terá a oportunidade de fazer uma avaliação sensorial enriquecedora através de uma degustação vertical (onde há comparações de uma mesma cerveja, de um mesmo produtor, mas de safras diferentes).

Uma experiência realmente inesquecível para fazer você se tornar tão aficionada por essa histórica, grandiosa e fartamente “medalhada” cervejaria belga que é a Boon.

Para estudar mais sobre Lambics, acesse:

https://www.lambic.info/The_Lambic_Summit_2010#Part_12

https://www.lambic.info/Books#Geuze_.26_Kriek:_The_Secret_of_Lambic_Beer

https://www.horal.be/welkom

https://beerandbrewing.com/

https://www.thebulletin.be/brand-palm