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UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – MARCO ZERO, UM CAPÍTULO À PARTE

Por Felipe Valério, embaixador na empresa Bier&Wein e supervisor de vendas na grande São Paulo, correndo de bar em bar para levar a alegria líquida para os apreciadores de plantão, e sempre soltando várias novidades e fotinhos no @felipevalerio80 só para constar…rs Abram alas porque 

A BAVARIA QUE AMAMOS!

A BAVARIA QUE AMAMOS!

Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira. Olá meus amigos, apreciadores das cervejas da Escola Alemã. Para quem não sabe, vale citar que existem 4 Escolas Cervejeiras. Alemã que compreende Alemanha, Áustria e 

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

FELIZ ANIVERSÁRIO, PAULISTÂNIA!

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva.

Salve galera, tudo bem com vocês? Ontem, fui convidado para uma festa de aniversário virtual, mas não foi só uma festinha para comemorar mais uma volta da Terra ao redor do Sol, foi um festão para comemorar simplesmente o aniversário da cerveja Paulistânia!!!!!

Sim, a cerveja Paulistânia, marca criada pela importadora pioneira no mercado de cervejas especiais no Brasil, a Bier Wein, completou 12 anos de existência, ontem, dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo!

Nada é por acaso, né? Como vocês sabem eu sou original do #errejota e estou aqui em São Paulo há 12 anos (tb)! E para contar esta linda e magnífica história de como tudo começou, vamos pegar nossa máquina do tempo e relembrar a trajetória da criação desta cerveja que hoje possui 9 rótulos diferentes e premiados! Bora embarcar nessa aventura…

Como sugere o hino da cidade da garoa:

São Paulo teu jesuíta,

com seu colégio predominou.

São Paulo teu bandeirante,

fez uma estrada, não mais parou.”

MARCO ZERO, ONDE TUDO SEMPRE COMEÇA!

Destas palavras o CEO Marcelo Stein vislumbrou em 25 de janeiro de 2009 um sonho que hoje é realidade: do Marco Zero da cidade, localizado na praça da Sé, aos pés da Catedral que abençoa os seus cidadãos e, porque não, todos nós cervejeiros, está a imagem da rosa-dos-ventos. De lá trouxe a inspiração para criar sua primeira cerveja, a icônica, tricampeã, medalha de ouro, prata e bronze do World Beer Awards, a Pilsen Marco Zero.

Catedral da Sé e a família Paulistânia Marco Zero

Uma cerveja incomparável, leve e com 4,8% de ABV que serve de porta de entrada para os outros estilos da marca. Assim como São Paulo reúne pessoas vindas de todos os lugares do Brasil, a cerveja Marco Zero também une essas pessoas em bares, restaurantes e na casa da família brasileira!

DAS INDÍAS À TERRA BRASILIS

Mas, foi relembrando o passado que Marcelo Stein eternizou suas cervejas. Fez da nossa história o seu discurso e da mistura dos lúpulos cítricos com adição de açafrão da índia, uma Session IPA chamada Caminho das Índias, assim a batizou.

Uma cerveja clara, com seu amargor de 42 IBU com aromas cítricos e resinosos, finalizando com uma refrescância com leve toque de condimentado e 4,2% de ABV. Essa criação é uma homenagem não só aos Paulistanos, mas a todos os brasileiros, pois foi a partir da expedição portuguesa de Cabral à Índia, em 1500, que por um acaso, o Brasil encontrou.

PARA OS JESUÍTAS UMA BELGIAN TRIPEL

De volta a São Paulo, a cidade prosperou. E foi justamente nesta data, que em 1554 a primeira obra arquitetônica, o Pateo do Colégio, marco inicial do nascimento da cidade de São Paulo, se levantou. E em homenagem aos jesuítas e ao monastério, o líquido sagrado assim se tornou.

A cerveja Pátio do Colégio foi criada com a receita dos monges, uma Tripel com adição de cardamomo que dá um sabor cítrico e picante ao mesmo tempo mas sem perder o aroma adocicado e a potencialidade de seus 8% de ABV.

Leia mais em UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 3 PÁTIO DO COLÉGIO

PAULISTÂNIA IPIRANGA, DOM PEDRO FICARIA ORGULHOSO!

Com o passar dos anos, no dia 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga (que em Tupi significa rio vermelho), que fica em São Paulo, Dom Pedro I gritou independência ou morte e nos tornou independentes de Portugal.

Em uma homenagem a este fato, a Paulistânia criou a cerveja Ipiranga, uma Strong Wood Red Lager que nos traz a combinação perfeita das notas tostadas provenientes dos maltes de cor avermelhada e também o sabor único e nobre da madeira brasileira de nome Amburana em seus 7,2% de teor alcoólico.

Mais uma obra prima criada para homenagear a história do Brasil e de São Paulo.

Conheça melhor: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 2 IPIRANGA

DIA 11/11, 11 HORAS, 11 LÚPULOS … QUE TREM É ESSE ?!?

E, passando mais adiante na nossa história, foi no ano de 1867 que o progresso da cidade de São Paulo se iniciou. Junto com a avançada tecnologia ferroviária e com a construção da “The São Paulo Railway” idealizada pelos britânicos, a cidade prosperou.

E dessa inovação, no dia 11/11/18 às 11 horas, a cerveja Trem das Onze foi lançada para homenagear o progresso dos paulistas! Isso mesmo, a American Pale Ale da Paulistânia possui 11 tipos diferente de lúpulos cítricos e florais, que dão aroma e amargor ao mesmo tempo, equilibrando com um corpo leve e dulçor dos maltes e com 5% de ABV.

Curioso? Saiba mais em UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

O OURO NEGRO DA PAULISTÂNIA

Já no ano de 1872, com pouco mais de 30.000 habitantes, a cidade de São Paulo era uma das maiores produtoras de café da região e, com isso, o centro da cidade começou a se expandir e vários prédios históricos começaram a se erguer no local. Tanto que até criaram um largo para comercializar as sacas de café, principal produto de exportação brasileiro, nosso “ouro negro”.

Paulistânia Largo do Café e o Largo do Café fonte de sua inspiração

Com isso, a Paulistânia faz uma bela homenagem à riqueza do café de São Paulo que trouxe desenvolvimento e prosperidade e criou a cerveja Largo do Café. Uma verdadeira Oatmeal Coffee Stout com aromas de café torrado, sabor de tosta, caramelo queimado e bem leve, pois, possui apenas 5% de teor alcoólico.

Aproveite e se aprofunde nas CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

DA CHÁCARA DA BARONESA PARA OS TANQUES DA PAULISTÂNIA

Após a idealização das linhas férreas, a cidade que nunca descansa continuou se expandindo. Tanto que, em 1892, foi criado o primeiro viaduto de São Paulo, o Viaduto do Chá, uma inovação para a época e hoje cartão postal da cidade de São Paulo.

O viaduto tem esse nome pois na região existiam muitas plantações de chá-da-índia. Inspirado neste monumento, a Paulistânia deu vida a cerveja Viaduto do Chá que, em homenagem a este marco histórico, desenvolveu uma receita para uma cerveja leve, aromática e com alta drinkability, ou seja, você vai querer repetir a dose! Na sua composição há a adição de erva mate elevando os aromas cítricos desta magnífica Hop Lager com 5% de ABV.

DO PICO DO JARAGUÁ À PONTE ESTAIADA

Paulistânia Capricórnio

E depois de ter criado todas essas cervejas que homenageiam a história e cultura da cidade de São Paulo e do Brasil, a Paulistânia inovou com duas novas e surpreendentes receitas.

Para homenagear o Pico do Jaraguá, local onde passa o trópico de capricórnio, foi criada a cerveja Capricórnio, uma bela bock com adição de cacau e teor alcoólico de 6%. Uma cerveja escura para ser degustada nas épocas frias, afinal, São Paulo é a terra da garoa!

Saiba mais: UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 1 CAPRICÓRNIO

Paulistânia X

Por fim temos a já consagrada Paulistânia X (dez em algarismo romano). Uma Barley Wine Brut com pimenta rosa, que homenageia a ponte mais famosa da cidade – Ponte Estaiada.

Esta cerveja finalizada em vinícola, elaborada para comemorar os 10 anos da Paulistânia em 2019. Seu sucesso foi tão grande que a marca decidiu repetir a dose em 2020 com uma nova safra, fato que deverá acontecer novamente em 2021. Aguardem!

Conheça essa queridinha e se apaixone UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 4 PAULISTÂNIA X

Ufa, que história linda! Realmente a cerveja Paulistânia é uma das poucas cervejas do Brasil e do mundo que possui uma bela história que precisa ser degustada em verso e prosa.

Um brinde aos 12 anos da Paulistânia e aos 467 anos da cidade de São Paulo!

E se você quiser comprar estas e muitas outras cervejas, copos e kits sem sair de casa, aproveite as promoções do site Confraria Paulistânia Store e peça a sua já!

CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA  QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

CERVEJAS ESCURAS, DELICIOSAS PARA QUALQUER ÉPOCA DO ANO.

O CURIOSO CASO DE AMOR ENTRE O VERÃO E AS CERVEJAS ESCURAS. Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Foi amor à primeira vista. Eles se conheceram há séculos e 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

UMA VIAGEM PELO NÚMERO 11 Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala turma cervejeira, como estão? Espero que tenham passado muito bem de festas, e que tenhamos um 2021 repleto de 

CERVEJAS HÍBRIDAS: UMA CERVEJA TÃO TRADICIONAL, QUANTO DELICIOSA

CERVEJAS HÍBRIDAS: UMA CERVEJA TÃO TRADICIONAL, QUANTO DELICIOSA

CERVEJA FREESTYLE OU TRADICIONAL? VOCÊ ESCOLHE COMO DESCREVER AS CERVEJAS HÍBRIDAS.

Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

Cervejas híbridas são um tanto quanto complexas e atípicas, não só sensorialmente, mas também nos aspectos que envolvem sua produção, uma vez que flertam com o universo das Ales e das Lagers de forma concomitante, não seguindo o óbvio pensamento convencional de que uma cerveja deve ser isto ou aquilo.

Venha conferir: A COMPLEXA E INEBRIANTE CERVEJA ALE e também O FABULOSO MUNDO DAS LAGERS

Muitos confundem cervejas híbridas com cervejas mistas, que são produzidas por duas ou mais cepas de leveduras, tal qual o estilo Flanders Red Ales da luxuosa marca belga Rodenbach, que falaremos em breve em um próximo post.

Para um bom cervejeiro, podemos dizer que as cervejas podem ser dividias em duas grandes categorias inerentes ao tipo de levedura utilizada, certo? Estamos falando das Ales e Lagers, que são diferenciadas pelo tipo de fermento usado e também pela temperatura de fermentação exigida pela cepa escolhida.

Como você já leu em outros textos aqui do nosso blog: Lagers são cervejas fermentadas com leveduras ativas em temperaturas mais baixas e costumam passar por um processo denominado lagering, sendo mantidas por semanas, ou até meses, em temperaturas frias após o término da fermentação.

Já as Ales são cervejas fermentadas em temperaturas mais quentes e envasadas ou servidas logo após o término da fermentação, o mais fresco possível.

Mesmo que, somente o tipo de fermento cervejeiro possa definir se uma cerveja é uma Ale ou Lager, existem ainda métodos de fermentação específicos, que geralmente acompanham o tipo de levedura e na maioria dos casos, essas técnicas distintas aumentam o sabor e a qualidade dos estilos de cerveja produzidas.

FREESTYLE

E onde ficam as cervejas híbridas nesse duelo? Bem, podemos dizer, que essas cervejas tem uma abordagem mais “freestyle” em relação aos métodos convencionais de fabricação, embora algumas das chamadas híbridas sejam bastante antigas e cada estilo tenha técnicas habituais.

O que podemos concordar é que existem muitas maneiras diferentes de preparar cerveja e, desde que você consiga de fato cerveja ao final do processo, todas elas estão corretas. Quem sou eu para julgar?

O QUE É HÍBRIDO?

Definição (Wikipédia) : O termo híbrido designa um cruzamento entre duas espécies.

O nome “híbrido”, portanto, é simplesmente uma maneira de classificar as cervejas que não se enquadram em nenhuma das duas categorias principais.

Os insumos de uma cerveja híbrida, segue o tradicional água, maltes e lúpulos e é na parte da levedura que temos um considerável diferencial de insumos e processo, pois elas podem fermentar tanto com levedura Lager (que tipicamente atuam em temperaturas mais baixas) em uma temperatura elevada ou ainda trabalhar com a levedura Ale (metabolicamente ativa em temperaturas elevadas), mas mantida em ambientes mais frios, normalmente reservados para as Lagers.

A título de exemplo, o estilo California Common ou Steam Beer, surgido em São Francisco, Califórnia nos Estados Unidos é um ótimo exemplo de cerveja híbrida, uma vez que a sua versão mais tradicional é produzida em grandes tanques horizontais com uma levedura específica da família Lager. A história conta que, para acelerar o processo, essa lager começou a ser fermentada em temperaturas mais altas que o habitual.

Neste estilo em questão, um ingrediente que dá bem o tom do perfil sensorial é o interessante lúpulo Northern Brewer, com suas notas terrosas e amadeiradas e amargor elegante que, ao lado de uma base maltada simples, acarretam em uma cerveja delicadamente complexa dado ao perfil de levedura limpa e com impressionante drinkability.

Leia também: MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

ERDINGER WEISSBIER

Dentro do portfólio da Bier & Wein, contamos com uma marca clássica que adoramos enaltecer justamente o grande diferencial de ser uma cerveja híbrida: estamos falando da marca Erdinger WEISSBIER.

foto Sr. Franz Brombach, texto cervejas híbridas
Sr. Franz Brombach, diretor da Erdinger na década de 1935

A afamada e mundialmente conhecida marca Erdinger, possui em seu range de rótulos algumas cervejas cuja receita, suscitada pelo Franz Bronbach em 1930, traz em seu processo um método de fermentação livremente chamado de HÍBRIDA.

Como assim? Calma que eu explico.

Na fábrica da Erdinger, localizada na região ao sul da Alemanha chamada de Baviera, a fermentação regular primária das cervejas ocorre com leveduras ALE, como manda o figurino no que tange ao processo de uma típica Weizenbier. Após a maturação que ocorre um grande diferencial com relação a outras marcas do mercado.

Depois das cervejas serem envasadas, é adicionado ao barril ou garrafa uma levedura mais fina, que trabalha numa temperatura mais baixa. A cerveja ainda descansa por cerca de três semanas nas adegas climatizadas de maturação da fábrica antes de ganhar esse mundão (aliás, diga-se de passagem, a Erdinger é uma das marcas de cerveja de trigo mais vendidas no Brasil e no Mundo).

adega climatizada Erdinger, texto cerveja híbrida
Adega climatizada da Erdinger….sim é bem grande. Foto a esquerda: acervo pessoal Aline
selo Bayerische Edelreifung texto cerveja híbrida
Selo “Bayerische Edelreifung”

Esse incrível e inusitado método de dupla fermentação chamado de “Bayerische Edelreifung” (algo como “maturação nobre bávara” em uma tímida tradução do alemão para o português), dá à ERDINGER Weissbier, um equilíbrio sensorial exemplar, uma vez que esse toque final, arredonda os aromas complexos do estilo e contribui para uma carbonatação perfeita e frisante.

Obviamente que após toda essa rigorosa execução, a cerveja não passa por nenhum processo de pasteurização, mantendo aromas, sabores e também todas as vitaminas e constituintes naturais que uma saudável, nutritiva e deliciosa Weissbier tem. Uma cerveja viva, vibrante e versátil.

cervejas Erdinger texto cervejas híbridas

A VERSATILIDADE DA HÍBRIDA

Falando em versatilidade, esse é aquele estilo que obrigatoriamente todos devemos ter na geladeira, um belo curinga “faça chuva ou faça sol”, para acompanhar tanto um despretensioso sanduiche quanto um prato sofisticado.

Passam-se anos, décadas, séculos e o que observo é que hábitos do consumo giram em círculos e, tal qual no mundo da moda, os clássicos nunca morrem! E esse é o caso das Weissbiers, cervejas leves, vivas e fáceis de beber, que harmonizam desde acepipes simples servidos de boas-vindas até pratos elaborados, dado à versatilidade que esse estilo tem.

HARMONIZAÇÃO HÍBRIDA

foto harmonização cervejas híbridas
foto: acervo Aline

Baixo em amargor, um excelente elemento de corte, as cervejas de trigo acompanham um infindável número de pratos e preparos, com suas notas frutadas e toda a sua refrescância e sutileza.

São também, portanto gastronomicamente hibridas, pois flertam com a baixa e alta gastronomia, fazendo belo par com o amendoim e as cínicas friturinhas de boteco. Mas também conduzindo belo dueto com o carré de cordeiro ou um caprichado prato com frutos do mar; fica linda ao lado do ingênuo queijo meia cura mineiro e faz igualmente bonito, pareando o sofisticado camenbert francês.

Vale a pena investir em uma ou mais caixas de cerveja de trigo para acompanhar um belo jantar, e quem sabe guardar algumas garrafas para brindar uma ocasião especial…tudo é válido!

E aqui vai meu brinde, a tudo que pode se dar ao luxo de ser clássico e ao mesmo tempo híbrido, ao que é eterno e ao mesmo tempo efêmero. Um brinde a todas sutilezas que um simples estilo de cerveja pode nos ensinar: que a vivacidade, diversidade e versatilidade que podemos observar ao esmiuçar um singelo copo de cerveja Erdinger, sejam diretrizes luminosas como um farol, para nos guiar em 2021!

E que tenhamos muitos motivos para brindar ao longo deste ano novo! Um brinde a você, um brinde a nós. Saúde e boas cervejas!

Você pode encontrar estas delícias da Erdinger e outras importadas em Confraria Paulistânia Store. Além, claro, da Paulistânia – a cerveja artesanal de São Paulo, copos, souvenirs e kits para presentes. Beba com responsabilidade!

MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

MALTES & LÚPULOS: A ALQUIMIA DA CERVEJA

POR TRÁS DA FELICIDADE LÍQUIDA Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal 

CERVEJA: 20 MITOS E VERDADES

CERVEJA: 20 MITOS E VERDADES

MANUAL PRÁTICO DA CERVEJA Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Uma das coisas que a internet nos ajudou é ter informação. Mas, por ‘quase’ ser uma terra sem lei, acaba nos deixando 

CERVEJA SEM ÁLCOOL, MAS COM MUITO SABOR!

CERVEJA SEM ÁLCOOL, MAS COM MUITO SABOR!

ELIXIR SAGRADO POLITICAMENTE CORRETO

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, técnica Cervejeira e apresentadora. Correspondente audiovisual do Guia da Cerveja.

Hoje vou falar sobre um assunto que, certamente, para a grande maioria dos brasileiros, assim como para mim, é uma novidade de consumo: a cerveja sem álcool.  Atualmente, a procura por este produto tem crescido bastante, o que imediatamente gera uma curiosidade: Por que as pessoas têm optado por consumir cervejas não alcoólicas?

Podemos citar muitos porquês de se consumir uma cerveja sem álcool, por exemplo: beber e dirigir (consciência e legislação), pacientes em tratamento médico que não podem promover interação entre álcool e medicamentos, gestantes e até mesmo pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável. Contudo, existe um motivo peculiar que tem me cativado e, certamente, me inclui na lista do percentual elevado no consumo de cerveja zero álcool no mundo.

Quem bem me conhece, sabe o quanto adoro celebrar a vida e agradecer por minha existência brindando uma boa cerveja! Eu, verdadeiramente, tenho a cerveja em minha vida como um elixir sagrado que me põe em sintonia com a vibração energética da vida.

Toda essa abordagem filosófica se traduz numa clara realidade. Eventualmente, o desejo de um consumo elevado em volume se contrapõe com a vontade de manter minha consciência balanceada com o raciocínio prático.  Sabemos que o metabolismo do álcool no organismo promove a alteração da atividade consciente e nem sempre esta é uma reação desejada.

O LADO BOM DE SER O MOTORISTA DA VEZ!

A saúde mental e social, além da saúde física, são ícones neste momento de tantas mudanças no comportamento, por conta dos desafios humanos que a pandemia da covid-19 nos impediu. Foi assim que eu coloquei o consumo de cervejas sem álcool na prática de compras do meu dia a dia. 

Descobri que existia uma forma bastante prazerosa de intercalar os rótulos, pois degustando excelentes cervejas não alcoólicas, num churrasco, por exemplo, mantinha minha celebração vibrante e meu paladar agraciado, com a super vantagem de evitar a embriaguez indesejada.

As cervejas sem álcool surgiram em meados dos anos 70. As primeiras variedades eram apresentadas como “bebida de emergência” para motoristas, mas claro, depois a ideia mudou, passando a ser associada a um consumo mais saudável. O resultado desta ideia seria pouco a pouco difundido pelo mundo e se tornando cada vez mais popular.

Você pode não acreditar, mas as cervejas não alcoólicas seguem um caminho de crescimento exponencial em seu consumo, sendo cada vez mais vendidas e apreciadas.

Quero contar, então, sobre duas maravilhas que tenho consumido com frequência e tenho toda a segurança em indicar para vocês!

ERDINGER ALKOHOLFREI – A CERVEJA SEM ÁLCOOL ISOTÔNICA

Uma cerveja de trigo, estilo German Weissbier (Ale – Alta Fermentação), que embora classificada como não alcoólica, possui um residual alcoólico de 0,38%. Notas picantes de malte harmonizam perfeitamente com nuances doces de caramelo.

A experiência de prazer é complementada pelo amargor estimulante dos lúpulos aromáticos e um toque de acidez leve e frutada. Isso é acompanhado por uma bela carbonatação que cria um formigamento delicado. Vale lembrar que todo o processo é feito de acordo com a lei da pureza da Baviera, assim como todas as cervejas da amada Erdinger.

Leia também – HISTÓRIA DA ERDINGER: A CERVEJA DE TRIGO MAIS CONHECIDA E CONSUMIDA DO MUNDO!

Maratona patrocinada pela cerveja sem álcool Erdinger Alkoholfrei

Além de saborosa e refrescante, esta cerveja é um excelente isotônico, ideal para hidratar você após uma atividade física. Rica em vitaminas e minerais ela ainda tem a vantagem de conter apenas 25Kcal a cada 100ml. Conheça suas propriedades:

. Potássio: tônus muscular, equilíbrio das funções cardíacas e vitalidade.
. Magnésio: reduz as cãibras e ativa a produção de energia.
. Sódio: ativa o transporte de energia e funcionamento dos nervos.
. Fósforo: importante na regulação da acidez e alcalinidade do corpo.
. Vitaminas do Complexo B, principalmente B12 e B9.
. Ferro fibras e aminoácidos.

Com todas estas propriedades maravilhosas para a saúde, a Erdinger Alkoholfrei é patrocinadora de grandes eventos esportivos mundo afora. Montou uma equipe de atletas incluindo os de esportes de inverno e patrocina a maratona de Berlim, por exemplo.

No Brasil, entre outros esportes, ela patrocina equipes de kart compostas por atletas masculinos e femininos. Esporte este, que por sua característica individual, trouxe a segurança de continuar a ser praticado diante dos cuidados impelidos pela pandemia.

Pódium de primeiro lugar para a equipe Karteiros nos 500km da Granja patrocinados pela cerveja sem álcool Erdinger Alkoholfrei
Foto: Chaguri – Podium Equipe Karteiros Erdinger Paulistânia / 500km Kartódromo Internacional Granja Viana

UMA PEQUENA INTRODUÇÃO

Antes de falar da cerveja, quero falar um pouco sobre a história desta peculiar cervejaria. O nome Cramer é sinônimo de Warsteiner desde 1753.

Hoje a nona geração do clã, Catharina Cramer, carrega uma longa tradição de excelência na fabricação de cerveja, apoiada por uma rica herança alemã. Uma linha de alta qualidade e uma estratégia clara para continuar mudando o futuro do mercado alemão e internacional de cerveja.

Em 1753 o fazendeiro Antonius Cramer foi convidado a pagar o imposto sobre a cerveja pela primeira vez, já que os volumes de sua produção doméstica ultrapassavam de alguma forma o volume permitido para consumo pessoal.

Mal sabia ele que suas ações dariam início a uma longa tradição cervejeira em Warstein – uma pequena cidade localizada no meio da bela floresta de Arnsberg, no coração da região alemã de Sauerland.

Uma fábrica local de cerveja e de orientação artesanal em seu início, que evoluiu para uma produtora de importância regional, para então se converter, na atualidade, em uma das maiores fábricas de cerveja em propriedade privada da Alemanha. Hoje ela é umas das cervejas mais desejadas do mundo!

Saiba mais – WARSTEINER: A PRIMEIRA MARCA DE CERVEJA QUE A BIER & WEIN IMPORTOU PARA O BRASIL

WARSTEINER FRESH, CERVEJA SEM ÁLCOOL PREMIUM DE VERDADE!

Uma cerveja do estilo Germam Pilsen (Lager – Baixa Fermentação).
Esta é a versão da tradicionalíssima cerveja Warsteiner Premium, que passa pelo processo de desalcoolização, para ficar com 0,0% de teor alcoólico.

Desta forma, sem ter de interromper a fase de fermentação, conserva os aromas e as características essenciais da cerveja original, mantendo seu excelente sabor maltado e doce-amargo.

Uma cerveja refrescante, lupulada, que pode ser consumida sem restrições, sendo perfeita para qualquer ocasião. E mais: esta cerveja tem ingredientes especiais em sua composição, começando pela água especialmente macia, água de infusão de excelente qualidade, para que se caracterize a Warsteiner Fresh por sua pureza e suavidade.

Malte de cevada de primavera de duas fileiras, selecionado e auditado, de tipos e procedência especificados. Lúpulo composto a partir dos resultados de avaliação de qualidade manual profissional e métodos de análise elaborados de centenas de amostras de lotes frescos, colhidos de variedades de qualidade Premium das melhores procedências.

Para manter esta qualidade fresca da colheita ao longo do ano, esses lotes selecionados são extraídos, imediatamente após a seleção, com ajuda de dióxido de carbono puro respectivamente peletizados e embalados a vácuo, resultando nesta maravilhosa cerveja sem álcool!

ATÉ 0,5% PODE!!!

Vamos falar um pouco sobre a legislação no Brasil. “- Será que se eu beber uma cerveja que tenha até 0,5% de teor alcoólico eu possa ter problemas no teste do bafômetro, caso seja parado numa barreira policial?” A resposta é: não, você não terá nenhum problema!

De acordo com o art. 38 do Decreto nº 6.871, de junho de 2009, cervejas com menos de 0,5% de teor alcoólico são consideradas sem álcool. Em julho de 2015 e Inmetro realizou uma pesquisa e concluiu que a ingestão moderada desse tipo de cerveja, com até 0,5% de teor alcoólico, não provoca impacto diante do teste do bafômetro.

A pesquisa foi realizada com homens e mulheres de perfil variado que beberam 700ml de cerveja sem álcool, ou seja, com teor alcoólico entre 0,0% e 0,5%. Ao final, todos foram submetidos ao teste do bafômetro duas vezes e em todos os casos acusou 0%.

2 cervejas sem álcool

Sei que a curiosidade em experimentar estas delícias saudáveis te acometeu, fortemente, após ler este artigo e não é para menos. Aquela ideia de que a cerveja sem álcool não seria uma escolha palatável, pode ser totalmente descartada.

Visite agora o site da Confraria Paulistânia Store e adquira quantos exemplares quiser destas maravilhosas cervejas sem álcool. Aproveite num dia de sol, após uma prática desportiva ou até mesmo se precisar dirigir depois. E, neste caso, beba sem moderação!

TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA

TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA

Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Apaixonado por cervejas, escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre 

A PILSEN DA ERDINGER

A PILSEN DA ERDINGER

STIFTUNG HELL, O BRILHO DA CARIDADE Por  Henrique Carnevalli, t.izêro, Sommelier de Cervejas, amo música desde pirralho, noveleiro, corinthiano sofredor e cofundador do site RockBreja. Quando se trata de Escola Alemã, vem diversos estilos tradicionais do país à cabeça, além de diversas cervejarias nascidas centenas 

CERVEJAS PARA FESTAS

CERVEJAS PARA FESTAS

TRISAL PERFEITO: EU, A GASTRONOMIA E A CERVEJA

Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira.

Olá meus amigos, “discípulos de Ninkasi” a deusa suméria da cerveja. AIiás vale citar que os sumérios já produziam vários estilos do nosso querido fermentado há uns seis mil anos!

Mas vamos deixar a história pra outra ocasião. Como as festas de final de ano estão se aproximando e, apesar de 2020 ter se mostrado um ano no mínimo estranho, não podemos deixar de comemorar, mesmo que de forma singela apenas com nossa família.

Para quem não me conhece muito bem, vale dizer que sempre fui um apaixonado pela cozinha, mesmo antes de me apaixonar pelas cervejas. E devo confessar que nós três convivemos harmoniosamente, sem a menor gota de ciúmes de parte para parte, numa verdadeira relação perfeita.

Dito isso, quero trazer minhas dicas de combinações de cervejas com comidas para suas festas, levando em conta a leveza que nosso verão tropical pede, mas valorizando essas refeições com boas harmonizações.

Cerveja 1795, com o seu novo rótulo

1795 – PARA TE ACOMPANHAR A NOITE TODA

Quero começar com a 1795, uma legítima Bohemian Pilsner que tem apenas 4,7% de teor alcoólico. Essa cerveja é leve o suficiente para acompanhar toda a ceia, mas tem sabor e personalidade. O lúpulo usado nela é o Saaz que lhe empresta aromas florais e herbais. Leia mais em SAAZ PARA CÁ!

Por sua versatilidade, vocês podem degustá-la acompanhando mix de castanhas e frutas secas, salmão defumado ou curado (gravlax) cortado em lâminas muito finas, aves assadas, arroz natalino desses com frutas e castanhas, salpicão e até carnes suinas menos gordurosas

NORA, A CERVEJA QUE TRAZ A MIRRA PARA A SUA CEIA

Cerveja Baladin Nora leva mirra em seus ingredientes. Um presente dos reis magos para as suas festas de final de ano.

Outra sugestão é a Baladin Nora, essa cerveja dourada e levemente turva que foi denominada como Egiptian Ale pela cervejaria. Tem 6,8% de teor alcoólico e traz uma história, no mínimo intrigante.

Teo Musso, proprietário e mestre cervejeiro do italiano Birrifício Baladin, contou à boca pequena que a levedura utilizada na Nora, foi encontrada seca, dentro de uma ânfora em uma tumba egípcia e eles, não me perguntem como, conseguiram “ressuscitá-la”. Além dessa levedura utilizam na receita um trigo muito parecido com o que os egípcios usavam há 3 ou 4 mil anos, o    Khorasan KAMUT. Conheça mais sobre esta cerveja em: A ITÁLIA EM SÃO PAULO

Entre outros adjuntos leva mirra, o presente que Baltazar, um dos três Reis Magos,  deu para o Menino Jesus. Bem apropriada, mesmo que culturalmente, para as festas natalinas, não?

Mas como harmonizar uma cerveja dessas?

Prepare uma paleta de cordeiro assada lentamente, só com sal grosso, acompanhada por molho de hortelã, castanhas do Brasil (Pará), alho e azeite extra virgem, como se fosse um Pesto, e sirva guarnecida de arroz branco. Se não gostarem de cordeiro, a Nora acompanha muito bem uma mesa de queijos curados e maturados.

PAULISTÂNIA X, UM BRINDE A CERVEJA!

Lançamento Cerveja Paulistânia X safra 2020 com sua caixa original e sua taça flute. Ótima para brindas as festas!

Dando sequência à minha lista, indico a Paulistânia X, cerveja feita no estilo Barleywine e que posteriormente passa pelo processo Charmat, utilizado na fabricação de espumantes, o que lhe traz uma textura frisante e refrescante, apesar de seus 10% de teor alcoólico, o que não se encontra nas Barleywines tradicionais. Assista vídeo Paulistânia X e conheça mais sobre a produção desta cerveja.

Indico de início,  fazer seus brindes com ela. Sirva em taças tipo flute para começar a festa, além de brindar a chegada da meia noite. Para harmonizar, podemos começar com nozes, amêndoas e avelãs, passas, damascos e figos turcos. A Paulistania X também vai muito bem com doces. Seus aromas de caramelo e de malte combinam, por exemplo, com pudim de leite e crème brûlée. Não pode faltar nas top cervejas para festas!

A CERVEJA DO PAPAI NOEL

Cerveja Eggenberg Samichlaus, produzida dia 06/12, é considerada a cerveja do Papai Noel. Maravilhosa para acompanhar as sobremesas das festas de fim de ano

E para encerrar nossa ceia, vamos com a Samichlaus Classic, da austríaca Eggemberg. Essa é mais uma cerveja icônica. É produzida apenas uma vez por ano, em 6 de dezembro, dia de São Nicolau – o Papai Noel. Além disso é uma lager que tem 14% de teor alcoólico. Leia também: A LAGER MAIS POTENTE DO MUNDO!

Considerada a lager mais forte do mundo, tem aromas de malte, caramelo, baunilha e uma nota que lembra vinho do Porto. É uma cerveja excelente para acompanhar bolos de frutas cristalizadas, panettone e bolo de reis.

Aos que tem a tradição de preparar um “eggnog”, aquela bebida a base de ovos, açúcar, creme de leite, especiarias e rum, sugiro substituir o rum pela Samichlaus. Fica uma delícia, garanto!

Quero desejar a todos vocês um Natal abençoado e que 2021 seja um ano muito próspero e feliz, com vacina, abraços e muito carinho.

Até a próxima.

Você encontra as cervejas para festas citadas neste texto e muitas outras na Confraria Paulistânia Store. Monte seu cardápio e desfrute desses sabores.