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UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 7 LARGO DO CAFÉ

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CHOPE E CERVEJA: UMA QUESTÃO CULTURAL E NÃO TÉCNICA

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VIVA O SAINT PATRICK’S DAY!

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Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas que acaba de chegar ao mercado. Inclusive cerveja!

Você certamente já ouviu falar e já comemorou de alguma forma o Saint Patrick’s Day, uma festa em homenagem a São Patrício, padroeiro da Irlanda, comemorada anualmente no dia 17 de março.

É, sem dúvida, a festa mais bacana envolvendo a cultura dos países de língua inglesa. Na data, rolam paradas, desfiles, shows, as pessoas vestem-se de verde e branco, lotam pubs e afins e consomem milhões de litros de cerveja… Sensacional!

A festa é tão animada que, desde 1999, tornou-se um evento de três dias e, em 2006, virou um festival que dura 10 dias. Para nossa sorte, a festa passou a ser comemorada em muitos países como o Brasil, onde a celebração atinge pubs, brewpubs, taproons, cervejarias… praticamente todo o mercado cervejeiro comemora de alguma forma com roteiro quase completo. Só não há desfiles de rua. 

Entre os produtores de cerveja, desde a menor cigana até as grandes marcas, acontece uma mobilização em suas fábricas e equipes de marketing para aproveitar ao máximo a celebração criando festas, eventos, promoções, edições comemorativas e muitas produzem o tradicional “chope verde”, a cor símbolo dos irlandeses e da festa.

St. John's Irish Pub e o seu Saint Patrick's Day com chope verde Paulistânia
St. John’s Irish Pub e o seu Saint Patrick’s Day com chope verde Paulistânia

Particularmente, adoro a festividade, pois é sempre um evento alegre, com shows de rock e de bandas irlandesas, muita cerveja e um povo pra lá de animado vestido à caráter. Tudo de bom!

O último Saint Patrick’s Day que participei foi pouco antes do início da pandemia, no pub paulistano O’Malley’s, que seguiu à risca todo o roteiro de uma grande celebração da data. Saudades…

Por falar em festas cervejeiras, não deixe de ler: OKTOBERFEST: COMO SURGIU O MAIOR FESTIVAL DE CERVEJA DO MUNDO

UM POUCO DE HISTÓRIA

Pouco se sabe da vida do São Patrício. Os registros dizem que ele nasceu numa rica família na Inglaterra por volta do século V, na época do Império Romano. Mas aos dezesseis anos, ele foi sequestrado por piratas irlandeses e levado para a Irlanda como escravo.

Deus teria aparecido para ele em um sonho e lhe disse para fugir de seu cativeiro em direção ao litoral, onde ele iria embarcar num navio e voltar para casa. Ele teria conseguido concretizar o sonho e, por conta disso, Patrício “encontrou Jesus” e entrou para o mosteiro de Ésir, em Auxerre, na Gália (atual França).

imagem de São Patricio, santo  homenageado no Saint Patrick's Day

Em 432, Patrício alegou ter recebido outro chamado divino, para regressar à Irlanda para evangelizar os pagãos. O folclore irlandês alega que ele usava um trevo de três folhas para explicar a doutrina da Santíssima Trindade aos celtas convertidos.

Depois de quase trinta anos de evangelização, Patrício realmente “encontrou Jesus” no dia 17 de março de 461, e, de acordo com a tradição, foi enterrado em Downpatrick, uma cidade próxima a Dublin. Sua devoção em transformar a Irlanda em um país de fé cristã o elevou ao posto de santo principal do cristianismo irlandês e padroeiro do país.

O Saint Patrick’s Day começou, portanto, apenas como uma celebração religiosa de devoção ao santo padroeiro. Porém, a partir de 1903, o dia 17 de março tornou-se um feriado público na Irlanda e na Inglaterra. A partir daí, a data foi ganhando mais adeptos e se tornou a maior comemoração da cultura irlandesa no mundo.

O TREVO E O VERDE – DO SAGRADO AO NACIONALISMO

Trevo da Santissima Trindade usado para representar o Saint Patrick's Day

A cor verde tem uma ligação não só com as cores da bandeira da Irlanda, mas também com o Saint Patrick’s Day. Fitas verdes e trevos eram usados nas celebrações da data desde o século XVII. Na rebelião irlandesa de 1798, soldados irlandeses vestiram uniformes verdes no dia 17 de março na esperança de chamar a atenção pública para a rebelião.

A expressão irlandesa “the wearing of the green” (Vestindo o verde), significa usar um trevo ou então outra peça de roupa que seja verde em referência aos soldados rebeldes. Com o tempo, o verde virou a cor representativa do país e do Saint Patrick’s Day.

O trevo foi incorporado à simbologia da festa não só porque São Patrício o usava nos sermões, como também era considerado sagrado na Irlanda antiga, pois indicava o início da primavera. Além do que, durante o século XVI, quando os ingleses confiscaram terras irlandesas e impunham leis contra o idioma e a prática do catolicismo, o trevo tornou-se símbolo do nacionalismo irlandês contra a tirania inglesa.

SAINT PATRICK’S DAY NO MUNDO

Na Irlanda, o St. Patrick’s Day é tradicionalmente celebrado com muita música, comidas, bebidas, desfiles e diversão por diferentes cidades do país, como Dublin, Cork, Limerick e Galway.

Em países com grandes comunidades irlandesas, como Estados Unidos, Canadá e Austrália, a festa ganhou contornos muitas vezes até maiores do que na própria Irlanda. Os desfiles de rua em cidades americanas como Nova York e Boston são eventos grandiosos, atraindo não só a comunidade anglo-saxônica bem como seus descendentes e muitos, mas muitos simpatizantes e turistas.

Uma curiosidade é que embora os irlandeses sejam mundialmente conhecidos pelo seu gosto pela bebida, o consumo de álcool nas ruas do país é terminantemente proibido e a infração é punida com multa. Mas há uma única exceção… Advinha? Exatamente no St. Patrick’s Day essa proibição é suspensa para a alegria dos irlandeses poderem beber sossegadamente sua cerveja pelas ruas das cidades.

Inclusive, a irlandesa Guinness é, extraoficialmente, a cerveja do St. Patrick’s Day. Só para se ter uma ideia, no mundo inteiro, apenas no dia 17 de março, o consumo dessa deliciosa Dry Stout aumenta de 5,5 milhões para 13 milhões de litros!

Imagens de Saint Patrick's Day pelo mundo

SAINT PATRICK’S DAY NO BRASIL

No Brasil não tem desfile, como já disse, mas a festa rola nos pubs de inspiração inglesa e nas cervejarias e bares voltados à cerveja. Reforço: é uma das mais divertidas festas que existem! Tem chope verde a preços promocionais, o povo se veste de verde, todas as casas investem em bandas ao vivo, com shows de rock e folk irlandês e nem precisa dizer que, no final, todos brindam a saideira com os duendes verdes imaginários… ou não!

Chope verde em homenagem ao Saint Patrick's Day

A Paulistânia sempre produz chope verde e abastece muitos bares e seu animado brewpub com essa delícia. Este ano, por conta da pandemia, a festa não vai acontecer lá nem em nenhum local da Paulicéia.

Mas está rolando um drive-thru  de chope verde na sede da Paulistânia, na Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 1.469 – Jurubatuba, todos os sábados das 12h às 18h, até o final de março. Daí você pode se vestir de verde, encomendar seu chope e comemorar ao som do velho e bom rock n’roll.

Outra boa dica é fazer ,também, uma bela seleção de ótimos rótulos ingleses, ou ainda, da promoção St. Patrick Paulistânia disponíveis bem aqui, no e-commerce Confraria Paulistânia Store, e entrar no clima em alto estilo. Aproveite para dar uma navegada porque sempre tem informações sobre esses rótulos e outros importados pela Bier & Wein, além de, claro, promoções irresistíveis.

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!

IPA X APA… A BATALHA DE SABORES

IPA X APA… A BATALHA DE SABORES

Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 6 VIADUTO DO CHÁ

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 6 VIADUTO DO CHÁ

Por Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Para dar continuidade ao texto do meu amigo Anderson R. Lobato, UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE, vamos falar agora da 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

Por Felipe Valério, embaixador na empresa Bier&Wein e supervisor de vendas na grande São Paulo, correndo de bar em bar para levar a alegria líquida para os apreciadores de plantão, e sempre soltando várias novidades e fotinhos no @felipevalerio80 só para constar…rs

Abram alas porque a queridinha dos paulistanos chegou, e não só dos paulistanos, mas de uma grande massa por esse Brasil a fora que se apaixonou por esse pãozinho líquido.

Em 2009, já dentro da barriga (tanque de maturação) ela estava se mexendo bem ansiosa para brilhar nos bares e restaurantes de São Paulo, engraçado que já nasceu falando porque o primeiro lote acabou muito rápido.

No início, chamada Paulistânia Cerveja Puro Malte Lager Premium, logo depois batizada como Marco Zero.  A primogênita não poderia ter um nome mais emblemático, carregando consigo a responsabilidade de ser a chefe da família – Marco Zero, onde a história começa.

A INSPIRAÇÃO

Essa Lager premiada (daqui a pouco a gente fala sobre isso) tem uma identidade própria e traz estampada tanto em seu rótulo quanto em sua “gargantilha” a Rosa dos Ventos em uma menção àquela que está localizada na praça da Sé, no coração de São Paulo, em frente a Catedral Metropolitana de São Paulo.

Clique na imagem e conheça um pouco mais sobre a história do Marco Zero de São Paulo (Jornal da Gazeta)

Conhecido como Marco Zero, é a partir dele que são medidas as distâncias das rodovias paulistas e dos estados das fronteiras, assim como as vias públicas da cidade.

No totem hexagonal, a cidade de Santos (sudeste) é representada por um navio a vapor, o Estado do Paraná (sul) uma Araucária, Rio de Janeiro (nordeste) com uma bananeira e o Pão de Açúcar, Minas Gerais (norte) com equipamento de mineração, Goiás (noroeste) instrumento usado no garimpo e Mato Grosso (sudoeste) com os bandeirantes.

E para finalizar, temos a Rosa dos Ventos, indicando a direção dos pontos cardeais principais (norte, sul, leste e oeste) e os colaterais (noroeste, nordeste, sudeste e sudoeste). 

DIREÇÃO CERTA!

Você deve estar se perguntando: e daí? Calma… se não pela curiosidade ou pelo conhecimento, já, já , você vai entender!

Depois de explicar o que a Rosa dos Ventos significa para a cidade de São Paulo, vamos entender o que ela simboliza para a Paulistânia.

Pétalas da Rosa dos Ventos da Marco Zero

A Rosa dos Ventos foi criada no século XIV com o objetivo de ilustrar mapas cartográficos.

É formada pelos pontos cardeais e seus intermediários, isso já sabemos.

O termo “Rosa dos Ventos” deriva da semelhança da imagem com as pétalas de uma rosa. Simbolicamente, representa o rumo certo, a decisão ponderada, a melhor escolha! Ah tá… está começando a fazer sentido!

Muitas vezes é associada as direções do espaço marcados pelos 4 pontos cardeais que representam os 4 elementos – terra, água, ar e fogo – e os 4 estados intermediários da matéria – o seco, o úmido, o frio e o quente. Nesse sentido, a Rosa dos Ventos simboliza a unidade dos elementos do universo. Viagem, né? Segura, aí!

EQUILÍBRIO

Tríade da Rosa dos Ventos da Marco Zero

No centro da Rosa dos Ventos, o logo da Paulistânia tem o que chamamos de Tríade

Continuando…

A junção de três espirais é um antigo símbolo indo-europeu, também usado pelos germânicos e gregos. O número 3 era considerado sagrado pelos celtas e a tríade está repleta de significados diferentes: o céu, o mar e a terra; o corpo, a mente e o espírito; primavera, verão e inverno; as três faces da deusa: donzela, mãe e anciã; o nascimento, a vida e a morte. Em todos eles, há a representação do movimento e do equilíbrio.

PAULISTANIDADE

De volta à Praça da Sé ….

O Marco Zero é considerado pela prefeitura de São Paulo a referência mais forte do sentimento paulista, ressaltando o papel de formação do Estado de São Paulo, mas também do Brasil.

O Marco Zero é pleno de valor simbólico.

Tombado em 2007, empresta seu desenho e  identidade à nossa cerveja Paulistânia

Logo da Marco Zero

É ISSO AÍ… CADA RÓTULO, UMA HISTÓRIA.

FALANDO SOBRE A CERVEJA MARCO ZERO

A Paulistânia Marco Zero  é da família Lager. São cervejas onde as leveduras atuam no fundo do tanque e necessitam de temperaturas mais baixas. Levam, aproximadamente, oito semanas para concluir o processo de fermentação.

O nome Lager vem do alemão que significa “guardada” em referência ao período em que a bebida fica em processo de maturação.

Saiba mais em: O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS

O estilo Pilsen nasceu em uma pequena cidade da Boêmia, atualmente Republica Tcheca, que assim como diversas outras cidades já produzia cervejas desde o século XIV.

Esse estilo encantador de cor dourada e cristalina é hoje o estilo mais consumido no mundo e muito fácil de se beber, agora deu sede rs…

MEDALHA, MEDALHA, MEDALHA..

Como não falar dessa maravilha e suas premiações?

Em 2018 ela foi levada para o World Beer Awards, campeonato mundial de cervejas, voltou de lá como a melhor Pilsen do Brasil com medalha de ouro. Neste mesmo ano, participou da South Beer Cup, ganhando como a melhor Pilsen da América do Sul.

Em 2019, a Marco Zero ganhou medalha de prata no WBA e bronze no Copa Cervezas de America e no South Beer Cup. E em 2020, mais uma medalha, desta vez de bronze, no WBA.

Contra fatos não há argumentos rs… modéstia a parte ela é sensacional!!!

MARCO ZERO E SEU PORTIFOLIO

A Paulistânia Marco Zero você escolhe mas a melhor Pilsen do Brasil só tem uma!

. Garrafa 600ml na versão descartável e na versão retornável. A Paulistânia Marco Zero é a única cerveja artesanal retornável do Brasil!

. Tem também nas versões: garrafa 500ml, long neck 355ml, lata 350ml e barril 30L.

Fique a vontade para escolher.

Portifolio da Marco Zero

HARMONIZE E SE DÊ BEM!

Por ser uma cerveja clara e leve combine com pratos mais simples, como: sushi, frango, saladas. Não tem erro!

Nota do autor: para ser sincero, ela é um coringa! Vai bem com hambúrgueres e pratos picantes também. Ah, sem contar que eu gosto muito de queijo provolone … super combina #ficaadica rs…

E agora convido a todos os apreciadores de uma bela Pilsen, a entrar em no site Confraria Paulistânia Store e se esbaldar de alegria!

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Salve galera, tudo bem com vocês? Ontem, fui convidado para uma festa de aniversário virtual, mas não foi 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X

MODERNA E SOFISTICADA, CONHEÇA A PAULISTÂNIA X Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja. A Cerveja Artesanal de São Paulo chega neste final de ano, com um presentão para nós que, além de amantes 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

RESENHA COSMOPOLITA

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido. 

Falar da cidade de São Paulo, é falar também dos seus bairros e dos seus bairrismos não é mesmo?!

Para cada bairro uma história, uma brincadeira e, claro, a resenha daqueles que defendem com unhas e dentes o seu querido cantinho nesta capital cosmopolita chamada São Paulo.

E já que o assunto é ser bairrista (como diria um tal de Roberto Carlos: “Este cara sou eu!”), não tem como não falar do bairro mais importante do Brasil (isso, me deixa. Huahua): o bairro do Ipiranga.

Leia também: Uma Marca Com DNA Paulistano – Parte 1 Capricórnio

GRITO NO RIO VERMELHO

Ipiranga é uma palavra de origem tupi, que significa rio vermelho. Este rio chamado de Ipiranga pelos indígenas no Brasil Colonial, presenciou às suas margens plácidas o grito da Independência de D. Pedro I em 7 de Setembro de 1822, tornando o Brasil uma nação soberana.

Não à toa a Cervejaria Paulistânia cria uma cerveja para homenagear o grito mais importante já dado neste país (“Garçom, traz mais uma!” huaha): o Grito da Independência, as margens do Rio Ipiranga e consolidando, anos mais tarde, a localização do bairro Ipiranga.

Casa do Grito – Parque da Independência (fundada em 21/11/1958)

Por falar em cerveja, o bairro mais importante do Brasil (sigo com essa ladainha..hauha), recebeu uma homenagem à sua altura, ou melhor, dessa nossa cidade incrível – A Paulistânia Ipiranga.

A Ipiranga é uma cerveja potente e deliciosa, do Estilo Strong Wood Red Lager e premiada no World Beer Awards Bronze Brasil 2018 e Prata Brasil 2019 (se não o maior, um dos principais concursos cervejeiros no mundo), que faz jus a importância que aquele marco possui na história do nosso Brazilzão. É a nossa cena cervejeira sendo muito bem representada aqui dentro e lá fora.

CERVEJÃO!!!

Foto: Anderson Lobato

Uma cerveja que agrada a todos os gostos. Dá família das Lagers (baixa fermentação – saiba mais), com 7,2% de ABV (aquela sensação gostosa e aquecedora do álcool) e coloração marrom-avermelhada, a Ipiranga traz logo no aroma um dulçor de caramelo, aliado as notas da madeira em total equilíbrio. O sabor é bem linear ao aroma, com destaque as notas caramelizadas dos maltes, lembrando toffe, caramelo, amendoado e enobrecida pela madeira brasileira utilizada na sua maturação (isso mesmo, ela ficou em processo de maturação em barrica de madeira Amburana). Um convite a novas goladas. Ou seja, um “cervejão”!

Para deixar essa belezinha etílica ainda mais com a nossa cara, a cara do nosso Ipiranga, a Cervejaria Paulistânia rotulou essa cerveja com o famoso quadro de Pedro Américo, eternizando aquele momento e a homenagem ao bairro.

Independência ou Morte por Pedro Américo de Figueiredo e Mello – 1888 (acervo Museu Paulista)

Aliás, alguém aí já visitou o parque e o Museu do Ipiranga? Apesar do Coronga Vírus (Covid-19) e do palácio ainda estar fechado para reformas, o parque que cerca os monumentos históricos vale super a pena! Inspirado no jardim do Palácio de Versalhes, na França, a parte frontal é mais conhecida, principalmente para quem passa de carro, mas o que só os locais sabem, é que escondido atrás do Museu há um lindo bosque, excelente opção de passeio para curtir com a família. Recomendo!

O edifício histórico tem como nome oficial Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Foi inaugurado em 7 de setembro de 1895 e integrado a USP em 1963. Desde 2013, encontra-se fechado para restauração e ampliação e será entregue à cidade em 7 de setembro de 2022 (saiba mais), nas comemorações do Bicentenário da Independência. Atualmente, possui um acervo de mais de 450.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentação textual, do século 17 até meados do século 20.

Por falar em passeio legal, vocês conhecem o Brewpub da Cervejaria Paulistânia? Vale demais conhecer e tomar esta e outras delicias direto da “fonte”. Mas, temos que aguardar um pouco. No momento, por conta da Pandemia, o Pub virou loja. Serviço – End.  Av. Eng. Eusébio Stevaux, 1469 – Jurubatuba, São Paulo – SP, 04696-000 (consulte horários e protocolos da Covid-19).

Ainda não está saindo para bares e restaurantes? Não tem problema, corre lá no e-commerce www.confrariapaulistâniastore.com.br  que você encontra toda a linha da cervejaria e marcas importadas pela Bier & Wein.

Ein Prosit !

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

UM PRESENTE PARA CIDADE Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. E nesse ‘clima’, os bares são uma das infinitas opções para conhecer bebidas à fora, mas a cerveja nossa de cada dia 

ESTRÉIAS E RECOMEÇOS

ESTRÉIAS E RECOMEÇOS

BEM-VINDOS AO UNIVERSO PAULISTÂNIA Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja. Um Brinde a Todas as Cidades, da Cidade de Todos! Em meados de 2003, vivi um grande recomeço. Deixei a Bahia de 

A cerveja do rock: conheça a Trooper Iron Maiden

A cerveja do rock: conheça a Trooper Iron Maiden

Por André “Carioca” Souza, estatístico, mestre em estilos, beersommelier e técnico cervejeiro. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embaixadore.de.cerveja.

THE TROOPER – A ICÔNICA CERVEJA DO IRON MAIDEN

“You ll take my life but I’ll take yours too, you’ll fire your musket but I’ll run you through, so when you’re waiting for the next attack, you’d better stand there’s no turning back”. 

O início de tudo: conheça a história da Robinsons

A introdução clássica faz parte de uma das músicas mais conhecidas do Iron Maiden, The Trooper, e sua inspiração foi baseada na guerra da Crimeia, mais precisamente na batalha de Balaclava, em 1854, onde russos e ingleses batalharam durante anos. Esta foi marcada por uma ordem equivocada dada pelo oficial comandante Lord Raglan que resultou em um massacre da cavalaria britânica. Essa batalha é considerada pelos ingleses, apesar da derrota expressiva, como um exemplo de perseverança, coragem e lealdade, mostrando que, mesmo em menor número, seus soldados nunca deixarão de cumprir com seu dever.

Inspirado nessa história real, Sir. Bruce Dickinson, atual vocalista da banda de heavy metal mais icônica do mundo, Iron Maiden, desenvolveu, junto com a tradicional e familiar cervejaria Robinsons, proveniente de Cheshire, Inglaterra, e o mestre cervejeiro Martyn Weeks, a receita para uma cerveja Ale Premium que é representada pela figura emblemática do Eddie, um “morto-vivo” vestido com sua roupa de guerra de couro tradicional, ilustrando o quão sensacional é essa cerveja.

A história da Trooper

A premiada cerveja Trooper, importada exclusivamente pela Bier & Wein, é uma clássica English Bitter, com uma carga exaltada de malte, remetendo a notas de casca de pão, biscoito e um dulçor característico de caramelo com baixa carbonatação, natural para o estilo. O seu segredo não está apenas nos maltes, mas, sim, no aroma herbal e terroso com sabor Bitter, ou seja, com amargor equilibrado, proveniente do blend harmonioso dos lúpulos Bobek, Golding e Cascade, tornando-a uma fantástica cerveja com 4,7% ABV e um leve toque cítrico de limão.

Falando um pouco sobre a Robinsons Brewery, cuja procedência remete a uma das mais antigas e respeitadas famílias da região de Stockport, na Inglaterra, é considerada uma das cervejarias com tecnologia de produção mais avançadas do mundo. Fundada em 29 de setembro de 1838, hoje ela faz exatamente 182 anos, e tudo começou quando o patriarca William Robinsons adquiriu o pub The Unicorn. Desde então a cervejaria passou pelas mãos de vários familiares que progrediram o negócio, chegando atualmente à sexta geração no comando. Além da Trooper, a cervejaria Robinsons também produz as cervejas Light Brigade, Fear of the Dark e a Sun and Steel, todas importadas para o Brasil exclusivamente pela Bier & Wein, reunindo a tradição familiar e a inovação como sendo a fórmula de sucesso para o negócio. 

As nossas Trooper

Light Brigade

E por falar em inovação com tradição, podemos dizer que a Light Brigade é a perfeição em uma Golden Ale bem “light”, porém encorpada com 4,1% ABV e na versão em garrafa de 500 ml. Com aromas sofisticados remetendo ao dulçor característico do malte, porém com uma pegada de especiarias, é uma cerveja com alto drinkability e refrescância. Além disso, parte da venda desta cerveja é destinada ao projeto Help for Heroes, uma ação filantrópica com o objetivo de oferecer melhores condições de moradia aos ex-combatentes e mulheres britânicas que cumpriram com seu dever durante as grandes guerras travadas pela coroa britânica. 

Sun and Steel

E, ainda, falando em cervejas inovadoras, a Sun and Steel é uma Pilsner híbrida. Única no estilo, é duplamente fermentada, utilizando leveduras Lager e de sake em seu processo de produção. Esta última é proveniente da Okunomatsu Sake Brewery, uma tradicional produtora de sakes do Japão, com mais de 300 anos de história. Seu aroma remete a notas de mel e frutas, harmonizando majestosamente com o malte de cevada e trigo, tornando-a saborosa e refrescante ao mesmo tempo com um leve toque de especiarias.

Fear of the Dark

E a grande novidade, que já podemos encontrar no Brasil graças à Bier & Wein, é a cerveja Fear of the Dark! Esta é uma das últimas produções feitas por Bruce e Martyn, uma English Dark Roasted Chocolate Stout, com 4,5% de graduação alcoólica, corpo alto e sabor rústico, com notas de tosta, chocolate meio amargo e café passado, equilibrando com uma carbonatação característica e final suave. 

Não importa se você é fã ou não da banda Iron Maiden, o importante aqui é saber que a união da tradição em produção de cervejas de qualidade da Robinsons Brewery com a maior banda de heavy metal de todos os tempos nos proporcionou cervejas de qualidade, autênticas, inovadoras e colecionáveis que estão ao nosso alcance! 

Todas essas cervejas especiais você vai encontrar em um só lugar: na Confraria Paulistânia, com frete grátis para toda a região metropolitana de São Paulo nas compras acima de R$ 200,00. Faça já o seu pedido e comece a sua coleção!

UP THE IRONS! 😎🤘🍻

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