Posts Recentes

DESMISTIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 1

DESMISTIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 1

Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Quando a gente pensa nos termos ‘Popular’, ‘Fácil Aceitação’ e ‘Leve’ o que vem em sua cabeça quando se trata de Rock? Pop Rock correto? Quando 

WARSTEINER – UMA HISTÓRIA FAMILIAR!

WARSTEINER – UMA HISTÓRIA FAMILIAR!

A Warsteiner é o que se pode chamar de uma mega cervejaria familiar alemã, que encanta o mundo com sua cerveja de qualidade secular inquestionável. Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que 

ESCOLAS CERVEJEIRAS

ESCOLAS CERVEJEIRAS

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere

Um dia antes da pandemia, eu estava com um grupo de amigos num bar, onde algumas pessoas na mesa eram especialistas em cerveja e outras apenas entusiastas.

Em nosso papo muito se falava a respeito de escolas, tipo: “- Essa que eu peguei é uma clássica APA, no padrão da Escola Americana!” Ou: “Essa Tripel está fora do padrão da Escola Belga.”

A conversa foi se acalorando, até que num dado momento, uma das pessoas entusiastas que estava na mesa perguntou em que escola se aprendia a fazer aquelas cervejas, entendendo que a gente estava falando de um espaço físico onde se aprendia a fazer tais cervejas.

Então, ficou claro pra mim como é importante a gente deixar explicado que escolas cervejeiras são diferentes de instituições onde se ensina a respeito do universo cervejeiro, ou até mesmo, onde se formam mestres cervejeiros.

Por isso, hoje vamos abordar o que são Escolas Cervejeiras!

No momento temos quatro escolas cervejeiras reconhecidas no mundo e podemos definir de forma bem clara a seguinte concepção: Escolas Cervejeiras são uma representação dos países de origem onde são produzidos determinados estilos de cerveja, sendo que cada uma dessas escolas possui características e personalidades muito próprias.

Como sabemos desde o início das primeiras civilizações humanas, a cerveja era produzida com ingredientes e técnicas relacionadas a atividade local. Este conjunto de características encontradas nas cervejas determina a região que convencionou-se referir como Escola Cervejeira.

Então, hoje, temos reconhecidamente as Escolas: Alemã, Britânica, Belga e Americana.

 A Escola Alemã inclui também a Áustria e a República Tcheca enquanto a Escola Britânica é composta, também, pela Escócia e Irlanda.

CLIMA, INSUMOS, HISTÓRIA E POPULARIDADE

Aspectos importantes que devemos considerar quando pensamos nas Escolas Cervejeiras são os seguintes: atividade climática, disponibilidade de insumos e suas características específicas, herança histórica e principalmente o gosto popular.

ESCOLA ALEMÃ

Vamos pensar que a cerveja surgiu numa região que hoje conhecemos como Alemanha. Isto se deve através da expansão do Império Romano e de movimentos migratórios vindos da Mesopotâmia em direção à Europa.

Dicionário Sumério-Acadiano de termos cervejeiros de 2600 anos atrás.
Museu metropolitano de arte, Nova Iorque.

Lembremos que a primeira produção cervejeira da humanidade aconteceu na Mesopotâmia pela civilização Suméria.

Claro que tribos germânicas adotaram a produção de cerveja com muito entusiasmo e junto com os povos celtas tornaram-se então os maiores produtores e consumidores deste fermentado de cereais na Europa.

Como já falamos em outros artigos, as mulheres foram responsáveis por descobrir, produzir e servir as cervejas e, isso se torna uma regra até o século VIII.

A partir daí, a produção de cerveja começa a ser realizada por monges e freiras em mosteiros, principalmente no sul da Alemanha e por artesãos e mercadores no norte da Alemanha.

Dica de leitura MULHERES: DEUSAS CERVEJEIRAS

A cidades foram crescendo e a demanda por cerveja aumentando. Os mosteiros, então, ampliaram o volume de produção.

Na Idade Média, monges e freiras eram responsáveis pelo avanço do conhecimento em diversas áreas sendo uma delas a elaboração de ingredientes, técnicas e produção de diferentes tipos de cervejas.

Aproveitando, gostaria de deixar bem registrado uma ação muito importante realizada pela monja beneditina Hildegard Von Bigen, que descobre o lúpulo e, gradualmente, o tempero que era utilizado na cerveja chamado “gruit” vai sendo trocado pelo uso do lúpulo, com os inegáveis benefícios dessa planta que confere amargor e aromas agradáveis a bebida, além de torná-la mais resistente as intempéries que estragam a cerveja.

O lúpulo através de Hildegard Von Bigen vem mudar a história de produção cervejeira no mundo. Dessa forma o gruit e o lúpulo coexistiram durante alguns séculos.

IMPOSSÍVEL NÃO FALAR DA REINHEITSGEBOT

Falando em fatos que mudaram o rumo da produção cervejeira, uma iniciativa marcante promulgada pelo Duque Guilherme IV da Baviera, em 23 de abril de 1516, foi a Reinheitsgebot  ou Lei de Pureza Alemã.

Essa lei definia que a cerveja deveria ser produzida apenas com três ingredientes: água, malte e lúpulo.

Vale lembrar que nessa época existia, ainda, a ideia de microrganismo e levedura, que posteriormente veio a ser considerada como quarto ingrediente.

Uma característica notória da Escola Alemã é que lá a maioria dos estilos que são produzidos são de baixa fermentação ou lagers como, por exemplo: a Pilsen, Helles, Bock e a Schwarzbier.
Contudo, uma tradição importantíssima a qual devemos dar todo destaque, são as cervejas de trigo Bávaras ou Weizenbiers.

Conheça abaixo os principais estilos da Escola Cervejeira Alemã:

Bohemian Pils
German Pils
Münchner Helles
Dortmunder Export
German Märzen
German Oktoberfest
Münchner Dunkel
German Schwarzbier
Vienna Lager
Bamberg Rauchbier
German Bock
German Maibock
German Doppelbock
Berliner Weiss
Düsseldorf Altbier
Kellerbier
German Kölsh
German Weizenbier / Weizenbock/ Dunkel Weizen/ Kristal Weizen

ESCOLA BRITÂNICA

Desde a idade do ferro as ilhas britânicas já eram habitadas por tribos celta. Essas tribos cruzaram o Canal da Mancha entre 1500 e 500 antes de Cristo e há indicações de que já produziam um fermentado de cereais, ou seja, cerveja.

A história conta que o general romano Júlio César na primeira invasão a Inglaterra em 55 antes de Cristo conheceu esse fermentado de cereais e o provou.

Os romanos tiveram um período de domínio nessas áreas e consideravam que a cerveja era uma bebida inferior ao vinho, mas seu consumo era bastante comum entre os habitantes das ilhas britânicas como alimento principal no seu dia a dia.

Com o fim do Império Romano no século V as tribos anglo-saxônicas, vindas da Europa continental, chegaram com uma nova nomenclatura para bebida, Ale. Esta é uma palavra originária do vocabulário dinamarquês para cerveja que se chamava 0L.

Durante a idade média os produtores domésticos e monásticos ainda se utilizavam do gruit, adjunto de ervas e raízes que tinham como objetivo temperar a cerveja.

Mas o grande destaque para escola britânica foi por volta do século XV onde a prática de produzir cerveja com lúpulo foi introduzida na produção local. Esta nova cerveja produzida com lúpulo tinha um nome diferente da Ale, agora as novas cervejas produzidas com lúpulo eram chamadas de beer.

Os anos se passaram e a produção de cerveja nas ilhas britânicas ganhou modernidade e o volume cada vez mais aumentou, mas a revolução industrial que se iniciou na Inglaterra no século XVIII modernizou a produção através de avanços tecnológicos. Mesmo assim os britânicos mantiveram respeito a suas tradições.

Diferente da Escola Alemã, a Escola Britânica é repleta de cervejas de alta fermentação. Essas cervejas têm uma tendência tradicional a serem mais amargas e secas.

Conheça agora os principais estilos da Escola Cervejeira Britânica:

Exemplar da Escolas Cervejeiras Britânica

Ordinary Bitter
Special Bitter
Extra Special Bitter
English Pale Ale
English India Pale Ale
Irish Red Ale
English Brown Ale
Brown Porter
Robust Porter
Stout
Sweet Stout
Oatmeal Stout
Irish Dry Stout
Foreign (Export) Stout
Imperial Stout
Old Ale
Barley Wine
Scotch Ale

ESCOLA BELGA

Já nos tempos de Júlio César, que expandiu o território romano pela região conhecida então como Gália – onde hoje fica a França e a Bélgica –, os habitantes da região já produziam sua própria versão de cerveja, comparativamente mais potente do que a versão consumida pela população romana.

Nesta época, há aproximadamente dois mil anos atrás, a produção de cerveja era uma atividade doméstica e rural. Após a queda do império romano o poder da Igreja cresceu e com isso começaram a surgir monastérios na região. E estes monastérios já vinham equipados com cervejarias para atender aos próprios monges e à população local.

Monastério da Escolas Cervejeiras Belga

Com o tempo, os monges foram refinando suas técnicas e aprimorando as cervejas, que se desenvolveram com um perfil complexo, intensamente aromático, alcoólico e com uma complexidade transcendental de aromas e gostos.

Enquanto os monges avançavam o conhecimento cervejeiro, o crescimento das cidades incentivou o surgimento de cervejarias em escala industrial. Algumas seguiam o padrão das cervejas de abadia, enquanto outras mantiveram as técnicas de fermentação espontânea em tanques abertos e aos poucos foi tomando forma o que hoje chamamos de Escola Belga. 

Muitos chamam a Bélgica de “paraíso cervejeiro”. E este título é merecido, apesar de seu diminuto tamanho (um pouco maior que o estado de Alagoas). Embora a tradição se estenda também pela Holanda e norte da França.

O país conta quase duzentas cervejarias. Inclusive, o bar com a maior carta de cervejas do mundo fica lá, na capital Bruxelas, com mais de três mil rótulos.

Imagine, todas as cervejas belgas deste bar são servidas com a taça proprietária da cervejaria. Essa é a importância que os belgas dão à sua cerveja, e por isso ela é tão amada mundo afora.

Conheça agora os principais estilos da Escola Cervejeira Belga

Exemplar da Escolas Cervejeiras Belga

Belgian Blond Ale
Belgian Dubbel
Belgian Tripel
Belgian Pale Ale
Belgian Pale Strong Ale
Belgian Dark Strong Ale
Belgian Witbier
Belgian Lambic
Belgian Gueuze Lambic
Belgian Fruit Lambic
Belgian Flanders Oud Bruin ou Oud Red Ales
French Bière de Garde
French e Belgian Saison
Bière Brut

ESCOLA AMERICANA

Até o século XVI, quando o continente americano começou a ser colonizado pelos europeus, tribos nativas norte-americanas já produziam uma bebida fermentada produzida a partir de ingredientes locais, especialmente o milho.

No decorrer das disputas entre as potências colonizadoras, o Reino Unido veio a estabelecer o embrião do que viria a ser os Estados Unidos com suas 13 colônias.

A partir deste momento, a influência da cultura cervejeira britânica se espalhou pela colônia, com várias novas cervejarias acompanhando sua expansão territorial e posterior transformação em um país independente.

 Tudo ia bem até o início do século XX, quando movimentos sociais conservadores pressionaram por medidas contra o abuso de álcool. Estas medidas culminaram na Lei Seca de 1920 (“Prohibition”, em inglês), que durante 13 anos proibiu a produção e comércio de bebidas alcoólicas.

Passeata contra a Lei Seca nos 
EUA que originou a Escolas Cervejeiras Americana

Muitas cervejarias, especialmente as pequenas, foram extintas, enquanto outras se adaptaram e passaram a produzir produtos que aproveitavam sua estrutura como cerveja sem álcool, extrato de malte, sucos e refrigerantes.

Após a Lei Seca, as poucas cervejarias menores que conseguiram sobreviver viram-se em desvantagem frente às grandes como Pabst e Anheuser-Busch (Budweiser).

Com o cenário favorável à consolidação no mercado, especialmente a partir dos anos 1940, as grandes transformaram-se em gigantes, modernizando processos e dominando o mercado. Entre os anos 1940 e 1980 essa consolidação ficou evidente para o mundo.

Enquanto as grandes cervejarias dominavam o mercado com um único estilo de cerveja, que veio a se categorizar como American Lager, ainda havia pessoas que se lembravam da variedade e sabor das cervejas de antigamente. 

Uma destas pessoas era Fritz Maytag, que em 1965 adquiriu uma pequena cervejaria falida em São Francisco e resolveu não competir com as grandes. Maytag manteve o nome original da fábrica, Anchor Steam Brewery, e apostou em estilos tradicionais como Cream Ale, India Pale Ale e Porter.

Sua cervejaria foi ganhando popularidade, outras micro cervejarias foram surgindo, e a antiga prática da produção de cerveja em casa, proibida desde a Lei Seca, foi liberada novamente em 1979.

Assim foi o início da Revolução das Cervejas Artesanais que trouxe os EUA de volta ao seu lugar entre as grandes nações cervejeiras.

E algumas das características desta revolução, como o uso de insumos locais e o desejo constante dos norte-americanos de fazer tudo sempre maior, mais extremo e mais inovador do que já existe, deram origem a novos estilos de cerveja e trouxeram à tona práticas tradicionais pouco difundidas até então.

Conheça agora os principais estilos da Escola Cervejeira Americana:

Cerveja pertencente as Escolas Cervejeiras Americana

American Lager
American Ligth Lager
American Pale Ale
American Strong Pale Ale
American India Pale Ale
Imperial India Pale Ale
Fresh Hop Beer
American Red Ale
Imperial Red Ale
American Barley Wine
American Brown Ale
American Sour Ale
American Stout
American Imperial Stout
American Imperial Porter

Você pode encontrar maravilhosos exemplares de cada uma dessas escolas se você entrar agora no site da Confraria Paulistânia Store e fizer sua seleção.

Veja qual foi a minha seleção, sucesso absoluto de experiência! No caso da Escola Belga, aproveitei para harmonizar com minha sobremesa favorita. Qual é a sua?

CERVEJA ALEMÃ: UMA TRADIÇÃO!

CERVEJA ALEMÃ: UMA TRADIÇÃO!

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala cambada de cervejeiros, tudo bem por aí? Turma, por aqui ainda nos cuidando bastante e na expectativa da chegada da vacina para o quanto 

LAGER: CONHECENDO ESTA FRIORENTA LEVEDURA

LAGER: CONHECENDO ESTA FRIORENTA LEVEDURA

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas. LAGER NÃO É TUDO IGUAL NÃO! Quando vertemos desprenteciosamente aquela cervejinha dourada e super gelada em um 

CERVEJA SEM ÁLCOOL, MAS COM MUITO SABOR!

CERVEJA SEM ÁLCOOL, MAS COM MUITO SABOR!

ELIXIR SAGRADO POLITICAMENTE CORRETO

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja.

Hoje vou falar sobre um assunto que, certamente, para a grande maioria dos brasileiros, assim como para mim, é uma novidade de consumo: a cerveja sem álcool.  Atualmente, a procura por este produto tem crescido bastante, o que imediatamente gera uma curiosidade: Por que as pessoas têm optado por consumir cervejas não alcoólicas?

Podemos citar muitos porquês de se consumir uma cerveja sem álcool, por exemplo: beber e dirigir (consciência e legislação), pacientes em tratamento médico que não podem promover interação entre álcool e medicamentos, gestantes e até mesmo pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável. Contudo, existe um motivo peculiar que tem me cativado e, certamente, me inclui na lista do percentual elevado no consumo de cerveja zero álcool no mundo.

Quem bem me conhece, sabe o quanto adoro celebrar a vida e agradecer por minha existência brindando uma boa cerveja! Eu, verdadeiramente, tenho a cerveja em minha vida como um elixir sagrado que me põe em sintonia com a vibração energética da vida.

Toda essa abordagem filosófica se traduz numa clara realidade. Eventualmente, o desejo de um consumo elevado em volume se contrapõe com a vontade de manter minha consciência balanceada com o raciocínio prático.  Sabemos que o metabolismo do álcool no organismo promove a alteração da atividade consciente e nem sempre esta é uma reação desejada.

O LADO BOM DE SER O MOTORISTA DA VEZ!

A saúde mental e social, além da saúde física, são ícones neste momento de tantas mudanças no comportamento, por conta dos desafios humanos que a pandemia da covid-19 nos impediu. Foi assim que eu coloquei o consumo de cervejas sem álcool na prática de compras do meu dia a dia. 

Descobri que existia uma forma bastante prazerosa de intercalar os rótulos, pois degustando excelentes cervejas não alcoólicas, num churrasco, por exemplo, mantinha minha celebração vibrante e meu paladar agraciado, com a super vantagem de evitar a embriaguez indesejada.

As cervejas sem álcool surgiram em meados dos anos 70. As primeiras variedades eram apresentadas como “bebida de emergência” para motoristas, mas claro, depois a ideia mudou, passando a ser associada a um consumo mais saudável. O resultado desta ideia seria pouco a pouco difundido pelo mundo e se tornando cada vez mais popular.

Você pode não acreditar, mas as cervejas não alcoólicas seguem um caminho de crescimento exponencial em seu consumo, sendo cada vez mais vendidas e apreciadas.

Quero contar, então, sobre duas maravilhas que tenho consumido com frequência e tenho toda a segurança em indicar para vocês!

ERDINGER ALKOHOLFREI – A CERVEJA SEM ÁLCOOL ISOTÔNICA

Uma cerveja de trigo, estilo German Weissbier (Ale – Alta Fermentação), que embora classificada como não alcoólica, possui um residual alcoólico de 0,38%. Notas picantes de malte harmonizam perfeitamente com nuances doces de caramelo.

A experiência de prazer é complementada pelo amargor estimulante dos lúpulos aromáticos e um toque de acidez leve e frutada. Isso é acompanhado por uma bela carbonatação que cria um formigamento delicado. Vale lembrar que todo o processo é feito de acordo com a lei da pureza da Baviera, assim como todas as cervejas da amada Erdinger.

Leia também – HISTÓRIA DA ERDINGER: A CERVEJA DE TRIGO MAIS CONHECIDA E CONSUMIDA DO MUNDO!

Maratona patrocinada pela cerveja sem álcool Erdinger Alkoholfrei

Além de saborosa e refrescante, esta cerveja é um excelente isotônico, ideal para hidratar você após uma atividade física. Rica em vitaminas e minerais ela ainda tem a vantagem de conter apenas 25Kcal a cada 100ml. Conheça suas propriedades:

. Potássio: tônus muscular, equilíbrio das funções cardíacas e vitalidade.
. Magnésio: reduz as cãibras e ativa a produção de energia.
. Sódio: ativa o transporte de energia e funcionamento dos nervos.
. Fósforo: importante na regulação da acidez e alcalinidade do corpo.
. Vitaminas do Complexo B, principalmente B12 e B9.
. Ferro fibras e aminoácidos.

Com todas estas propriedades maravilhosas para a saúde, a Erdinger Alkoholfrei é patrocinadora de grandes eventos esportivos mundo afora. Montou uma equipe de atletas incluindo os de esportes de inverno e patrocina a maratona de Berlim, por exemplo.

No Brasil, entre outros esportes, ela patrocina equipes de kart compostas por atletas masculinos e femininos. Esporte este, que por sua característica individual, trouxe a segurança de continuar a ser praticado diante dos cuidados impelidos pela pandemia.

Pódium de primeiro lugar para a equipe Karteiros nos 500km da Granja patrocinados pela cerveja sem álcool Erdinger Alkoholfrei
Foto: Chaguri – Podium Equipe Karteiros Erdinger Paulistânia / 500km Kartódromo Internacional Granja Viana

UMA PEQUENA INTRODUÇÃO

Antes de falar da cerveja, quero falar um pouco sobre a história desta peculiar cervejaria. O nome Cramer é sinônimo de Warsteiner desde 1753.

Hoje a nona geração do clã, Catharina Cramer, carrega uma longa tradição de excelência na fabricação de cerveja, apoiada por uma rica herança alemã. Uma linha de alta qualidade e uma estratégia clara para continuar mudando o futuro do mercado alemão e internacional de cerveja.

Em 1753 o fazendeiro Antonius Cramer foi convidado a pagar o imposto sobre a cerveja pela primeira vez, já que os volumes de sua produção doméstica ultrapassavam de alguma forma o volume permitido para consumo pessoal.

Mal sabia ele que suas ações dariam início a uma longa tradição cervejeira em Warstein – uma pequena cidade localizada no meio da bela floresta de Arnsberg, no coração da região alemã de Sauerland.

Uma fábrica local de cerveja e de orientação artesanal em seu início, que evoluiu para uma produtora de importância regional, para então se converter, na atualidade, em uma das maiores fábricas de cerveja em propriedade privada da Alemanha. Hoje ela é umas das cervejas mais desejadas do mundo!

Saiba mais – WARSTEINER: A PRIMEIRA MARCA DE CERVEJA QUE A BIER & WEIN IMPORTOU PARA O BRASIL

WARSTEINER FRESH, CERVEJA SEM ÁLCOOL PREMIUM DE VERDADE!

Uma cerveja do estilo Germam Pilsen (Lager – Baixa Fermentação).
Esta é a versão da tradicionalíssima cerveja Warsteiner Premium, que passa pelo processo de desalcoolização, para ficar com 0,0% de teor alcoólico.

Desta forma, sem ter de interromper a fase de fermentação, conserva os aromas e as características essenciais da cerveja original, mantendo seu excelente sabor maltado e doce-amargo.

Uma cerveja refrescante, lupulada, que pode ser consumida sem restrições, sendo perfeita para qualquer ocasião. E mais: esta cerveja tem ingredientes especiais em sua composição, começando pela água especialmente macia, água de infusão de excelente qualidade, para que se caracterize a Warsteiner Fresh por sua pureza e suavidade.

Malte de cevada de primavera de duas fileiras, selecionado e auditado, de tipos e procedência especificados. Lúpulo composto a partir dos resultados de avaliação de qualidade manual profissional e métodos de análise elaborados de centenas de amostras de lotes frescos, colhidos de variedades de qualidade Premium das melhores procedências.

Para manter esta qualidade fresca da colheita ao longo do ano, esses lotes selecionados são extraídos, imediatamente após a seleção, com ajuda de dióxido de carbono puro respectivamente peletizados e embalados a vácuo, resultando nesta maravilhosa cerveja sem álcool!

ATÉ 0,5% PODE!!!

Vamos falar um pouco sobre a legislação no Brasil. “- Será que se eu beber uma cerveja que tenha até 0,5% de teor alcoólico eu possa ter problemas no teste do bafômetro, caso seja parado numa barreira policial?” A resposta é: não, você não terá nenhum problema!

De acordo com o art. 38 do Decreto nº 6.871, de junho de 2009, cervejas com menos de 0,5% de teor alcoólico são consideradas sem álcool. Em julho de 2015 e Inmetro realizou uma pesquisa e concluiu que a ingestão moderada desse tipo de cerveja, com até 0,5% de teor alcoólico, não provoca impacto diante do teste do bafômetro.

A pesquisa foi realizada com homens e mulheres de perfil variado que beberam 700ml de cerveja sem álcool, ou seja, com teor alcoólico entre 0,0% e 0,5%. Ao final, todos foram submetidos ao teste do bafômetro duas vezes e em todos os casos acusou 0%.

2 cervejas sem álcool

Sei que a curiosidade em experimentar estas delícias saudáveis te acometeu, fortemente, após ler este artigo e não é para menos. Aquela ideia de que a cerveja sem álcool não seria uma escolha palatável, pode ser totalmente descartada.

Visite agora o site da Confraria Paulistânia Store e adquira quantos exemplares quiser destas maravilhosas cervejas sem álcool. Aproveite num dia de sol, após uma prática desportiva ou até mesmo se precisar dirigir depois. E, neste caso, beba sem moderação!