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MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

POR TRÁS DA FELICIDADE LÍQUIDA Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal 

CERVEJA: 20 MITOS E VERDADES

CERVEJA: 20 MITOS E VERDADES

MANUAL PRÁTICO DA CERVEJA Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Uma das coisas que a internet nos ajudou é ter informação. Mas, por ‘quase’ ser uma terra sem lei, acaba nos deixando 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X

MODERNA E SOFISTICADA, CONHEÇA A PAULISTÂNIA X

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja.

A Cerveja Artesanal de São Paulo chega neste final de ano, com um presentão para nós que, além de amantes de cervejas artesanais, atravessamos um ano tão atípico e desafiador.

Mas é numa toada de alegria e celebração que a Cervejaria Paulistânia nos aquece o coração, pois acaba de lançar a segunda safra da Paulistânia X! Uma Brut Barley Wine com adição de pimenta rosa e, quando lhes digo sobre aquecer o coração, digo a mais pura verdade, pois os 10% de teor alcoólico prometem uma sensação de confortável aquecimento.

Quem teve oportunidade de degustar a primeira safra desta maravilha engarrafada, sabe que se trata de uma cerveja espetacular!

A Paulistânia X teve a sua versão primogênita em 2019, ocasião na qual a cervejaria completava seus dez anos de existência. Mas não era só a cervejaria que completava o ciclo, um marco da cidade de São Paulo compartilhava esta mesma década de atividades.

O “X” DA QUESTÃO

Paulistânia X e sua homenagem aos 10 anos da Ponte Estaiada

A Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, cartão postal paulistano, inspirou uma homenagem à altura da sua obra arquitetônica, afinal são duas pontes em curva formando um X e sustentadas por estais ligados a um único mastro.

A ponte é suspensa por conjuntos de cabos de aço, conectados a uma torre ou mastro com a função de dar sustentação às suas pistas.  Uma construção moderna e sofisticada, considerada a evolução da tradicional ponte pênsil.

Estes princípios também marcam este inigualável exemplar de Barley Wine criado pela Paulistânia, uma cerveja que tem tradição secular, com uma releitura moderna e bastante sofisticada de produção.

Na edição de 2020 a Paulistânia X repete o sucesso da versão Brut Barley Wine, que é feita seguindo um método de produção de espumantes conhecido como Charmat, sendo a segunda fermentação realizada por levedura de espumante. Esta fermentação acontece na Vinícola Góes e confere à cerveja característica frisante e complexidade aromática.

SAFRAS PARA SEREM COLECIONADAS

Todo este cuidado no processo de produção leva três meses para realizar a mágica. Temos então uma apresentação espetacular, sendo a Paulistânia X envasada em garrafas de 750ml e embalada numa caixa incrível.

Vale ressaltar aqui, que é um daqueles exemplares que depois de consumido vai ser parte importante da decoração do cantinho cervejeiro da sua casa. Um verdadeiro item de colecionador!

MAS O QUE É O ESTILO BARLEY WINE?

Se formos traduzir ao pé da letra seria vinho de malte de cevada e, tal descrição se fundamenta, pois este estilo surgiu justamente para substituir o consumo de vinho da aristocracia britânica nos idos do século XVIII.

Como a Inglaterra fria e úmida não permitia o cultivo de uvas, os vinhos eram importados principalmente da França, mas o conflito entre as duas nações muitas vezes complicava trocas comerciais e diversas vezes o fornecimento de vinho era interrompido.  

Surgem então cervejas com potencial de rivalizar não apenas em teor alcoólico, mas em qualidade e complexidade. Estas cervejas recuperaram o orgulho dos cervejeiros, que agora forneciam aos palácios e foram cantadas em verso e prosa.

Saiba mais: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

Como mencionei, acima, é um processo delicado e trabalhoso de fabricação mas compensa no seu resultado.  As cervejas do estilo Barley Wine, podem levar de meses a anos para ficarem prontas. Neste caso, podemos considerar que a Paulistânia X é um jovem exemplar.

Vídeo envase Paulistânia X – Vinícola Góes

TODOS OS SENTIDOS!

Falando de degustação, meu primeiro sentido a ser aguçado foi a audição, já na abertura da garrafa estampido demonstrou todo potencial frisante, depois meus olhos brilharam ao ver o liquido de cor âmbar com tons rubis, verter até a taça.

No nariz um aroma marcante de concentração de malte remetendo a toffee, frutas escuras e Jerez. Na boca o condimentado vem em primeiro plano, depois os aromas se confirmam e um dulçor se contrasta com equilibrada acidez. Final bem sequinho.

HARMONIZANDO COM SALGADO…

Claro que eu não receberia tão ilustre visita na minha casa, sem oferecer pra ela uma companhia adequada, para edificar tão brilhante presença. Assim, resolvi harmonizar com dois clássicos, sendo um salgado e um doce. 

Queijos são uma ótima pedida para harmonização com cervejas, pois além de promoverem deliciosas harmonizações, são muito práticos para servir e para comer, dando protagonismo ao ato de bebericar a cerveja.

Paulistânia X harmonizada com uma tábua de queijo Gruyère Reserva de Cruzília
Foto Candy Nunes

Aqui, minha escolha foi um queijo Gruyère. Achei o Gruyère Reserva da Cruzília, que produz queijos desde 1948. O queijo apresenta acidez e sabores frutados suficientes para combinar com nossa exuberante e jovem Barley Wine Paulistânia X. Para decorar a tábua, coloquei uvas red globe e para aromatizar, derramei um punhado de pimenta rosa.

Foto: Candy Nunes

… E DOCE

Mas como boa curiosa que sou, ainda queria apreciar a união com um belo doce, assim optei pela clássica harmonização com o crème brûlée.
Convido os leitores a experimentarem esses sabores marcantes e espetaculares.

Com a chegada das festividades de fim de ano, a Paulistânia X é uma peça chave que não pode faltar numa bela mesa de ceia natalina. Que tal surpreender sua família e amigos com uma cerveja que tem apresentação de vinho, nome de vinho, mas que será uma inesquecível surpresa palatável para todos os que tiverem o prazer de degustar.

Leia também: CERVEJAS PARA FESTAS

Para adquirir seu exemplar e receber aonde quiser, basta entrar agora no site Confraria Paulistânia Store e ser feliz.

Saúde e boas festas!

VOCÊ CONHECE CERVEJAS DE GUARDA?

VOCÊ CONHECE CERVEJAS DE GUARDA?

O QUE SÃO? Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embaixadores.da.cerveja. Olá cervejeiros e cervejeiras, tudo bem com vocês? Hoje vamos falar sobre um tema que 

CERVEJAS PARA FESTAS

CERVEJAS PARA FESTAS

TRISAL PERFEITO: EU, A GASTRONOMIA E A CERVEJA Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira. Olá meus amigos, “discípulos de Ninkasi” a deusa suméria da cerveja. AIiás vale citar que os sumérios já 

EU VI GNOMOS…

EU VI GNOMOS…

URTHEL – FORTE NO NOME E NO SABOR

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido. 

Hey folks. Tudo bem?

Passada a temporada de cervejas locais e nossos bairrismos, abro nosso bate papo do mês com duas perguntas: quem por aí ama uma cerveja importada? E se eu falar que essa cerveja/cervejaria é Holandesa, mas com DNA Belga, e carregada de aromas e sabores incríveis?

Leia também: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

Pois é, hoje é dia de conhecermos um pouco mais da Cervejaria Koningshoeven Brouwerij | Tilburg, Holanda (2000), famosa por seus gnomos, e claro, por produzir a deliciosa marca Urthel.

No ano 2000 a Urthel se tornou realidade. Uma criação elaborada com todo carinho pelo casal Hildegard e Bas Van Ostaden – proprietários da Cervejaria Leyerth. A dupla divide as responsabilidades e as tarefas: Hildegard, a mestre-cervejeira, formula as receitas e produz as cervejas, enquanto Bas, o artista, desenha os rótulos, embalagens e materiais de venda.

Casal proprietário da Cervejaria Leyerth e da marca Urthel: Bas Van Ostaden e Hildegard

O casal nunca havia planejado produzir cervejas com essa pegada “cult”, mas isso simplesmente aconteceu. Começaram diretamente em sua casa em Ruiselede Flanders – Bélgica (ah, como amo essa terra!).

Depois abriram sua própria cervejaria na mesma cidade, para então passarem a produzir suas cervejas em parceria com a cervejaria de Koningshoeven, na Holanda. Processo esse muito comum em cervejarias, absorvendo as instalações, know-how e acelerando o ritmo de aprendizado e de capilaridade em outros mercados.

YO NO CREO EM GNOMOS, PERO QUE LAS HAY, LAS HAY

Bas e o sua criação o gnomo

E esses gnomos? Quando e onde surgiram? Como se reproduzem?

A marca tem um trajeto repleto de sucesso, peculiaridades e delícias. A começar pelos simpáticos rótulos.

Na realidade, as figuras dos gnomos que hoje simbolizam a cerveja nasceram bem antes dela. Bas (o “artista”) já desenhava personagens e contos de fadas para os “tempos modernos” e, quando decidiram começar a produzir as cervejas, procuraram uma imagem para representar a marca.

Não chegavam a consenso nenhum até que então surgiu a ideia de combinar seus personagens, os Erthels, com sua nova cerveja. Foi assim que nasceu a Urthel, uma linha de cervejas especiais, cercadas pelos mitos dos Erthels, gnomos de 35 a 40 cm de altura.

Legal conhecermos a história da cervejaria e suas curiosidades, não é mesmo? Mas provarmos estas delícias é ainda melhor, não?

Temos dois rótulos queridíssimos desta galera, a Urthel Hop-it – Uma Belgian IPA e a Urthel Quadrium Samaranth, uma Quadrupel carregada de aromas e sabores. Topa curtir estas delícias com a gente?

Uthel com o gnomo desenhado pelo Bas Van Ostaden

PORTIFOLIO NO BRASIL

Se liguem nos detalhes:

Urthel Hop-it – Uma cerveja clara inspirada no amor pelo lúpulo – o tempero das cervejas – e na viagem de Hildegard em 2005 para a América do Norte.

Entusiasmada com as diferentes IPA’s que experimentou por lá, decidiu criar sua própria versão. O resultado: uma cerveja vibrante, de sabor incomparável, produzida com grande quantidade de lúpulos aromáticos. Ideal para acompanhar queijos pungentes e pratos robustos e gordurosos. E com seus 9,5% de delicia etílica, perfeita para tomar aos poucos, curtindo cada gole.

Urthel Quadrium Samaranth – Fica muito íntimo de chama-la “minha delícia”? hahah.

Considerada por muitos, inclusive por mim, como a melhor cerveja produzida pela Urthel. Uma cerveja escura, com coloração cobre, colarinho consistente, de deliciosos e agradáveis aromas de malte e frutas como cereja e laranja. Traz em seu sabor o adocicado do malte remetendo a fruta passa e em compota, e um ligeiro toque de especiarias. Uma cerveja marcante, para quem realmente é muito exigente no paladar.

Não à toa, em setembro de 2002, esta foi a cerveja do casamento de Bas e Hildegard. É uma cerveja para ser degustada em dias especiais, com elevado teor alcoólico (11,5%), sendo ideal para ser apreciada com queijos e carnes robustas, chocolates ou ainda ao final das refeições.

Cerveja Urthel Samaranth e Urthel Hop-It

PACHÉ!

E para finalizar, deixando todos com água na boca, uma boa cerveja, com toda essa história, tem que ter sua forma própria de saudar cada brinde, certo?

Quando beber Urthel em companhia, lembre-se de “bater” os copos em um brinde com seus compatriotas dizendo “Paché!”. Este é o brinde tradicional de Urthel que significa: “desejo-lhe toda a sorte, amor, saúde e felicidade do mundo! ”

Demais não é mesmo? Ficamos apaixonados por essa cervejaria, e claro, por estas belezas. “Para nossa Alegria”, como diria o meme da internet, a galera da Confraria Paulistânia em seu e-commerce Confraria Paulistânia Store traz estas delicias entregando diretamente na sua casa.

Não esqueçam de marcar o @Pao_liquido em suas redes sociais e nos contem o que acharam destas “belezinhas”. Ein Prost !!

LAMBIC, AME-A OU DEIXE-A!

LAMBIC, AME-A OU DEIXE-A!

UMA CERVEJA DE PERSONALIDADE! Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas. Leia também: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE e O FABULOSO MUNDO 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 3 PÁTIO DO COLÉGIO

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 3 PÁTIO DO COLÉGIO

O INÍCIO DA CIDADE DE TODOS Por André “Carioca” Souza, estatístico, mestre em estilos, beersommelier e técnico cervejeiro. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embaixadores.da.cerveja. Dando continuidade ao texto do grande amigo Anderson R. Lobato, UMA MARCA COM DNA 

COM QUE COPO EU VOU?

COM QUE COPO EU VOU?

TUDO É UMA QUESTÃO DE ESCOLHA!

Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses

Fiquei muito feliz quando recebi da equipe da Bier & Wein a missão de produzir um artigo falando sobre copos e taças para cerveja. Primeiro porque é um assunto que eu gosto muito. Depois, porque eu sempre recebo muitas perguntas sobre esse tema, é um assunto que causa muita intriga, principalmente entre os iniciantes no mundo da cerveja artesanal.

Leia também TULIPA WARSTEINER: CONHEÇA A HISTÓRIA DO ICÔNICO COPO DE CERVEJA

Antes de mais nada eu quero esclarecer que não entro em debates. Muita gente diz que “é frescura” usar um copo diferente para cada estilo, que tanto faz o copo, que o importante é beber cerveja e pronto. Não discordo desse ponto de vista.

A cerveja é uma bebida democrática, popular, que tem a ver com liberdade, portanto, concordo que cada um pode escolher a forma de consumo que mais lhe agrada. Tudo depende também do contexto, do lugar e do propósito. Eu já bebi – e bebo sem crise – muita cerveja em copo de plástico. Mas, quando posso escolher, prefiro usar um copo ou uma taça que irá me proporcionar uma experiência sensorial mais interessante com a cerveja.

Por isso meus amigos, farei aqui um artigo técnico. Meu objetivo é dar informação, deixar vocês a par dos aspectos técnicos que influenciam na percepção sensorial. E a decisão se faz sentido ou não fica para cada um.

A HISTÓRIA ENTRE COPOS E CERVEJAS

Desde a pré-história o ser humano usa recipientes pequenos para consumir individualmente suas bebidas. Até o século 18, a cerveja era consumida em canecas de cerâmica ou metal. A tecnologia para produção de vidros e cristais já era dominada desde a Antiguidade, mas até então não havia processos de produção em escala, sendo extremamente custoso produzir vidro.

Com o avanço das tecnologias de produção, a região da Bohemia, que atualmente fica na República Tcheca, se destacou por conta da abundância de recursos naturais para se fazer vidro e por causa de uma nova descoberta dos vidreiros locais: o cristal. Coincidentemente, e concomitantemente, outra grande novidade surgia na mesma região: a cerveja leve da cidade de Pilsen. Pela primeira vez na história, era possível apreciar uma cerveja clara e brilhante em uma caneca totalmente transparente. Nem preciso dizer que aquela sensação foi um sucesso.

A história dos cristais da Bohemia e da cerveja Pilsen nos mostra que o copo exerce sim uma influência na nossa percepção sensorial. Olhar para um copo bonito, valorizando as características da cerveja, favorecendo a formação da espuma, é como apreciar uma obra de arte. Além disso, outros aspectos como o design, o material, o peso, a espessura, a borda, influenciam na nossa experiência com a cerveja.

Na Bélgica esse assunto é tão levado a sério que muitos bares não servem determinados rótulos em copos que não sejam oficiais da cervejaria. Tudo para garantir que os clientes tenham a melhor experiência com suas cervejas.

ASPECTOS TÉCNICOS

O grande objetivo dos copos é levar o líquido até nossa boca, mas nem todos cumprem essa missão da mesma maneira. Copos mais altos, retos, com bordas menores, irão despejar uma quantidade maior de cerveja na nossa boca, e numa velocidade maior, do que copos mais bojudos com bordas mais largas. Por isso, degustar cervejas mais complexas e potentes em copos altos e retos pode não ser uma boa ideia, pois a quantidade e a velocidade do gole serão altas. Melhor para cervejas leves e menos complexas.

A captação dos aromas da cerveja também pode ser influenciada pelo tipo de copo que estamos usando. Isso é muito importante pois a nossa percepção de sabor é formada a partir dos aromas. Isso explica o porquê não sentimos o “gosto” de nada quando estamos gripados. Na verdade, não sentimos o sabor – e não o gosto – de nada, pois a percepção de sabor precisa dos aromas para ser formada. E o tipo de copo pode ajudar nisso. Copos e taças com bocas mais largas favorecem a expansão dos aromas em cervejas bem aromáticas. Ao contrário, copos com bocas mais fechadas irão concentrar mais os aromas de cervejas menos aromáticas, evitando que eles “se percam”.

Entendendo os aspectos técnicos que influenciam na percepção sensorial da cerveja fica mais fácil avaliar qual tipo de copo devemos usar para cada estilo. A seguir eu relaciono os 10 principais.

10 PRINCIPAIS TIPOS DE COPOS E TAÇAS PARA CERVEJA

Claro que existem muitas variações desses tipos de copos e taças, e também outros tipos, mas a grande maioria dos estilos de cerveja se encaixam em algum desses 10 tipos.

Agora que você conheceu tudo o que um copo ou uma taça podem influenciar na sua cerveja, aproveite para dar uma olhada aqui na www.confrariapaulistâniastore.com.br . Há muitas opções de diferentes tipos de copos e taças para você valorizar ainda mais sua viagem sensorial cervejeira. Ótima hora para decidir com que copo você vai! Saúde!

A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE

FAMÍLIA ALE, SURPREENDA-SE COM SUA COMPLEXIDADE SENSORIAL Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas. Dando continuidade ao texto do Rodrigo Sena, O Fabuloso 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

RESENHA COSMOPOLITA Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Falar da cidade de São Paulo, é falar também dos seus bairros e dos seus bairrismos não é mesmo?! Para cada bairro 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

UM PRESENTE PARA CIDADE

Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja.

E nesse ‘clima’, os bares são uma das infinitas opções para conhecer bebidas à fora, mas a cerveja nossa de cada dia é opção número 1 nas mesas da galera para confraternizar.

Como todo cidadão que mora aqui, sempre senti falta de algo que unisse a paixão pela cidade a suas belezas além de um simples cartão postal. Eis que em 2009, a Bier Wein traz um presentão aos paulistanos, a sua filha, Paulistânia.

A IDENTIDADE DE SÃO PAULO

A importadora que é uma das pioneiras em trazer cervejas ‘gringas’ como a delicinha Erdinger e agora a Trooper (Obrigado Senhor pela Graça Alcançada!), cria então uma marca com a identidade de SP em seus rótulos.

No começo, tinha a Puro Malte, Cerveja Escura e Cerveja Vermelha (como eram chamadas) que traziam símbolos em seus rótulos que destacavam particularidades da cidade em fotos antigas. Em alguns momentos a marca homenageou o País em edições especiais. Mas, claro que o DNA falou mais alto…

TIME PAULISTÂNIA

Atualmente a Paulistânia conta com os rótulos:

Marco Zero, uma American Lager premiadíssima, que homenageia o monumento localizado na Praça da Sé;

Capricórnio, Bock premiada, que faz referência ao Trópico de Capricórnio localizado no bairro do Jaraguá (esse rótulo tem uma particularidade com esse ser que vos escreve…);

Paulistânia X, Barley Wine, que celebra os 10 anos da marca;

Trem das Onze, uma American Pale Ale, que refere-se ao The São Paulo Railway e nos traz à lembrança o HINO de Adoniran Barbosa interpretado pelo grupo Demônios da Garoa;

Caminho das Índias, India Pale Ale também premiada, homenageia a expedição de Pedro Alvares Cabral ao Brasil;

Viaduto do Chá, American Hop Lager, nem preciso dizer qual é a referência né?;

Ipiranga, uma Strong Wood Red Lager premiada, fazendo a justa homenagem a Independência do Brasil feita nas margens do rio Ipiranga; Leia mais em: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

Pátio do Colégio, Belgian Tripel, local de nascimento da nossa linda SP;

Largo do Café, Oatmeal Coffe Stout, homenagem ao local histórico de SP que fica entre as Ruas do Comércio, São Bento e Álvares Penteado.

VAMOS FALAR AO CORAÇÃO

Desta linha de rótulos da Paulistânia, eis que em 2019, vem a Capricórnio, feito em homenagem ao Trópico de Capricórnio que passa pela rodovia SP-75 (Rodovia Anhanguera) com visão do Pico do Jaraguá. O trópico passa por três estados do Brasil: Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

Eis que este cidadão que vos escreve e paulistano que mora no Jaraguá, resolveu fazer a junção dos dois e percorreu cerca de 2km em uma das trilhas mais famosas do Pico do Jaraguá, a Trilha do Pai Zé, rumo ao ponto mais alto da cidade. Lá no Pico estão instaladas as torres de transmissão das principais emissoras do País.

Pela trilha você fica pertinho de animais das mais diversas espécies em seu habitat natural. No percurso, você explora uma das poucas reservas verdes que ainda encontramos em São Paulo.

O Parque Estadual do Jaraguá é uma área protegida remanescente da Mata Atlântica.

Já na região da Torre do Pico, vale a pena conhecer os seus arredores e ver como é bonita a cidade de São Paulo lá de cima.

O meu agradecimento à Paulistânia foi a foto lá do alto e com fundo justamente no ponto do Trópico de Capricórnio.

Além de ser uma Bock de respeito, a Paulistânia Capricórnio tem notas de cacau que é sentido no aroma e paladar e um bom drinkability.

Todo esse prestígio e reconhecimento da Paulistânia se deve a você que confiou na qualidade de suas cervejas que são 100% puro malte e feita com o amor que todo paulistano tem quando faz algo.

CERVEJA APROXIMA!

Foi graças a você que a marca lançou seu Chope, fábrica no Eataly SP e, claro, o BrewPub na região de Jurubatuba onde são realizadas as edições do Beerfest e o aniversário da marca.

Como todo projeto, envolvem pessoas e eles fazem a diferença. Tudo isso é liderado por Marcelo Stein, diretor da Bier&Wein que fez essa realidade da Paulistânia acontecer.

Em 2021 (se a vacina permitir), iremos celebrar juntos e aglomerados os 12 anos de consolidação da marca, e olha, falo por experiência que a festa no Brewpub é boa demais! Aliás, os BeerFest é outro evento ótimo de ir, agendem isso em seus calendários!

Escrevi demais né? Então que tal montar a cidade de São Paulo com cada um dos rótulos? É Simples! Corre lá no e-commerce www.confrariapaulistâniastore  onde você encontra toda a linha da Paulistânia e as marcas importadas pela Bier&Wein.

https://confrariapaulistaniastore.com.br/

Cheers!

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