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VIVA A REPÚBLICA TCHECA!

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Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas 

BOON: PASSADO, LEGADO E FUTURO.

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Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas. A história da premiada cervejaria belga que é sinônimo de cerveja Lambic na Bélgica e no mundo. 

UNA BIRRA, PER FAVORE!

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Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira.

O NORTE DA ITÁLIA REGADO ÀS CRIAÇÕES DE TEO MUSSO

Ciao amicelli.

Dessa vez quero propor a vocês um passeio pelo norte da Itália, e o veículo será nossa mente. Como diz meu guru, vamos voar com os pés no chão, uma vez que viajar fisicamente não se sabe quando será possível novamente.

Mas nada nos impede de dar asas à  imaginação e desfrutar bons momentos através da mágica das palavras.

Quero trazer para vocês alguns dos prazeres gastronômicos do norte da Itália, regados pelas preciosidades criadas por Teo Musso o cervejeiro e mentor do Birrificio Baladin, localizado em Piozo, também ao norte da “Velha Bota”, muito próximo de Turim. Aliás, nessa cidade há um bar do próprio Birrificio em questão

Open Baladin Torino

Antes, vou deixar as palavras do site da cervejaria para expressar a paixão pelo ofício e objetivo de vida do mestre cervejeiro:

“Para Teo Musso, cerveja é paixão, um amor intenso pelo paladar e certamente uma forma de expressão.  Por meio de suas receitas, ele comunicou momentos especiais de sua vida, facetas de seu ser e sua busca constante pelo equilíbrio sensorial perfeito.

Vamos começar nossa “giornatta” pelo norte, mais especificamente, pela região do Piemonte. Novamente, saí de Frankfurt na Alemanha, onde aproveitei para beber minha última Erdinger Alkoholfrei e peguei um voo para “Torino”, para onde fui disposto a conhecer 2 iguarias daquela região: as famosas trufas (tartufi) brancas de Alba e um prato que sempre me atiçou a curiosidade, o Vitello Tonnato.

Saiba mais sobre Teo Musso e sua cerveja Baladin em A ITÁLIA EM SÃO PAULO

OS DIAMANTES BRANCOS DA ITÁLIA

Após me instalar, dirigi-me a uma cantina, indicada por amigos “oriundi” na própria cidade de Turim que tinha no cardápio ambos os pratos, a Roperto. Chegando lá,  fui recepcionado pelo próprio chef e dono do estabelecimento (minha ascendência italiana me deixa razoavelmente confortável com a língua, apesar do sotaque do norte) e falei de meu propósito.

Com aquela famosa hospitalidade italiana, ele me conduziu a uma mesa e já começou a trazer queijos fantásticos. Mussarela de búfala, próvola, parmigiano, sendo que um pecorino picante e extremamente saboroso e um gorgonzola muito intenso e cremoso foram os melhores.

Para acompanhar os queijos, Roperto sugeriu uma versão especial feita para o Natal da cerveja Baladin Leon, uma Dark Strong Ale. Aromas e sabores intensos de malte escuro, chocolate e avelãs combinavam tão bem com os queijos que fiquei tentado a não sair deles. Mas eu tinha que experimentar os outros pratos.

Trufas Brancas da região de Alba

Para minha surpresa, Roberto coloca na minha frente 2 ovos fritos. Estavam lindos, é  verdade, com as bordas das claras ligeiramente torradinhas, gemas moles e pelo aroma tinham sido preparados na manteiga, mas eu não havia ido até lá pra comer ovo frito!

E eis que de repente fez-se a mágica. O chef pega uma trufa e corta lâminas finíssimas sobre os ovos. O aroma daquelas lascas, mesmo antes de provar, encheram minha boca d’água.

“Essa é a melhor forma de se comer nossas trufas” vaticinou Roperto. Me atirei naquela iguaria e posso dizer que ele tinha toda razão. A simplicidade dos ovos na escolta das trufas valorizou muito mais o ingrediente. Mais um gole na Leon e quase tive uma visão do paraíso. Mas ainda faltava a última delícia.

UM PRATO FRIO PARA ESQUENTAR O CORAÇÃO

Vitello Tonnato é um prato servido frio.

Consta de finas fatias de carne de vitela, previamente cozida, coberta por um molho feito com ovos cozidos, anchovas, alcaparras e um pouco do caldo do cozimento da carne.

Esses ingredientes são batidos com um mixer até se transformar num creme liso, que é depositado sobre a vitela. É algo que não dá pra esquecer. Fiquei um pouco receoso dos contrastes de sabores, mas continuei com a cerveja Baladin Leon. Alguns dirão que a cerveja é muito potente para um prato leve, ao que eu respondo: experimentem e me digam.

PARTIU MILÃO!

No dia seguinte parti para Milão, onde havia marcado de me encontrar com um amigo antigo, o Vicente, que como bom “oriundi” era conhecido como Vitché. Saímos para um passeio pela cidade que incluía visitar o Duomo, uma igreja maravilhosa e em cuja praça frontal vários turistas se amontoam para alimentar pombos que se encontram por ali às centenas. Há quem ache isso lindo. Eu, particularmente, não.

Mas, partindo dessa praça há uma galeria linda, a Galleria Vittorio Emanuele II, construída no estilo Neo-renascentista, com cobertura em metal e vidro. Ali, além de lojas como Gucci, Prada e Louis Vuitton e uma inusitada unidade do onipresente Mc Donalds, há um café que serve bons sanduíches.

Galleria Vittorio Emanuele II

Como estávamos sem café da manhã, sugeri comermos um sanduíche de presunto cru com mussarela de búfala.

Cerveja Baladin Super 750ml

O sanduíche veio montado em um pão ciabatta quentinho, crocante por fora e macio por dentro e as finas fatias de presunto tipo parma, misturadas com a mussarela, derretiam na boca.

Acompanhamos essa delícia com uma cerveja Baladin Super, do estilo Strong Amber Ale, com boa estrutura para encarar o “prosciutto crudo” do sanduíche.

Após algumas compras, fui para o hotel dar uma relaxada e tomar uma ducha porque iria encontrar-me novamente com Vitché para o jantar.

VITCHÉ SABE DAS COISAS!

Fomos a uma cantina que ele conhecia para degustar o prato mais famoso da cidade: Risotto alla Milanese i cotolette impanate (que conhecemos como bistecas à milanesa)

Imaginem um risoto muito cremoso, feito com o melhor arroz arbóreo que já comi na vida, vinho branco, cebola e açafrão  guarnecido por uma bisteca de vitela empanada com farinha de pão italiana, bem rústica.

Cerveja Baladin Wayan 750ml

O prato chegou à mesa fumegante. Para finalizar o risoto, uma farta porção de queijo parmigiano reggiano ralado. Optei por comer o risoto com colher, de tão cremoso que estava. E a carne estava muito crocante por fora e macia e suculenta por dentro.

Dessa vez a cerveja escolhida foi a cerveja Baladin Wayan, uma Saison de 5,8% de teor alcoólico, que tem alecrim e tomilho na receita.

Cerveja Baladin Leon 750ml

Para encerrar o jantar, pedimos o famoso tiramissu, doce feito em camadas, com a base de um bolo encharcado de café, creme de queijo mascarpone e polvilhado com cacau em pó. Evidentemente esse manjar pedia outra cerveja.

Decidimos pela Baladin Leon, novamente, 8,5% de teor alcoólico que coroou nossa refeição com garbo e elegância.

Me despedi de meu amigo e fui descansar pois tinha mais uma jornada planejada para o dia seguinte.

Acordei bem cedo, tomei um bom café da manhã e peguei um voo para meu último destino nessa viagem – Veneza.

SEM POMBOS, MAS COM MUITO CARPACCIO

Como já disse, não suporto essa coisa turística de ir para uma praça alimentar pombos, portanto nem passei pela Piazza San Marco. No entanto, muito próximo dessa praça ficava meu destino: o Harry’s Bar.

Fachada do bar Harrys onde comi um carpaccio com cerveja Baladin
Harry’s Bar – Veneza

Ali foram criados dois ícones da gastronomia mundial. O Bellini, um coquetel feito com pêssegos e espumante que era uma das preferencias de Ernest Hamingway para os dias quentes e o Carpaccio.

Giuseppe Cipriani

A história conta que, em 1950, Giuseppe Cipriani criou o prato para sua amiga e assídua frequentadora da casa, a Condessa Amalia Nani, quando essa comentou que se acometera de uma doença e seu médico recomendou que não ingerisse carne cozida.

Cipriani foi para a cozinha, cortou finas fatias de filé e as recobriu com um molho a base de maionese, limão, leite, molho inglês, pimenta branca e sal, em um desenho xadrez que remetia a um quadro de Kandinski.

Com tanta história, não podia me furtar de experimentar o Carpaccio originale.

ÍCONES DE VENEZA

Comecei com o Bellini. Realmente um coquetel perfumado e muito refrescante. Parece que seu segredo é o purê de pêssegos brancos que é preparado e congelado.

Cerveja Baladin Nora 750ml

Em seguida pedi um prato de carpaccio que veio acompanhado de fatias de pão italiano e para a escolta uma cerveja Baladin Nora. Já falei dessa cerveja em meu texto de dezembro. Não deixe de ler: CERVEJAS PARA FESTAS

E garanto que ela casou perfeitamente com o prato. Sua adstringência, acidez e todos os condimentos de sua receita compuseram um painel de sabores e aromas maravilhoso.

A experiência foi tão boa que acabei pedindo mais um carpaccio para acompanhar a cerveja que ainda restava.

Depois desse almoço de rei, coroei a refeição com um delicioso café “spresso”, me dirigi ao pier bem próximo ao Harry’s e peguei uma gondola para curtir meu último dia num passeio pelos canais da romântica Veneza.

Numa próxima oportunidade, prometo falar de minhas aventuras pela Costa Amalfitana, Cilento e sul da Itália.

Para experimentar os pratos que citei existem bons restaurantes italianos no Brasil, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro que os contemplam em seus cardápios.

As cervejas da Baladin podem ser encontradas em vários deles ou na loja online da Confraria Paulistana Store.

Grazie a tutti e ci vediamo presto.

TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA

TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA

Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre 

CERVEJAS PARA FESTAS

CERVEJAS PARA FESTAS

TRISAL PERFEITO: EU, A GASTRONOMIA E A CERVEJA Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira. Olá meus amigos, “discípulos de Ninkasi” a deusa suméria da cerveja. AIiás vale citar que os sumérios já 

A LAGER MAIS POTENTE DO MUNDO!

A LAGER MAIS POTENTE DO MUNDO!

SAMICHLAUS – O LICOR DAS CERVEJAS

Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o YouTube e o Instagram @beersenses

Eu tenho uma história natalina para vocês, e eu adoro contar histórias. Mas essa não é uma qualquer, é uma tremenda história, com fatos que aconteceram em diferentes partes do mundo, em diferentes épocas, e que foram unidos pela cerveja – ah, sempre a cerveja para unir histórias e deixar nossa vida melhor!

São Nicolau – padroeiro das crianças

Vou começar com a história de Nicolau, que viveu no século IV na cidade portuária de Myra, que naquela época pertencia à Grécia, mas hoje é a cidade de Demre na Turquia.  Diz a história que ele nasceu em uma família muito rica e que depois da morte de seus pais se desapegou de tudo, dando dinheiro e assistência aos pobres, principalmente às crianças.

Em uma de suas boas ações, Nicolau evitou que um pai falido enviasse suas três filhas crianças à prostituição, jogando três sacos de moedas de ouro pela chaminé da casa da família. Os sacos caíram em cima das meias das moças, que estavam secando à beira da lareira.

Logo as histórias de bondade de Nicolau ganharam fama e cruzaram fronteiras. Por toda a Europa, os relatos sobre Nicolau começaram a ganhar forma de lenda, até que a Igreja Católica o canonizou, e ele se tornou São Nicolau.

Bom, o resto da história vocês já conhecem: São Nicolau virou base para a criação da imagem do Papai Noel, que recompensava crianças bondosas com sacos de presentes jogados pelas chaminés das casas. A figura do Papai Noel, inclusive, se parece muito fisicamente com a aparência de São Nicolau.

A CERVEJA E SÃO NICOLAU

Agora você pensa: mas e o que isso tem a ver com cerveja? Então vamos já ao link dos dois mundos: em 1979, Albert Hürlimann, mestre cervejeiro e grande referência mundial no estudo de leveduras, criou na sua cervejaria na Suíça, a receita de uma Lager potente, baseada nas Doppelbocks alemãs, mas com um processo de fermentação diferenciado, mais longo, por 10 meses, e deixando a cerveja mais seca do que as primas alemãs.

Essa cerveja chegou a incríveis 14% de álcool por volume (abv), sendo conhecida como a Lager mais forte do mundo. Hürlimann produziu a cerveja no dia 06 de dezembro de 1979, dia de São Nicolau, e batizou sua criação de Samichlaus, que significa São Nicolau em um dialeto suíço-alemão.

A SAMICHLAUS

Cervejaria Hürlimann onde era fabricada a Samichlaus atualmente
Hürlimann – a cervejaria que virou spa

Por 17 anos, a cervejaria Hürlimann produziu a Samichlaus somente no dia 06 de dezembro, tornando não só a cerveja rara por ser apenas feita uma vez por ano, mas também uma tradição natalina. Até que, em 1997, a cervejaria faliu. Por 3 anos a Samichlaus deixou de ser produzida.

Foi quando na virada do milênio, a Pivovar Eggenberg, uma histórica cervejaria da cidade de Graz, nos Alpes Austríacos, assumiu a receita da Samichlaus e retomou as brassagens conforme a tradição, sendo feita apenas no dia 06 de dezembro.

AS ORIGENS DA EGGENBERG

Aqui vale a pena um parêntese para falar da rica história da Pivovar Eggenberg. É uma trajetória cheia de mudanças, altos e baixos, que remonta ao século 14, quando a família Rosenberg produzia cervejas no castelo de Český Krumlov, na República Tcheca. Em 1625, os Rosenberg transferiram a produção para o castelo nos Alpes na Áustria e, em 1628, Hans Ulrich von Eggenberg assumiu a cervejaria, dentro do Castelo que ganhou o nome da família: Schloss Eggenberg.

Palácio Eggenberg / Patrimônio Mundial da UNESCO
Palácio Eggenberg / Patrimônio Mundial da UNESCO

Em 1717, com a morte do último representante masculino da família Eggenberg, aos 13 anos de idade, a família Schwarzenberg passou a controlar a cervejaria, mas manteve o nome, até em função do Castelo onde estava localizada. É aí que começa a história de sucesso da empresa. A produção aumentou muito, chegando a 350 mil litros no final do século XIX.

HASTA LA VISTA, BABY!

Aliás, enquanto eu fazia minha pesquisa para esse texto, descobri que a cidade de Graz, que abriga a Pivovar Eggenber, é também a cidade onde nasceu o ator e político Arnold Schwarzenegger, famoso por interpretar o Exterminador do Futuro nas telas dos cinemas. Isso foi só uma curiosidade mesmo, nada a ver com a cerveja!

O ENCONTRO DA SAMICHLAUS E DA EGGENBERG

Taça da cerveja Samichlaus

A cervejaria Eggenberg se especializou em produzir Lagers potentes. Por isso, a tradicional receita da Samichlaus caiu como uma luva para eles. Mas para conseguir reproduzir fielmente a mesma receita, a Eggenberg contou com a colaboração inicial dos cervejeiros da Hürlimann. Com isso, o rótulo passou a se chamar Samichlaus Classic, com o perfil sensorial igual ao da original, com uma explosão de notas sensoriais, que lembram geleias de frutas vermelhas, frutas pretas, mel e condimentos.

Com sua expertise em lagers potentes, a Eggenberg criou uma segunda versão da Samichlaus, envelhecida em barris de carvalho que anteriormente maturaram whisky, e que foram feitos com madeira da floresta de Wienerwald, que fica nos arredores de Viena. Essa é a Samichlaus Barrique, com os mesmos 14% abv, mas com um perfil sensorial diferente da original, ganhando notas de baunilha, mais amadeiradas, vindas dos barris e do whisky.     

Adega cervejaria Samichlaus

Preciso ressaltar que, tecnicamente, não é nada fácil produzir Lagers potentes e complexas, como a Samichlaus. Produzir uma boa Lager requer muito mais rigidez no processo, maior disciplina e controle de qualidade. Não que para produzir Ales isso também não seja necessário, claro que é sim, mas é que se houver uma falha, por menor que seja, ela ficará muito clara e evidente em uma Lager, enquanto uma Ale pode às vezes encobrir pequenos “deslizes” da produção.

Outro fator que observo é a variedade de Lagers que a cervejaria produz. Muita gente pensa que Lager é um estilo, mas não é. Lager é uma família que contém diversos estilos. Para saber mais recomendo ler o texto que fiz para este mesmo blog detalhando O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS.

A SAMICHLAUS NA SUA CASA!

Rodrigo Sena e as cervejas Eggenberg

O que vocês acharam de todas essas histórias estarem unidas em uma cerveja? Espetacular não? Agora, e se você pudesse receber tudo isso bem aí, no conforto do seu lar? A boa notícia é que sim, você pode! Confraria Paulistânia Store entrega para você as duas versões da Samichlaus: a Classic e a Barrique, para abrilhantar as suas festas de fim de ano. Receba em casa essas cervejas singulares e históricas! Eu já garanti as minhas com todo o conforto e segurança, aqui através da Confraria Paulistânia Store. Recomendo para vocês!

Desejo boas festas a todos, curtam com responsabilidade! Saúde!

SAAZ PARA CÁ!

SAAZ PARA CÁ!

SANTA HILDEGARD E O LÚPULO NOSSO DE CADA DIA Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa 

A ITÁLIA EM SÃO PAULO

A ITÁLIA EM SÃO PAULO

NEM SÓ DE VINHO VIVE A BOTA Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja. Embora reconhecida pela produção e consumo de vinho, a Itália é muito bem representada quando o assunto é cerveja.  A 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

RESENHA COSMOPOLITA

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido. 

Falar da cidade de São Paulo, é falar também dos seus bairros e dos seus bairrismos não é mesmo?!

Para cada bairro uma história, uma brincadeira e, claro, a resenha daqueles que defendem com unhas e dentes o seu querido cantinho nesta capital cosmopolita chamada São Paulo.

E já que o assunto é ser bairrista (como diria um tal de Roberto Carlos: “Este cara sou eu!”), não tem como não falar do bairro mais importante do Brasil (isso, me deixa. Huahua): o bairro do Ipiranga.

Leia também: Uma Marca Com DNA Paulistano – Parte 1 Capricórnio

GRITO NO RIO VERMELHO

Ipiranga é uma palavra de origem tupi, que significa rio vermelho. Este rio chamado de Ipiranga pelos indígenas no Brasil Colonial, presenciou às suas margens plácidas o grito da Independência de D. Pedro I em 7 de Setembro de 1822, tornando o Brasil uma nação soberana.

Não à toa a Cervejaria Paulistânia cria uma cerveja para homenagear o grito mais importante já dado neste país (“Garçom, traz mais uma!” huaha): o Grito da Independência, as margens do Rio Ipiranga e consolidando, anos mais tarde, a localização do bairro Ipiranga.

Casa do Grito – Parque da Independência (fundada em 21/11/1958)

Por falar em cerveja, o bairro mais importante do Brasil (sigo com essa ladainha..hauha), recebeu uma homenagem à sua altura, ou melhor, dessa nossa cidade incrível – A Paulistânia Ipiranga.

A Ipiranga é uma cerveja potente e deliciosa, do Estilo Strong Wood Red Lager e premiada no World Beer Awards Bronze Brasil 2018 e Prata Brasil 2019 (se não o maior, um dos principais concursos cervejeiros no mundo), que faz jus a importância que aquele marco possui na história do nosso Brazilzão. É a nossa cena cervejeira sendo muito bem representada aqui dentro e lá fora.

CERVEJÃO!!!

Foto: Anderson Lobato

Uma cerveja que agrada a todos os gostos. Dá família das Lagers (baixa fermentação – saiba mais), com 7,2% de ABV (aquela sensação gostosa e aquecedora do álcool) e coloração marrom-avermelhada, a Ipiranga traz logo no aroma um dulçor de caramelo, aliado as notas da madeira em total equilíbrio. O sabor é bem linear ao aroma, com destaque as notas caramelizadas dos maltes, lembrando toffe, caramelo, amendoado e enobrecida pela madeira brasileira utilizada na sua maturação (isso mesmo, ela ficou em processo de maturação em barrica de madeira Amburana). Um convite a novas goladas. Ou seja, um “cervejão”!

Para deixar essa belezinha etílica ainda mais com a nossa cara, a cara do nosso Ipiranga, a Cervejaria Paulistânia rotulou essa cerveja com o famoso quadro de Pedro Américo, eternizando aquele momento e a homenagem ao bairro.

Independência ou Morte por Pedro Américo de Figueiredo e Mello – 1888 (acervo Museu Paulista)

Aliás, alguém aí já visitou o parque e o Museu do Ipiranga? Apesar do Coronga Vírus (Covid-19) e do palácio ainda estar fechado para reformas, o parque que cerca os monumentos históricos vale super a pena! Inspirado no jardim do Palácio de Versalhes, na França, a parte frontal é mais conhecida, principalmente para quem passa de carro, mas o que só os locais sabem, é que escondido atrás do Museu há um lindo bosque, excelente opção de passeio para curtir com a família. Recomendo!

O edifício histórico tem como nome oficial Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 e integrado a USP em 1963. Desde 2013, encontra-se fechado para restauração e ampliação e será entregue à cidade em 7 de setembro de 2022 (saiba mais), nas comemorações do Bicentenário da Independência. Atualmente, possui um acervo de mais de 450.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20.

Por falar em passeio legal, vocês conhecem o Brewpub da Cervejaria Paulistânia? Vale demais conhecer e tomar esta e outras delicias direto da “fonte”. Mas, temos que aguardar um pouco. No momento, por conta da Pandemia, o Pub virou loja. Serviço – End.  Av. Eng. Eusébio Stevaux, 1469 – Jurubatuba, São Paulo – SP, 04696-000 (consulte horários e protocolos da Covid-19).

Ainda não está saindo para bares e restaurantes? Não tem problema, corre lá no e-commerce www.confrariapaulistâniastore.com.br  que você encontra toda a linha da cervejaria e marcas importadas pela Bier & Wein.

Ein Prosit !

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

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UM PRESENTE PARA CIDADE Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. E nesse ‘clima’, os bares são uma das infinitas opções para conhecer bebidas à fora, mas a cerveja nossa de cada dia 

ESTRÉIAS E RECOMEÇOS

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BEM-VINDOS AO UNIVERSO PAULISTÂNIA Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja. Um Brinde a Todas as Cidades, da Cidade de Todos! Em meados de 2003, vivi um grande recomeço. Deixei a Bahia de