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UMA CERVEJA NATALINA

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TOUR CERVEJEIRA BRASIL – PARTE 2

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O QUE SÃO CERVEJAS KOSHER?

O QUE SÃO CERVEJAS KOSHER?

Por Luís Celso Jr. é jornalista e sommelier de cervejas. Foi 3º colocado no 1º Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas e defendeu o Brasil na competição mundial em 2015. Também é professor, juiz de concursos nacionais e internacionais e consultor de cerveja. Fundou em 2006 o BarDoCelso.com, o blog mais antigo ainda em atividade sobre o assunto no Brasil, hoje também clube de cerveja artesanal por assinatura.

A forma de consumir produtos está mudando no mundo nos últimos anos. Os consumidores estão mais conscientes, mais preocupados com a saúde e atentos às suas restrições alimentares.

As comidas industrializadas estão passando por um crivo mais rigoroso, sempre de olho na composição e na presença de conservantes. Lactose, glúten, transgênicos, produtos de origem animal e outros componentes que podem ferir dietas estão hoje estampados nas embalagens para facilitar as escolhas.

Isso tudo também afeta a cerveja.

Parte da queda de 2,61% do volume de produção mundial entre 2014 e 2019 é explicada pelos especialistas como o crescimento do mercado premium e artesanal –  o que mostra que o consumidor está querendo bebidas melhores, mas bebe menos delas. A outra parte é a preocupação com a saúde, já que muitos vem trocando a cerveja por bebidas que julgam mais saudáveis.

Correndo atrás desses números, cervejarias se apressam para lançar opções alternativas e “cervejas funcionais” para não perder os clientes. A recente onda das cervejas sem álcool vai de encontro a isso. Também os produtos sem glúten, para celíacos, alérgicos ou quem simplesmente evita o consumo.

E nesse pacote das restrições alimentares ainda podemos colocar as de ordem filosóficas, como no caso dos veganos, e até religiosas, como no caso dos alimentos kosher – ou casher – para judeus que seguem essa dieta.

O QUE É KOSHER

Hoje existem cerca de 12,9 milhões de judeus no mundo, principalmente em Israel (5 milhões) e nos Estados Unidos (5,2 milhões), segundo a Agência Judaica para Israel.

Dos residentes norte-americanos, um sexto afirma que segue a dieta que determina quais alimentos e bebidas são julgados próprios para o consumo segundo a fé judaica. No entanto, muitos outros afirmam manter apenas algumas das restrições, como não comer carne de porco.

“Kosher” significa literalmente “próprio” para o consumo.

Cervejas Kosher

Existem vários itens no kashrut, o conjunto de leis dietéticas do judaísmo. Há proibições que se referem ao consumo de certos animais, como porco e frutos do mar, misturas de carne e leite, a forma de abate de mamíferos e aves e sobre produtos agrícolas (quando cultivados). Há também questões sobre utensílios usados e até sobre a quem pertenceram esses produtos.

Ou seja, a complexidade é bastante grande e, para ter certeza que o produto é kosher, ele deve ter um certificado feito por rabinos ou instituições judaicas atestando isso.

O QUE PODE E O QUE NÃO PODE NAS CERVEJAS

No que diz respeito às cervejas, a princípio todas são classificadas como kosher por serem feitas de ingredientes considerados neutros (água, malte de cevada, lúpulo e levedura).

Elas só são questionáveis se receberem adições como frutas, xaropes de frutas, condimentos ou produtos de origem animal, como lactose. Nesse caso, precisam passar pelo processo de certificação, que consiste em uma análise minuciosa dos ingredientes e processos para receber ou não o certificado.

Isso porque nem tudo é declarado nos rótulos. As restrições podem ter a ver também com insumos chamados de coadjuvantes de processo, que são utilizados na cerveja e retirados no fim.

Colágeno e outros tipos de gelatina animal podem ser um problema nessa dieta. Já o Insinglass, por exemplo, feito a partir de peixe, já foi considerado kosher.

Há também algumas restrições comportamentais. Mesmo sendo kosher, alimentos com certos tipos de grãos, como a cevada, vegetais e frutas não podem ser consumidos durante o festival religioso da Páscoa. E se a cerveja tiver pertencido a um judeu durante esse período, não poderá ser consumida mesmo após o evento.

ERDINGER

Como podemos notar, há uma grande complexidade ao determinar se um produto é ou não próprio dentro da religião judaica. Na dúvida, muitos consumidores consultam as embalagens em busca dos símbolos ou descrição das certificações.

Outra forma de saber se uma cerveja é ou não kosher é fazendo contato com as cervejarias e importadoras para saber se possuem a certificação.

A Erdinger, por exemplo, que é a maior marca de cervejas de trigo do mundo se preocupa com essa questão. Ela possui o certificado emitido em Israel que garante que é kosher. Por isso, se for o seu caso, pode consumir sem problema.

Certificado de Cervejas Kosher

Na Confraria Paulistânia você encontra toda família Erdinger e muitas outras cervejas importadas e artesanais. Corra e garanta a sua!

Leituras sugeridas: ICH WILL EINEN ERDINGER! e MATURAÇÃO NOBRE BÁVARA – O SELO DA DIFERENCIAÇÃO

DIA DO TRIGO

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DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA (PARTE 4)

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VIVA A REPÚBLICA TCHECA!

VIVA A REPÚBLICA TCHECA!

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A cerveja 1795 personifica as cervejas da República Tcheca e é uma excelente opção para você conhecer uma cerveja de raiz.

SENTA AÍ QUE LÁ VEM HISTÓRIA…

Em 1795 foi fundada na cidade de Budweis, na República Tcheca, a cervejaria BMP (Budejovicky Mestansky Pivovar). Tente pronunciar…

Bom, esquece… O melhor é que ela resolveu batizar a sua primeira cerveja com a data. Nascia assim um ícone para o mundo das cervejas! Não é exagero. Basta dizer que a 1795 está no mercado há exatos 226 anos!

Ela é produzida na cidade de Budweis, que fica na região da Bohemia, referência mundial em cervejas Lager há mais de 700 anos. A 1795 é fabricada até hoje seguindo processos tradicionais, que respeitam rigorosamente a receita original, utilizando tanques abertos para uma baixa fermentação.

O resultado é uma cerveja de uma linda coloração dourada, com aromas de pão ou biscoito caseiro do malte, produzido e preparado pela própria BMP, e temperado pelo inconfundível lúpulo herbal Saaz, marca registrada da República Tcheca.

Leitura indicada: SAAZ PARA CÁ!

Selo D.O.C. de uma genuína Cerveja Tcheca

E, para finalizar, a água vem de um poço a 270 metros de profundidade. Então, compartilhe comigo essa conclusão: a 1795 é uma das cervejas mais “raiz” que se pode encontrar no mercado. Até porque a fórmula é a mesma desde 1795, garantem seus produtores, mesmo depois da cervejaria ter sido adquirida pelo grupo Samson.

Inclusive, para atestar isso, ela segue padrões estabelecidos pela D.O.C (Denominação de Origem Controlada) determinados pela União Europeia exclusivamente para cervejas produzidas na cidade de Budweis.

Resumindo: é uma autêntica Budweiser Tcheca de raiz!

MARCA REGISTRADA

Já dá para imaginar que a 1795 faz parte de uma pendenga judiciária sinistra. A cervejaria BMP produziu a primeira Budweiser Bier e continua produzindo-a até hoje. Quanto a isso não há discussão.

Mas a Budweiser americana virou nome de cerveja, marca de prestígio, e ganhou o mundo. Entretanto, são produtos absolutamente distintos e de origens diferentes.

Tudo começou em 1872, quando a cervejaria BMP iniciou as exportações das suas cervejas para os Estados Unidos.

Daí a cervejaria americana Anheuser-Busch gostou da pegada da cerveja e espertamente registrou a marca “Budweiser” cinco anos depois, em 1877, no registro de marcas e patentes.

Desde então passou a usar o nome Budweiser para alavancar negócios e rapidamente se tornou um fenômeno de vendas mundial. Principalmente depois que a InBev comprou a marca e a tornou ainda mais globalmente consumida, inclusive no Brasil, via Ambev.

Ou seja, aquela Budweiser de arroz que você encontra em tudo quanto é supermercado não tem nada a ver com as cervejas Budweiser produzidas na República Tcheca. Se eu fosse você, deixava a loira aguada americana e ficava com a excitante loira Tcheca!

Cerveja Tcheca 1795 Premium
Ceske Budejovice (Budweis) – Guia de Evžen para um dia inesquecível em Budějovice

MAIS UM GOLE DE UMA GENUÍNA CERVEJA TCHECA!

Voltando a falar especificamente da 1795, eu adoro essa cerveja não só por toda essa história presente em cada garrafa, mas também porque ela é extremamente refrescante, equilibrada, com um aroma floral e aquele amargor no final que seca a boca e pede o próximo gole. Seu teor alcoólico é de 4,7%, ou seja, fácil de beber. Não dá para resistir e você acaba tomando uma caixa! Opa! Corrigindo: algumas garrafas verdejantes de 500 ml…

FAMÍLIA 1795

Cerveja Tcheca 1795 Dark

Desde 2008, a Bier & Wien traz para cá essa belezura. E mais: traz também a sua irmã “mulata”, a 1795 Dark. Trata-se de uma versão da 1795 tradicional que muda apenas para uma utilização de maltes meio tostados, com sua típica coloração marrom, aquele aroma e sabor de toffee/caramelo e o tradicional amargor bem balanceado dos lúpulos Saaz.

É tão boa quanto a irmã e eu diria até mais interessante para acompanhar uma linguicinha ou uma tábua de frios. Inclusive, aqui no site da Confraria Paulistânia, ela pode ser adquirida num kit que reúne uma garrafa de 500 ml + 1 copo também de 500ml lindo com o logo da 1795 por apenas R$ 55 mais frete. Uma oportunidade tentadora…

Aliás, aproveite também que você está no site da Confraria para dar uma navegada por promoções não só da 1795 (tem caixa com 20!) como também por outros rótulos do portfólio da Bier & Wein. Tem sempre opções de cervejas bacanas a preços bem convidativos.  

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!

Halloween – Cervejas ou Travessuras?

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Oktoberfest e Napoleão Bonaparte

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Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Oktoberfest: Como Napoleão Bonaparte ajudou a criar a maior festa do mundo. Se você ficou curioso com o título desse artigo não se 

TOUR CERVEJEIRA BRASIL – PARTE 1

TOUR CERVEJEIRA BRASIL – PARTE 1

Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira.

Vejam esta maravilha de cenário…

É assim que começa o samba enredo que Silas de Oliveira compôs para a Império Serrano e ficou apenas em 4° lugar no carnaval de 1964. Mas em 2004, a escola ganhou o Estandarte de Ouro de Melhor Escola e Melhor Samba Enredo, na reedição de Aquarela Brasileira. Curiosamente quem popularizou a música foi Martinho da Vila que, como diz o nome artístico, pertence à Vila Isabel.

Só para concluir o assunto samba e carnaval, este foi uma homenagem à Aquarela do Brasil, um clássico de Ary Barroso.

Mas, na verdade, todo esse blá-blá-blá vai servir como pano de fundo e inspiração para lhes contar algumas aventuras “zitogastronômicas” (já expliquei esse termo em um de meus textos neste blog – confira aqui) que experimentei Brasil afora.

1a TOUR CERVEJEIRA BRASIL

Na dúvida de “por onde começar”, uma vez que já tive a oportunidade de percorrer nosso país de fora a fora, escolhi uma viagem que fiz com meu amigo Toninho, para conhecermos algumas cidades da antiga Rota do Ouro de Minas Gerais.

Como era muita coisa para se conhecer escolhemos visitar as cidades de Congonhas, Tiradentes, Sabará, Mariana e Ouro Preto.

Fizemos todo o planejamento para nos hospedarmos da maneira mais conveniente, levando em conta a aventura e economia (evitamos hotéis e reservamos leitos em pensões e pousadas).

Carro, mochila e geladeira…

No carro levamos apenas nossas mochilas, uma geladeira elétrica que funcionava ligada nas baterias do veículo e várias garrafas de cervejas que compramos na loja online da Confraria Paulistânia.

Nosso objetivo era harmonizar comidas mineiras com cervejas boas.

Como não conhecíamos as estradas decidimos viajar num Jeep 4×4 que o Toninho havia reformado para esse fim.

Congonhas faz parte da 1a TOUR CERVEJEIRA BRASIL
Congonhas – No Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, os 12 profetas esculpidos em pedra sabão por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, parecem fazer uma intermediação entre a realidade terrena e as esferas celestes. (ref. lugares de memoria)

PRIMEIRA PARADA – CONGONHAS

Saímos cedinho de São Paulo em direção a Congonhas (que eu conhecia como Congonhas do Campo) em Minas Gerais. Mais ou menos às 2 da tarde chegamos a cidade. Fizemos check-in na pousada que havíamos reservado, tomamos um banho rápido e saímos.

Estávamos “varados de fome”. Na recepção nos indicaram um restaurante típico, que ficava aberto até mais tarde, chamado Casa da Ladeira, na rua Dr. Paulo Mendes 649.

O estabelecimento funciona num antigo casarão colonial restaurado, muito lindo.

A primeira coisa que fiz foi entrar e conversar com o gerente, pois minha intenção era harmonizar todos os pratos de nossa viagem com as cervejas que havíamos levado.

Recebi sua autorização e ele gentilmente nos ofereceu um balde com gelo, para colocarmos nossas garrafas.

Em seu cardápio tinha frango com quiabo, um prato que adoro.

Garçon, traz frango com quiabo e um abridor, por favor!

Para harmonizar, e começar com chave de ouro, levei umas Urthel Hop-it.

Os mineiros sabem preparar a leguminosa. O quiabo tem a famosa “baba” que muita gente não aprecia. Eles passam os frutos em uma frigideira de ferro, sem óleo, até que fique um pouco chamuscado.

Após esse processo, é adicionado ao frango refogado e permanece com uma textura crocante por fora e macia por dentro. A combinação com a Belgian IPA ficou deliciosa. Parece que o quiabo conversa com os lúpulos e o amargor residual da cerveja harmonizou por semelhança com o do legume.

Para finalizar continuamos com a Urthel e pedimos um doce de abóbora em calda. Essa vocês precisam provar.

Durante o resto da tarde fomos conhecer uma das principais obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho – os 12 profetas – que se encontram no adro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Os trabalhos de Aleijadinho, esculpidos em pedra sabão, ganharam fama mundo afora e realmente merecem ser conhecidos.

Aleijadinho - os 12 profetas  - Congonhas

No final da tarde, partimos para Tiradentes, uma cidadezinha pequena e aconchegante, a menos de 3 km de Congonhas, chegamos na cidade por volta das 19h.

SEGUNDA PARADA – TIRADENTES

Nossa intenção era arrumar uma pousada por lá e no dia seguinte partir para conhecer Sabará e Mariana. Tiradentes é uma cidade muito pequena. O centro Histórico praticamente se resume a uma ladeira que termina na Igreja Matriz de Santo Antônio.

Tiradentes faz parte da 1a TOUR CERVEJEIRA BRASIL
Uma das mais belas construções barrocas do país, a Igreja Matriz de Santo Antônio foi construída no ano de 1710.

Ficamos em uma pousada instalada em outro casarão centenário, a Pousada do Ó. e só para variar…estávamos com fome.

Perguntei ao recepcionista onde poderíamos provar uma comida típica mineira, bem caseira. Ele nos indicou um restaurantezinho a menos de 500 metros dali. O lugar tinha mesmo jeito de ser charmosamente simples.

Já da entrada pude avistar um fogão à lenha, o que me deixou muito animado. O cardápio não tinha muitos itens. Pedimos uma porção de Torresmos e Bambá de Couve.

Essa receita varia um pouco de lugar para lugar mas, em resumo, trata-se de um angu (tipo de polenta mole), com costelinhas e linguiças fritas e couve refogada.

Os tradicionais servem tudo misturado. Restaurantes “metidos a besta” servem os itens separados. Graças aos céus estávamos numa casa que respeitava as tradições.

Olha o Eddie aí, uai!

Os torresmos chegaram antes. Pururucados, sequinhos, no ponto certo para encarar as Trooper Ipa que havia levado. Em seguida entra em cena o Bambá de Couve, e escolhi a La Trappe Witte para o desafio.

As combinações foram muito certeiras!

A Trooper IPA tem um amargor que deu sustentação para o salgado dos torresmo e o amargor, somado à boa carbonatação, cortava completamente a gordura dos torresmos.  Já a La Trappe Witte trouxe uma acidez deliciosa. Parecia que havíamos pingado umas gotinhas de limão nas costelinhas e linguiças suínas.

Nossa sobremesa foi uma bela fatia de queijo meia cura acompanhado com goiabada de colher. Para arrematar, um cafezinho feito com grãos de uma fazenda local, passado no coador de pano e servido em lindas xícaras esmaltadas.

Saímos mais que satisfeitos e caminhamos até a pousada para o sono dos justos.

No dia seguinte, após um café da manhã com direito a pão de queijo e bolo caseiro de fubá, resolvemos dar uma circulada pelo centro histórico da cidade, que como disse se resume a uma rua.

TERCEIRA PARADA – SABARÁ

Visitamos dois museus, a Igreja de Santo Antônio e partimos rumo à Sabará. Como li em algum lugar, ali a simplicidade se rende à magnitude da arte barroca.

Sabará faz parte da 1a TOUR CERVEJEIRA BRASIL
Casa da Real Intendência e Fundição do Ouro de Sabará – Museu do Ouro

Aliás, vale destacar que além das experiências gastronômicas, nessa viagem tomamos um verdadeiro banho de arte barroca e arte sacra. Confesso nunca ter visto tanto ouro, seja em peças ou folheando altares e imagens.

Pois bem, havíamos reservado um quarto na pousada Sabará. Como sempre, fizemos o check in rapidamente e saímos em busca de um restaurante bem típico.

Nossos anjos da guarda são os recepcionistas das pousadas. Dessa vez nosso amigo nos indicou o Restaurante, Alambique e Armazém Jotapê.

Esse estabelecimento tem um buffet de pratos e quitutes típicos de Minas que ficam dispostos num balcão em torno de um fogão à lenha. Tentei ser moderado, mas não resisti aos acepipes.

Trem bão demais da conta, sô!

Torresmos, linguiças e moelas de galinha na cerveja para começar. Eu havia levado duas garrafas de Baladin Nora, a exótica cerveja que leva mirra entre seus adjuntos e iniciamos nosso jantar que uniria Minas Gerais e Egito.

Em seguida me servi de Canjiquinha com Costelinha, prato feito com milho triturado (quirera) e costelinha de porco que no caso foi frita na banha suína. Uma garrafa de Nora e outro jantar fantástico se encerrava com um cafezinho e pequenos losangos de fondant de doce de leite.

Nosso roteiro, no dia seguinte, incluiu visitar várias igrejas e o belíssimo museu do Ouro de Sabará. Resolvemos almoçar um sanduíche local feito com pão de queijo e recheado com pernil refogado em cebolas, alho, tomates e pimentões. A cerveja da vez foi a HB Original, uma Helles leve e de um dourado claro.

Mais alguns museus, sobe e desce nas ladeiras e alguns souvenirs comprados, pois nesse dia havíamos nos programado para jantar na própria pousada. Tomei uma canja de galinha (caipira obviamente) acompanhada de água mineral para dar um refresco para meu fígado (ufa) e assim poder encarar as duas jornadas finais: Mariana e Ouro Preto.

QUARTA PARADA – MARIANA

Mariana faz parte da 1a TOUR CERVEJEIRA BRASIL
Igrejas São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo, Mariana-MG

No dia seguinte tomamos nosso café e caímos na estrada. Em 3 horas chegávamos a Mariana, que infelizmente ainda sofre consequências do transbordamento da barragem de Fundão. A Samarco está, no mínimo, protelando demais para ressarcir os prejudicados e tudo anda a passos muito lentos.

Mesmo assim, não foi difícil encontrarmos um produtor de queijos deliciosos, quase na entrada da cidade.

Queijos de leite cru, alguns com casca floral, outros com mofo azul, e até uma mussarela fresca conservada em soro. Compramos alguns, abastecemos nossa santa geladeira e seguimos rumo à pensão onde havíamos feito reserva.

Pelas ruas, ainda se consegue ver traços do desastre que Mariana sofreu.

Alguns comércios fechados e marcas da lama em várias construções. Parece que estão ali para não nos deixar esquecer o descaso dos responsáveis pela tragédia.

Nossa pensão era bem simples, mas muito limpa e graciosa. Conhecemos a senhora Maria das Dores, proprietária, gerente e cozinheira do lugar.

Mariana que ainda encanta…

Após nos instalarmos, fomos circular pela cidade, a primeira vila de MG.

Parte da Estrada Real e da Trilha dos Inconfidentes, Mariana foi uma das cidades mais importantes do ciclo do ouro no Brasil.

Conhecemos algumas igrejas, pontos históricos e no final do dia retornamos à pensão de dona Das Dores, que havia prometido preparar para o jantar uma de suas especialidades: pratos com ora-pro-nobis, uma PLANC, típica das Geraes.

Nosso jantar começou com uma entrada singela: ora-pro-nobis crocante.

As folhas são temperadas com azeite, sal e pimenta e levadas a uma frigideira de ferro. Quando começam a se formar algumas bolhas – cerca de 2 minutos – viram-se. Mais 2 minutos e está pronto o petisco. Ficaram ótimas com a Warsteiner Pilsner e serviu para abrir nosso apetite para a “piece de resistance” de dona Das Dores – frango caipira com ora-pro-nobis e arroz com açafrão da terra.

Abri algumas Erdinger Weissbier e todos entramos em êxtase. Que comida sublime. Que cerveja fantástica!!!

Na manhã seguinte partimos para nosso destino Final.

FINALIZANDO EM OURO PRETO

Deixei para o final da aventura os 2 pratos que eu mais aguardava: Feijão Tropeiro e Tutu de Feijão.

Nos instalamos na Pousada dos Ofícios que fica a menos de 1 km do centro histórico, a Praça Tiradentes.

Ouro Preto faz parte da 1a TOUR CERVEJEIRA BRASIL
Praça Tiradentes – local onde foi exposto ao público os restos mortais do Mártir Tiradentes

Antes de almoçar, optamos por um “rolê”. O calçamento de Ouro Preto, assim como o de quase todas as cidades que visitamos, é feito com pedras pé de moleque, lajotas grandes, cujas arestas são aparadas rusticamente e depositadas sobre o chão de terra formando um tipo de mosaico.

Isso escrito é até bucólico, mas caminhar sobre esse calçamento, subindo e descendo ladeiras, não é nada muito agradável.

Mas garanto a vocês que o sacrifício não foi em vão. Fomos almoçar no Restaurante Braúnas, na Praça Tiradentes.

Agora sim, um Tutu de Feijão com tudo que se tem direito.

Arroz soltinho, couve refogada, linguiças caseiras, torresmos crocantes e sequinhos e o Tutu em si um creme aveludado de feijão, muito bem temperado. Para esse almoço levei algumas garrafas de Eggenberg Hopfenkönig, essa austríaca hiper refrescante.

Como estávamos em Minas, não podia faltar um docinho com queijo de sobremesa. E a escolhida foi a goiabada cascão, numa preciosa versão do Romeu e Julieta

À tarde fomos nos encontrar com um amigo, o Claudinei, que saiu de São Paulo, encantou-se por Ouro Preto e fez carreira como professor naquela cidade. Hoje leciona arquitetura na Universidade Federal de Ouro Preto.

Claudinei nos levou para conhecer as belezas naturais das cercanias da cidade.

Riachos, cascatas, trilhas para carros, e muitas cervejas Paulistânia pelo caminho, saídas “trincando” de nossa geladeira.

Já passavam das 20h quando deixamos Claudinei em sua residência, uma casa colonial totalmente restaurada.

Para fechar com chave de ouro (preto)

Combinamos de nos encontrar mais uma vez pela manhã. Dessa vez fomos conhecer uma fazenda de búfalos.

Ali se produz uma das melhores burratas que já experimentei na vida.

Acompanhamos todo o processo de produção, desde a extração do leite até a finalização das “bolotas” de mussarela e de burrata fresquissimas.

Comemos algumas acompanhadas da Paulistânia Largo do Café.

Já falei dessa combinação neste blog e continuo apaixonado por ela.

Leia aqui: ITÁLIA 2 – COMIDAS DE GUERRA E CERVEJAS DA PAZ

Nosso “Gran Finale” foi um jantar no Restaurante Tiradentes, também localizado na Praça Tiradentes.

Pedimos Feijão Tropeiro e Leitoa assada, pururucada.

Para harmonizar, duas Rodenbach Grand Cru.

Que jantar, senhoras e senhores.

Ficamos ali comendo e bebendo muito bem, revivendo histórias do passado e rindo muito.

Saímos do Tiradentes repletos, mas felizes.

Voltamos todos caminhando, Claudinei para sua casa e nós para a pousada, não sem antes nos despedirmos com um apertado e fraterno abraço, desses que só aconteciam antes da pandemia.

E assim se encerrava nossa aventura pelas cidades da Rota do Ouro.

No dia seguinte zarpamos para São Paulo.

Nos revezamos ao volante e em 8 horas estávamos em casa.

Aliás, nos dirigimos para a casa do Toninho, onde eu havia deixado meu carro e ainda tivemos ânimo para comer os queijos que havíamos comprado em Mariana e Ouro Preto acompanhados por algumas Paulistânia que havíamos poupado.

Todas as cervejas que citei e mais todo o portfólio da Bier & Wein podem ser encontradas na Loja Online da Confraria Paulistânia

Até a próxima!

Afinal, cerveja é um produto vegano?

Afinal, cerveja é um produto vegano?

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere Hoje vamos saber tudo a respeito dessa pergunta, que vem sendo cada vez mais recorrente. Porém antes vamos entender melhor o que é uma dieta vegana e o que é uma vegetariana. 

Oktoberfest à brasileira

Oktoberfest à brasileira

Por Luís Celso Jr. é jornalista e sommelier de cervejas. Foi 3º colocado no 1º Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas e defendeu o Brasil na competição mundial em 2015. Também é professor, juiz de concursos nacionais e internacionais e consultor de cerveja. Fundou em 2006 

DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 3

DESMITIFICANDO ROCK E CERVEJA – PARTE 3

Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja.

O estilo Heavy Metal é um do gêneros que já logo vem a frase na cabeça, Ame ou Odeie! Assim vale para os estilos que trazem amargor, adorado por muitos, porém, desdenhados por outros.

Ou seja, ambos seguem o mesmo o caminho, porém, que tal conhecer um pouco desse tal ‘Heavy Metal’?

O INÍCIO

A origem do estilo Heavy Metal se deu lá pelo final de 1960 e início da década de 1970 focando mais nos Estados Unidos e Reino Unido. Suas raízes vem do blues rock e rock psicodélico (falamos dele aqui, parte 1 e 2), e a característica é de um timbre saturado e distorcido dos amplificadores, pelas cordas graves da guitarras, que gerou a criação dos riffs além da exploração de sonoridades, dando um ar até mesmo sombrio.

As primeiras bandas que foram classificadas como grupos de Heavy Metal, foram Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, porém, para eles não foram nada fácil, já que a crítica sempre desenhou, muito comum quando falamos de Rock não é?

Ainda na década de 1970, uma banda que foi crucial para impulsionar o estilo aos holofotes, o Judas Priest. O grupo contou também com o surgimento do Motörhead que fez a mistura do punk com o heavy metal com muita velocidade.

No Reino Unido, o movimento intitulado de New Wave of British Heavy Metal trouxa bandas conhecidas até hoje como Iron Maiden, Venon, Saxon, Def Leppard e entre outros gigantes. Dessa nova onda, uma das grandes características foi a remoção do blues da primeira geração do metal, adicionando peso e velocidade ao mesmo ressaltando os aspectos metálicos daquele estilo.

Duas dessas bandas foram grandes responsáveis por até dar início a outros estilos conhecidos por aqui, começando pelo Venom, precursor do Black Metal e o Def Leppard ao Hard Rock e o AOR (Rock de Arena) com o clássico álbum Hysteria.

E POR FALAR EM IRON MAIDEN…

Iron Maiden de fato é uma das bandas mais conhecidas em todo o planeta e vem conquistando geração a geração com seus shows sempre na maioria das vezes, SOLD OUT.

banda Iron Maiden

A banda surgiu em 1975, nos períodos natalinos, logo após Steve Harris deixar seu antigo grupo. O primeiro vocalista da banda foi Paul Di’Anno, que fã de punk, acabou mesclando este dois estilo a identidade do Iron Maiden no começo da carreira.

Por conta do abuso de drogas de Paul, ele foi substituído por Bruce Dickinson em 1982 e com isso, o lançamento de The Number Of The Beast, que se tornou um imenso sucesso, chegando a estar no topo das paradas inglesas. O disco é o mais vendido deles até hoje. Bruce chegou chegando!

Bruce deixou o grupo em 1993 para seguir em carreira solo e com isso, entra Blaze Bayley em 1994, colocando um era sombria que não agradou muitos os fãs, já que se acostumam com a explosão de Bruce Dickinson nos vocais.

A dor de cabeça foi até 1999 quando Blaze foi convidado a se retirar da banda e trazer de volta Bruce, o resultado disso, foi o ótimo Brave New World, lançado em 2000. Hoje, Bruce consegue se aventurar tranquilamente no mundo solo, do avião, das palestras, do Iron Maiden e da cerveja!

BRUCE DICKINSON + ROBINSONS BREWERY = TROOPER

A Robinsons Brewery foi criada em Stockport, Manchester em 1849, assim como muitas naquela época, como uma empresa de família. William Robinson, compra a fábrica da marca Unicorn In em 29 de setembro de 1838 e junto a seu filho, George fez sua primeira cerveja, do estilo Ale em 1849.

ROBINSONS BREWERY

Dez anos depois, no lugar de George, Frederic ocupa o posto e compra um galpão para aumentar sua produção, assim, a cerveja Robinsons começou a ser vendida nos pubs de Stockport.

Frederic, preocupado com a qualidade das cervejas, comprou várias casas em volta da pequena fábrica para ter maior controle. Nesse resultado de 1878 até 1890, ano de sua morte, ele fundou doze pubs que serviam exclusivamente as cervejas da Robinsons.

Atualmente são cerca de 300 pubs no Norte da Inglaterra e País de Gales e comandada pela quinta geração da família Robinson.

Bruce Dickinson promovendo a cerveja Trooper, Rock in Rio 2013

A relação da cervejaria com Bruce Dickinson começou em 2013, já que o músico é fã de cerveja inglesa, queria ter uma cerveja para chamar de sua. Bruce que fez vários cursos e visitas à cervejaria, e ali estava nascendo então o primeiro rótulo da parceria, a Trooper.

O Brasil teve conhecimento da cerveja, quando o Iron Maiden se apresentou na edição 2013 do Rock In Rio, numa atitude que deixou os organizadores ‘loucos’! Bruce trouxe ao palco, a cerveja Trooper e dizendo que era melhor que a da patrocinadora oficial (SOS, SOS, SOS). Não deu outra, a cerveja acabou em minutos nos países que estavam à venda, principalmente no Brasil.

Atualmente dessa parceria veio diversos rótulos além das tampinhas colecionáveis com as capas do álbum. A última lançada e está no Brasil é a Trooper IPA.

E POR FALAR EM IPA…

O estilo IPA ou India Pale Ale foi desenvolvido na Inglaterra no século XIX para ser abastecido a colônia inglesa na Índia. Com grande conhecimento sobre a conservação do lúpulo, os cervejeiros da cidade de Burton-on-Trend, começaram sua produção de Pale Ale com alta doses da planta, com um olho lá no comércio nas proximidades de Londres e Calcutá.

A água que era bastante dura (não tô falando de gelo tá!), ajudava a criar um perfil da cerveja mais amargo nas suas produções, sendo assim, mesmo com a longa travessia por mar, elas chegavam ao destino intactas com aroma e sabor preservadíssimos!

Como os londrinos souberam dessa cerveja especial enviada a colônia na India, exigiram que também os pubs em Londres, servissem a ‘Pale Ale das Índias’, que anos depois, um jornal de Calcutá, batizou de India Pale Ale.

BANDAS feat. CERVEJA

Iron Maiden & Trooper

Não podemos iniciar esta harmonização sem a artista principal deste post! The Trooper é um dos hinos do grupo lançado em 1983 no disco Piece Of Mind. Deste grande clássico veio então a primeira cerveja da parceria Bruce & Robinsons. Do estilo English Pale Ale, leve cítrico, equilibrada e alto drinkability, assim como é a música.

Álbum Piece Of Mind e cerveja Trooper Premium

Judas Priest & Sun And Steel

A gente podia harmonizar mais uma vez com o Iron Maiden, mas esta cerveja que é feita com a levedura japonesa Saké na segunda fermentação, é uma das cervejas mais complexas que a Robinsons fez em parceria com o Bruce. Assim como o Judas Priest e seu vocalista, Rob Halford, é um grupo ousado com atitude e uma sonoridade do heavy metal que às vezes pode até soar como complexa. A cerveja tem um aroma e paladar floral, também equilibrada e alto drinkability.

Judas Priest  e cerveja Trooper Sun and Steel

DIO & Trooper IPA

A Trooper IPA é uma referência a revolução americana em relação as IPAs, ela é uma Golden IPA, aromática, dulçor em segundo plano e bom drinkability. Um americano para representar é o gênio Ronnie James Dio, que também já integrou a clássica banda Black Sabbath, que por alguns, foi a melhor fase do grupo.

Álbum DIO e cerveja Trooper IPA

Black Sabbath & Caminho das Índias

E por Sabbath, o grupo vem quebrando gerações de fãs, veio do Reino Unido para o mundo, trouxe seu amargor ao mundo com riffs marcantes e um vocal totalmente entregue, o nosso vô Ozzy. Com essas características trazendo a homenageada do estilo a Caminho Das Índias, uma IPA com aroma cítrico, leve floral e terroso trazendo um dulçor em segundo plano no paladar e médio amargor.

Black Sabbath e cerveja Paulistânia Caminho das Índias

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