Posts Recentes

PAULISTÂNIA – PREMIAÇÃO WBA 2021

PAULISTÂNIA – PREMIAÇÃO WBA 2021

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala meu povo e minha “pova” cervejeira, todos bem? Vacinados? Não vacilem, eventos cervejeiros e presenciais retomando por aí, aquele bar que você gosta doido 

Hofbräuhaus: a cervejaria mais influente do mundo

Hofbräuhaus: a cervejaria mais influente do mundo

Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Recomendação de leitura: MATURAÇÃO NOBRE BÁVARA – O SELO DA DIFERENCIAÇÃO Não é uma história somente sobre cerveja. É uma história sobre poder, 

Selo Trapista – atribuição e reconhecimento.

Selo Trapista – atribuição e reconhecimento.

Por Leonardo Millen, jornalista especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Aficionado por cervejas especiais, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where (@saideira.beer) e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas que acaba de chegar ao mercado. Inclusive cerveja!

Um dos meus primeiros textos aqui para a Confraria eu falei das “Cerveja dos Monges” e contei toda a história das cervejas trapistas, ou seja, aquelas que são produzidas somente sob a supervisão de monges católicos beneditinos da Ordem Cisterciense da Estrita Observância.

Contei como foi o meu encontro com Isaac Majoor, o monge trapista, mestre-cervejeiro e diretor da La Trappe, em maio de 2019, em uma degustação da linha da cervejaria na Bier & Wien. Simplesmente épico!

LEIA AQUI: O SABOR DO SILÊNCIO!

O QUE É TRAPISTA

O nome trapista é derivado do mosteiro de Notre-Dame de La Trappe, na Normandia. É uma congregação religiosa beneditina que segue os preceitos de São Bento “ora et labora” (orar e trabalhar).

Os religiosos dessa ordem acreditam que “devem viver pela obra das próprias mãos”. Ou seja, eles encararam o trabalho manual e artesanal como uma forma de se aproximar de Deus. Eles oram e produzem algo que lhes dê subsistência, como produtos agrícolas, pães, biscoitos, queijos e… cerveja!

Como os Trapistas não visam lucro, a receita obtida com a venda da cerveja é destinada a pagar as contas e o que sobra é doado para a caridade.

Entretanto, dos mais de 170 mosteiros trapistas existentes no mundo, apenas 14 produzem cerveja. Confira a lista:

MOSTEIROS TRAPISTAS PELO MUNDO

Bélgica: Achel, Chimay, Rochefort (Namur), Orval, Westmalle e Westvleteren

Holanda: Konigshoeven (cerveja La Trappe) e Abdij Maria Toevlucht (Klein-Zundert)

Áustria: Engelszell

Itália: Tre Fontane (Roma).

Mapa cervejarias Trapista
Mapa cervejarias Trapista

EUA: St. Joseph’s Abbey (Spencer- Massachusetts)

Inglaterra: Tynt Meadow.

Espanha: Cardeña.

França: Mont-des-Cats.

SELO ATP

Para uma cerveja ser considerada Trapista, ela deve seguir regras rígidas:

SELO TRAPISTA

Ser feita dentro de um mosteiro dessa ordem, sua produção deve ser supervisionada por monges trapistas e todo o lucro obtido na venda deve reverter para a subsistência dos monges e para a caridade.

Para garantir ainda mais que nenhum aventureiro usasse o nome “Trapista” indevidamente e também para proteger que o termo não fosse associado a produtos que não pertencessem oficialmente à ordem foi criado e instituído, em 1997, o “selo ATP” (Authentic Trappist Product) pela Associação Internacional Trapista, que só o concede aos produtos dos monastérios que seguem à risca as três regras para obtê-lo.

Muita gente acha erroneamente que cerveja trapista é um estilo, mas não é. O selo serve exatamente para designar que o produto ou a cerveja que o estampa em seu rótulo é trapista. Uma espécie de “Denominação de Origem controlada”, como acontece com os vinhos “DOC”. E também para garantir a autenticidade. A licença ATP é válida por cinco anos e é emitida para um produto ou categoria de produtos.

O selo da confiança e procedência

O selo é realmente importante e bem sério porque, atualmente, ele atesta a procedência de uma série de produtos, sejam eles vinhos, pães, bolos, geleias, licores, velas, cosméticos e também cervejas.

Inclusive, das 14 abadias trapistas que produzem cerveja citadas anteriormente, três não possuem o selo ATP por não cumprirem as determinações.

Em Janeiro de 2021, a cervejaria Achel da Abadia de São Benedito, em Hamont-Achel, perdeu o selo ATP por não ter mais monges supervisionando a produção, um dos critérios para obtenção e manutenção do selo.

A espanhola San Pedro de Cardeña, de cerveja de mesmo nome, perdeu também o direito ao selo por ter sua produção sendo feita fora das paredes da abadia, em outra cidade. Pelo mesmo motivo, a Abadia de Sainte-Marie-du-Mont perdeu o selo da sua cerveja, a Mont-des-Cats, que é feita na fábrica da Cervejaria Chimay, porém seus queijos possuem o selo.

Por outro lado, a abadia holandesa trapista de Konigshoeven, que produz a cerveja La Trappe, é a que possui mais produtos com o selo.

Cervejas, queijos, pães, cookies, chocolates, geleias e até seu mesmo um mel! Eles podem ser adquiridos diretamente nas lojas próprias das abadias, mas também em revendedores credenciados no mundo inteiro, como é o caso (com a benção de São Bento!) da Bier & Wein.

Exagero? Não… Se você nunca provou uma La Trappe, meu amigo, dá uma navegada imediatamente no e-commerce da Confraria Paulistânia Store, escolha e encomende ao menos uma. Depois que você experimentar, concorde comigo que é o mais próximo de se aproximar de Deus…

LA TRAPPE

Vou te ajudar com algumas dicas dos estilos de La Trappe disponíveis no site da Confraria Paulistânia Store:

La Trappe Witte - logo cerveja trapista

. Witte  – cerveja de trigo bastante aromática, que remete a pimenta e cravo, frutada, com 5,5% de teor e 14 IBU (a La Trappe é a primeira trapista do mundo a produzir este estilo). Ideal para acompanhar peixes, frutos do mar, saladas e pratos leves

La Trappe Blond - logo cerveja trapista

. Blond  – é uma cerveja ale dourada, frutada e perfumada. É bem refrescante e companheira de todos momentos com 6,5% de teor e 20 IBU. Excelente para acompanhar peixes, queijos e saladas. Vencedora da categoria “Belgian-Style” do European Beer Star 2018.

La Trappe Dubel - logo cerveja trapista

. Dubbel – Ela é uma ale avermelhada escura, por conta do malte torrado, que dá a ela um dulçor lá no fundo, mas você acaba se deliciando com o aroma e aquela sensação de caramelo e passas, com 7% de teor e 22 IBU. Ótima para acompanhar uma tábua de frios. Vencedora da categoria “Belgian-Style” do European Beer Star 2018.

La Trappe Tripel - logo cerveja trapista

. Tripel – Uma cerveja ale clássica belga, loira, frutada, que remete ao damasco, e com um leve amargor (25 IBU), além de uma boa sensação de álcool (8% de teor). Dizem que as loiras são fatais. Então é melhor bebê-la em boa companhia.

La Trappe Quadrupel - logo cerveja trapista

. Quadrupel – É uma com uma cor vermelho/marrom linda, encorpada, potente, que remete à tâmara, nozes e cravo, muito gostosa e agradável, com 10% de teor e 22 IBU. Ela pode ser guardada mais tempo, para um dia mais frio ou para ser a última da sequência daquele jantar especial.

La Trappe Bock -

. Bock – Cerveja lager típica de inverno, mas sensacional. Ela tem uma cor escura, quase marrom, lupulada, aromática e com malte torrado que lembra chocolate e até café. É a única cerveja bock trapista com fermentação contínua na garrafa, com 7% de teor e 38 IBU. Se você comprar, tenho certeza que ela dança no primeiro friozinho que pintar.

La Trappe Isid’or - logo cerveja trapista

. Isid’or – Deus existe! Ela é uma ale de cor vermelho-alaranjada, frutada, suavemente doce com um toque de caramelo, 7,5% de teor e 27 IBU. Tem um ingrediente secreto: o lúpulo Perle, que é cultivado pelo próprio monastério. Ela é uma edição especial de 2009 comemorativa aos 125 anos da cervejaria e batizada em homenagem ao monge Isidorus, o primeiro mestre cervejeiro da abadia, que de tão maravilhosa entrou em linha. Você vai se sentir lá no monastério entoando cantos gregorianos…

família LaTrappe - monastério com selo trapista

Você encontra esses rótulos bem aqui, no e-commerce Confraria Paulistânia Store. Aproveite para dar uma navegada geral porque sempre tem informações sobre cervejas fabricadas e importadas pela Bier & Wein, além de, claro, promoções irresistíveis. Inclusive, tem kits que vem com uma La Trappe e uma taça especial, com a boca grande e borda dourada, que é linda e adequada para você saborear melhor essa maravilha dos Deuses.

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!

ENTENDA OS CONCURSOS DE CERVEJA

ENTENDA OS CONCURSOS DE CERVEJA

Por Luís Celso Jr. é jornalista e sommelier de cervejas. Foi 3º colocado no 1º Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas e defendeu o Brasil na competição mundial em 2015. Também é professor, juiz de concursos nacionais e internacionais e consultor de cerveja. Fundou em 

ME APAIXONEI PELA LARALIMA

ME APAIXONEI PELA LARALIMA

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere Hoje vamos falar sobre a mais nova aquisição da família Paulistânia, a recém-chegada Laralima. Uma maravilhosa Witbier com adição de extrato natural de laranja Bahia e limão siciliano. Como a Paulistânia faz 

Itália 2 – Comidas de Guerra e cervejas da Paz

Itália 2 – Comidas de Guerra e cervejas da Paz

Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira.

Olá meus amigos “amanti di la birra”

SOUTH STREET AMICI MIEI

Após alguns dias em Roma, alugamos um carro e partimos para a segunda etapa de nossa viagem rumo ao sul.

Confira o início dessa história: ITÁLIA 1 – “PIZZE, PASTA, DOLCI E BIRRE”

Resolvemos dar uma “esticada”,  para mais ao sul de Caserta, terra da família de Ernesto e nosso destino final, a fim de visitar nosso amigo e Chef Domenico Paolo, Paulinho para nós,  que atualmente vive em Castellabate.

Mapa Castellabate
Mapa Castellabate

A família de Paulinho tem uma propriedade – no Brasil chamaríamos de sítio – onde criam animais de pequeno e médio porte e cultivam vários produtos como azeitonas (fazem o melhor azeite que já provei na vida) vários tipos de legumes, verduras e frutos, dentre os quais tomates. E nossa visita coincidia justamente com a colheita dos pomodori, e o preparo secular para conservá-los, na forma de passata, um molho puríssimo que só é temperado quando de sua utilização em pizzas e massas, principalmente. Vale salientar que a viagem foi maravilhosa.

Ernesto assumiu o volante e eu aproveitei para tomar algumas Trooper IPA que comprei em Roma e deixei numa caixa térmica justamente para consumir durante a viagem.

Chegando em Castellabate, Paulinho estava aguardando na entrada da cidade em sua Vespa e nos conduziu até a propriedade de sua família.

A colheita dos tomates e a produção dos vidros e vidros de passata é uma verdadeira festa. Tudo é feito manualmente pela família e vizinhos e, enquanto trabalham, entoam canções típicas que se perpetuam há várias gerações.

A giornata levou o dia inteiro e, para coroar o dia, fomos convidados para jantar Pappa col Pomodoro, um tipo de sopa, bem densa, que se popularizou nos períodos de guerra pois é feita com pão velho o molho de tomates. Evidentemente seria usado o molho feito naquele dia, super fresquinho. Um dos vizinhos levou uma peça de queijo parmesão, que foi ralado imediatamente e é o terceiro ingrediente da receita. E eu ofereci algumas cervejas Paulistânia Marco Zero que havia levado do Brasil para esse fim.

Marco Zero e passata caseira, com essa combinação sua ceia nunca mais será a mesma!
Marco Zero e passata caseira, com essa combinação sua ceia nunca mais será a mesma!

Uma ceia simples mas muito saborosa. E a Marco Zero combinou divinamente com o frescor do prato.  Dá pra imaginar que estávamos comendo ingredientes que há poucas horas estavam plantados?

Caserta, estamos chegando!

Passamos a noite na casa do Paulinho e no dia seguinte, após um saborosíssimo café da manhã, que incluiu mini pizzas com molho e queijo produzidos ali, pegamos a estrada em direção a Caserta.

Antes de irmos para a casa dos tios de Ernesto, ele fez um desvio para me mostrar o Caseificio D’Anna, local onde se produz a “melhor mozzarela do mundo”, pelos critérios dele. E não é que Ernesto tinha razão!

Paulistânia Largo do Café
Paulistânia Largo do Café

Experimentei de cara as mussarelas de búfala. Assim que dei a primeira mordida minha boca se preencheu com um sabor de leite fresco! Corri para o carro e peguei uma Paulistânia Largo do Café, em temperatura ambiente mesmo. Que bela combinação!

O sabor do “café com leite” me transportou à infância. Só faltou um pão quentinho com manteiga derretendo. Mas não faltava não. Renata, a amável garota que nos atendeu providenciou fatias de pão italiano coroadas com a manteiga feita no Caseificio. Experimentei também a burrata que eles produzem…..algo dos deuses.

Ernesto comprou algumas mozzarellas e burratas e enfim nos dirigimos à casa de seus tios.

Benvenuto in famiglia

Nossa recepção foi digna de ser filmada. Aquela “italianada” havia preparado um “lanchinho” para nos receber. Frios, pães salgados e doces, com ou sem recheio, antepastos, geleias, queijos… e Ernesto ainda contribui com as mussarelas e burratas.

Para não me fazer de rogado, minha contribuição foi com cervejas brasileiras. Ofereci quase toda a linha da Paulistânia mas ainda guardei algumas para um próximo evento. Depois de quase 4 horas de muita conversa aos berros, música e comilança, fomos acomodados em dois quartos muito confortáveis.

No dia seguinte, tomamos um farto café da manhã e Ernesto, acompanhado por seu primo Giuseppe, que fez as vezes de nosso guia, me levou para um “city tour”.

Caserta é uma cidadezinha super simpática. Ali ha um Palácio lindo da época em que a cidade foi sede do Reino das duas Sicilias controlado pelos  Bourbons.

Durante o passeio, Giuseppe nos convidou para jantar em seu restaurante, onde nos serviria Pettola e Fagioli con Braccioline di Codena, um prato que leva massa parecida com a massa de lasanha, feita só com farinha e água e cortada a grosso modo (maltagliati), feijões brancos graúdos e essas braciolini que são pequenas brajolas feitas com a parte da pancetta que tem o couro do porco.

Paulistânia X

Esse também é um prato da época da guerra. Faltava a carne do porco mas usavam o couro da pancetta que após um longo cozimento ficava bem macio e saboroso.

Retornamos à casa de meus novos amigos para uma chuveirada e nos dirigimos ao restaurante. Eu havia guardado para uma ocasião especial algumas garrafas de Paulistânia X, uma Barleywine fantástica que passa por refermentação no método Charmat.

Após algumas bruschettas, queijos e azeitonas, Giuseppe mandou servir o prato principal. Difícil descrever essa mistura de sabores. Tudo se harmonizava à perfeição e a Paulistânia X foi elogiadíssima por todos. “Má questa birra non é un vino? ” – era o comentário de todos

Que jantar, meus amigos. Nunca esquecerei.

COMER, BEBER E APROVEITAR!

O dia seguinte nos aguardava com um lindo céu azul, sol de primavera e uma última aventura gastronômica. Eu queria conhecer a L’ANTICA PIZZERIA DA MICHELE (Via Cesare Sersale, 180139 – Napoli – +39 081.55.39.204) aquela em que Julia Roberts se refestela com uma pizza de dar água na boca no filme Comer, Rezar e Amar.

No caminho para Nápoles, Ernesto passou pelo Caseificio D’Anna, onde havíamos comprado as mussarelas no nosso primeiro dia em Caserta.

Conversou durante um tempo com a amável atendente Renata e saiu de lá com uma enorme bolsa térmica. Perguntei:

  • O que você está aprontando, Erné?
  • Prometi pro meu filho Vicenzo que levaria mussarelas e burratas daqui pra ele experimentar.
  • Mas a gente não pode entrar com isso no Brasil. A alfândega vai barrar.
  • Deixa comigo, Luiz.

Pois bem, pegamos a estrada rumo a Nápoles. Ernesto tem parentes lá também.

Passamos pela casa dos tios onde deixamos as mussarelas bem acondicionadas na geladeira e nos dirigimos para um pequeno passeio pela cidade que terminou na L’Antica

Pizzeria Da Michelle.

O lugar é muito pequeno. Tem pouquíssimas mesas e só serve dois sabores – margherita (massa coberta com molho de tomates  mussarela e manjericão) e marinara (massa coberta com um molho de tomates divinamente bem temperado, que fica marinando previamente com alho e condimentos deliciosos).

Chegamos por volta das 19 horas e a casa já estava lotada, com uma enorme fila de espera. Mas vi que dava para fazer um pedido no balcão e comer sentado na calçada. Foi o que fizemos.

Ah, algumas curiosidades. Ali se come a pizza com as mãos. As pizzas são individuais, mas dá pra “rachar” para duas pessoas, só que isso não é bem visto e a casa não vende bebidas alcoólicas. Compramos uma pizza de cada sabor. Enquanto Ernesto esperava nosso pedido sair, fui em busca de algum lugar que vendesse cervejas.

Encontrei uma lojinha que tinha cervejas Baladin (Grazie Teo Musso  novamente). Comprei duas Wayan – essa espetacular Saison do Birrificio. Quando voltei com as cervejas geladas e já abertas, Ernesto estava saindo com nossas pizzas quentinhas.

Nossa refeição foi ali na calçada em frente à Da Michelle. A massa das pizzas é grossa, crocante por fora e macia por dentro, mas sobretudo muito leve e saborosa. Foi a cereja do bolo de nossa viagem.

Antes de voltar a Caserta fomos buscar as mussarelas, obviamente.

BRASIL, ESTOU VOLTANDO!

No dia seguinte, arrumamos nossa bagagem e rumamos para o aeroporto de Roma. Devolvemos o carro alugado ali mesmo e não tivemos problemas no check in.

Antes de embarcar, compramos umas “bags” congeladas e reabastecemos a bolsa térmica que acondicionava os queijos, que viajou como bagagem de mão do Ernesto.  Nenhum problema no embarque e meu amigo entrou no avião com cara de vitorioso.

Após quase 12 horas chegamos ao Brasil.

Pegamos nossa bagagem e nos dirigimos à Alfândega. Nessa hora Ernesto sorridente pegou seu celular e ligou para o filho Vicenzo, que nos aguardava na saída do desembarque.

  • Vicenzo, eu trouxe as mozzarellas.  Me aguarde.

Eu segui com minha bagagem à frente de Ernesto, apertei o botão e acendeu a luz verde. Enquanto eu caminhava, ouvi a característica campainha da luz vermelha. Me subiu um frio na espinha: a bagagem de meu amigo seria inspecionada. Os fiscais da alfândega solicitaram gentilmente que Ernesto abrisse todas as malas e quando chegaram na bolsa termica já disseram:

  • O senhor não sabe que é proibido trazer alimentos frescos?
  • Sim, mas essas mussarelas são um presente de meus parentes…
  • Não tem jeito senhor. Teremos que apreender essa mercadoria

A Essa altura  meu amigo já estava com o rosto vermelho, gesticulando e gritando,  como um bom italiano:

  • Vocês não vão ficar com minhas mussarelas. Meu filho vai ficar doente se não comer.
  • Não tem jeito senhor  temos que cumprir a lei. Essa carga não vai sair daqui.
  • Dane-se a lei. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Vou buscar meu filho ali no desembarque e ele vai comer aqui. Luiz, não deixe ninguém encostar nas mussarelas.

E saiu feito um doido, deixando todos boquiabertos e sem reação. Dali a pouco Ernesto volta com seu filho. Não sei como ele conseguiu mas Vicenzo estava ali  na minha frente:

  • Pronto filho, come o quanto quiser

O rapaz pegou uma bolota daquelas e devorou em 3 ou 4 mordidas.

  • Agora come a burrata

Novamente Vicenzo devorou o queijo  se lambuzando todo com o recheio cremoso.

  • Coma mais, coma mais.

E lá se foram mais algumas bolotas pro estômago de Vicenzo.

  • Chega pai, não aguento mais

Isso tudo acontecendo nas fuças dos fiscais boquiabertos e sem nenhuma reação. Quando Vicenzo se satisfez, Ernesto praticamente pulou para detrás do balcão onde estavam os fiscais, pegou um frasco de um líquido viscoso, cor violeta, que provavelmente era um tipo de tinta para carimbos e derramou sobre todos os queijos que haviam sobrado dizendo:

  • Se minha família não vai comer, ninguém vai comer.

Acreditem, essa cena aconteceu e ninguém foi sequer detido! Saí de lá ainda incrédulo mas rindo muito.

Como sempre, todas as cervejas que citei e mais um portfólio delicioso você encontra em bares e restaurantes no Brasil e na Loja Online da Confraria Paulistânia.

Até a próxima!

DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 2

DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 2

Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Novas sensações, muito colorido, uma viagem para outro mundo, se caracteriza com o estilo Rock Psicodélico e qual estilo de cerveja combina? Que tal Fruit Beer 

STO AGOSTINHO – O PADROEIRO DOS CERVEJEIROS

STO AGOSTINHO – O PADROEIRO DOS CERVEJEIROS

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere Certamente você deve estar se perguntando: “– Mas afinal quantos são os santos padroeiros dos cervejeiros?” Sua pergunta é bastante pertinente e de fato são inúmeras as correlações entre clérigos que produziam 

Um paraíso chamado Bélgica: Independente desde 1830 e cervejeira desde sempre.

Um paraíso chamado Bélgica: Independente desde 1830 e cervejeira desde sempre.

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

CERVEJEIRA POR NASCIMENTO

VOCÊ VAI AMAR: BOON: PASSADO, LEGADO E FUTURO.

Se você se considera um verdadeiro apaixonado por cervejas, com certeza já admira e compreende a importância da Bélgica para formação e consolidação histórica desse fermentado incrível.

Mapa da Bélgica
Mapa da Bélgica

A verdade é que a conexão que esse pequenino e surpreendente país (que tem um território menor que o estado do Rio de Janeiro e pouco mais de 11 milhões habitantes) tem com as cervejas é realmente fascinante, a começar pelo extraordinário número de mais de 200 cervejarias e 1500 marcas de cervejas diferentes que podemos encontrar por lá.

Números admiráveis, que ajudam a consolidar a Bélgica como um país que carrega a cerveja para muito além das fronteiras do consumo etílico, mas sim como parte de uma herança cultural, que ajuda a contar toda a história de um país.

Não à toa, em 2016, a cerveja belga entrou oficialmente para a seleta lista de patrimônio imaterial da Humanidade pela UNESCO.

CERVEJA, WAFFLES E MUITO MAIS

Além dessa miríade de cervejarias, incluindo alguns dos mais relevantes mosteiros trapistas do mundo, a Bélgica também é conhecida pela sua gastronomia, que transcende os triviais waffles e batatas fritas, passando por chocolates sofisticados, uma produção de queijos variada e requintada e ainda uma culinária fartamente influenciada pela vizinhança francesa.

 waffles

Estudar a história da Bélgica é beber na fonte da formação de uma das mais prestigiosas escolas cervejeiras reconhecidas mundialmente, a escola “Franco Belga”.

E é justamente por fazer divisa com nações tão abastadas em cultura e gastronomia e com uma culinária tão diversa e complexa quanto o número de rótulos cervejeiros, que a escola belga malandramente aprendeu a flertar com o mundo dos vinhos, com estilos de cervejas que por vezes nos fazem questionar se estamos mesmo diante de um fermentado de cereais ou de frutas e com um cuidado no serviço, temperatura e escolha dos copos que deixaria qualquer sommelier de vinhos deveras impressionado.

Para entender como essa história foi fundamentada, que tal viajar comigo na máquina do tempo, atingindo o período da Idade Média, passando pela data da Independência da Bélgica e chegando por fim, aos dias atuais? Aperte os cintos e vamos lá:

BÉLGICA, DO LATIM…

Interessante pensar que o nome “Bélgica” foi dado pelos romanos que chegaram na região através das afamadas tropas lideradas por Júlio César.

Em latim belgae, era a expressão para se referir à um grupo de ferozes tribos celtas. Segundo linguistas, o nome deita raízes nas palavras proto-celtas ‘belg’ e ‘bolg’, que significam inchar de raiva.

Essa tribo se estabelecera na parte ao Norte daquela região, anteriormente conhecida como Gália, por volta do século III a.C e que posteriormente seria nomeada de Gália Belgica por conta dos povos habitantes da região.

De todas as tribos da Gália, os belgas foram assim descritos por Júlio César por serem efetivamente os mais bravos e por ser o povo mais difícil de conquistar de toda a região. César enfrentou uma grande e poderosa resistência, levando quatro anos para conseguir finalmente conquistar as tribos de Belgae no ano de 53 aC.

Mapa do império romano
Mapa do império romano

No que diz respeito à origem, houve grandes debates entre estudiosos, historiadores e pesquisadores sobre se os belgas eram realmente de origem celta, germânica ou se surgiram a partir de tribos mistas. Curiosamente, algumas fontes sugerem que os próprios Belgaes também não sabiam ao certo a que grupo pertenciam.

CERVEJA NA IDADE MÉDIA BELGA

Durante o período da Idade Média, momento que os hábitos de produção e consumo de cerveja ganharam ainda mais notoriedade (graças especialmente aos estudos científicos e trabalho dos monges católicos, em especial os Beneditinos, que formariam mais para frente a afamada ordem trapista), que a Bélgica fora dividida em microrregiões chamadas de feudos, como o Condado de Flandres, o Ducado de Brabante e o Principado de Liège.

Já na região portuária, nas atuais cidades de Brugge e Gent, víamos crescer e se desenvolver uma classe comerciante burguesa. A prosperidade da burguesia fez com que rapidamente essa região conquistasse a independência dos senhores feudais, da monarquia francesa e do então império germânico, que os outros feudos ainda tinham que se submeter.

Durante os anos seguintes, a região que hoje pertence à Bélgica, ganharia a fama de “campo de batalha da Europa”, pois aquele território se tornaria palco de diversos confrontos, entre eles, diversas disputas que tornariam a Guerra dos Cem Anos um grande marco na história da Europa devido à momentos como a Guerra de Sluis, quando o então rei francês perdeu toda a sua tropa. Posteriormente, outras tantas batalhas como as de Oudenaarde, Malplaquet, Ramillies, Jemappes, Waterloo, Ypres e Bastogne ocorreriam também em território belga.

Já no final da Idade Média, os então países Bélgica, Holanda e Luxemburgo se unificariam nas chamadas “XVII Províncias”, que pertenciam então aos Duques aos Imperadores Habsburgo e finalmente aos reis da Espanha.

Com a chegada do Protestantismo no século XVI, houve uma separação das províncias do Norte, que se tornaram independentes, formando o Reino dos Países Baixos. Já as províncias do Sul permaneceram sob domínio espanhol católico até o ano de 1713, quando foram tomadas pelo Império Austríaco e nomeada Países Baixos Austríacos para em seguida ser denominada Bélgica.

DA BATALHA A INDEPENDENCIA

Assim como com outros países da Europa, a Bélgica também foi invadida pelas tropas de Napoleão Bonaparte na Revolução Francesa e tornara-se parte do Império Francês em 1792.  

Quadro representando a Batalha de Waterloo
Quadro representando a Batalha de Waterloo

Um marco importante na história da Bélgica Independente foi a batalha de Waterloo, travada em 1815 nos arredores de Bruxelas e que derrotou Napoleão.

Na ocasião, as potências vitoriosas da Grã-Bretanha, Áustria, Prússia e Rússia se reuniram em Viena para redistribuir a influência e negociar a jurisdição dos territórios nos próximos anos. Por decisão, a região então austríaca foi unificada a à Holanda formando o Reino Unido dos Países Baixos, tornando a Bélgica uma nação sob domínio holandês.

A decisão não foi assertiva, uma vez que a região estava sofrendo enorme pressão devido ao fato de que as pessoas no Norte eram principalmente protestantes, enquanto os indivíduos no Sul eram católicos. Além disso, havia também uma divisão linguística entre os valões, cuja língua é o francês, em oposição ao flamengo, cuja língua materna é o holandês, ocasionando grandes desavenças por conta desse conflito idiomático, acarretando em mais uma posterior rebelião dos belgas contra essa supremacia holandesa.

Após esses eventos, as grandes potências do Congresso de Viena se reuniram mais uma vez em Londres em 20 de dezembro de 1830 e não tiveram escolha a não ser reconhecer o sucesso da revolução belga e garantir sua independência que fora finalmente conquistada.

No dia 21 de julho de 1831, o então príncipe Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gotha tornou-se Rei dos Belgas, em um regime de monarquia parlamentar com segmentação dos poderes entre legislativo, executivo e judiciário. A data de sua posse passou a ser o dia nacional da Bélgica, selando uma nova era da Bélgica moderna.

Rei Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gotha
Rei Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gotha

Os anos seguintes seriam muito prósperos para a Bélgica devido ao seu desenvolvimento econômico e industrial. A Bélgica se classificaria na segunda metade do século XIX, entre as principais economias do mundo, com PIB próximo ao dos Estados Unidos na época.

A Bélgica seria novamente parcialmente ocupada durante a II Guerra Mundial pela Alemanha no ano de 1940. Com governo exilado e exército rendido, os anos seguintes o comportamento da população foi semelhante ao dos outros países ocupados como a Holanda, França, Noruega e Dinamarca e a maior parte da população lutava para sobreviver.

Nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, e em grande parte inspirado pelo desejo de ver um fim às guerras recorrentes entre seus vizinhos, que foram muitas vezes combatidos em seu solo, a Bélgica tornou-se um dos pioneiros na unificação europeia.

A BÉLGICA HOJE

Nos dias de hoje, a Bélgica é um país formidável, que movimenta turistas do mundo todo, atrás da cultura, arte, gastronomia, história, arquitetura, entretenimento que tornam esse país tão especial.

Como não poderia deixar de ser, eu como devota das cervejas belgas, não poderia deixar de mencionar e dar destaque absoluto à infinidade de tipos de fermentação, técnicas, estilos, rótulos, sabores e possibilidades que essa riquíssima escola cervejeira pode nos entregar.

LEIA TAMBÉM: BÉLGICA, ALÉM DAS CERVEJAS TRAPISTAS

Hoje, quero aproveitar e falar especificamente sobre um estilo apaixonante, versátil e democrático que é o estilo Witbier e dar a dica da promoção no site da Confraria Paulistania da Corsendonk Blanche, uma cerveja de trigo leve legitimamente belga, saborosa, condimentada e cítrica com espuma cremosa e deliciosamente frisante.

O estilo Witbier conta a história das cervejas condimentadas da Idade Média, época em que o lúpulo ainda não era tão difundido.

A escolha assertiva e cirúrgica dos ingredientes que iriam temperar a cerveja era tarefa dos monges. A sabedoria desses religiosos em dominar agricultura, botânica e os segredos funcionais por trás de cada insumo, criava receitas herbais secretas chamadas de gruit, que eram utilizadas para conservar a cerveja, com as propriedades bacteriostáticas, antioxidantes, fungicidas e aromatizantes dos insumos selecionados para formar o gruit.

O estilo Witbier é um delicioso sobrevivente desse período, com sua delicadeza e maciez oriunda do trigo não maltado da receita, gentilmente temperado com sementes de coentro, uma poderosa especiaria com propriedades antioxidantes e com a adição certeira de cascas de laranja, que com seus potentes óleos essenciais, trariam aromas complementares ao estilo, além de funcionar com um conservante natural. Uma cerveja clássica para qualquer ocasião.

Que tal aproveitar a promoção do nosso site e adquirir essa deliciosa cerveja de trigo para brindar a essa a envolvente história da Bélgica?

Conheça a Corsendonk Blanche e me conta o que achou,

Saúde ou, como se diz na Bélgica que fala francês: Santé!

SAÚDE COM CERVEJA!

SAÚDE COM CERVEJA!

Leonardo Millen é jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o 

CADA PAI TEM SEU ESTILO!

CADA PAI TEM SEU ESTILO!

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere São muitas as versões sobre o surgimento da comemoração do Dia dos Pais. Há antropólogos que defendem que esta festividade se iniciou faz 4 mil anos, no Império Babilônico, quando o jovem 

DESMISTIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 1

DESMISTIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 1

Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja.

Quando a gente pensa nos termos ‘Popular’, ‘Fácil Aceitação’ e ‘Leve’ o que vem em sua cabeça quando se trata de Rock? Pop Rock correto?

Quando isso vira para a Cerveja, o que faz lembrar? American Lager e Pilsen claro!

Antes de começar, que tal se aprofundar sobre este estilo que é aceito por muitos, mas a ‘nata roqueira’ ainda vira os olhos por conta do ‘pop’, bora começar?

A HISTÓRIA

O estilo ao certo não tem uma data exata quando surgiu, porém, pesquisando pela ‘internê’, pode se dizer que foi quase em conjunto com o próprio Rock. O acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo, traz a identidade ao subgênero.

O surgimento deste estilo foi classificado pelos mais fiéis como um produto comercial e sem autenticidade ao Rock (errado não tá…. mas há controvérsias).

Pela fácil aceitação, caiu no gosto popular americano, onde sua primeira aparição foi numa rádio em Ohio em 1951. Um dos grandes responsáveis por trazer aos holofotes este estilo foi Roy Orbison (23/04/1936 – 06/12/1988) que ficou conhecido por aqui pelo grande hit ‘Oh, Pretty Woman’, trilha do filme Uma Linda Mulher (1990).

Roy Orbison
Roy Orbison

Assim como todo estilo musical, a difusão é natural, por isso, ao decorrer das décadas, o pop rock acabou se misturando em outros subgêneros, dois deles bastante conhecidos por nós, o Power Pop e o Soft Rock. Power Pop trouxe bandas como Badfinger e o Soft Rock, bandas como Chicago e Christopher Cross.

Indo para os anos 80/90, o pop rock no Reino Unido se juntou ao rock alternativo e nasceu o Britpop, onde ficou conhecido como “Invasão Britânica” pela exposição das bandas Oasis e Blur.

MTV Brasil  - Liam Gallagher (Oasis) e Damon Albarn (Blur)
MTV Brasil – Liam Gallagher (Oasis) e Damon Albarn (Blur)

Já nesse tempo, a MTV teve peso gigante neste estilo e outros, aliás, a sua banda predileta, você conheceu pela MTB não é? A minha sim e se chama Linkin Park, mas isso é outro assunto em outra pauta…

O estilo segue firme forte nos tempos atuais pelas bandas U2, Capital Inicial, Skank, Jota Quest, Coldplay, Los Hermanos entre outros.

No post sobre ‘Dia Mundial do Rock’, André “Carioca” Souza faz uma viagem nas décadas e você entende também como o Rock foi se adaptando com o tempo (DIA MUNDIAL DO ROCK).

LAGER e PILSEN (Brothers mas pero no mucho…)

Quando pensamos em cervejas populares, leves, refrescantes e de grande aceitação, logo viramos para os estilos American Lager (pelas cervejas mainstream) e Pilsen.

Quando falamos em Lager, é bastante vago. Lager são cervejas de baixa fermentação, e pode ser mais leves e menos alcoólicas, também é bem abrangente seus estilos e a Pilsen entra na roda, porém, vamos separar o joio do trigo.

Lager é uma família de estilos de cerveja e Pilsen é um estilo de Cerveja. Neste post da Aline Araújo, te ajuda e enxergar esta dúvida (LAGER: CONHECENDO ESTA FRIORENTA LEVEDURA).

Com a popularização das cervejas American Lager principalmente no Brasil, muita gente pensou que estava tomando Pilsen, já que muitas das marcas colocava em seus rótulos este nome, porém, não é bem assim.

As American Lager se diferencia das Pilsen justamente por um item, o cereal não maltado que pode ser adicionado na produção, como arroz ou o temido mimimilho, já a Pilsen, segue a tradicional receita que surgiu lá por volta de 1840 em Plzeň (por isso o nome), na Boêmia (atual República Checa) e utilizar somente, agua, malte, lúpulo e levedura.

Tá, falei sobre os Pop Rock, Cervejas American Lager e Pilsen mas kidê a Harmonização? Então toma….

BANDA/ARTISTA feat. Cerveja

texto musica e cerveja banda Roy Orbison

Roy Orbison & Paulistânia Marco Zero

O responsável por colocar o Pop Rock aos holofotes pode ser considerado o Marco Zero ao estilo, então, a cerveja da Paulistânia é a escolhida.

Do estilo American Lager, o rótulo é em homenagem ao monumento da Praça da Sé, além de ser eleita a melhor Pilsen do BR pelo World Beer Awards e da América do Sul pelo South Beer Cup.

Leve, refrescante e com alto drinkability, cai muito bem com a trilha sonora de Uma Linda Mulher e seu ‘Oh Pretty Woman’!

U2 & HB Original

Quando pensamos em tradição, U2 estão aí conquistando gerações e trazendo boa música para os fãs, por isso, de tradição para tradição, temos a Hofbräu Original, uma Helles com aroma maltado, levemente amarga e que conversa muito bem com o disco ‘Pop’ (1997).

texto musica e cerveja banda U2

R.E.M & Warsteiner Premium

Brilhante como ‘Shiny Happy People’, elegante como ‘Losing My Religion’ e persistente como ‘Imitation Of Life’.

A cerveja para este feat é a Warsteiner Premium, do estilo German Pilsener, ela tem estas características citadas no começo deste texto, além do alto drinkability como uma boa German Pilsener deve ser!

texto musica e cerveja banda REM

The 1975 & 1795

O grupo da geração Z, tem um público bastante exigente com suas músicas, ou seja, cada álbum lançado, deve ser um ‘Hinário (conjunto de sucessos que chamam de Hino)’.

Então se falamos de exigência, temos a tradicionalíssima 1795 e sua Bohemian Pilsener. Amargor balanceado, frescor, aroma floral e refrescante, atente os requisitos de quem toma e curte a banda!

texto musica e cerveja banda The 1975

Coldplay & Praga Premium

Podemos dizer que o grupo já é um clássico, pois tem mais de 20 anos de carreira e emplacando hits atrás do outro, porém, o nome pode associar para o outro lado se você não gosta deles, mas também pode associar ao clássico e atemporal.

Do estilo Bohemian Pilsen, aroma fresco maltado e lupulado, moderado amargor, além de ser leve e alto drinkability.

texto musica e cerveja banda Coldpaly

As músicas você encontra nas plataformas digitais mas as cervejas estão na Confraria Paulistânia, que tem todos estes rótulos citados além de outras ‘cositas’ que valem conferir!

Link:
https://confrariapaulistaniastore.com.br/

Cheers!