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CHOPE E CERVEJA: UMA QUESTÃO CULTURAL E NÃO TÉCNICA

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RODENBACH – A CERVEJA FORA DA “CASINHA”

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Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva.

Olá nobres cervejeiros e cervejeiras, tudo bem com vocês?

Vocês já perceberam que, após os 18 anos, passamos a consumir sempre um mesmo tipo de cerveja por um longo tempo e acabamos por nos acostumar com aquele estilo “tradicional” que nossos pais, tios ou avós estão habituados a beber.

Talvez, por conta disso, achamos que as cervejas artesanais que provamos hoje em dia são muito “fortes” ou “amargas demais” ou “ácidas demais”. Tenho amigos, cujo nome não vou citar aqui (né, Alexandre), que não curtem uma cerveja artesanal, ainda mais se ela for totalmente fora do “tradicional”, como a que vamos falar hoje para vocês, a cerveja Rodenbach!

A cervejaria está localizada na cidade de Roeselare (Spanjestraat 135, 8800), província de Flandres Ocidental, a parte flamenca da Bélgica, onde se fala o tradicional flamengo (não confundam com o bicampeão brasileiro ⚽🏆🏅). A região possui governo e parlamento próprios e fica a poucos Km de distância das cidades de Bruxelas e Bruges (capital da região Flamenca).

Saiba um pouco mais sobre esta região e a BÉLGICA, ALÉM DAS CERVEJAS TRAPISTAS

UM POUCO SOBRE A RODENBACH

Video institucional Rodenbach
Clique aqui para assistir ao vídeo

Desde 1998 a cervejaria Palm era proprietária da marca e da cervejaria Rodenbach, porém em 2016 a Bavaria Brewery da Holanda comprou a Palm e detém os direitos de produção e comercialização da cerveja.

A marca é famosa por conta de suas cervejas clássicas que possuem um “blend” ou “cut” com proporções diferentes entre cervejas de safras novas com as que são envelhecidas em dornas de carvalho ou “oak foeders” (tanques de maturação parecidos com barricas de madeira porém disponibilizadas em pé e utilizados para fermentação do mosto cervejeiro).

UMA CERVEJA DE FAMÍLIA

Galeria de fotos fabrica Rodenbach

Em 1749, a família Rodenbach se estabeleceu na região, porém foi através de seu primogênito Alexander Rodenbach, empresário, político, escritor e burgomestre (algo tipo prefeito), que mesmo com as limitações de uma cegueira prematura, fundou (1821) e dirigiu a cervejaria junto com seus irmãos: Pedro, Grégoire e Constantijn.

A família possui prestígio na região, pois fizeram parte da revolução pela independência da Bélgica em 1830 e também por serem coautores do tradicional hino belga. Porém, foi o filho de Pedro com Regina Wauters, batizado como Edwards Rodenbach, que começou a expandir o negócio da família em 1864 e, por intermédio de seu filho Eugène, que em 1874 começaram a introduzir o processo de vinificação de cervejas em dornas de carvalho.

A CERVEJA ANIMALESCA!

O processo de vinificação das cervejas é pouco conhecido no Brasil quando falamos de processo cervejeiro, porém na Bélgica, o processo é repassado de geração a geração.

Basicamente estamos falando de um processo onde a fermentação pode levar tanto leveduras de alta fermentação, as famosas Ale, quanto bactérias lácticos e acéticas, o que traz o sabor acidificado ou “sour” à cerveja e também atua como conservante natural.

Leia sobre A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

Além disso, algumas das dornas onde a cerveja matura, tem cerca de 150 anos de vida, dando uma característica mais animalesca e rústica aos aromas e sabores.

Na Rodenbach, cada cerveja é única, desde o início da produção começando com a escolha de maltes exclusivamente belgas que dão sabor e cor vermelho-cobre às cervejas, quanto à adição de cerejas e framboesas silvestres colhidas na região que dão um toque de bouquet frutado a outros exemplares.

copo com cerveja Rodenbach

A fermentação e maturação, como dissemos anteriormente, é levada super a sério, e cada cerveja, dependendo do seu estilo, pode demorar quase 2 anos para ficar pronta, num processo conhecido como maturação contínua onde o mosto, depois de pronto, fica armazenado em dornas de carvalho gigantes por pelo menos 2 anos, tornando-as envelhecidas ou como diz no rótulo, “aged in oak foeders”.

A cervejaria Rodenbach tem cerca de 300 dornas de carvalho com capacidades de até 65 mil litros! Detalhe, nenhuma dorna possui prego ou parafuso na sua estrutura. Ao todo a produção pode chegar a 6,3 Milhões de litros de Rodenbach!

RODENBACH, GUARDE ESSA EXPERIÊNCIA

Mas o que dá essa característica rústica, ácida, adocicada e ao mesmo tempo saborosa e exclusiva é o blend entre cervejas novas e envelhecidas realizada pelo master blender, como é conhecido o mestre-cervejeiro que faz esta mistura na medida certa. É ele que diz exatamente o melhor momento e a melhor proporção entre cada uma das produções em cada tonel para que o mesmo sabor esteja equivalente em todas as cervejas Rodenbach.

Por este motivo, vale a pena aguardar uma produção de uma Rodenbach de 2 anos trás e, ainda por cima, você pode fazer uma degustação vertical com exemplares de anos anteriores pois elas são excelentes cervejas para serem consideradas de “guarda” conforme comentamos no post: VOCÊ CONHECE CERVEJAS DE GUARDA?

Rodenbach Classic e Rodenbach Gran Cru

Quanto mais tempo uma Rodenbach permanecer guardada (com condições ideais para isso), mais aromas de frutado, acético, dulçor de caramelo e acidez estarão presentes. Porém, a carbonatação e a presença de lúpulo, que já é imperceptível nos exemplares atuais, pois o lúpulo serve apenas como um conservante natural e para manter a espuma vívida, será ausente, mas recomendo a experiência.

No Brasil, você pode encontrar atualmente pela Importadora Bier Wein dois exemplares dignos dos melhores que existem: A Rodenbach Classic e a Rodenbach Grand Cru.

DISPONÍVEL NO BRASIL

A cerveja Rodenbach Classic é conhecida por ser uma cerveja tradicional ou uma clássica Red-Brown Ale da região de Flanders. Sua cor vermelho-cobre é proveniente dos maltes belgas da mesma cor. O lúpulo, imperceptível no aroma e sabor, vem da região de Poperinge, na Bélgica.

Parte da cerveja amadurece por 24 meses em uma das dornas e isso garante o sabor adocicado encorpado. Posteriormente, mistura-se o restante com ¾ de cervejas fermentadas jovens, dando no final um sabor refrescante e pouco comum. Possui 5,2% de ABV e como harmonização recomendo frutos do mar como camarão e ostras para degustar com esta cerveja.

TESTANDO A RODENBACH CLASSIC COM O MASTER BLEND RUDI

Já a Rodenbach Grand Cru, também conhecida como Flanders Red-Brown Ale ou apenas Belgium Sour Ale, é uma cerveja um pouco diferente pois em sua fermentação temos a presença de leveduras Ale e bactérias lácticos e acéticas.

Além disso, no processo de produção leva 2/3 de cervejas maduras já envelhecidas e 1/3 de cervejas fermentadas jovens. A fermentação com bactérias lácticos e acéticas fornece um complemento à validade da cerveja pois é considerado um conservante natural, excelente para ser armazenada como cerveja de “guarda”.

Possui exatos 6% de ABV e uma acidez única no aroma e paladar. Recomendo harmonizar, também, com frutos do mar, ou com carnes nobres de caça, pois seu sabor robusto e caramelizado complementa com o da carne.

Aproveite a oportunidade para presentear seus pais, tios e avós que sempre quiseram conhecer uma cerveja diferente mas não tiveram a oportunidade. Você pode comprar todas no mesmo lugar e com frete grátis acima de R$200,00 para região metropolitana de São Paulo. Acesse Confraria Paulistânia Store e divirta-se!

Um brinde à todos e me chamem quando forem degustar essas cervejas especiais!

BÉLGICA, ALÉM DAS CERVEJAS TRAPISTAS

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Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira. Olá meus amigos, amantes de cervejas complexas, chocolates e batatas fritas. Evidentemente a gastronomia belga vai muito além disso, mas se você gosta desses três itens, pode 

LAGER: CONHECENDO ESTA FRIORENTA LEVEDURA

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IPA X APA… A BATALHA DE SABORES

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Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas que acaba de chegar ao mercado. Inclusive cerveja!

Nessa briga pela preferência dos amantes de uma boa cerveja quem ganha é você!

1º ROUND – AS 2 SÃO ALEs

Mesa de bar, cerveja gelada e amigos molhando as palavras só pode dar em resenhas descontraídas, engraçadas e por vezes muito sérias. Foi o caso de uma delas quando alguém na mesa levantou a questão do que é melhor: IPA ou APA? Vou tentar resumir aqui horas de acaloradas discussões e dezenas de garrafas e latas esvaziadas para cada um provar seu ponto de vista.

Vamos começar por definir o que é o quê. Todas duas são ALEs – cervejas produzidas a partir de cevada maltada usando levedura de alta fermentação, ou seja, que fermenta a cerveja rapidamente, proporcionando a elas aquele característico sabor frutado.

Saiba mais sobre A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

ORIGEM DO IPA LOVER

As ALEs se confundem com a história da cerveja. São feitas assim há milênios. Mas foram os ingleses que aperfeiçoaram a produção, combinando diferentes tipos de maltes e fermentos. Criaram a escola inglesa baseada na Pale Ale, referência de inúmeros estilos e receitas que vieram do século XV para cá. As diferenças entre uma India Pale Ale (IPA) e American Pale Ale (APA) estão nos detalhes.

A história da IPA é manjada, inclusive a contei no meu texto anterior sobre a Tropper IPA, então vou apenas reproduzir. A Inglaterra dominou e colonizou por anos a Índia. E os soldados ingleses viviam reclamando que as cervejas Ales que iam para lá de navio chegavam estragadas, imbebíveis. Até que um fabricante resolveu colocar muito lúpulo na receita (o lúpulo é um anti-oxidante natural).

A cerveja ficou mais amarga, mas chegou maravilhosamente bem. O porre foi geral e todos só queriam saber dessa novidade. Inclusive, depois que as tropas voltaram para Inglaterra, a procura pela “cerveja da Índia” foi tamanha que inaugurou um novo estilo: o India Pale Ale.

Os primeiros registros oficiais da existência das IPAs datam de 1829. Dizem que a aceitação foi tamanha que os ingleses criaram uma cervejaria na Índia no início do século XIX, no sopé do Himalaia, que produzia uma IPA chamada Lion que durou até aos anos 1960.

De lá para cá, meu amigo, as IPAs só cresceram e encantaram gerações de cervejeiros a ponto de virarem quase que uma febre. Há inclusive festivais dedicados, como o nosso famoso IPA Day. Vou chutar, mas nas melhores mesas de bar 100% dos presentes apreciam uma boa IPA. Eu, inclusive, sou um “IPA lover” confesso.

NADA SE CRIA, TUDO SE APRIMORA!

Mas e a APA? A história dela é recente, mas boa. Na década de 1980, os americanos passaram a fabricar cervejas usando os seus maltes e a plantar e utilizar o seu próprio lúpulo!!! Eureka! Recriaram a Pale Ale inglesa usando apenas ingredientes americanos. Assim surgiu a American Pale Ale (APA).

A utilização de lúpulos americanos na receita é a principal diferença entre uma APA e uma IPA. No entanto, enquanto em uma IPA a adição da carga de lúpulo é forte, uma APA opta por um equilíbrio entre o malte e os lúpulos. E como estes últimos são variedades americanas, as florzinhas maravilhosas de lá entregam características diferentes, mais cítricas e florais do que as suas primas britânicas.

Falando de uma maneira bem genérica, as APAs tendem a ter um maior equilíbrio entre as suas características maltadas e lupuladas, ao passo que numa IPA o lúpulo é mais proeminente. Ou como resumiu um amigo na mesa do bar: “As APAs são mais suaves, menos pancadas do que as IPAs”.

Yakima Valley, cidade localizada no estado de Washington, na costa oeste do país: a maior região produtora de lúpulo dos EUA.
Nesta localização, existe um museu dedicado a história do lúpulo americano: American Hop Museum

2º. ROUND – CORPO

Agora sim a batalha esquenta. De uma maneira geral, uma APA é mais clara e tem menos derivados da fermentação do que a IPA. Há quem garanta que uma APA tem um corpo mais leve, mas já experimentei APAs encorpadas e IPAs de corpo leve. Ou seja, aí a regra fura.

3º. ROUND -AROMA

Se formos diferenciá-las pelo aroma, uma IPA tem um aroma de moderado para intenso, que remete a flores, cítricos e biscoito.

Já em uma APA o aroma é seu traço principal, que também remete a flores e cítricos, mas você sente o perfume de pinho de frutas tropicais e outras como ameixa, pêssego, cerejas, manga, melão e por aí vai. Ainda mais se uma variedade de lúpulo com uma característica marcante dessas for usado no dry-hopping.

Em ambas dá para sentir o aroma e o sabor do malte, que pode ter diferentes graus de torra. Quanto mais torrado e caramelizado, mais será perceptível. Na IPA, o malte dá o corpo, a tonalidade, o sabor, a base da cerveja.

No caso da APA, dependendo da receita, o malte pode virar o “vilão” da história, deixando a sensação de biscoito ou pão maior, com os lúpulos em segundo plano. Por isso as APAs tendem a ter um corpo mais baixo, para que as propriedades do lúpulo se destaquem.

4º. ROUND – TEOR ALCOÓLICO

Outra boa diferença está no teor alcoólico. Uma IPA deve ter mais de 5% de álcool na receita. E o céu é o limite. Inclusive, muitos dos meus amigos da mesa acham que uma IPA para ser boa PRECISA ter um alto teor. Caso contrário, não é uma IPA. Já essa exigência cai quando se trata de uma APA. Entretanto, eu mesmo já provei APAs com teor acima de 6,5% e IPAs com 5%. Aí acho que a regra fura de novo.

Segundo o Beer Judge Certification Program (BJCP), que serve de parâmetro para classificar e julgar as cervejas, as APAs e IPAs entram em categorias diferentes: a APA é incluída no grupo das Pale American Ale (onde também fica, por exemplo, a Blonde Ale), enquanto no grupo das IPAs entram as IPAS tradicionais, as Specialty IPAs e as American IPAs, modernas IPAs feitas com lúpulos americanos. A tradicional English IPA fica em outra categoria, com cervejas de países da Commonwealth que usam apenas ingredientes ingleses.

EMPATE? O JUIZ É VOCÊ!

Meus amigos do bar só concordaram em uma coisa: eles adoram ambas! Então, nessa “guerra” não há perdedores e sim vencedores. Descubra o sensacional universo dessas duas maravilhas e crie “batalhas” próprias no seu copo.

IPA X APA: NA DÚVIDA, LEVE AS 2!

Por falar nisso, a Paulistânia tem em seu portfólio excelentes representantes dos dois estilos. Vou dar uma dica rápida de três delas para você.

Trem das Onze - IPA X APA

TREM DAS ONZE

É uma APA fantástica, refrescante e saborosa. Uma incrível combinação de 11 lúpulos de aromas cítricos e florais, coloração dourada e alta drinkability, com 4,7% de teor e 43 IBU.

Leia mais em: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

Caminho das Indias - IPA X APA

CAMINHO DAS ÍNDIAS

É uma Session IPA (uma IPA com teor alcoólico reduzido) que classifico como uma das melhores do Brasil. Ela é leve e clara, com aroma cítrico, levemente floral por conta da adição de açafrão da Índia e com o amargor na medida (42 IBU) e 4,2% de teor alcoólico. Medalha de prata no World Beer Awards 2020!

TROOPER IPA

Trooper IPA X APA

A “Trooper IPA” não é apenas “A IPA do Iron Maiden”. É uma IPA inglesa feita com lúpulos americanos. Louca e irreverente como a banda. É uma cerveja com 4,3% de teor, uma cor dourada e um sabor que lembra grapefruit. Incrivelmente leve e refrescante. Aproveite e clique no link abaixo para saber tudo sobre ela. Vale a pena ler e experimentar, claro!

Conheça a TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA

Aproveite também que está no site da Confraria Paulistânia Store para dar uma navegada por outros rótulos do portfólio da Bier & Wein porque sempre tem informações sobre cervejas importadas além de, claro, promoções irresistíveis.

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 6 VIADUTO DO CHÁ

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Por Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Para dar continuidade ao texto do meu amigo Anderson R. Lobato, UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE, vamos falar agora da 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

Por Felipe Valério, embaixador na empresa Bier&Wein e supervisor de vendas na grande São Paulo, correndo de bar em bar para levar a alegria líquida para os apreciadores de plantão, e sempre soltando várias novidades e fotinhos no @felipevalerio80 só para constar…rs Abram alas porque 

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva.

Salve galera, tudo bem com vocês? Ontem, fui convidado para uma festa de aniversário virtual, mas não foi só uma festinha para comemorar mais uma volta da Terra ao redor do Sol, foi um festão para comemorar simplesmente o aniversário da cerveja Paulistânia!!!!!

Sim, a cerveja Paulistânia, marca criada pela importadora pioneira no mercado de cervejas especiais no Brasil, a Bier Wein, completou 12 anos de existência, ontem, dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo!

Nada é por acaso, né? Como vocês sabem eu sou original do #errejota e estou aqui em São Paulo há 12 anos (tb)! E para contar esta linda e magnífica história de como tudo começou, vamos pegar nossa máquina do tempo e relembrar a trajetória da criação desta cerveja que hoje possui 9 rótulos diferentes e premiados! Bora embarcar nessa aventura…

Como sugere o hino da cidade da garoa:

São Paulo teu jesuíta,

com seu colégio predominou.

São Paulo teu bandeirante,

fez uma estrada, não mais parou.”

MARCO ZERO, ONDE TUDO SEMPRE COMEÇA!

Destas palavras o CEO Marcelo Stein vislumbrou em 25 de janeiro de 2009 um sonho que hoje é realidade: do Marco Zero da cidade, localizado na praça da Sé, aos pés da Catedral que abençoa os seus cidadãos e, porque não, todos nós cervejeiros, está a imagem da rosa-dos-ventos. De lá trouxe a inspiração para criar sua primeira cerveja, a icônica, tricampeã, medalha de ouro, prata e bronze do World Beer Awards, a Pilsen Marco Zero.

Catedral da Sé e a família Paulistânia Marco Zero

Uma cerveja incomparável, leve e com 4,8% de ABV que serve de porta de entrada para os outros estilos da marca. Assim como São Paulo reúne pessoas vindas de todos os lugares do Brasil, a cerveja Marco Zero também une essas pessoas em bares, restaurantes e na casa da família brasileira!

DAS INDÍAS À TERRA BRASILIS

Mas, foi relembrando o passado que Marcelo Stein eternizou suas cervejas. Fez da nossa história o seu discurso e da mistura dos lúpulos cítricos com adição de açafrão da índia, uma Session IPA chamada Caminho das Índias, assim a batizou.

Uma cerveja clara, com seu amargor de 42 IBU com aromas cítricos e resinosos, finalizando com uma refrescância com leve toque de condimentado e 4,2% de ABV. Essa criação é uma homenagem não só aos Paulistanos, mas a todos os brasileiros, pois foi a partir da expedição portuguesa de Cabral à Índia, em 1500, que por um acaso, o Brasil encontrou.

PARA OS JESUÍTAS UMA BELGIAN TRIPEL

De volta a São Paulo, a cidade prosperou. E foi justamente nesta data, que em 1554 a primeira obra arquitetônica, o Pateo do Colégio, marco inicial do nascimento da cidade de São Paulo, se levantou. E em homenagem aos jesuítas e ao monastério, o líquido sagrado assim se tornou.

A cerveja Pátio do Colégio foi criada com a receita dos monges, uma Tripel com adição de cardamomo que dá um sabor cítrico e picante ao mesmo tempo mas sem perder o aroma adocicado e a potencialidade de seus 8% de ABV.

Leia mais em UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 3 PÁTIO DO COLÉGIO

PAULISTÂNIA IPIRANGA, DOM PEDRO FICARIA ORGULHOSO!

Com o passar dos anos, no dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga (que em Tupi significa rio vermelho), que fica em São Paulo, Dom Pedro I gritou independência ou morte e nos tornou independentes de Portugal.

Em uma homenagem a este fato, a Paulistânia criou a cerveja Ipiranga, uma Strong Wood Red Lager que nos traz a combinação perfeita das notas tostadas provenientes dos maltes de cor avermelhada e também o sabor único e nobre da madeira brasileira de nome Amburana em seus 7,2% de teor alcoólico.

Mais uma obra prima criada para homenagear a história do Brasil e de São Paulo.

Conheça melhor: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

DIA 11/11, 11 HORAS, 11 LÚPULOS … QUE TREM É ESSE ?!?

E, passando mais adiante na nossa história, foi no ano de 1867 que o progresso da cidade de São Paulo se iniciou. Junto com a avançada tecnologia ferroviária e com a construção da “The São Paulo Railway” idealizada pelos britânicos, a cidade prosperou.

E dessa inovação, no dia 11/11/18 às 11 horas, a cerveja Trem das Onze foi lançada para homenagear o progresso dos paulistas! Isso mesmo, a American Pale Ale da Paulistânia possui 11 tipos diferente de lúpulos cítricos e florais, que dão aroma e amargor ao mesmo tempo, equilibrando com um corpo leve e dulçor dos maltes e com 5% de ABV.

Curioso? Saiba mais em UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

O OURO NEGRO DA PAULISTÂNIA

Já no ano de 1872, com pouco mais de 30.000 habitantes, a cidade de São Paulo era uma das maiores produtoras de café da região e, com isso, o centro da cidade começou a se expandir e vários prédios históricos começaram a se erguer no local. Tanto que até criaram um largo para comercializar as sacas de café, principal produto de exportação brasileiro, nosso “ouro negro”.

Paulistânia Largo do Café e o Largo do Café fonte de sua inspiração

Com isso, a Paulistânia faz uma bela homenagem à riqueza do café de São Paulo que trouxe desenvolvimento e prosperidade e criou a cerveja Largo do Café. Uma verdadeira Oatmeal Coffee Stout com aromas de café torrado, sabor de tosta, caramelo queimado e bem leve, pois, possui apenas 5% de teor alcoólico.

Aproveite e se aprofunde nas CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

DA CHÁCARA DA BARONESA PARA OS TANQUES DA PAULISTÂNIA

Após a idealização das linhas férreas, a cidade que nunca descansa continuou se expandindo. Tanto que, em 1892, foi criado o primeiro viaduto de São Paulo, o Viaduto do Chá, uma inovação para a época e hoje cartão postal da cidade de São Paulo.

O viaduto tem esse nome pois na região existiam muitas plantações de chá-da-índia. Inspirado neste monumento, a Paulistânia deu vida a cerveja Viaduto do Chá que, em homenagem a este marco histórico, desenvolveu uma receita para uma cerveja leve, aromática e com alta drinkability, ou seja, você vai querer repetir a dose! Na sua composição há a adição de erva mate elevando os aromas cítricos desta magnífica Hop Lager com 5% de ABV.

DO PICO DO JARAGUÁ À PONTE ESTAIADA

Paulistânia Capricórnio

E depois de ter criado todas essas cervejas que homenageiam a história e cultura da cidade de São Paulo e do Brasil, a Paulistânia inovou com duas novas e surpreendentes receitas.

Para homenagear o Pico do Jaraguá, local onde passa o trópico de capricórnio, foi criada a cerveja Capricórnio, uma bela bock com adição de cacau e teor alcoólico de 6%. Uma cerveja escura para ser degustada nas épocas frias, afinal, São Paulo é a terra da garoa!

Saiba mais: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

Paulistânia X

Por fim temos a já consagrada Paulistânia X (dez em algarismo romano). Uma Barley Wine Brut com pimenta rosa, que homenageia a ponte mais famosa da cidade – Ponte Estaiada.

Esta cerveja finalizada em vinícola, elaborada para comemorar os 10 anos da Paulistânia em 2019. Seu sucesso foi tão grande que a marca decidiu repetir a dose em 2020 com uma nova safra, fato que deverá acontecer novamente em 2021. Aguardem!

Conheça essa queridinha e se apaixone UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X

Ufa, que história linda! Realmente a cerveja Paulistânia é uma das poucas cervejas do Brasil e do mundo que possui uma bela história que precisa ser degustada em verso e prosa.

Um brinde aos 12 anos da Paulistânia e aos 467 anos da cidade de São Paulo!

E se você quiser comprar estas e muitas outras cervejas, copos e kits sem sair de casa, aproveite as promoções do site Confraria Paulistânia Store e peça a sua já!

CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA  QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

O CURIOSO CASO DE AMOR ENTRE O VERÃO E AS CERVEJAS ESCURAS. Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Foi amor à primeira vista. Eles se conheceram há séculos e 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

UMA VIAGEM PELO NÚMERO 11 Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala turma cervejeira, como estão? Espero que tenham passado muito bem de festas, e que tenhamos um 2021 repleto de 

CERVEJAS HÍBRIDAS: UMA CERVEJA TÃO TRADICIONAL, QUANTO DELICIOSA

CERVEJAS HÍBRIDAS: UMA CERVEJA TÃO TRADICIONAL, QUANTO DELICIOSA

CERVEJA FREESTYLE OU TRADICIONAL? VOCÊ ESCOLHE COMO DESCREVER AS CERVEJAS HÍBRIDAS.

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

Cervejas híbridas são um tanto quanto complexas e atípicas, não só sensorialmente, mas também nos aspectos que envolvem sua produção, uma vez que flertam com o universo das Ales e das Lagers de forma concomitante, não seguindo o óbvio pensamento convencional de que uma cerveja deve ser isto ou aquilo.

Venha conferir: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE e também O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS

Muitos confundem cervejas híbridas com cervejas mistas, que são produzidas por duas ou mais cepas de leveduras, tal qual o estilo Flanders Red Ales da luxuosa marca belga Rodenbach, que falaremos em breve em um próximo post.

Para um bom cervejeiro, podemos dizer que as cervejas podem ser dividias em duas grandes categorias inerentes ao tipo de levedura utilizada, certo? Estamos falando das Ales e Lagers, que são diferenciadas pelo tipo de fermento usado e também pela temperatura de fermentação exigida pela cepa escolhida.

Como você já leu em outros textos aqui do nosso blog: Lagers são cervejas fermentadas com leveduras ativas em temperaturas mais baixas e costumam passar por um processo denominado lagering, sendo mantidas por semanas, ou até meses, em temperaturas frias após o término da fermentação.

Já as Ales são cervejas fermentadas em temperaturas mais quentes e envasadas ou servidas logo após o término da fermentação, o mais fresco possível.

Mesmo que, somente o tipo de fermento cervejeiro possa definir se uma cerveja é uma Ale ou Lager, existem ainda métodos de fermentação específicos, que geralmente acompanham o tipo de levedura e na maioria dos casos, essas técnicas distintas aumentam o sabor e a qualidade dos estilos de cerveja produzidas.

FREESTYLE

E onde ficam as cervejas híbridas nesse duelo? Bem, podemos dizer, que essas cervejas tem uma abordagem mais “freestyle” em relação aos métodos convencionais de fabricação, embora algumas das chamadas híbridas sejam bastante antigas e cada estilo tenha técnicas habituais.

O que podemos concordar é que existem muitas maneiras diferentes de preparar cerveja e, desde que você consiga de fato cerveja ao final do processo, todas elas estão corretas. Quem sou eu para julgar?

O QUE É HÍBRIDO?

Definição (Wikipédia) : O termo híbrido designa um cruzamento entre duas espécies.

O nome “híbrido”, portanto, é simplesmente uma maneira de classificar as cervejas que não se enquadram em nenhuma das duas categorias principais.

Os insumos de uma cerveja híbrida, segue o tradicional água, maltes e lúpulos e é na parte da levedura que temos um considerável diferencial de insumos e processo, pois elas podem fermentar tanto com levedura Lager (que tipicamente atuam em temperaturas mais baixas) em uma temperatura elevada ou ainda trabalhar com a levedura Ale (metabolicamente ativa em temperaturas elevadas), mas mantida em ambientes mais frios, normalmente reservados para as Lagers.

A título de exemplo, o estilo California Common ou Steam Beer, surgido em São Francisco, Califórnia nos Estados Unidos é um ótimo exemplo de cerveja híbrida, uma vez que a sua versão mais tradicional é produzida em grandes tanques horizontais com uma levedura específica da família Lager. A história conta que, para acelerar o processo, essa lager começou a ser fermentada em temperaturas mais altas que o habitual.

Neste estilo em questão, um ingrediente que dá bem o tom do perfil sensorial é o interessante lúpulo Northern Brewer, com suas notas terrosas e amadeiradas e amargor elegante que, ao lado de uma base maltada simples, acarretam em uma cerveja delicadamente complexa dado ao perfil de levedura limpa e com impressionante drinkability.

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ERDINGER WEISSBIER

Dentro do portfólio da Bier & Wein, contamos com uma marca clássica que adoramos enaltecer justamente o grande diferencial de ser uma cerveja híbrida: estamos falando da marca Erdinger WEISSBIER.

foto Sr. Franz Brombach, texto cervejas híbridas
Sr. Franz Brombach, diretor da Erdinger na década de 1935

A afamada e mundialmente conhecida marca Erdinger, possui em seu range de rótulos algumas cervejas cuja receita, suscitada pelo Franz Bronbach em 1930, traz em seu processo um método de fermentação livremente chamado de HÍBRIDA.

Como assim? Calma que eu explico.

Na fábrica da Erdinger, localizada na região ao sul da Alemanha chamada de Baviera, a fermentação regular primária das cervejas ocorre com leveduras ALE, como manda o figurino no que tange ao processo de uma típica Weizenbier. Após a maturação que ocorre um grande diferencial com relação a outras marcas do mercado.

Depois das cervejas serem envasadas, é adicionado ao barril ou garrafa uma levedura mais fina, que trabalha numa temperatura mais baixa. A cerveja ainda descansa por cerca de três semanas nas adegas climatizadas de maturação da fábrica antes de ganhar esse mundão (aliás, diga-se de passagem, a Erdinger é uma das marcas de cerveja de trigo mais vendidas no Brasil e no Mundo).

adega climatizada Erdinger, texto cerveja híbrida
Adega climatizada da Erdinger….sim é bem grande. Foto a esquerda: acervo pessoal Aline
selo Bayerische Edelreifung texto cerveja híbrida
Selo “Bayerische Edelreifung”

Esse incrível e inusitado método de dupla fermentação chamado de “Bayerische Edelreifung” (algo como “maturação nobre bávara” em uma tímida tradução do alemão para o português), dá à ERDINGER Weissbier, um equilíbrio sensorial exemplar, uma vez que esse toque final, arredonda os aromas complexos do estilo e contribui para uma carbonatação perfeita e frisante.

Obviamente que após toda essa rigorosa execução, a cerveja não passa por nenhum processo de pasteurização, mantendo aromas, sabores e também todas as vitaminas e constituintes naturais que uma saudável, nutritiva e deliciosa Weissbier tem. Uma cerveja viva, vibrante e versátil.

cervejas Erdinger texto cervejas híbridas

A VERSATILIDADE DA HÍBRIDA

Falando em versatilidade, esse é aquele estilo que obrigatoriamente todos devemos ter na geladeira, um belo curinga “faça chuva ou faça sol”, para acompanhar tanto um despretensioso sanduiche quanto um prato sofisticado.

Passam-se anos, décadas, séculos e o que observo é que hábitos do consumo giram em círculos e, tal qual no mundo da moda, os clássicos nunca morrem! E esse é o caso das Weissbiers, cervejas leves, vivas e fáceis de beber, que harmonizam desde acepipes simples servidos de boas-vindas até pratos elaborados, dado à versatilidade que esse estilo tem.

HARMONIZAÇÃO HÍBRIDA

foto harmonização cervejas híbridas
foto: acervo Aline

Baixo em amargor, um excelente elemento de corte, as cervejas de trigo acompanham um infindável número de pratos e preparos, com suas notas frutadas e toda a sua refrescância e sutileza.

São também, portanto gastronomicamente hibridas, pois flertam com a baixa e alta gastronomia, fazendo belo par com o amendoim e as cínicas friturinhas de boteco. Mas também conduzindo belo dueto com o carré de cordeiro ou um caprichado prato com frutos do mar; fica linda ao lado do ingênuo queijo meia cura mineiro e faz igualmente bonito, pareando o sofisticado camenbert francês.

Vale a pena investir em uma ou mais caixas de cerveja de trigo para acompanhar um belo jantar, e quem sabe guardar algumas garrafas para brindar uma ocasião especial…tudo é válido!

E aqui vai meu brinde, a tudo que pode se dar ao luxo de ser clássico e ao mesmo tempo híbrido, ao que é eterno e ao mesmo tempo efêmero. Um brinde a todas sutilezas que um simples estilo de cerveja pode nos ensinar: que a vivacidade, diversidade e versatilidade que podemos observar ao esmiuçar um singelo copo de cerveja Erdinger, sejam diretrizes luminosas como um farol, para nos guiar em 2021!

E que tenhamos muitos motivos para brindar ao longo deste ano novo! Um brinde a você, um brinde a nós. Saúde e boas cervejas!

Você pode encontrar estas delícias da Erdinger e outras importadas em Confraria Paulistânia Store. Além, claro, da Paulistânia – a cerveja artesanal de São Paulo, copos, souvenirs e kits para presentes. Beba com responsabilidade!