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UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 6 VIADUTO DO CHÁ

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UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

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Abram alas porque a queridinha dos paulistanos chegou, e não só dos paulistanos, mas de uma grande massa por esse Brasil a fora que se apaixonou por esse pãozinho líquido.

Em 2009, já dentro da barriga (tanque de maturação) ela estava se mexendo bem ansiosa para brilhar nos bares e restaurantes de São Paulo, engraçado que já nasceu falando porque o primeiro lote acabou muito rápido.

No início, chamada Paulistânia Cerveja Puro Malte Lager Premium, logo depois batizada como Marco Zero.  A primogênita não poderia ter um nome mais emblemático, carregando consigo a responsabilidade de ser a chefe da família – Marco Zero, onde a história começa.

A INSPIRAÇÃO

Essa Lager premiada (daqui a pouco a gente fala sobre isso) tem uma identidade própria e traz estampada tanto em seu rótulo quanto em sua “gargantilha” a Rosa dos Ventos em uma menção àquela que está localizada na praça da Sé, no coração de São Paulo, em frente a Catedral Metropolitana de São Paulo.

Clique na imagem e conheça um pouco mais sobre a história do Marco Zero de São Paulo (Jornal da Gazeta)

Conhecido como Marco Zero, é a partir dele que são medidas as distâncias das rodovias paulistas e dos estados das fronteiras, assim como as vias públicas da cidade.

No totem hexagonal, a cidade de Santos (sudeste) é representada por um navio a vapor, o Estado do Paraná (sul) uma Araucária, Rio de Janeiro (nordeste) com uma bananeira e o Pão de Açúcar, Minas Gerais (norte) com equipamento de mineração, Goiás (noroeste) instrumento usado no garimpo e Mato Grosso (sudoeste) com os bandeirantes.

E para finalizar, temos a Rosa dos Ventos, indicando a direção dos pontos cardeais principais (norte, sul, leste e oeste) e os colaterais (noroeste, nordeste, sudeste e sudoeste). 

DIREÇÃO CERTA!

Você deve estar se perguntando: e daí? Calma… se não pela curiosidade ou pelo conhecimento, já, já , você vai entender!

Depois de explicar o que a Rosa dos Ventos significa para a cidade de São Paulo, vamos entender o que ela simboliza para a Paulistânia.

Pétalas da Rosa dos Ventos da Marco Zero

A Rosa dos Ventos foi criada no século XIV com o objetivo de ilustrar mapas cartográficos.

É formada pelos pontos cardeais e seus intermediários, isso já sabemos.

O termo “Rosa dos Ventos” deriva da semelhança da imagem com as pétalas de uma rosa. Simbolicamente, representa o rumo certo, a decisão ponderada, a melhor escolha! Ah tá… está começando a fazer sentido!

Muitas vezes é associada as direções do espaço marcados pelos 4 pontos cardeais que representam os 4 elementos – terra, água, ar e fogo – e os 4 estados intermediários da matéria – o seco, o úmido, o frio e o quente. Nesse sentido, a Rosa dos Ventos simboliza a unidade dos elementos do universo. Viagem, né? Segura, aí!

EQUILÍBRIO

Tríade da Rosa dos Ventos da Marco Zero

No centro da Rosa dos Ventos, o logo da Paulistânia tem o que chamamos de Tríade

Continuando…

A junção de três espirais é um antigo símbolo indo-europeu, também usado pelos germânicos e gregos. O número 3 era considerado sagrado pelos celtas e a tríade está repleta de significados diferentes: o céu, o mar e a terra; o corpo, a mente e o espírito; primavera, verão e inverno; as três faces da deusa: donzela, mãe e anciã; o nascimento, a vida e a morte. Em todos eles, há a representação do movimento e do equilíbrio.

PAULISTANIDADE

De volta à Praça da Sé ….

O Marco Zero é considerado pela prefeitura de São Paulo a referência mais forte do sentimento paulista, ressaltando o papel de formação do Estado de São Paulo, mas também do Brasil.

O Marco Zero é pleno de valor simbólico.

Tombado em 2007, empresta seu desenho e  identidade à nossa cerveja Paulistânia

Logo da Marco Zero

É ISSO AÍ… CADA RÓTULO, UMA HISTÓRIA.

FALANDO SOBRE A CERVEJA MARCO ZERO

A Paulistânia Marco Zero  é da família Lager. São cervejas onde as leveduras atuam no fundo do tanque e necessitam de temperaturas mais baixas. Levam, aproximadamente, oito semanas para concluir o processo de fermentação.

O nome Lager vem do alemão que significa “guardada” em referência ao período em que a bebida fica em processo de maturação.

Saiba mais em: O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS

O estilo Pilsen nasceu em uma pequena cidade da Boêmia, atualmente Republica Tcheca, que assim como diversas outras cidades já produzia cervejas desde o século XIV.

Esse estilo encantador de cor dourada e cristalina é hoje o estilo mais consumido no mundo e muito fácil de se beber, agora deu sede rs…

MEDALHA, MEDALHA, MEDALHA..

Como não falar dessa maravilha e suas premiações?

Em 2018 ela foi levada para o World Beer Awards, campeonato mundial de cervejas, voltou de lá como a melhor Pilsen do Brasil com medalha de ouro. Neste mesmo ano, participou da South Beer Cup, ganhando como a melhor Pilsen da América do Sul.

Em 2019, a Marco Zero ganhou medalha de prata no WBA e bronze no Copa Cervezas de America e no South Beer Cup. E em 2020, mais uma medalha, desta vez de bronze, no WBA.

Contra fatos não há argumentos rs… modéstia a parte ela é sensacional!!!

MARCO ZERO E SEU PORTIFOLIO

A Paulistânia Marco Zero você escolhe mas a melhor Pilsen do Brasil só tem uma!

. Garrafa 600ml na versão descartável e na versão retornável. A Paulistânia Marco Zero é a única cerveja artesanal retornável do Brasil!

. Tem também nas versões: garrafa 500ml, long neck 355ml, lata 350ml e barril 30L.

Fique a vontade para escolher.

Portifolio da Marco Zero

HARMONIZE E SE DÊ BEM!

Por ser uma cerveja clara e leve combine com pratos mais simples, como: sushi, frango, saladas. Não tem erro!

Nota do autor: para ser sincero, ela é um coringa! Vai bem com hambúrgueres e pratos picantes também. Ah, sem contar que eu gosto muito de queijo provolone … super combina #ficaadica rs…

E agora convido a todos os apreciadores de uma bela Pilsen, a entrar em no site Confraria Paulistânia Store e se esbaldar de alegria!

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

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Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Salve galera, tudo bem com vocês? Ontem, fui convidado para uma festa de aniversário virtual, mas não foi 

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UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 3 PÁTIO DO COLÉGIO

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O INÍCIO DA CIDADE DE TODOS

Por André “Carioca” Souza, estatístico, mestre em estilos, beersommelier e técnico cervejeiro. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embaixadores.da.cerveja.

Dando continuidade ao texto do grande amigo Anderson R. Lobato, UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA, que nos trouxe a experiência e história do bairro e da cerveja Ipiranga, vamos nos aprofundar mais sobre a história do Pátio do Colégio.

Leia também: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

Ao me convidarem para redigir um texto livre falando sobre a cerveja que foi elaborada em homenagem ao maior patrimônio histórico, cultural e local do nascimento da cidade de São Paulo, eu, como bom carioca, não pensei duas vezes em poder deixar minha visão e minha contribuição a este marco histórico chamado Pátio do Colégio, ou, como originalmente foi chamada até 1890 “Pateo do Collegio”.

BENDITA A CIDADE QUE NASCE DE UMA ESCOLA

É engraçado este relato, mas até mesmo alguns poucos paulistanos conhecem que, em 25 de janeiro de 1554, no alto de uma colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, foi levantada a primeira construção da atual cidade de São Paulo. Por ordem dos padres Manuel da Nóbrega e José de Anchieta e, a pedido de Portugal e da Companhia de Jesus, neste local funcionou um centro de educação e formação dos indígenas e dos colonos europeus que por ali se estabeleceram.

A partir daí, vários outros prédios arquitetônicos foram construídos ao redor deste marco, expandindo o que hoje é a maior cidade de todo Estado de São Paulo e do Brasil. Como relata Rezende, 1954, p.8: “(…) Bendita a cidade a que Deus reservou a fortuna de nascer de uma igreja e de uma escola! (…)”.

O NASCIMENTO DE UMA HOMENAGEM

Foto André Carioca / Ilustração Luiza

Não é à toa que a cervejaria Paulistânia homenageia com classe as primeiras missões religiosas que deram origem à cidade de São Paulo. A cerveja Pátio do Colégio é do estilo Tripel, de alta fermentação (ALE), estilo este que tem características de uma cerveja encorpada de colarinho denso, possuindo cores que podem variar do amarelo mais claro até o dourado intenso, podendo trazer notas frutadas que vão desde os aromas de banana, frutas amarelas como pera e melão, até um leve toque de laranja. A este mix de aromas podemos acrescentar as notas condimentadas que remetem a cravo ou pimenta.

A cerveja Pátio do colégio possui uma cor de tonalidade alaranjada, com aromas nobres e adocicados remetendo a flores da laranjeira, harmonizando com uma especiaria extra: o cardamomo. Este último, associado a um teor alcoólico de 8,0% e combinado aos maltes aromáticos nos remete ao sabor e aromas necessários para estarmos, a cada gole, mais próximos de Deus.

Como cita meu amigo Leonardo Millen, no texto A CERVEJA DOS MONGES, tradicionalmente o estilo é elaborado dentro de antigos monastérios por monges europeus. Estes monges dominaram as técnicas de produção de cervejas que foram passadas de geração a geração e acabaram sendo aprimoradas por estes eclesiásticos que tinham conhecimentos sobre a infusão de maltes e da escrita.

Após anos de tentativas, as atuais cervejas Tripel (muitos podem designar “Tripel” como sendo a marcação de barris nas antigas adegas para diferenciar a potencialidade alcoólica das cervejas) são facilmente encontradas nas diversas abadias e monastérios Trapistas.

O COPO IDEAL PARA UMA DEGUSTAÇÃO: O SANTO GRAAL

Muitas pessoas me perguntam se o copo faz diferença quando degustamos os diferentes estilos de cerveja. Cito, novamente, um grande amigo: Rodrigo Sena e seu artigo COM QUE COPO EU VOU? sobre copos e estilos. SIM! Degustar uma cerveja do estilo Tripel requer um copo único: Taça Goblet (cálice).

Já que estamos falando do Pátio do Colégio, local onde os jesuítas catequizavam e ensinavam a religiosidade para os indígenas, nada mais justo do que degustar uma cerveja Pátio do Colégio nesta taça em forma de cálice, o famoso Graal.

Vale ressaltar, que não tenho a intenção de “doutriná-los” ou “catequizá-los” com relação a qual o melhor copo para o estilo Tripel, mas a dica aqui é que, por ser uma cerveja aromática e carbonatada, o formato do copo favorece à não formação de uma espuma excessiva, ela fica na medida e, por ter uma borda mais aberta, você não conseguirá dar um gole demasiadamente grande, favorecendo à degustação vagarosa para poder apreciar o conteúdo desta cerveja.

A temperatura de serviço também deve ser maior, entre 6ºC e 8ºC graus, de modo que os aromas são percebidos durante a degustação.

HARMONIZAÇÃO DIVINA

Passamos agora para a melhor parte: beber e comer. A técnica de harmonização requer alguns princípios básicos. Aqui vamos apenas nos atentar no que podemos harmonizar com a cerveja Pátio do Colégio e extrair assim, uma experiência única na sua degustação.

Prato Típico Culinária Bávara – Erdinger Hutt’n SP

A Pátio (apelido para os íntimos desta cerveja) é extremamente aromática com sabor adocicado e condimentado ao mesmo tempo e de alto teor alcoólico. Temos três características distintas presentes que podem remeter a três tipos de cortes (“corte” é o termo utilizado em harmonização para quando queremos que uma característica da cerveja “corte” ou “quebre” o sabor principal de um prato, harmonizando o conjunto). Carnes suínas, como o Einsbein, salsichas alemãs e torresmos fritos com alto teor de gordura harmonizam muito bem e o teor alcoólico de 8,0% “corta” a sensação de peso do prato.

Outra harmonização interessante com esta cerveja são massas ao molho pesto que, por terem uma grande quantidade de azeite e ervas aromáticas harmonizam com o sabor peculiar do cardamomo e dos maltes.

VALE O TOUR NO PÁTIO DO COLÉGIO COM A PÁTIO!

Se você ficou interessado nessa história e quer conhecer um pouco mais sobre a origem da cidade de São Paulo, vale a pena conhecer o Museu Anchieta, o memorial dos fundadores da cidade de São Paulo e o entorno da região central de São Paulo degustando uma autêntica cerveja Pátio do Colégio.

Museu Anchieta / Pátio do Colégio

Está curioso e quer saber mais sobre a Paulistânia Pátio do Colégio ou qualquer uma das cervejas citadas neste Blog? Não deixe de visitar a loja do Brewpub da cervejaria Paulistânia, que fica na sede da Bier & Wein na avenida Eusébio Stevaux, 1469, bairro Jurubatuba, São Paulo.

E para comprar estas e muitas outras cervejas, copos e kits sem sair de casa, aproveite as promoções do site www.confrariapaulistaniastore.com.br e receba seu pedido em casa!

Um brinde a todos. Saúde!

Leia também: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE