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Oktoberfest à brasileira

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Por Luís Celso Jr. é jornalista e sommelier de cervejas. Foi 3º colocado no 1º Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas e defendeu o Brasil na competição mundial em 2015. Também é professor, juiz de concursos nacionais e internacionais e consultor de cerveja. Fundou em 2006 

CERVEJA ALEMÃ: UMA TRADIÇÃO!

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Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala cambada de cervejeiros, tudo bem por aí? Turma, por aqui ainda nos cuidando bastante e na expectativa da chegada da vacina para o quanto 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 7 LARGO DO CAFÉ

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Leonardo Millen é jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas que acaba de chegar ao mercado. Inclusive cerveja!

CERVEJA E CAFÉ: UMA PAIXÃO!

Existem excelentes cervejas que promovem o casamento perfeito entre essas duas paixões brasileiras.

Quando me solicitaram escrever sobre Cerveja com Café fiquei muito feliz. São duas bebidas que aprecio bastante. E o casamento entre elas não só funciona muito bem como desperta paixões avassaladoras. O café e a cerveja estão entre as bebidas mais admiradas e consumidas no mundo. Fora a água, que é hors concours, temos o café com a primeira posição do ranking e a cerveja em quarta colocação. Por enquanto… Mas voltemos ao assunto.

Muitos cervejeiros compartilham dessa dupla paixão e criaram incríveis rótulos de cervejas com café, com intensa sensação de café e com café “escondido”, ou seja, você nem imagina que ele está lá. Então vamos por partes.

O AMOR ENTRE O ‘OURO NEGRO’ E O PÃO LÍQUIDO ☕❤🍺

Matéria prima da Largo do Café

Em algumas Stout, Porter e Brown Ale, por exemplo, o sabor de café é facilmente percebido, ainda que os grãos não tenham sido utilizados na fabricação.

Isso acontece devido à utilização de maltes escuros nos quais a torra dos grãos imprime essa característica à receita. Nem precisa dizer o quanto essa sensação de café agrada. É quase que um requisito de qualidade para esses tipos de cerveja.

Já quando a intensão é adicionar mesmo café à receita a coisa fica um pouco mais complexa. Algumas cervejarias usam o método “cold toddy”, que substitui a água quente pela fria. Daí os grãos de café são adicionados à água em baixa temperatura e descansam entre 18 e 48 horas, deixando o líquido com sabores e aromas de café, para, depois, ser misturado à cerveja.

Esse casamento deu tão certo que, em 2004, a World Beer Cup adicionou o estilo “Coffee Flavored Beer” à competição.

Brassagem da Largo do café

Outra maneira de misturar café à cerveja é realizar o que os cervejeiros chamam de “infusão”, ou seja, adicionam uma certa quantidade de café expresso já pronto à receita.

A infusão acontece durante a fermentação secundária e geralmente imprime um forte aroma e sabor de café à receita.

Há também a técnica que usa o café torrado, moído e coado, porém resfriado e acrescentado apenas no final, quando a cerveja já está pronta.

No entanto, esta técnica demanda muitos testes porque cada tipo de café, cada grau de torra e cada quantidade adicionada ao volume final produz um resultado absolutamente diferente.

Mestres cervejeiros são verdadeiros alquimistas, cientistas loucos e apaixonados que jamais abandonam a técnica, as medidas exatas, o cuidado com os detalhes.

O americano Randy Mosher, uma das maiores autoridades em cerveja no mundo, por exemplo, é um ferrenho defensor e estudioso do uso do café na fabricação de cerveja.

Por esses e outros, assim nascem preciosidades que, meu amigo, eu simplesmente recomendo que você prove várias.

A NOSSA LARGO DO CAFÉ

Existem muitos rótulos de cervejas com café. Eu citaria aqui umas 10 divinas! Mas vou destacar a Largo do Café, aqui da Paulistânia, que tem uma história que exemplifica um pouco de tudo que dissemos até agora.

O Largo do Café é um local emblemático do centro da cidade de São Paulo. É delimitado pelas ruas do Comércio, São Bento e Álvares Penteado, rodeado por diversos edifícios históricos.

Na época do ciclo do café, do início do século XIX até 1930 mais ou menos, o Largo do Café era onde ficava a Bolsa de Valores para compra e venda de grãos. Nessa época, o café era considerado um “ouro negro”, por ser o principal produto de exportação do Brasil e o que movia a economia do país.

Largo do Café, no centro da cidade de São Paulo
No Largo do Café o “ouro negro” era comercializado em uma espécie de leilão informal . Atualmente, sem pandemia, há bares e cafeterias animados após o horário comercial, onde se pode saborear um bom café.

A Paulistânia tem no seu DNA, desde sua fundação em 1993, elaborar cervejas que remetam à história de São Paulo e do Brasil. Com essa proposta, a marca decidiu que era a vez de homenagear o Largo do Café, este ponto histórico paulistano, com uma cerveja do estilo Oatmeal Coffee Stout, ou seja, elaborada com maltes torrados, aveia e, claro, café.

COM A PALAVRA: O MESTRE!

Wilson, mestre cervejeiro da Paulistânia responsável pela produção da Largo do Café
Wilson Junior – Mestre Cervejeiro da Paulistânia

“A Bier & Wein, que é a criadora da Paulistânia, foi uma das pioneiras em cervejas especiais no Brasil e buscamos sempre produzir nossas cervejas com combinações especiais, aromas e notas que irão agradar e surpreender o paladar dos consumidores”, explica o mestre cervejeiro da Paulistânia, Wilson Júnior.

Wilson é um daqueles alquimistas que citei acima. Nas primeiras receitas, ele pesquisou inúmeras torras de café até chegar àquele ponto que considerou ideal.

Mas ele também gosta de sair da zona de conforto. No final de 2018, ele decidiu fazer um novo lote da Largo do Café usando o blend do Café Muzambinho, do Sul de Minas Gerais.

O blend 100% arábica, de torrefação média, com pontuação acima de 80, da classe de grãos especiais, era comercializado com exclusividade pela cafeteria Bellatucci.

Foto da Jéssica Pereira dona do café Bellatucci e fornecedora do pó de café  na fabricação da Largo do Café em 2018
Fundado em 2017, o Bellatucci Café de Jéssica Pereira, a primeira empreendedora com síndrome de Down a se formalizar no Brasil, está  Localizado na R. Hermínio Lemos, 372, no Cambuci. Vale uma visita!

Localizada no bairro paulistano do Cambuci, a cafeteria pertence a primeira empreendedora com síndrome de Down no Brasil, Jéssica Pereira.

Uma incrível dupla homenagem e experiência que só a cerveja artesanal pode propiciar.

LARGO DO CAFÉ, DELICIOSA E LINDA!

Melhor ainda é experimentar esse “ouro negro líquido”.

A Largo do Café é uma cerveja tipo Ale, encorpada, muito cremosa, levemente adocicada, com médio amargor e 5% de teor alcóolico. O café predomina no aroma e no sabor, mas sem afastar o malte, e um corpo médio proporcionado pela adição de aveia.

A recomendação de harmonização é que ela combina com sobremesas à base de chocolate, queijos fortes, feijoada e carnes ao molho barbecue. Eu acrescentaria: uma linguicinha, salames e um simples amendoim.

Gosto tanto que tomo sem acompanhamentos ou a deixo por último, para depois de um belo jantar ou uma sessão de degustação de diferentes estilos. Por tudo isso, a considero uma bela representante das cervejas com café.

Aproveito para destacar ainda duas outras curiosidades dessa cerveja. A versão em lata da Largo do Café foi eleita a lata mais bonita do Brasil em 2020 pelo Prêmio Alterosa, criado por colecionadores de artigos cervejeiros. Realmente merecido!

Arte com prêmio Largo do Café

E TEM MAIS…

Caneca Colombian exclusiva para beber a Largo do Café

E aqui na Confraria Paulistânia você pode adquirir, além de unidades, kits e caixas dessa cerveja, a Caneca Paulistânia 360ml Largo do Café, uma taça Colombian linda, cônica, importada e exclusiva. Assim a sua experiência vai ser suprema!

No site da Confraria você ainda encontra excelentes opções de cervejas que, de alguma forma, remetem ou tem café na receita. Confira algumas sugestões:

BIRRA & CAFFÈ

BALADIN LEON

Essa Belgian Strong Dark Ale feita por essa incrível cervejaria italiana tem uma cor marrom avelã e um aroma e sabor que remetem ao café e chocolate, com nuances amadeiradas.

Uma cerveja doce com 8,5% de teor, corpo forte, complexa, mas muito agradável.

Saiba mais sobre a Baladin: A ITÁLIA EM SÃO PAULO

BIER & KAFFEE

HOFBRÄU DUNKEL

Primeira cerveja a ser fabricada pela alemã Hofbräu e referência mundial deste estilo.

O malte tostado confere à cerveja uma cor escura e um aroma e sabor que remetem à chocolate e café, 5,5% de teor, com um leve toque de amargor.

Uma cerveja excepcional e surpreendentemente refrescante.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA HB: A CERVEJARIA DA CORTE REAL BÁVARA

BEER & COFFEE

TROOPER FEAR OF THE DARK

Atenção, fãs do Iron Maiden! Criada por Bruce Dickinson e pelo cervejeiro chefe da cervejaria inglesa Robinsons, Martyn Weeks, a Fear of The Dark é a primeira da família de cervejas Trooper que leva o nome da música e álbum icônico da banda.

Trata-se de uma Stout clássica, de cor escura, que possui cevada maltada e trigo com aroma e sabor de chocolate escuro e café. Simplesmente sensacional!

Aqui temos A CERVEJA DO ROCK: CONHEÇA A TROOPER IRON MAIDEN

Aproveite também que está no e-commerce da Confraria para dar uma navegada por outros rótulos do portfólio da Bier & Wein porque sempre tem informações sobre cervejas importadas além de, claro, promoções irresistíveis.

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!

MISTA, JÁ OUVIU FALAR DESTAS CERVEJAS?

MISTA, JÁ OUVIU FALAR DESTAS CERVEJAS?

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas. Vocês já leram, aqui mesmo nesse blog, sobre os três tipos principais de fermentação, certo? Estamos falando 

LEVEDURA, A CERVEJA VIVA!

LEVEDURA, A CERVEJA VIVA!

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão, atua no mercado cervejeiro desde 2008 tendo feito seu primeiro curso com Leonardo Botto. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Olá pessoal, tudo bem? 

LAGER: CONHECENDO ESTA FRIORENTA LEVEDURA

LAGER: CONHECENDO ESTA FRIORENTA LEVEDURA

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

LAGER NÃO É TUDO IGUAL NÃO!

Quando vertemos desprenteciosamente aquela cervejinha dourada e super gelada em um copo de vidro, mal sabemos de tudo, incluindo todo um contexto histórico e revoluções tecnológicas ao longo de anos, que este líquido fermentado passou, para chegar ao que ele é nos dias de hoje, saciando nossa sede de forma tão singela.

Essa revolução foi tão poderosa, que boa parte dos consumidores de cerveja popular, chamam essa bebida clara, leve e dourada simplesmente de cerveja Lager. Segundo o guia Oxford da Cerveja, aproximadamente 9 entre cada 10 cervejas consumidas no mundo pertencem à essa família de fermentação.

Mas eu vim aqui para te explicar exatamente o que significa esse termo e, principalmente, desmistificar que só existam Lagers claras, uma vez que existem versões escuras como a Dunkel Lager, vermelhas como a Vienna Lager, tostadas como a Schwarzbier e até mesmo defumadas e alcoólicas como as Doppelbocks.

Calma! É claro que eu não posso deixar de mencionar as deliciosas Lagers douradas e claras! Como não lembrar das afamadas Pils ou Pilsners, das Helles e outros estilos derivados como a American Light Lager, que fazem a cabeça dos cervejeiros ao redor do planeta.

DESCUBRA MAIS SOBRE ESSA VERSÁTIL CATEGORIA DE CERVEJAS

O termo “Lager”, portanto, representa toda uma categoria de cervejas, que é definida pelo tipo de fermento que é utilizado em seu processo de fabricação.

A levedura que atua nesse tipo de cerveja, é um fungo unicelular chamado de Saccharomyces pastorianus e podemos considerá-lo um híbrido da ancestral Saccharomyces cerevisiae com alguma outra linhagem de levedura do mesmo gênero, possivelmente a Saccharomyces eubayanus, que se tornou metabolicamente ativa em temperaturas mais baixas.

Saccharomyces Cerevisiae

Podemos considerar que trabalhar no frio, que é inerente à quase toda levedura Lager, é um comportamento bem diferente da levedura que produzia as cervejas desde a Antiguidade, passando pela Idade Média… estamos falando das levedura Ale. Saiba mais em: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

As fontes mais antigas de cerveja, declaram que a levedura Lager surgiu na Europa Central e uma das primeiras referências de nomenclatura para ela, faz alusão à uma famosa marca dinamarquesa, portanto pode ser que você também encontre a expressão “Saccharomyces carlsbergensis”, nome alcunhado em 1883 pelo botânico e bioquímico Emil Christian Hansen, que então trabalhava para a cervejaria Carlsberg da Dinamarca.

Apesar da possível origem europeia, foram encontradas linhagens com comportamento similar recentemente na Patagônia, extremo sul da América do Sul, que justificaria o nome mais atual dado à levedura Lager que é “Saccharomyces pastorianus”.

Esses estudos relativamente recentes, alegam que essa levedura tem esse perfil “pastoril”, de atravessar regiões, simplesmente por “viajar” impregnada na porosidade dos barris de madeira, por exemplo. Isso justifica esse termo “pastorianus, que ao lado do primeiro nome “Saccharomyces”, (que significa fungo: nomyces, que consome fontes diversas de açúcares: saccha, como os presentes nos cereais), compõe o nome composto desse fermento revolucionário.

O DECANTO QUE ENCANTA

Mas afinal, qual é a dessa levedura Lager? Bom, primeiro acho importante mencionar que, diferente da Ale, que trabalha numa rampa de temperatura mais alta, o fermento Lager gosta do frio, mais especificamente dos 6ºC aos 13ºC e tem uma condução de fermentação mais lenta comparativamente às Ales, produzindo menos subprodutos de fermentação.

Tanques Microcervejaria Paulistânia
Eataly São Paulo

Esse processo lento e com menos compostos sendo formados, resulta numa cerveja mais “limpa”, com um caráter mais fresco, dando protagonismo aos insumos primários como os grãos de malte e os lúpulos.

Por esse motivo, nessas cervejas, a levedura é principalmente um agente produtor de CO2 e álcool, contribuindo de forma discreta para perfil aromático das Lagers.

Além disso, habitualmente a levedura Lager decantava ao fundo do tanque após cessar seu trabalho metabólico, diferente das Ales antigas, em que o fermento espesso e denso subia para superfície. Por isso, essa levedura Lager também pode ser chamada de levedura de baixa fermentação.

Tantos nomes, mas afinal o que significa Lager? Bom, o termo deriva do verbo lagern, que em alemão significa algo como “armazenar”, justamente por que logo após o processo de fermentação, a cerveja segue para descansar por um período mais longo.

Chamamos esse processo de maturação e no caso das Lagers, ele pode durar alguns meses e é geralmente feito em temperaturas baixíssimas, uma vez que eu já te contei que essa levedura adora um friozinho, lembra?

OLHA O FRIO AÍ DE NOVO!

Por esse motivo, podemos também chamar esse processo de maturação a frio e olha… esse processo impacta diretamente no perfil sensorial das Lagers, que com esse descanso extra, tem tempo de sobra para: reabsorver, volatilizar e transformar compostos desagradáveis produzidos pela levedura durante a fermentação, depositando no fundo do tanque tudo que não interessa.

O resultado é uma cerveja limpa, leve, fresca e principalmente: límpida e brilhante! Visualmente, uma cerveja melhor que as turvas e opacas Ales de outrora.

Esse visual elegante foi um dos fatores da popularização desse tipo de cerveja na versão clara, nos anos 1800 na região da antiga Boêmia, atual República Tcheca que é o berço do estilo Pilsen. Na mesma época, nessa região, houve uma popularização dos copos de vidro e cristal, até hoje aliás, a região é referência em cristais, que são símbolos de delicadeza e sofisticação.

Cidade de Budweis – República Tcheca (Sede da cerveja 1795)

Além disso, outro fato que contribuiu para a popularização dessas cervejas de baixa fermentação era o fato de que, uma vez maturadas a frio, corriam menos riscos de contaminação.

Não por acaso, o então duque da Baviera Albrecht V, muito antes da origem da Pilsen, decretou em 1553 que toda a produção de cerveja deveria ser interrompida nos meses mais quentes, entre 23 de Abril e 29 de Setembro, justamente para evitar contaminações e para que eles obtivessem uma cerveja com mais estabilidade e qualidade alimentar.

Esse foi um dos principais motivos para o surgimento dessa lei bávara, que justifica o porquê das principais referências de cerveja tipo Lager no mundo inteiro, deitarem raízes exatamente nessa nobre região ao sul da Alemanha.

As cervejas eram feitas durante o mês de março (märzenbiers), para serem armazenadas frescas e poderem ser consumidas durante todo o verão.

CERVEJA DAS CAVERNAS…

Caverna descoberta em St Louis – Inglaterra. Com mais de 200 anos, local era usado para armazenar cerveja

O processo de armazenagem dessas cervejas era feito em adegas e cavernas com blocos de gelo, que eram extraídos dos lagos congelados durante o inverno. Que trabalhão para fazer uma cervejinha, não é mesmo?

HABEMUS REFRIGERAÇÃO!

Esse árduo processo teve fim somente no final do século XIX com a revolucionária invenção da refrigeração mecânica pelo físico e engenheiro alemão Carl Von Linde, que criou em 1873 um tanque para armazenar cervejas a frio.

Linde teve uma contribuição significativa para a história das cervejas (e da humanidade) uma vez que a refrigeração mecânica, possibilitava a produção de cerveja em qualquer época do ano. Essa história também é contada em outro post KÖNIG LUDWIG – UM CONTO DE FADAS CERVEJEIRO. Vale a pena ler!

Some essa tecnologia ao fato de que uma nova malha ferroviária estava sendo finalizada na época, e você tem como resultado a irreversível difusão e expansão dessa cerveja mais estável, por toda a Europa e, consequentemente, mudando os hábitos de consumo de cerveja do mundo todo.

Falando em refrigerador… eu lembrei da minha geladeira e gostaria de te fazer um convite: que tal abastece-la junto comigo com a melhor seleção de cervejas Lagers importadas disponíveis no Brasil? A Bier & Wein é uma empresa pioneira na importação de cervejas e começou sua trajetória em 1993 com uma Lager referência no mundo, a alemã Warsteiner.

DICAS DE UMA SOMMELIÈRE PARA SUA GELADEIRA

Então acesse agora www.confrariapaulistaniastore.com.br e siga a minha dica aqui:

Lager Premium Warsteiner

Warsteiner Premium Verum

Uma Lager clara leve e carbonatada, que é um ícone do estilo German Pils no mundo.

Drinkability nas alturas com amargor assertivo para acompanhar desde entradas leves como uma burrata ao pesto, até um galeto de frango com polenta frita.

Lager clara HB alemã

Hofbräu Helles

Uma Lager mais maltada que a Warsteiner, com amargor delicado e símbolo da maior festa relacionada a cerveja no mundo: o Oktoberfest.

Para beber aos litros acompanhada daqueles petiscos fritos do boteco e até mesmo uma salada com vegetais grelhados.

Lager escura HB

Hofbräu Dunkel

Apesar da Hofbräuhaus ser mais conhecida pelas suas cervejas claras, a fábrica começou sua produção com essa versão escura, que possui 4,8% de teor alcoólico.

Fantástica para acompanhar seu churrasco ou com uma bela massa ao molho funghi.

Lager Ipiranga

Paulistânia Ipiranga

Uma Lager vermelha com notas abaunilhadas vindas da amburana. Sensacional, não é mesmo? Uma iguaria muito fácil de beber, que pode ser apreciada lentamente.

Experimente com carnes mais robustas assadas, molho barbecue e sobremesas como pudim de leite condensado.

Samichlaus Classic

Lager com 14% de álcool! Como assim? Isso mesmo!

Uma iguaria de inverno para acompanhar um filet ao molho de gorgonzola, carnes curadas e defumadas, charutos e até um bolo inglês de frutas e especiarias.

1795 Lager Tcheca

1795 Czech Lager

Essa cerveja nascida no berço das Pilsens, a República Tcheca, não podia ficar de fora dessa lista.

Super gelada, e facílima de beber, vai fazer boa cia. na sua piscina, na praia e com uma salada caprese.

Paulistânia Marco Zero

E finalmente, ela! Paulistânia Marco Zero.

Eleita a melhor Pilsen do Brasil no World Beer Awards e acumulando mais 5 prêmios internacionais a Lager clara da cervejaria nacional do nosso coração, é aquela lager dourada, refrescante, super curinga que você PRECISA ter na sua geladeira sempre!
Malte e lúpulo em perfeito equilíbrio, para uma receita que é a mais versátil das harmonizações. Na minha casa tá sempre gelada!

Marco Zero Lager Paulistânia

Só com essa pequena seleção, podemos observar o quão diverso e encantador pode ser o universo das Lagers não é mesmo? Explore as possibilidades dessa categoria de cervejas e bons brindes!

Leia também: O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS

A BAVARIA QUE AMAMOS!

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Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira. Olá meus amigos, apreciadores das cervejas da Escola Alemã. Para quem não sabe, vale citar que existem 4 Escolas Cervejeiras. Alemã que compreende Alemanha, Áustria e 

CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA  QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

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O CURIOSO CASO DE AMOR ENTRE O VERÃO E AS CERVEJAS ESCURAS. Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Foi amor à primeira vista. Eles se conheceram há séculos e 

CERVEJAS HÍBRIDAS: UMA CERVEJA TÃO TRADICIONAL, QUANTO DELICIOSA

CERVEJAS HÍBRIDAS: UMA CERVEJA TÃO TRADICIONAL, QUANTO DELICIOSA

CERVEJA FREESTYLE OU TRADICIONAL? VOCÊ ESCOLHE COMO DESCREVER AS CERVEJAS HÍBRIDAS.

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

Cervejas híbridas são um tanto quanto complexas e atípicas, não só sensorialmente, mas também nos aspectos que envolvem sua produção, uma vez que flertam com o universo das Ales e das Lagers de forma concomitante, não seguindo o óbvio pensamento convencional de que uma cerveja deve ser isto ou aquilo.

Venha conferir: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE e também O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS

Muitos confundem cervejas híbridas com cervejas mistas, que são produzidas por duas ou mais cepas de leveduras, tal qual o estilo Flanders Red Ales da luxuosa marca belga Rodenbach, que falaremos em breve em um próximo post.

Para um bom cervejeiro, podemos dizer que as cervejas podem ser dividias em duas grandes categorias inerentes ao tipo de levedura utilizada, certo? Estamos falando das Ales e Lagers, que são diferenciadas pelo tipo de fermento usado e também pela temperatura de fermentação exigida pela cepa escolhida.

Como você já leu em outros textos aqui do nosso blog: Lagers são cervejas fermentadas com leveduras ativas em temperaturas mais baixas e costumam passar por um processo denominado lagering, sendo mantidas por semanas, ou até meses, em temperaturas frias após o término da fermentação.

Já as Ales são cervejas fermentadas em temperaturas mais quentes e envasadas ou servidas logo após o término da fermentação, o mais fresco possível.

Mesmo que, somente o tipo de fermento cervejeiro possa definir se uma cerveja é uma Ale ou Lager, existem ainda métodos de fermentação específicos, que geralmente acompanham o tipo de levedura e na maioria dos casos, essas técnicas distintas aumentam o sabor e a qualidade dos estilos de cerveja produzidas.

FREESTYLE

E onde ficam as cervejas híbridas nesse duelo? Bem, podemos dizer, que essas cervejas tem uma abordagem mais “freestyle” em relação aos métodos convencionais de fabricação, embora algumas das chamadas híbridas sejam bastante antigas e cada estilo tenha técnicas habituais.

O que podemos concordar é que existem muitas maneiras diferentes de preparar cerveja e, desde que você consiga de fato cerveja ao final do processo, todas elas estão corretas. Quem sou eu para julgar?

O QUE É HÍBRIDO?

Definição (Wikipédia) : O termo híbrido designa um cruzamento entre duas espécies.

O nome “híbrido”, portanto, é simplesmente uma maneira de classificar as cervejas que não se enquadram em nenhuma das duas categorias principais.

Os insumos de uma cerveja híbrida, segue o tradicional água, maltes e lúpulos e é na parte da levedura que temos um considerável diferencial de insumos e processo, pois elas podem fermentar tanto com levedura Lager (que tipicamente atuam em temperaturas mais baixas) em uma temperatura elevada ou ainda trabalhar com a levedura Ale (metabolicamente ativa em temperaturas elevadas), mas mantida em ambientes mais frios, normalmente reservados para as Lagers.

A título de exemplo, o estilo California Common ou Steam Beer, surgido em São Francisco, Califórnia nos Estados Unidos é um ótimo exemplo de cerveja híbrida, uma vez que a sua versão mais tradicional é produzida em grandes tanques horizontais com uma levedura específica da família Lager. A história conta que, para acelerar o processo, essa lager começou a ser fermentada em temperaturas mais altas que o habitual.

Neste estilo em questão, um ingrediente que dá bem o tom do perfil sensorial é o interessante lúpulo Northern Brewer, com suas notas terrosas e amadeiradas e amargor elegante que, ao lado de uma base maltada simples, acarretam em uma cerveja delicadamente complexa dado ao perfil de levedura limpa e com impressionante drinkability.

Leia também: MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

ERDINGER WEISSBIER

Dentro do portfólio da Bier & Wein, contamos com uma marca clássica que adoramos enaltecer justamente o grande diferencial de ser uma cerveja híbrida: estamos falando da marca Erdinger WEISSBIER.

foto Sr. Franz Brombach, texto cervejas híbridas
Sr. Franz Brombach, diretor da Erdinger na década de 1935

A afamada e mundialmente conhecida marca Erdinger, possui em seu range de rótulos algumas cervejas cuja receita, suscitada pelo Franz Bronbach em 1930, traz em seu processo um método de fermentação livremente chamado de HÍBRIDA.

Como assim? Calma que eu explico.

Na fábrica da Erdinger, localizada na região ao sul da Alemanha chamada de Baviera, a fermentação regular primária das cervejas ocorre com leveduras ALE, como manda o figurino no que tange ao processo de uma típica Weizenbier. Após a maturação que ocorre um grande diferencial com relação a outras marcas do mercado.

Depois das cervejas serem envasadas, é adicionado ao barril ou garrafa uma levedura mais fina, que trabalha numa temperatura mais baixa. A cerveja ainda descansa por cerca de três semanas nas adegas climatizadas de maturação da fábrica antes de ganhar esse mundão (aliás, diga-se de passagem, a Erdinger é uma das marcas de cerveja de trigo mais vendidas no Brasil e no Mundo).

adega climatizada Erdinger, texto cerveja híbrida
Adega climatizada da Erdinger….sim é bem grande. Foto a esquerda: acervo pessoal Aline
selo Bayerische Edelreifung texto cerveja híbrida
Selo “Bayerische Edelreifung”

Esse incrível e inusitado método de dupla fermentação chamado de “Bayerische Edelreifung” (algo como “maturação nobre bávara” em uma tímida tradução do alemão para o português), dá à ERDINGER Weissbier, um equilíbrio sensorial exemplar, uma vez que esse toque final, arredonda os aromas complexos do estilo e contribui para uma carbonatação perfeita e frisante.

Obviamente que após toda essa rigorosa execução, a cerveja não passa por nenhum processo de pasteurização, mantendo aromas, sabores e também todas as vitaminas e constituintes naturais que uma saudável, nutritiva e deliciosa Weissbier tem. Uma cerveja viva, vibrante e versátil.

cervejas Erdinger texto cervejas híbridas

A VERSATILIDADE DA HÍBRIDA

Falando em versatilidade, esse é aquele estilo que obrigatoriamente todos devemos ter na geladeira, um belo curinga “faça chuva ou faça sol”, para acompanhar tanto um despretensioso sanduiche quanto um prato sofisticado.

Passam-se anos, décadas, séculos e o que observo é que hábitos do consumo giram em círculos e, tal qual no mundo da moda, os clássicos nunca morrem! E esse é o caso das Weissbiers, cervejas leves, vivas e fáceis de beber, que harmonizam desde acepipes simples servidos de boas-vindas até pratos elaborados, dado à versatilidade que esse estilo tem.

HARMONIZAÇÃO HÍBRIDA

foto harmonização cervejas híbridas
foto: acervo Aline

Baixo em amargor, um excelente elemento de corte, as cervejas de trigo acompanham um infindável número de pratos e preparos, com suas notas frutadas e toda a sua refrescância e sutileza.

São também, portanto gastronomicamente hibridas, pois flertam com a baixa e alta gastronomia, fazendo belo par com o amendoim e as cínicas friturinhas de boteco. Mas também conduzindo belo dueto com o carré de cordeiro ou um caprichado prato com frutos do mar; fica linda ao lado do ingênuo queijo meia cura mineiro e faz igualmente bonito, pareando o sofisticado camenbert francês.

Vale a pena investir em uma ou mais caixas de cerveja de trigo para acompanhar um belo jantar, e quem sabe guardar algumas garrafas para brindar uma ocasião especial…tudo é válido!

E aqui vai meu brinde, a tudo que pode se dar ao luxo de ser clássico e ao mesmo tempo híbrido, ao que é eterno e ao mesmo tempo efêmero. Um brinde a todas sutilezas que um simples estilo de cerveja pode nos ensinar: que a vivacidade, diversidade e versatilidade que podemos observar ao esmiuçar um singelo copo de cerveja Erdinger, sejam diretrizes luminosas como um farol, para nos guiar em 2021!

E que tenhamos muitos motivos para brindar ao longo deste ano novo! Um brinde a você, um brinde a nós. Saúde e boas cervejas!

Você pode encontrar estas delícias da Erdinger e outras importadas em Confraria Paulistânia Store. Além, claro, da Paulistânia – a cerveja artesanal de São Paulo, copos, souvenirs e kits para presentes. Beba com responsabilidade!

MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

POR TRÁS DA FELICIDADE LÍQUIDA Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal 

CERVEJA: 20 MITOS E VERDADES

CERVEJA: 20 MITOS E VERDADES

MANUAL PRÁTICO DA CERVEJA Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Uma das coisas que a internet nos ajudou é ter informação. Mas, por ‘quase’ ser uma terra sem lei, acaba nos deixando 

CERVEJAS PARA FESTAS

CERVEJAS PARA FESTAS

TRISAL PERFEITO: EU, A GASTRONOMIA E A CERVEJA

Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira.

Olá meus amigos, “discípulos de Ninkasi” a deusa suméria da cerveja. AIiás vale citar que os sumérios já produziam vários estilos do nosso querido fermentado há uns seis mil anos!

Mas vamos deixar a história pra outra ocasião. Como as festas de final de ano estão se aproximando e, apesar de 2020 ter se mostrado um ano no mínimo estranho, não podemos deixar de comemorar, mesmo que de forma singela apenas com nossa família.

Para quem não me conhece muito bem, vale dizer que sempre fui um apaixonado pela cozinha, mesmo antes de me apaixonar pelas cervejas. E devo confessar que nós três convivemos harmoniosamente, sem a menor gota de ciúmes de parte para parte, numa verdadeira relação perfeita.

Dito isso, quero trazer minhas dicas de combinações de cervejas com comidas para suas festas, levando em conta a leveza que nosso verão tropical pede, mas valorizando essas refeições com boas harmonizações.

Cerveja 1795, com o seu novo rótulo

1795 – PARA TE ACOMPANHAR A NOITE TODA

Quero começar com a 1795, uma legítima Bohemian Pilsner que tem apenas 4,7% de teor alcoólico. Essa cerveja é leve o suficiente para acompanhar toda a ceia, mas tem sabor e personalidade. O lúpulo usado nela é o Saaz que lhe empresta aromas florais e herbais. Leia mais em SAAZ PARA CÁ!

Por sua versatilidade, vocês podem degustá-la acompanhando mix de castanhas e frutas secas, salmão defumado ou curado (gravlax) cortado em lâminas muito finas, aves assadas, arroz natalino desses com frutas e castanhas, salpicão e até carnes suinas menos gordurosas

NORA, A CERVEJA QUE TRAZ A MIRRA PARA A SUA CEIA

Cerveja Baladin Nora leva mirra em seus ingredientes. Um presente dos reis magos para as suas festas de final de ano.

Outra sugestão é a Baladin Nora, essa cerveja dourada e levemente turva que foi denominada como Egiptian Ale pela cervejaria. Tem 6,8% de teor alcoólico e traz uma história, no mínimo intrigante.

Teo Musso, proprietário e mestre cervejeiro do italiano Birrifício Baladin, contou à boca pequena que a levedura utilizada na Nora, foi encontrada seca, dentro de uma ânfora em uma tumba egípcia e eles, não me perguntem como, conseguiram “ressuscitá-la”. Além dessa levedura utilizam na receita um trigo muito parecido com o que os egípcios usavam há 3 ou 4 mil anos, o    Khorasan KAMUT. Conheça mais sobre esta cerveja em: A ITÁLIA EM SÃO PAULO

Entre outros adjuntos leva mirra, o presente que Baltazar, um dos três Reis Magos,  deu para o Menino Jesus. Bem apropriada, mesmo que culturalmente, para as festas natalinas, não?

Mas como harmonizar uma cerveja dessas?

Prepare uma paleta de cordeiro assada lentamente, só com sal grosso, acompanhada por molho de hortelã, castanhas do Brasil (Pará), alho e azeite extra virgem, como se fosse um Pesto, e sirva guarnecida de arroz branco. Se não gostarem de cordeiro, a Nora acompanha muito bem uma mesa de queijos curados e maturados.

PAULISTÂNIA X, UM BRINDE A CERVEJA!

Lançamento Cerveja Paulistânia X safra 2020 com sua caixa original e sua taça flute. Ótima para brindas as festas!

Dando sequência à minha lista, indico a Paulistânia X, cerveja feita no estilo Barleywine e que posteriormente passa pelo processo Charmat, utilizado na fabricação de espumantes, o que lhe traz uma textura frisante e refrescante, apesar de seus 10% de teor alcoólico, o que não se encontra nas Barleywines tradicionais. Assista vídeo Paulistânia X e conheça mais sobre a produção desta cerveja.

Indico de início,  fazer seus brindes com ela. Sirva em taças tipo flute para começar a festa, além de brindar a chegada da meia noite. Para harmonizar, podemos começar com nozes, amêndoas e avelãs, passas, damascos e figos turcos. A Paulistania X também vai muito bem com doces. Seus aromas de caramelo e de malte combinam, por exemplo, com pudim de leite e crème brûlée. Não pode faltar nas top cervejas para festas!

A CERVEJA DO PAPAI NOEL

Cerveja Eggenberg Samichlaus, produzida dia 06/12, é considerada a cerveja do Papai Noel. Maravilhosa para acompanhar as sobremesas das festas de fim de ano

E para encerrar nossa ceia, vamos com a Samichlaus Classic, da austríaca Eggemberg. Essa é mais uma cerveja icônica. É produzida apenas uma vez por ano, em 6 de dezembro, dia de São Nicolau – o Papai Noel. Além disso é uma lager que tem 14% de teor alcoólico. Leia também: A LAGER MAIS POTENTE DO MUNDO!

Considerada a lager mais forte do mundo, tem aromas de malte, caramelo, baunilha e uma nota que lembra vinho do Porto. É uma cerveja excelente para acompanhar bolos de frutas cristalizadas, panettone e bolo de reis.

Aos que tem a tradição de preparar um “eggnog”, aquela bebida a base de ovos, açúcar, creme de leite, especiarias e rum, sugiro substituir o rum pela Samichlaus. Fica uma delícia, garanto!

Quero desejar a todos vocês um Natal abençoado e que 2021 seja um ano muito próspero e feliz, com vacina, abraços e muito carinho.

Até a próxima.

Você encontra as cervejas para festas citadas neste texto e muitas outras na Confraria Paulistânia Store. Monte seu cardápio e desfrute desses sabores.