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ESCOLAS CERVEJEIRAS

ESCOLAS CERVEJEIRAS

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere Um dia antes da pandemia, eu estava com um grupo de amigos num bar, onde algumas pessoas na mesa eram especialistas em cerveja e outras apenas entusiastas. Em nosso papo muito se 

MÚSICA E CERVEJA

MÚSICA E CERVEJA

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão, atua no mercado cervejeiro desde 2008 tendo feito seu primeiro curso com Leonardo Botto. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Pessoal, vocês já repararam 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 8 CAMINHO DAS ÍNDIAS

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 8 CAMINHO DAS ÍNDIAS

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido. 

Fala aí cambada de cervejeiros. Como estão? Todos se cuidando e tomando cerveja boa no sofá de casa? Olha lá einh, bora se cuidar e cuidar dos coleguinhas ao redor. Só assim para estarmos o quanto antes nas festas cervejeiras lá na sede da @Paulistânia 😉

Nestes nossos últimos encontros, falamos de vários temas e histórias. Muitos deles ligados a Europa, igreja católica e sua relação com a cerveja, ferrovia em São Paulo, mas ainda faltava juntar tudo isso com nosso “Brasilzão”, não é mesmo?

A “CAMINHO DAS ÍNDIAS” – SERÁ MESMO?

Então vamos lá. Nossa viagem cervejeira desta vez, remonta aos anos de 1500, no ápice das grandes expedições europeias (Portugueses e o Reino de Castela, futura Espanha) ao continente asiático.

Naquela época, a busca por tecidos, metais preciosos, utensílios, especiarias e tudo o mais que interessasse ao desenvolvimento da cultura europeia, fazia girar a economia entre Europa e Ásia, originando inclusive grandes centros comerciais, cidades e canais de comercio via mediterrâneo.

Foi numa destas expedições a “Caminho da Índias”, que a história oficial consagra o nome de Pedro Álvares Cabral como o primeiro a encontrar as novas terras brazucas.  

Este momento, ocorrido em 22 de abril de 1500, é conhecido pelo “avistamento” da terra então chamada Ilha de Vera Cruz, nas imediações do Monte Pascoal (cerca de 62 km de Porto Seguro – Bahia).

Mapa do Caminho das Índias
Rota seguida por Cabral para a Índia em 1500 (Linha vermelha) e a rota de retorno (Linha azul).
Imagem: Wikipedia

PARA ERRAR O CAMINHO DESTA FORMA, TOMOU UNS GOLES A MAIS…

Pausa para uma constatação: na boa né galera… Ou esse tal de “Pedrão” estava é muito louco (certamente de cerveja), ou esta história é meio furada não é mesmo? Errar o caminho nesse “naipe”! A Índia é para a esquerda, e não para a direita!

Não à toa, há outras versões não oficiais descrevendo o descobrimento ou avistamento com outros navegadores comandando expedições anteriores às terras tupiniquins. Dentre eles podemos citar Vicente Yáñez Pinzón, Diego de Lepe, João Coelho da Porta da Cruz e Duarte Pacheco Pereira. Este último teria comandado uma expedição secreta em 1498, para confirmar a existência das terras brasileiras.

PEDRÃO E O SEU “VISUAL”

Para quem não conheceu, se liguem no “shape” do Pedro Alvares Cabral. Concordam ou não com o semblante “longe” de quem tomou algumas a “Caminho das Índias”? Hahaha

Pedro Alvares Cabral antes de sair com a sua frota a Caminho das Ìndias
Por Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1854–1916) – História do Brasil (v.1), Rio de Janeiro: Bloch, 1980., Domínio público

Muitos estudiosos afirmam que o descobridor do Brasil foi o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que no dia 26 de janeiro de 1500 desembarcou no cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, após enfrentar severa tempestade ao cruzar a linha do Equador.

A Espanha não reivindicou a descoberta, minuciosamente registrada por Pinzón e documentada por importantes cronistas da época, devido ao Tratado de Tordesilhas, assinado com Portugal.

Desde aquela época, o jogo político já fazia parte das nossas terras, não é mesmo? Poderíamos falar espanhol uma hora destas. ¿Te gustaría?

Existe ainda a suspeita de que a descoberta do Brasil pelos portugueses em 1500 teria sido intencional, baseada no conhecimento prévio do território. Em 1498 Pacheco Pereira, no livro Esmeraldo de Situ Orbis, sugere que os navegadores lusitanos foram orientados por D. Manuel I a explorar o Atlântico em busca de terras.

Antes de rumar para a Índia na expedição de 1500, Pedro Álvares Cabral teria então desviado para o ocidente além do necessário visando verificar a existência de territórios conforme o desejo do rei.

BORA FALAR DE CERVEJA, QUE DE HISTÓRIA JÁ TOMAMOS NOSSO “GOLE”

Pois é meus amigos, assim foi um pouco do “Caminho das Índias” feito pelo “Pedrão” e sua história repleta de questionamentos.

Por outro lado, o que não temos o que questionar é essa belezinha aqui: A Session IPA Caminho das Índias da @Paulistânia. Mas antes de falar desta lindeza em forma de cerveja, todos sabem a diferença entre uma “Session IPA” para uma “IPA – India Pale Ale” ? Pausa para estarmos na mesma página:

Session IPA – O temo “Session”não caracteriza um estilo, mas sim uma categoria dentro das cervejas. De forma simplificada são rótulos em que um estilo é suavizado pelo cervejeiro para aumentar seu drinkability, ou seja, para deixá-la mais fácil de beber.

Geralmente são cervejas com graduação alcoólica que não ultrapassam os 5% de ABV, porém sem perder suas características lupuladas de aroma e sabor. O máximo de extração de aroma e sabor, com menor proporção de amargor.

IPA – India Pale Ale ou apenas denominada, “queridinha do cervejeiro” Kkk, é um dos estilos de cerveja que faz parte da família Ale, ou seja, de alta fermentação. Também há algumas histórias sobre o estilo, porém a mais aceita (e a que nós mais gostamos), comenta que ele nasceu na Inglaterra, quando os ingleses precisaram aumentar o tempo de conservação da cerveja em suas viagens para a Índia adicionando mais lúpulo em sua composição.

O lúpulo possui alto efeito antibactericida e portanto, além de proteger o líquido, proporcionava maior tempo de validade na cerveja. Fato é que o alto amargor proporcionado pelo lúpulo caiu muito bem e se tornou a principal característica do estilo, e a paixão do cervejeiro.

PAULISTÂNIA E A NOSSA “CAMINHO DAS ÍNDIAS”

Quantas histórias remetendo a nossa “Caminho das Índias” e nossa Session IPA. Todas elas me deixam com mais sede e “aguado” para tomar uma. Bora conhecer com mais detalhes a nossa cerveja da vez? Só vem:

Garrafa de 500ml da Caminhos das Índias

Homenagem a expedição de Pedro Alvares Cabral ao Brasil, a “Caminho das Índias” é ideal para quem quer começar com cervejas mais “lupuladas”, mais ainda não está acostumado a “potência” do amargor.

De coloração clara alaranjada, possui excelente formação e estabilidade de espuma. Seu aroma limpo, e carregado de notas cítricas, convida ao gole.

Na boca, as características do lúpulo seguem presentes, em linha com o aroma, remetendo a frutas tropicais, leve floral e um terroso delicioso oriundo da adição de açafrão da índia. Isso mesmo, uma das especiarias mais caras e desejadas no mundo dentro do rotulo da sua cerveja!

Sabia que esta especiaria tem ação antienvelhecimento e antioxidante, podendo reduzir o risco de Alzheimer? Ou seja, é tomar sua cerveja e ainda se prevenir de doenças.

É a perfeição em forma de “Pão Líquido”. Hahah.

Não é para menos, com tanta história e tantas características sensoriais a Caminho das Índias foi premiada com medalha de prata, no concurso WBA (Word Beers Awards) de 2020, na categoria Session IPA.

Curtiu mais esta história ?! Não somente nos enche de água na boca esta cerveja, como também de orgulho. Afinal ela não só carrega nossa história, como também leva o nome do Brasil lá fora, com seus prêmios e referências a nossa terra.

Já carregou o carrinho de compras lá no site da Confraria Paulistânia Store (https://confrariapaulistaniastore.com.br/)  e garantiu mais esta delicia? O site está lotado de cerveja boa e o melhor: muita coisa em promoção! Vou deixar mais duas dicas de cervejas “lupuladas” aqui. Acessem lá e depois nos contem o que acharam, ok?

Cheers!

Cerveja Paulistânia Trem das Onze

11 lúpulos e uma APA sensacional! Você encontra aqui !

“… A Paulistânia Trem das Onze, faz uma homenagem à primeira ferrovia do Estado de São Paulo a The São Paulo Railway.

Também conhecida como Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, foi a primeira ferrovia do estado de São Paulo. As linhas da empresa ligavam cidades do planalto paulista ao litoral, pois a prioridade no século XIX era o transporte do café produzido no Oeste paulista para o Porto de Santos.

Atualmente, qualquer tipo de carga pode passar por ali em contêineres. Outros volumes expressivos… “ se você quiser continuar a leitura deste outro texto que escrevi, acesse:

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

Cerveja Trooper IPA

IPA original do Iron Maiden você encontra aqui!

“… De volta para seis de março de 2020. Nesta data, o site oficial da Trooper dava a notícia de que “Dois novos soldados juntam-se à carga!”: a Fear Of The Dark – que já citamos – e a Tropper IPA! Caiu a Internet!!!!

A Tropper IPA também foi desenvolvida pessoalmente por Dickson e o Weeks da Robinsons. Ela é a oitava cerveja da família Tropper, com 4,3% de teor, uma cor dourada e um sabor que lembra grapefruit…” para continuar a ler o post do meu amigo Léo e conhecer um pouco mais sobre esse fantástico lançamento acesse:

TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA e boa leitura!

IPA X APA… A BATALHA DE SABORES

IPA X APA… A BATALHA DE SABORES

Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o 

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

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Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Salve galera, tudo bem com vocês? Ontem, fui convidado para uma festa de aniversário virtual, mas não foi 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

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UMA VIAGEM PELO NÚMERO 11

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido. 

Fala turma cervejeira, como estão? Espero que tenham passado muito bem de festas, e que tenhamos um 2021 repleto de saúde, energia positiva, e claro, vacina e cerveja boa para todos.

Bora falar de cerveja e de história? Ah como amamos história, ainda mais quando ela se mescla com nosso Pão Líquido. Chego a suspirar..

Já que para muitos ainda estamos em ritmo de férias, e a capital paulistana possui inúmeras atrações turísticas, culturais e gastronômicas, comecemos nosso ano “lupulado”, com mais uma cerveja que homenageia a cidade que tanto amamos, a nossa São Paulo.

UM TREM DE HISTÓRIAS

Para seguirmos falando da “terra da garoa”, e dando continuidade ao texto da nossa amiga Candy Nunes, UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X , nada melhor que trazer um dos principais rótulos da Cerveja Paulistânia, a Trem das Onze.

Uma cerveja do estilo American Pale Ale (APA), que pertence a família das ALE. O estilo foi desenvolvido nos Estados Unidos na década de 1980, e vem em uma crescente desde então no mercado de cervejas artesanais. Seu teor alcóolico pode variar entre 4,5 a 6,2%, e seu IBU de 30 a 45.

Confira também: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

THE SÃO PAULO RAILWAY

A Paulistânia Trem das Onze, faz uma homenagem à primeira ferrovia do Estado de São Paulo a The São Paulo Railway.

Também conhecida como Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, foi a primeira ferrovia do estado de São Paulo. As linhas da empresa ligavam cidades do planalto paulista ao litoral, pois a prioridade no século XIX era o transporte do café produzido no Oeste paulista para o Porto de Santos. Atualmente, qualquer tipo de carga pode passar por ali em contêineres. Outros volumes expressivos que passam pelo trecho são produtos agrícolas e siderúrgicos.

foto Estação da Luz e ferrovia Santos Jundiaí, texto Trem das Onze.
Estação da Luz, centro de São Paulo (1922), e foto panorâmica da ferrovia, trecho da Serra do Mar (1898)

Em 2017 a The São Paulo Railway completou 150 anos de história, e continua sendo considerada uma das maiores do mundo em densidade de tráfego, apesar de sua pequena extensão: apenas 139 km.

11/11/2018 – UM LANÇAMENTO MARCANTE

História boa me lembra resenha, e resenha meus amigos, é claro que só pode lembrar cerveja. Voltemos a “Trem das Onze” e o dia do seu lançamento. Ah que dia meus amigos. Que dia!!!

No dia 11 de Novembro de 2018, as 11hs da manhã (pontualidade britânica), ocorreu o lançamento da cerveja Paulistânia Trem das Onze.

O lançamento da Paulistânia Trem das Onze foi feito na Associação Brasileira de Preservação (ABPF), com direito à um passeio de locomotiva, muitos petiscos e show de blues. O objetivo da associação é promover o resgate e a conservação do patrimônio histórico ferroviário brasileiro. “Queremos que nossos clientes tenham uma experiência única tanto redescobrindo o passado como saboreando uma cerveja preparada com ingredientes selecionados e de alta qualidade”, Marcelo Stein.

Imagens lançamento Paulistânia Trem das Onze

Segundo a cervejaria, o número 11 é um número marcante. Por isso a Paulistânia decidiu fazer uma conexão do número com os objetivos da marca. O 11 está presente no rótulo da cerveja (Trem das Onze), na soma do teor alcóolico (4,7%) e na quantidade de lúpulos utilizados, 11.

Foi um dia histórico, e com um simbolismo paulistano incrível. Anos após a desativação deste circuito, poder presenciar nossa história, de Maria Fumaça, foi épico!

Uma cerveja deste calibre, marcada por essa história, e por uma data com um toque de “superstição” não poderia ser nada menos que deliciosa!

TREM DAS ONZE, E SEUS 11 LÚPULOS

Sim sim sim, você não leu errado, a Paulistânia Trem das Onze tráz em sua composição 11 lúpulos para o deleite das nossas papilas gustativas.

Alguns dos lúpulos que fazem parte dessa história: COLUMBUS; CASCADE; …..é por aí vai. O que vocês acharam que iriamos falar de todos? Queremos ver se vocês são Paulistânia Lovers…quem será que acerta os outros lúpulos, tá aí um desafio para vocês!!!

Quer saber mais sobre lúpulos, acesse: MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

Agora, se liguem no que lhe espera a cada gole:

Cerveja de coloração âmbar, com rica e duradoura formação de espumas. No aroma, os lúpulos cítricos e florais dão logo as caras, convidando ao primeiro gole.

rótulo da Paulistânia Trem das Onze

No sabor, bastante linear ao aroma, a criticidade fica marcada pela lembrança a frutas maduras cítricas, ligeiro pinho e floral, convidando a nova “golada”. Com 4,7% de abraço alcoólico (teor alcoólico), acompanha super bem hambúrgueres, pratos condimentados e comidas mexicanas. Vai bem com condimentos e petiscos.

É aquela cerveja para ter sempre na geladeira e fazer bonito para a visita.

Legal não é mesmo? Curtir a sua cerveja favorita, conhecer a sua história, e se você gostar, por que não saborear essa cerveja com uma música (Adoniran Barbosa – O trem das onze), deixa esse rótulo ainda mais incrível. Delícia!

Para adquirir seu exemplar e receber aonde quiser, basta entrar agora no site Confraria Paulistânia Store e ser feliz.