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DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 3

DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 3

Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. O estilo Heavy Metal é um do gêneros que já logo vem a frase na cabeça, Ame ou Odeie! Assim vale para os estilos que trazem 

PAULISTÂNIA – PREMIAÇÃO WBA 2021

PAULISTÂNIA – PREMIAÇÃO WBA 2021

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala meu povo e minha “pova” cervejeira, todos bem? Vacinados? Não vacilem, eventos cervejeiros e presenciais retomando por aí, aquele bar que você gosta doido 

ENTENDA OS CONCURSOS DE CERVEJA

ENTENDA OS CONCURSOS DE CERVEJA

Por Luís Celso Jr. é jornalista e sommelier de cervejas. Foi 3º colocado no 1º Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas e defendeu o Brasil na competição mundial em 2015. Também é professor, juiz de concursos nacionais e internacionais e consultor de cerveja. Fundou em 2006 o BarDoCelso.com, o blog mais antigo ainda em atividade sobre o assunto no Brasil, hoje também clube de cerveja artesanal por assinatura.

Na quinta-feira (08/09) foram divulgadas as cervejas premiadas esse ano no World Beer Awards, um dos mais importantes concursos de cerveja do mundo. Acontece que no fim de agosto também foram divulgados resultados dessa mesma competição. Mas, afinal, o que está acontecendo? Existem dois prêmios com o mesmo nome?

Na verdade, não. A lista do final de agosto era da etapa brasileira da competição. As cervejas com as melhores notas na avaliação dos juízes foram classificadas para a etapa internacional, disputada em Londres, na Inglaterra. E por isso há duas “premiações”. Uma local e uma mundial.

Assim como essa confusão, toda a vez que resultados de concursos cervejeiros são divulgados, dezenas de dúvidas aparecem sobre como eles funcionam. Desde como as cervejarias se inscrevem, passando pelo processo de julgamento e, até mesmo, como entender os resultados – acredite, não é tão fácil quanto parece!

Uma das primeiras coisas que precisamos entender sobre os concursos é que são vários e, muitas vezes, cada um tem as suas regras próprias e peculiaridades. Ou seja, há poucas coisas que podem ser de fato generalizadas.

Características em comum

O objetivo de todo o concurso é eleger as melhores cervejas. Normalmente, em suas respectivas categorias ou estilos, já que o universo cervejeiro é tão vasto nesse sentido. Como isso é feito? Por meio da avaliação sensorial rigorosa de juízes qualificados, detentores do conhecimento cervejeiro e da habilidade de avaliar esse produto.

O reconhecimento pelo esforço e habilidade de cervejeiros e cervejarias ao atingir o objetivo é o verdadeiro prêmio, que pode aparecer em formato de medalhas ou outras classificações.

Mas como, então, fazer que esse resultado tenha credibilidade perante a comunidade cervejeira, o mercado e os consumidores? Adotando uma série de critérios objetivos e verificáveis. E isso explica muito da metodologia desenvolvida pelos concursos.

Todo o concurso normalmente começa com a publicação do regulamento, no qual todos os detalhes devem ser descritos. Entre as regras, deve ser informado como fazer a inscrição, por exemplo. O mais usual é que as cervejarias preencham a ficha de cada amostra, na qual dão informações sobre ela, e enviam suas cervejas para o concurso num volume suficiente para as diversas etapas de avaliação. Uma taxa de inscrição também é cobrada.

Julgamento

Após o recebimento do material, o concurso organiza e armazena as cervejas para o julgamento. Há sempre uma importante equipe de bastidores trabalhando duro para que tudo ocorra como deve ser. Isso inclui diretores e coordenadores, mas também os responsáveis pelas “adegas” de cervejas, a equipe que fará o serviço e até quem vai tabular os dados, notas e fichas de avaliação que serão produzidas.

A avaliação em si é feita pelos juízes, normalmente separados em mesas, cada uma com a tarefa de julgar um grupo de cervejas, seja por estilo ou categoria criada pelo concurso. Em um julgamento, nunca se analisa uma cerveja sozinho. Cada mesa tem vários juízes.

Concurso de Cerveja WBA 2019
Etapa Brasil WBA 2019

O sigilo é algo muito importante também, já que as cervejas são julgadas às cegas pelos juízes – eles não sabem qual o rótulo ou de qual cervejaria é a cerveja de cada amostra servida, que é identificada apenas por um número.

Para cada amostra, normalmente há uma primeira etapa silenciosa. Nela que cada juiz avalia sua amostra e preenche uma ficha de degustação com nota. O silêncio é importante para que nenhum jurado influencie as primeiras impressões dos demais. Logo após, a mesa discute as análises e cada um pode rever suas análises e notas como quiser, se for o caso. Esse debate garante uma maior homogeneidade, além de compensar eventuais desvios e preferências pessoais. Afinal, o juiz é humano!

Mas como tornar impressões pessoais, que podem ser tão subjetivas, em algo mais palpável?

Em geral os concursos usam guias no quais constam as descrições de cada estilo. Quando a cervejaria inscreve o produto, ela declara o estilo e assim diz também o que se tentou fazer, seu objetivo. O papel do juiz é, então, de checar se a cervejaria conseguiu realizar o que se propôs. Ele analisa sensorialmente a cerveja, vê se ela tem defeitos ou falhas, e se ela tem as características para estar naquele estilo. Quanto mais correta a cerveja estiver, maior sua nota.

Concurso de Cerveja WBA 2019
Avaliação das cervejas

Ao cumprir esse básico, o juiz também avalia com a sua experiência pessoal e o guia embaixo do braço, se a cerveja se desta positivamente naquele estilo. Se traz as características mais complexas exigidas. Isso é um diferencial que aumenta as notas.

Por fim, as fichas e a notas são computadas, dando origem a uma classificação das cervejas. Outras etapas posteriores podem ser feitas, dependendo da metodologia de cada concurso. Normalmente são eleitas as melhores cervejas do concurso e, algumas vezes, as melhores cervejarias.

Maçãs e bananas

Um adendo sobre a avaliação. Quando os juízes avaliam um mesmo estilo, tudo transcorre bem como explicado acima. Mas e quando são cervejas de estilos diferentes? Esse tipo de julgamento é comum em etapas mais avançadas.

A solução é simples: basta não misturar. Cada um dos estilos da mesa deve ser avaliado de acordo com o melhor do seu estilo, normalmente descrito no guia. Assim, uma maça ser avaliada em relação à maçã ideal. E daí ela tira seu mérito. Enquanto uma banana deve ser avaliada da mesma forma. Ganha aquela que estiver mais próxima do seu ideal. Ou seja, não se comparam maçãs com bananas. E sim cada fruta em relação ao seu ideal.

Concursos de cerveja caseira e BJCP

Concursos de cerveja caseira normalmente são feitos dentro das diretrizes do Beer Judge Certification Program (BJCP). Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que visa formar juízes de cerveja, incentivar o conhecimento, a compreensão e a apreciação dos diversos estilos e desenvolver ferramentas, métodos e processos padronizados para a sua avaliação.

Beer Judge Certification Program

O guia de estilos do BJCP é um dos mais usados no mundo e a base para os concursos de cervejas caseiras. Isso porque é mais didático, já que tem a intenção formar tanto juízes como cervejeiros, instruindo como fazer as cervejas daqueles estilos. As fichas de avaliação também são mais detalhadas e visam dar um feedback aos produtores, apontando os erros, acertos e até mostrando formas de como a cerveja pode ser melhorada.

Aqui se dá preferência por juízes que fizeram as provas e foram certificados pelo BJCP. Eles ganham pontos por participação em concursos, o que ajuda a evoluir na classificação interna da organização. Mas é possível participar também como aprendiz, ou seja, um juiz não BJCP. Aqui entram convidados de notório saber no assunto.

Tudo transcorre como descrito na parte geral até a primeira etapa de avaliação. Uma segunda etapa é adicionada para reavaliar as cervejas com as melhores notas. Agora os juízes, sem a necessidade de preencher fichas, fazem uma comparação direta entre as cervejas, podendo confirmar ou não a classificação feita pelas notas.

Nos concursos maiores, feitos com vários estilos, pode ainda existir a necessidade de escolher a melhor cerveja de todas, ou Best Of Show (BOS). Os juízes mais experientes compõem uma mesa que vai julgar cerveja de diferentes estilos para achar a vencedora.

Além do prêmio BOS, a divulgação dos resultados é feita em formato de medalhas de ouro, prata e bronze, mas não é necessário que todos os estilos ou categorias tenham todas as posições preenchidas se os juízes julgarem dessa forma. Assim, é possível ter categorias só com ouro, outras só com bronze, e assim por diante.

Normalmente concursos assim são organizados por associações de cervejeiros caseiros, como as Acervas de cada estado e a nacional. Se você quer se tornar um juiz BJCP, deve fazer algumas provas para obter sua certificação. Todas as informações necessárias então no site oficial (https://bjcp.org/). Também é possível começar julgando como convidado ou fazendo assistência para julgamentos. Nesse caso, procure a associação mais próxima e se voluntarie.

Concurso Brasileiro da Cerveja

Logo Concurso de Cerveja Festival Brasileiro da Cerveja

O concurso do Festival Brasileiro da Cerveja, que acontece anualmente em março em Blumenau (SC), é o maior da América Latina e um dos maiores do mundo em número de amostras. Em 2021, foram mais de 3,1 mil rótulos avaliados por inúmeros juízes de diversos países do mundo.

Ele funciona com base no guia de estilos da Brewers Association (BA), a associação das cervejarias artesanais dos EUA. A entidade revisa e publica anualmente seu material, que é voltado mais para cervejarias profissionais. Ele não tem a intenção de ensinar juízes e cervejeiros, como é no BJCP, mas de apenas definir os parâmetros do estilo. É mais conciso nas descrições e deixa mais espaços abertos para a criatividade das cervejarias ao produzir seus rótulos.

Essa diferença também é visível no processo de julgamento. As fichas são mais simples e os juízes apenas apontam falhas de estilo, defeitos ou méritos, sem a obrigação de dar feedback completo sobre as cervejas. Entende-se que o cervejeiro é profissional e deve ser capaz de resolver os problemas que foram mencionados.

Imagem Facebook
Imagem Facebook

As inscrições para participação e o regulamento costumam ser divulgados no final do ano anterior. O julgamento se dá na forma padrão. No entanto, diferente do BJCP, onde uma amostra é julgada por rodada, aqui cada turno tem várias amostras de uma vez. O Concurso Brasileiro da Cerveja também costuma fazer mesas finais para eleger as melhores cervejas entre todas as premiadas.

A divulgação dos resultados se dá por medalhas de ouro, prata e bronze. Aqui também não é necessário que cada estilo tenha todas as três medalhas sempre. As cervejarias com maior número de medalhas são eleitas as melhores do ano, tendo um peso diferente na pontuação para ouro, prata e bronze.

Os juízes para concursos BA normalmente são convidados por notório saber sobre cervejas. Não há uma prova ou certificação exigida.

Concursos latino-americanos

Ao lado do brasileiríssimo Concurso Brasileiro da Cerveja, o South Beer Cup e a Copa Cervezas de América compõem a tríade das mais importantes competições para cervejarias profissionais latino-americanas. Todos são anuais e seguem o guia da BA.

South Beer Cup e a Copa Cervezas de América

Conhecido como a “Copa Libertadores da cerveja”, o South Beer Cup é um concurso cervejeiro sul-americano. É sediado alternadamente no Brasil e na Argentina. Divulga o regulamento e abre as inscrições no segundo trimestre de cada ano.

Já a Copa Cervezas de América é realizada sempre no Chile.

O julgamento de ambos ocorre da forma padrão e os resultados são divulgados em forma de medalhas de ouro, prata e bronze, sem a necessidade de dar todas as medalhas. Ambos também realizam a premiação das melhores cervejas e cervejarias dos concursos.

World Beer Awards

logo Concurso de Cerveja WBA

O World Beer Awards é um dos maiores concursos de cerveja do mundo, realizado anualmente em diversos países, com etapas regionais classificatórias, e em Londres, na Inglaterra, como etapa mundial. As inscrições das cervejas devem ser feitas nas etapas regionais, onde as amostras serão julgadas por juízes locais e classificadas apenas por nota.

As notas mais altas ganham o prêmio de Country Winner e se classificam para disputar a etapa mundial. Também são premiadas cervejas com ouro, prata e bronze em cada estilo e uma das dez categorias (que são os grupamentos desses estilos por semelhança, como Dark Beer, por exemplo). Não há obrigação de dar todas as medalhas em cada estilo nem o prêmio maior.

Já na etapa mundial, são dados os prêmios de World’s Best de cada estilo e categoria – sem ouro, prata e bronze. Outra peculiaridade desse concurso é que ele tem um guia próprio de estilos, ou seja, não usa nem BA nem BJCP.

World Beer Cup

Maior concurso de cervejas do mundo, o World Beer Cup é realizado desde 1996 pela Brewers Association nos Estados Unidos de dois em dois anos, em paralelo ao Craft Brewers Conference, o encontro anual dos membros da associação. É como se fossem as Olimpíadas da cerveja.

Ele aceita inscrições de cervejarias de todo o mundo dando origem a milhares de amostras para serem julgadas. Ou seja, são centenas de juízes e membros de equipe mobilizados a cada edição.

O julgamento se dá da forma padrão, baseado sempre no guia da BA. Os prêmios são dados como Gold, Silver e Bronze Awards, também sem a necessidade de dar todos eles a cada estilo.

Esse é o concurso em que o Brasil tem menos premiações, totalizando apenas 11 desde a primeira edição. Por isso conseguir uma colocação aqui é tão relevante e importante no contexto nacional.

Quer provar alguma premiada? Acesse o site da Confraria Paulistânia Store e aproveite a promoção de cervejas Paulistânia premiadas no World Beer Awards 2021. Peça a sua e receba no conforto da sua casa!

ME APAIXONEI PELA LARALIMA

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Itália 2 – Comidas de Guerra e cervejas da Paz

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NOSSOS AMIGOS – OS GARÇONS

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Por André “Carioca” Souza, sagitariano, louco por números e cerveja, mestre em estilos e especialista em harmonização e técnico cervejeiro, desde 2008 desvendando e ensinando a arte de degustar o líquido sagrado, a cerveja, claro! Responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva.

Confira: DIA MUNDIAL DO ROCK

Garçom, substantivo masculino; Garçonete, substantivo feminino

Definição: Empregado de mesa; aquele que trabalha servindo pessoas em restaurantes, cafés, festas residenciais etc. (Dicionário Michaellis)

GARÇOM

A palavra garçom vem originalmente da palavra francesa garçon/garçonne (que significa rapaz/moça) e remete àquela pessoa caridosa, confiante e que nos faz feliz todas as vezes que adentramos em um bar, restaurante, boteco ou cantina.

Certamente você já chamou essa pessoa especial com outros nomes. Eu costumo chamá-los de patroa ou patrão, amigo (a), gente fina. Mas tem gente que preferem os clássicos: ô do bigode, ô moça linda, ô mestre, ô amizade. Independente de como for a forma como você se direciona ao profissional, uma coisa é certa: ele está ali para fazer você se sentir em casa!

MAIS QUE PARCEIROS, AMIGOS!

Muitas das vezes o garçom é mais do que um amigo, nós nos relacionamos com eles ou elas de uma forma que passam a pertencer à nossa própria família! Podemos tratá-los como um parente próximo, um irmão ou irmã, pais, sogros, mas nunca os consideramos como uma pessoa sem valor, muito pelo contrário, trocamos confidências, torcemos juntos para o nosso time do coração, choramos juntos a perda de um amor, e ainda os convidamos para tomarmos a última saideira (que nunca é a última).

Eu tenho vários amigos que trabalham no ramo e, por ser beersommelier, já realizei muitos treinamentos em serviço de cervejas especiais para vários deles (mais do que mil pessoas pra ser mais exato) e muitos ficaram marcados na minha vida não como garçons, mas sim como amigos!

Não é só treinamento, é compartilhar experiências com amigos
Não é só treinamento, é compartilhar experiências com amigos

Um deles eu posso comentar que é o Adalberto do bar Original, local que frequento há mais de 7 anos. Dadá para os mais íntimos. Perdi a conta de quantos chopes ele já me serviu, sempre com sua graça e destreza nos seus mais que 40 anos no serviço, uma verdadeira vocação.

O DIA É TODO DELES

E é no dia 11 de agosto que é comemorado o dia mais especial de todos: O dia do garçom!

Ninguém sabe ao certo porque esse dia ficou marcado como o dia do garçom, mas conta a lenda que no mesmo dia é comemorado o dia do advogado e, por tradição entre os profissionais de direito, estes celebravam em um bar e não pagavam a conta (mas deixavam a gorjeta como sinal de admiração a este profissional), o chamado dia do pendura!

Além disso, atribuem a criação da data em homenagem ao presidente do sindicato dos profissionais de hotéis, bares e restaurantes, Francisco Calasans Lacerda, que já foi garçom e é advogado formado na Velha Academia de São Paulo, localizada no largo de São Francisco, que foi fundada em 11 de agosto de 1827.

Coincidências à parte, eis que tradicionalmente celebramos neste dia o esforço destes profissionais, sejam homens ou mulheres, que tanto dedicam suas horas ao prazer de nos servir.

TREINAMENTO E DEDICAÇÃO

Servir uma cerveja especial é questão de treinamento árduo.

A cerveja Erdinger por exemplo possui uma particularidade que vocês podem conferir abaixo:

Clique na imagem e confira o vídeo de um serviço perfeito de Erdinger
Clique na imagem e confira o vídeo de um serviço perfeito de Erdinger

Aliás, vocês sabiam que existe um fanclub Erdinger? Fica a dica nesse site: https://us.erdinger.de/brewery/fanclub.html

Leia também: ICH WILL EINEN ERDINGER!

Outra coisa importante está no serviço do chope tradicional, por exemplo o chope Paulistânia que você encontra nas melhores casas do Brasil.

O serviço de chope é uma verdadeira arte
O serviço de chope é uma verdadeira arte

O chope para ser bem servido tem que ter pelo menos 2 dedos de colarinho, sabe porquê? Pois o colarinho mantém a temperatura e os aromas presentes na cerveja e assim você pode aproveitá-la por mais tempo.

E somente uma pessoa capacitada para isso, o garçom tirador de chope, pode fazê-lo.

Um bom garçom experiente é difícil de se encontrar. Portanto, trate bem estes profissionais, mulheres ou homens, pois eles também possuem família e estão sempre dispostos e atentos a servi-los. Deem gorjeta pois eles necessitam para contrabalançar o orçamento.

Sejam educados com eles, um dia você pode precisar dos seus auxílios e conselhos e, por fim, respeite a profissão. Saibam que um bar ou restaurante não existe sem um garçom/garçonete, senão você teria que tirar o seu próprio chope, servir a sua própria refeição e ainda ter que limpar sua própria mesa sozinho!

Parabéns a estes profissionais fantásticos e vamos comemorar com muito Chope Paulistânia! Saúde!

Você encontra todas essas cervejas citadas aqui e muitas outras no site da Confraria Paulistânia Store.

Quer nos dar uma dica? Então escreva aqui nos comentários e deixe a sua imaginação fluir. Certeza que o importante é vocês curtirem uma boa cerveja em boa companhia e de preferência em um bar com cerveja Paulistânia e Erdinger! Saúde!

CADA PAI TEM SEU ESTILO!

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DESMISTIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 1

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DIA MUNDIAL DO ROCK

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Por André “Carioca” Souza, sagitariano, louco por números e cerveja, mestre em estilos, especialista em harmonização e técnico cervejeiro, desde 2008 desvendando e ensinando a arte de degustar o líquido sagrado, a cerveja, claro! Responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva.

Leia também: MÚSICA E CERVEJA

E aí pessoal, tudo bem? Falar do dia mundial do Rock que é comemorado hoje no Brasil, 13.07.21, pra mim é muito fácil!

Apesar de ser carioca, a terra do Samba e do Carnaval, passei minha vida inteira sendo influenciado por amigos que (graças a Deus), por serem mais velhos, já conheciam o estilo ou tinham uma banda de rock, mas também pela minha irmã que me levava com ela nos shows de rock escondido da minha mãe ahahahahaha.

Foi ai que com 16 anos comprei minha primeira guitarra Fernandes Japonesa original (que tenho até hoje!) e comecei a tocar lá no Garage (o local sagrado de todos os iniciantes em bandas no RJ).

A partir dali não parei mais e cada dia eu sou mais apaixonado por este estilo que transmite ao mesmo tempo o som da rebeldia e dos ritmos dançantes clássicos.

UM DIA, UM SHOW ICÔNICO

Mas se vocês se perguntam, qual a origem do dia mundial do Rock? Bom, a resposta é meio esquisita mas vale: A celebração da data “mundial” é comemorada somente no Brasil e sua origem é uma homenagem ao show que ficou conhecido como LIVE AID, um megaevento organizado por Bob Geldof, e ocorreu nesta data no ano de 1985 com o objetivo de angariar fundos para o fim da fome na Etiópia. Ficou famoso pois vários artistas e cantores do rock prestigiaram o evento e com isso ficou conhecido mundialmente.

Porém, no Brasil a data ficou conhecida por iniciativa de duas rádios que mencionavam o evento neste dia e por aceitação popular dos ouvintes passou a ser um marco na história do Rock no Brasil, comemorada até hoje!

Imagens show Live Aids no estádio de Wembley (Inglaterra)
Imagens show Live Aids no estádio de Wembley (Inglaterra)

Mas vocês sabem dizer como surgiu o Rock N’ Roll? A resposta correta é: ninguém sabe ao certo! Por isso, vou contar a vocês um pouco da história e evolução deste ritmo que nunca irá morrer e harmonizar essas décadas maravilhosas com uma super cerveja da Paulistânia, afinal rock e Paulistânia harmonizam demais!

Década de 40

Tudo leva a crer que o estilo musical mais tocado no mundo começou por volta de 1940 em solo norte americano, mais precisamente nas cidades de Memphis, New Orleans e Texas, entre outras, e por influência direta dos estilos Country, Folk, Rhythm & Blues, Jazz, Blues clássico e, claro, do Gospel americano.

Estes estilos eram tradicionais e influenciados por harmonizações sonoras mas com uma pegada mais forte, trazida pela guitarra elétrica e batidas da bateria, marcadas pelo contrabaixo que eram utilizados nesta época. A guitarra elétrica foi “inventada” em torno de 1930 onde as evoluções dos captadores eletromagnéticos foram fundamentais para sua origem.

Daí pra frente tudo tende a melhorar. Vários cantores e bandas começaram a chamar este novo estilo, com uma pegada mais forte e mais agitada, de Rock (do termo dançante, estar em êxtase, e até, incitar à alegria do momento) e Roll (que vem de rolling, ou mesmo rolar, com uma conotação mais picante, vamos assim dizer). Por isso, em tradução livre, Rock N’ Roll pode ser traduzido como “balançar e rolar”.

As “origens” são associadas a Louis Jordan, Sister Rosetta Tharper Goree Carter, entre muitos outros. Agora, imagine-se naquela época, qual bebida você escolheria para harmonizar com o ritmo dançante do rock? Com certeza seria uma bela escolha uma cerveja Pilsen, muito tradicional naquela época. Eu escolho para vocês experimentarem a Paulistânia Marco Zero.

Esta cerveja premiadíssima e consagrada como um marco inicial da Paulistânia é bem equilibrada no malte e no lúpulo. Aromática e refrescante, é límpida e extremamente clássica, tudo que uma música com uma guitarra das antigas merece!

Rock anos 40

Décadas de 50 e 60

Após o estrondoso sucesso do novo estilo musical, vários cantores e compositores aderiram ao estilo e fizeram músicas mais provocantes no qual não se conseguia ficar parado!

Elvis Presley
Eterno Rei do Rock Elvis Presley

Na década de 50, dentre eles temos que citar Bill Halley (Rock around the clock), Buddy Holly, Chuck Berry, Little Richard e claro, o rei do rock, Elvis Presley (Jailhouse Rock). O rock começa então, a partir daí, a se tornar um estilo que aparecia frequentemente nas TVS americanas (em preto e branco) para o púbico de predominância branca e rica.

Porém, o sucesso ultrapassou barreiras e a Grã-Bretanha se rendeu à novidade e começaram a surgir nomes conhecidos como Cliff Richard, Robert Johnson, Muddy Waters, entre outros.

The Beatles e Rolling Stones
The Beatles e Rolling Stones

Já na década de 60, bandas consagradas se lançariam ao mercado como Animals, Yardbirds, Rolling Stones e o famoso quarteto de Liverpool: The Beatles! Outros nomes consagrados também deram seus ares, em especial Aretha Franklin e Jerry Lee Lewis. O rock chegou pra ficar!

Paulistânia Caminho das Índias

E para ficar com uma sensação de descobrimento de algo novo e inusitado, que tal experimentar uma cerveja que homenageia os descobridores do Brasil: Paulistânia Caminho das Índias!

Uma Session IPA de respeito, com uma pegada de lúpulo americano e adição de açafrão das índias, porém com o equilíbrio dos maltes importados e um teor alcoólico de 4,2% dando aquele ritmo acelerado ao coração a cada gole, assim como é no rock!

Décadas de 70 e 80

Nestas décadas o tradicional rock n’ roll deu lugar às suas variações e diferentes sub estilos musicais.

Dentre eles temos a rebeldia do Punk Rock com bandas como Ramones, The Clash, Dead Kennedys, Bad Religion, entre outras, e também aos sub estilos do Rock progressivo como Pink Floyd, Yes, Rush, Genesis, Jethro Tull, Marillion e Led Zeppelin, e no Brasil, Secos e Molhados e Os Mutantes).

Bandas década de 70
Bandas inicio década de 70

E, por que não, ao bom Heavy Metal com bandas com letras de origens satânicas como Black Sabbath, Judas Priest, Iron Maiden (já experimentou as cervejas da banda? Veja elas aqui neste blog), Deep Purple, Motörhead, Scorpions, e etc.

Paulistânia Ipiranga

Era uma época de mais liberdade de expressão onde muitos artistas eram contra a guerra do Vietnã (1975) e foram influenciados pelo maior festival de rock de todos os tempos: Woodstock (que apesar de ter ocorrido entre 15 e 18 de agosto de 1969 influenciou gerações nas décadas seguintes.

E pra harmonizar esta época de abertura de novos estilos, que tal abrir uma Ipiranga da Paulistânia? Com uma pegada mais pesada, mais erudita, uma cerveja diferenciada e envelhecida em barril de amburana, com teor alcoólico heavy metal de 7,2% e claro, um corpo intenso e avermelhado com notas de rubi e sabor de notas caramelizadas, uma verdadeira viagem, assim como o rock da década de 70.

Indo um pouco mais adiante, as variações de estilos se propagaram e deram origem a estilos mais melódicos e rápidos, tendo a influência de grandes guitarristas eruditos que transformaram a época.

Bandas inicio década de 80

Nesta década temos nada menos que bandas como Van Halen, Bon Jovi, Metallica, Megadeth, Guns N’ Roses, só para citar os maiores! A guitarra começa a se destacar pelo som muito mais pesado!

Para combinar com essa pegada, que tal uma Paulistânia Pátio do Colégio? Uma belgian tripel bem encorpada com adição de cardamomo, que dá uma pitada picante no retrogosto e um corpo aveludado e caramelizado com um abv de 8%! Realmente uma pauleira!

No Brasil, as bandas mais marcantes da época foram Titãs, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Capital Inicial. Um brinde à ascensão do rock nacional!!!!

Bandas brasileiras inicio década de 80

Décadas de 90 até os dias de hoje

Bandas brasileiras inicio década de 90

E o que podemos falar da década de 90, sem pensar nos movimentos alternativos, rock com uma pegada simples, porém com atitude!

Foi assim que começou o movimento grunge, liderado por bandas como Nirvana, Pearl Jam, Alice in Chains, e outros estilos alternativos com Green Day, Oasis, entre várias outras. No Brasil foi o início de bandas como Charlie Brown Jr., O Rappa, Raimundos e os divertidos Mamonas Assassinas!

Nas décadas mais atuais, que vai de 2000 até os dias de hoje, poucas bandas se tornaram influentes no mundo do rock. O rock ganha aí uma cara mais moderna, mais eletrônica e com isso se sobressaíram bandas como Evanescence, The Strokes, The Killers e Artic Monkeys.

Paulistânia Viaduto do Chá

No Brasil temos exemplos com Pitty, CPM22 e NX Zero. E para harmonizar com estas bandas, eu indico a Paulistânia Viaduto do Chá! Uma bela cerveja do estilo American Hop Lager. Saborosa no paladar, possui adição de erva mate e os lúpulos americanos que dão um toque de “limão” bem equilibrado nesta cerveja, lembrando as origens do verdadeiro rock n’ roll que nasceu na América do Norte!

Então é isso pessoal, espero que tenham curtido essas harmonizações em homenagem ao dia do rock com as cervejas top da Paulistânia. Você encontra todas essas cervejas citadas aqui e muitas outras no site da confrariapaulistaniastore.com.br. Quer nos dar uma dica? Então escreva aqui nos comentários e deixe a sua imaginação fluir. Certeza que o importante é vocês curtirem uma boa cerveja em boa companhia e de preferência ouvindo um bom e velho rock n’ roll, ok? Saúde e até a próxima! O Rock nunca deixará de existir, Long Live Rock N’ Roll!

Sobre Pizzas, Paulistanos e Paulistânia

Sobre Pizzas, Paulistanos e Paulistânia

Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Aqui em São Paulo são consumidas mais da metade de todas as pizzas feitas no Brasil. Aqui em São Paulo temos a cervejaria 

CERVEJA EM TERRAS BRASILEIRAS

CERVEJA EM TERRAS BRASILEIRAS

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala cambada de cervejeiros, como estão? Por aqui, feliz da vida de ter tomado a 1ª dose da vacina contra o Covid-19, e já ansioso 

FESTA JUNINA E CERVEJA

FESTA JUNINA E CERVEJA

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere

Considerada pelos historiadores como a segunda maior manifestação de festividades populares, os festejos juninos ficam atrás apenas do badalado carnaval, aqui no nosso brasilzão de meu Deus.

Embora seja parte do calendário litúrgico da igreja católica, homenageando principalmente São João, mas também Santo Antônio e São Pedro, na verdade, tais festejos remontam um tempo em que o politeísmo imperava e, em terras bem distantes do Brasil.

Santo Antônio, São João e São Pedro

ORIGEM MITOLÓGICA

O solstício de verão, que se dá na segunda semana de junho na Europa, era comemorado de maneira a enaltecer os Deuses da natureza, das plantações e das colheitas. Um desses deuses era Adônis, que, segundo o mito grego, foi disputado por Afrodite e Perséfone.

Adônis e Afrodite

Zeus, então, determinou que Adônis passaria metade do ano com Afrodite, no mundo superior, à luz do Sol, e a outra metade com Perséfone, no mundo inferior, nas trevas. 

Essa disputa entre deusas acabou sendo associada aos ciclos naturais da vegetação, que morre no inverno e renasce e vigora na primavera e no verão.

O culto a Adônis, cujo dia específico era 24 de junho, tinha por objetivo a celebração dessa renovação da natureza. 

VERSÃO CATÓLICA

Como em outros rituais festivos, com a chegada do cristianismo, a igreja substituiu Adônis por São João Batista que, na tradição cristã, anunciou a vinda do Cristo, filho de Deus, salvador da humanidade, que “renovaria todas as coisas”.

Foi ele também que batizou Cristo no rio Jordão. Da história de São João, a cultura popular europeia retirou vários símbolos, que passaram a se mesclar com os tradicionais ritos de colheita remanescentes do culto a Adônis.

Um dos símbolos mais importantes é a fogueira.

Fogueira de festa Junina Cervejeira
Foto: Candy Nunes (fogueira feita no quintal da casa da autora)

Na versão católica a história é a seguinte: Maria, mãe de Jesus e Isabel, mãe de São João, eram amigas próximas e regularmente visitavam-se. Foi então que Isabel em visita a Maria, conta que em breve teria seu filho e que se chamaria João Batista.

Maria então fica preocupada em dar apoio a amiga e pergunta como saberia o momento certo do nascimento. Isabel, diz que acenderá uma enorme fogueira para sinalizar a chegada do seu filho e assim o faz.

CHEGADA AO BRASIL

Voltando a falar das festividades, essas chegam no Brasil no século XVII. Como tudo por aqui, sofrem uma grande miscigenação a outras tradições populares, como o forrobodó africano (espécie de dança de arrasta-pé), que daria no forró nordestino, e a quadrilha caipira, que herdou elementos de bailes populares da Europa – palavras como “anarriê”, “alavantú” e “balancê”, por exemplo, são adaptações de termos de bailes populares da França.

Festa Junina Cervejeira com quadrilha em São Luiz do Maranhão

Se tem uma coisa que eu amo nos festejos de São João são as comidinhas e as bebidinhas. Neste caso, como aqui falamos e curtimos mesmo é cerveja, fiz com muito carinho algumas harmonizações incríveis, com comidinhas tradicionais e muito fáceis de reproduzir.

Como boa nordestina, trouxe aqui itens que não podem faltar em nossos festejos.

No nordeste é muito comum o consumo de amendoim cozido. Já no Sul e Sudeste essa iguaria é representada pelo pinhão, semente da belíssima arvore Araucária.

Então, resolvi cozinhar ambos para sentir suas nuances.

Já a nossa canjica de milho nordestina, é conhecida por aqui em São Paulo como curau.

Seja lá qual for o nome, vale mesmo é o sabor delicioso de uma sobremesa tradicional do Brasil.

Amendoim Cozido x Pinhão

CAPRICÓRNIO BOCK

Uma cerveja, duas homenagens.

Festa Junina Cervejeira com Paulistânia Bock

A Paulistânia Capricórnio reverencia, ao mesmo tempo, o estilo Bock e o Pico do Jaraguá, por onde passa o Trópico de Capricórnio. Ambos têm em comum o animal caprino.

O estilo da Cerveja Paulistânia Capricórnio Bock nasceu no inverno, na cidade alemã de Einbeck. Mais ao sul, os cidadãos de Munique a pronunciavam “ein Bock” ou “um bode”. O nome pegou e hoje o estilo tem como símbolo o bode.

Mas há uma coincidência com outra história: a Bock é associada ao inverno e justamente na região mais fria de São Paulo, o Pico do Jaraguá, passa o Trópico de Capricórnio, que também remete ao caprino.

A Paulistânia Capricórnio é uma cerveja Bock forte e escura, pouco amarga e de sabor intenso, proveniente dos maltes e da adição do cacau.

Indicação de leitura: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

Não preciso nem dizer como o bode é uma figura muito presente na vida do nordestino, sendo figura cativa dos festejos de São João.

Essa cerveja com 6,4% de ABV e 22 IBU, ainda adicionou um outro elemento símbolo do nosso nordeste, o cacau. Eu que sempre procurava o licorzinho de cacau nas festas, encontrei na Capricórnio Bock uma opção fantástica que ativou minha memória afetiva e aqueceu meu coração.

Festa Junina Cervejeira com Paulistânia Bock, amendoim e pinhão

Receita do Amendoim Cozido

Ingredientes:

500g de amendoim fresco com casca

03 colheres de sopa de sal

01 limão

Água

Lave bem o amendoim em água corrente, depois coloque numa panela e cubra com água. É importante que a água, na panela, passe da porção de amendoins para que todos sejam cozidos por igual.

Esprema o suco de um limão mexa. Adicione o sal mexa novamente.

Coloque para cozinhar em fogo brando por 45 minutos.

Não utilizar a panela de pressão pois a mesma pode sofrer com o espumamento excessivo do amendoim e vir a entupir a válvula de escape. Use uma panela comum com tampa.

Após 45 minutos de cozimento, verifique se o amendoim está devidamente macio, apresentando a pele de cor roxa. Caso não esteja, deixe por mais 15 minutos isso varia com relação a temperatura da panela e a potência do fogo. Panelas de ferro tendem a ser mais eficazes, pois aquecem mais que as de alumínio, por exemplo. Assim, também a potência da boca de cada fogão.

Escorra bem o amendoim e pronto!Está perfeito para ser servido.

Receita do Pinhão Cozido

Ingredientes:

500g de pinhão fresco com casca

03 colheres de sopa de sal

Água

Lave bem as sementes de pinhão em água corrente. Após a lavagem corte a ponta da semente do pinhão de forma a que você possa visualizar sua polpa branca. Caso alguma semente apresente a polpa escura descarte essa semente pois ela está estragada.

Numa panela de pressão coloque o pinhão, cubra com água e coloque o sal, mexa tampe a panela. Cozinhe em fogo médio e quando a panela atingir o primeiro ponto de pressão conte 50 minutos.
Retire o pinhão da panela, escorra e estará pronto para servir.

Canjica de Milho ou Curau?

La Trappe Quadrupel

Claro que não pude deixar de pensar no trocadilho Quadrupel na Quadrilha de São João. Essa Strong Dark Ale Trapista, com certeza vai tirar sua vergonha de dançar e fazer você se jogar nos passos divertidos de uma verdadeira quadrilha.

Festa Junina Cervejeira com La Trappe Quadrupel

Se eu falei que a Capricórnio Bock aqueceu meu coração, preciso dizer que a La Trappe Quadrupel aqueceu meu corpo inteiro e remeteu imediatamente a sensação de beber um quentão de São João, não pelo sabor nem pela temperatura de serviço, mas porque se sente já no primeiro gole o aquecimento alcoólico dos seus 10% de ABV, que aqui no meu “arraiá”, me pôs a dançar ao som do baião.

A cerveja La Trappe Quadruppel tem coloração âmbar, é encorpada, alcoólica e com boa formação de espuma.

É uma cerveja que, desde que conservada adequadamente, não possui prazo de validade.

É a cerveja mais forte da linha La Trappe com notas de especiarias, malte e aroma de frutas escuras. Uma cerveja complexa, licorosa e com álcool pronunciado, ideal para dias de frio.

Saiba mais sobre esta incrível cerveja: A CERVEJA DOS MONGES

Festa Junina Cervejeira com La Trappe Quadrupel e canjica

Receita de Canjica de Milho

Ingredientes:

04 espigas de milho frescas sem palha nem fios

250ml de leite de coco

03 colheres de sopa de açúcar

01 colher de chá de sal

02 colheres de sopa de manteiga

Com uma faca de serra corte os grãos de milho, separando-os do sabugo. Coloque o milho no liquidificador com um copo de água potável e bata até se transformar numa pasta homogênea.

Escorra essa pasta em um recipiente, passando por uma peneira, de forma a separar o bagaço do líquido. Dica: repita o processo em uma peneira mais fina da segunda vez, retirando assim o bagaço fino.

Coloque o líquido de milho numa panela, adicione o açúcar o sal ligue o fogo baixo. Comece a mexer e, a medida que essa esse líquido for engrossando adicione aos poucos o leite de coco e a manteiga.

Mexa sem parar e vá adicionando o leite de coco até que a canjica atinja um ponto grosso. Após atingir o ponto firme, despeje a canjica nos seus recipientes de preferência e espere esfriar.

Caso seja do seu agrado, pode polvilhar com canela em pó e bom apetite!

Ficou com uma vontade extrema de comemorar o São João nesse final de semana, né? Pois eu vou repetir a experiência, foi uma vibe perfeita fazer essas harmonizações no friozinho, ainda por cima ouvindo um bom forrozin!

Entre agora no site da Confraria Paulistânia Store e escolha as cervejas para aquecer seu coração neste São João!

“Bora gente rastá pé nesse salão!”