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PARIS 1 – “JE VEUX T’ACHETER UNE BIÈRE”

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Por Luiz Caropreso, professor, sommelier, escritor, consultor e colunista para a área de cervejas. Diretor da BeerBiz Cultura Cervejeira. Olá meus amigos fãs das boas cervejas “bierundweinrianas”. Tenho aproveitado este espaço para compartilhar com vocês minhas aventuras “zitogastronômicas” (como já expliquei, o prefixo “zito” refere-se a 

CERVEJA ALEMÃ: UMA TRADIÇÃO!

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Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido.  Fala cambada de cervejeiros, tudo bem por aí? Turma, por aqui ainda nos cuidando bastante e na expectativa da chegada da vacina para o quanto 

BOON: PASSADO, LEGADO E FUTURO.

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Por Aline Araujo, Sommelière de Cervejas, professora e empresária com formação em administração de empresas e especialização em marketing. Mais de 10 anos de experiência no mercado de bebidas.

A história da premiada cervejaria belga que é sinônimo de cerveja Lambic na Bélgica e no mundo.

Uma cervejaria que remonta a própria história da Lambic contemporânea na Bélgica, essa é a Boon, fábrica que é magistralmente tocada por um profundo apaixonado por Geuze Lambics, o icônico Frank Boon.

Frank Boon em sua adega de barris, conduzindo mais uma visita a sua fábrica

Desde 1975, Frank está envolvido no universo das cervejas, uma vez que desde essa época, sua pequena adega comercializava blends de Lambics de fábricas que faziam a popularidade da região.

Sua paixão pelo tema o levou a assumir uma cervejaria, café e geuzeria chamada “Geuzestekerij De Vits”, datada de 1680, que já produzia sua própria Lambic e Geuze, a partir do blend de pequenas e grandes fábricas (algumas obsoletas) da região.

Os anos seguintes foram determinantes para a história da Boon, pois rapidamente o espaço se tornou pequeno e a busca por um lugar maior se fez necessária e isso impulsionou a trajetória dessa grande cervejaria que é referência mundial na produção de Lambics.

Leia também BÉLGICA, ALÉM DAS CERVEJAS TRAPISTAS

NASCE A PRIMOGÊNITA

Em 1986, Frank migrou sua operação para um novo local, ao centro de Lembeek, onde investiu em uma nova cervejaria e adega. No ano 1990, mais especificamente em setembro, Frank começou os testes para produção de sua própria cerveja e em outubro do mesmo ano, a primeira Lambic própria nascia.

Os anos seguintes consolidaram a autossuficiência da fábrica, que já contava com produção 100% própria. E devido à qualidade do produto final, suas Lambics puras já tinham destino: os produtores de Geuze regionais comprariam, já naquele primeiro lote, mais da metade de sua produção.

Nas duas décadas subsequentes, a produção anual em Boon aumentou de meros 450 hectolitros no primeiro ano para bem mais de 11mil hectolitros/ano, chegando a atingir o impressionante número de 25mil hectolitros no ano de 2017.

Como vocês leram em LAMBIC, AME-A OU DEIXE-A!, no artigo que explica um pouco mais sobre a produção das Lambics, o estilo necessita de um longo período de armazenagem em barris de madeira para fermentação e maturação.

O estoque desses barris, que gentilmente abrigam o líquido complexo e sofisticado que dará luz aos notáveis rótulos do portfólio da Boon são, obviamente, um dos grandes tesouros da fábrica e atualmente, a Boon conta com o maior estoque de Lambics do mundo, com cerca de 25mil hectolitros armazenados.

Uma curiosidade é que em 2011, foi necessário o desenvolvimento de um armazém extra para conservar o estoque de barris da fábrica, que chegou ao admirável número de 130 barris, um deles com a impressionante capacidade de 12,5 mil litros!

Nos dias de hoje, a Boon caminha para a construção de seu 4º depósito de barris, à margem direita do rio Senne.

PROTEÇÃO À GEUZE!

Frank se tornou uma figura influente na cena cervejeira local e mundial e deixa como legado, entre outras coisas, uma importante regra protecionista para o uso dos termos relacionados à Geuze belga.

Após 10 anos de luta com alguns outros cervejeiros em Brouwershuis/Bruxelas, foi obtida proteção para os termos “Oude Geuze”, que segundo Frank significaria uma Geuze superior e mais tradicional e “Geuze” para as versões filtradas.

A sugestão foi acatada e a proteção europeia foi estabelecida em 21 de janeiro de 1997.

TOER DE GEUZE – HORAL

Nesse mesmo ano, Frank Boon emplacaria outra conquista: ao lado de Armand Debelder, da cervejaria 3 Fonteinen e Dirk Lindemans da cervejaria homônima, fundou a HORAL (sigla para Hoge Raad voor Ambachtelijke Lambikbieren, em português Alto Conselho para Cervejas Lambic Tradicionais).

Em outubro daquele ano, foi organizada a primeira Toer de Geuze. Atualmente, o evento que dura dois dias, ainda conta com sua organização sem fins lucrativos, é bianual e reúne as principais cervejarias produtoras de Lambic da região de Pajottenland, que por sua vez, abrem suas portas para degustações e visitas.

Nos anos seguintes, a Toer de Geuze se consagrou como um dos eventos cervejeiros mais esperados, significativos e respeitados de todo o país.

FRANK BOON: MODERNIDADE E ATITUDE

Os feitos de Frank Boon e de sua cervejaria para a comunidade Lambic na Bélgica não pode ser subestimada: sua colossal capacidade produtiva e infraestrutura exemplar ajudou fabricantes e geuzerias menores em diversas ocasiões.

Um exemplo disso é que, apesar da fábrica da Boon contar com um pomar de cerejas próprio, cerca de 200mil kg de cerejas e 28mil kg de framboesas frescas colhidas manualmente são adquiridas da região da Galícia anualmente pela Boon.

Boa parte desse volume é fornecido para fabricantes menores, auxiliando na operação logística e custo final desses pequenos produtores.   

Diversas marcas, grandes e pequenas, já usufruíram da estrutura da Boon para engarrafar suas criações e é sabido que a Lambic fabricada na Boon é usada para blendar diversos exemplares de Geuze disponíveis no mercado.

Em 2011, a Boon inovou mais uma vez e revitalizou toda a sua fábrica para o universo das Lambics, com tanques projetados especificamente para produzir o estilo.

Entretanto, o alto volume de produção forçou a construção de mais uma nova cervejaria, que pudesse triplicar a capacidade produtiva.

Essa nova e moderna fábrica, totalmente automatizada, eco sustentável e econômica, seria inaugurada em 2013, mantendo os métodos tradicionais de fabricação de Lambic.

SPOILER AUTORIZADO!

Nos dias de hoje, a cervejaria Boon mantem a tradição de uma gestão familiar e Frank Boon já conta com seus filhos Jos e Karel na administração da fábrica, que desde o início de 2021 é 100% dirigida por seus sucessores. O anúncio oficial deve ocorrer no início do verão europeu.

Além disso, segundo um e-mail extraoficial enviado por Karel Boon para o marketing da Bier&Wein, ainda este ano eles pretendem inaugurar um novo bar na fábrica e uma garrafa especial de Oude Geuze será lançada para celebrar o legado inestimável realizado por seu pai. Um brinde a essa nova geração que está pronta para escrever um novo capítulo na brilhante trajetória da premiada cervejaria Boon.

Quer um conselho de mestre? Acesse agora mesmo o site da Confraria Paulistânia Store e abasteça sua adega com garrafas de Geuze das edições anteriores.

Desse modo, tão logo essa versão ultra especial chegue ao Brasil pela cuidadosa importação da Bier & Wein, você terá a oportunidade de fazer uma avaliação sensorial enriquecedora através de uma degustação vertical (onde há comparações de uma mesma cerveja, de um mesmo produtor, mas de safras diferentes).

Uma experiência realmente inesquecível para fazer você se tornar tão aficionada por essa histórica, grandiosa e fartamente “medalhada” cervejaria belga que é a Boon.

Para estudar mais sobre Lambics, acesse:

https://www.lambic.info/The_Lambic_Summit_2010#Part_12

https://www.lambic.info/Books#Geuze_.26_Kriek:_The_Secret_of_Lambic_Beer

https://www.horal.be/welkom

https://beerandbrewing.com/

https://www.thebulletin.be/brand-palm

SOMMELIER DE CERVEJAS.

SOMMELIER DE CERVEJAS.

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere Certamente, para a grande maioria das pessoas, a palavra Sommelier remete diretamente ao profissional da área de vinho que, inclusive, é muito confundido com o papel do enólogo. Contudo, esta é uma 

MÚSICA E CERVEJA

MÚSICA E CERVEJA

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão, atua no mercado cervejeiro desde 2008 tendo feito seu primeiro curso com Leonardo Botto. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Pessoal, vocês já repararam 

ARTESANAL X INDUSTRIAL

ARTESANAL X INDUSTRIAL

Conheça as diferenças entre cerveja artesanal e cerveja industrial

Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o YouTube e o Instagram @beersenses

Cerveja artesanal é boa? E cerveja industrial é ruim? O que você acha, qual sua opinião? Mas, espera, qual a diferença entre uma cerveja artesanal e uma cerveja industrial? As cervejas vendidas hoje em dia não são todas feitas em fábricas?

Galera, nesse meu artigo aqui eu vou refletir sobre essas questões. E para responder perguntas do presente, nada melhor do que olhar para a história, para o que aconteceu no passado, em busca de entender o momento atual. Acompanhe meu raciocínio turma.

A HISTÓRIA DAS MÁQUINAS

A Revolução Industrial foi um grande marco na história da humanidade. Ela teve início na segunda metade do século 18, na Inglaterra, mas se espalhou para todo o mundo, e ao longo de décadas promoveu a mudança dos processos produtivos com uma grande evolução tecnológica para a época. Tarefas, até então feitas manualmente, passaram a ser feitas por máquinas e a produtividade passou a ser o foco.

Charlie Chaplin – Tempos Modernos

O processo de produção cervejeiro é muito minucioso, precisa de muito controle, por isso foi positivamente impactado pela Revolução Industrial. Tecnologias como a refrigeração artificial, o termômetro, as caldeiras, e outras, contribuíram muito para a evolução da cerveja.

Desde então, a tecnologia evoluiu bastante. Hoje temos a chamada Indústria 4.0, com máquinas muito avançadas, conectadas e sendo operadas por algoritmos de Inteligência Artificial. Sim meus amigos, robôs já estão produzindo todos tipos de produtos, desde carros e eletrodomésticos, até medicamentos, alimentos e cerveja! É isso mesmo, já existem fábricas de cerveja no mundo que não possuem nenhuma interação humana.

O QUE É CERVEJA MAINSTREAM?

Durante o século 20, a economia global – comandada pelos EUA – passou a ter foco em volume e redução de custos de produção para aumentar o lucro das empresas. É o famoso Capitalismo.

E, até mesmo a cerveja, se tornou capitalista. A criação de um estilo de cerveja chamado American Lager é exatamente a síntese disso: uma cerveja barata de produzir em grande escala, para ser consumida em grandes quantidades.

Com base nas receitas de lagers claras da escola alemã – oriundas da Bohemian Pilsner de 1842 – os americanos criaram seu próprio estilo de lager mais barata para ser produzida. Isso porque, basicamente, uma American Lager recebia menos quantidade de malte e de lúpulos do que as primas alemãs e tchecas, ficando com menos sabores, mais neutra, mas muito refrescante para ser consumida em grande quantidade.

Bingo: estava criada a cerveja Mainstream – termo que significa algo como “corrente dominante” em português e serve de adjetivo na economia para rotular produtos ou tendências que dominam seu mercado.

No caso da cerveja, cerca de 90% do consumo global da bebida é de American Lagers e derivadas. Por isso são chamadas de cervejas Mainstream, por dominarem absurdamente o mercado.

Importante deixar claro que o termo Mainstream não quer dizer cerveja industrial. Se algum dia o mercado global de cervejas mudar, e 90% do consumo for de cervejas artesanais, elas serão as cervejas Mainstream – só em sonho mesmo, mas serve como exemplo!

O RESGATE DA CERVEJA ARTESANAL

Vivemos em ondas, isso é um fato. Normalmente, depois de uma onda de guerras, por exemplo, vivemos uma onda de valorização da paz – foi o que aconteceu após as duas grandes guerras no século 20, quando o movimento hippie surgiu ganhando força pregando paz e amor.

Campanha na Inglaterra para valorizar a cerveja artesanal em relação a industrial

E isso também aconteceu com os alimentos. Após décadas de valorização e expansão de alimentos industrializados no século 20, os anos 2000 começaram com uma nova onda de valorização de alimentos artesanais, frescos, feitos por produtores locais e usando ingredientes naturais.

É nesse ponto que entra o resgate da cerveja artesanal. Na verdade, no final da década de 70, os ingleses iniciaram uma campanha pedindo de volta sua cerveja tradicional. O movimento foi chamado de CAMRA (Campaign for Real Ale, Campanha pela Cerveja de Verdade em português).

Esse movimento atravessou o Oceano Atlântico e chegou aos EUA. Curiosamente, o mesmo país que criou a Mainstream, foi o berço do renascimento da Cerveja Artesanal.

Nas décadas de 80 e 90, um grande movimento surgiu na América, com a criação da B.A. (Brewers Association), entidade e classe que representa as cervejarias artesanais nos EUA.

Com isso, o business cresceu e se espalhou para outras regiões do mundo, chegando ao Brasil no início dos anos 2010. Nos EUA, a B.A. delimita o que pode ser chamada de Craft Beer e o que não pode. Aqui no Brasil não existe essa definição, e há muita confusão.

Capa do Guia da Cerveja Industrial e Artesanal

DIFERENÇAS ENTRE ARTESANAL E INDUSTRIAL

A linha entre alimentos artesanais e industriais nem sempre é muito clara. Há muita confusão, muitas vezes provocada pelo marketing das empresas que chamam de artesanal qualquer tipo de produto, sem distinção, o que confunde os consumidores.

Basicamente, podemos entender como conceito de uma produção artesanal, aquela que utiliza muitos processos manuais, com trabalho humano diretamente envolvido na produção, e feita com ingredientes primários, naturais e sem a adição de substâncias químicas.

Tomando por base esse conceito, uma cerveja artesanal é aquela que é produzida com muita interação humana, com técnicas tradicionais, com ingredientes mais puros e sem a utilização de corantes, estabilizantes, conservantes ou outro produto químico.

Claro que isso limita a produção. O processo mais manual tem menos produtividade, os ingredientes custam mais caro, com logística de entrega e armazenagem mais complexa, e o volume de produção é menor.

Tudo isso, inclusive, encarece a cerveja artesanal, mas o resultado final é bastante perceptível. Mas mesmo nas cervejarias artesanais há tecnologia, há máquinas, há foco na produtividade. Até porque, são empresas e precisam ter lucro.

Importante não confundir cerveja artesanal com cerveja caseira, aí é outra história. Cerveja artesanal é feita em uma fábrica, com licenças sanitárias para a produção, seguindo normas e regras, com controle de qualidade. Já a cerveja caseira é aquela que eu faço no fogão da minha casa – faço mesmo no fogão pessoal! Importante ressaltar: é proibido vender cerveja caseira, não comprem.

Já no processo industrial, a cerveja é produzida com o mínimo de interação humana, utiliza ingredientes modificados, com foco  na produtividade. Mas isso não significa que o resultado deva ser uma cerveja ruim.

NÃO EXISTE CERTO OU ERRADO!

Hoje em dia há muitas cervejarias grandes, que exportam para todo mundo suas cervejas especiais, e que possuem uma produção mais industrializada para poder ter volume, reduzindo os custos e empregando cada vez mais tecnologia não só no processo de produção como no rendimento dos ingredientes. E, como vimos, isso é diferente de ser uma cerveja Mainstream.

Existe certo ou errado? Pra mim não. São características diferentes, de produtos diferentes. E isso acontece não somente com a cerveja. Hambúrguer artesanal é diferente de hambúrguer industrial, por exemplo.

Sim, cerveja artesanal também é diferente de cerveja industrial. Na minha opinião, existe mercado para os dois, existem pessoas que gostam dos dois. E mais do que isso: existem momentos onde cabe o consumo de artesanal, e momentos onde cabe o consumo da industrial.

O que eu acho errado é enganar o consumidor, aí não é legal. Chamar de artesanal uma cerveja que é industrial, tentar ludibriar o cliente confundindo tudo, isso é que não é legal.

Aqui mesmo, na Confraria Paulistania, há excelentes exemplos de cervejas industriais muito boas, que são exportadas para todo o mundo. Mas há também aqui as cervejas artesanais igualmente maravilhosas. Identifique seu gosto e a sua ocasião, e bora escolher a sua.

Que seja artesanal ou industrial, o importante é beber cerveja boa e que você goste.

Saúde amigos confrarianos!

Leia outros posts deste autor: PURO MALTE, SER OU NÃO SER… e CHOPE E CERVEJA: UMA QUESTÃO CULTURAL E NÃO TÉCNICA

NA TEMPERATURA CERTA

NA TEMPERATURA CERTA

Por Leonardo Millen, jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal 

HARMONIZAÇÃO CERVEJEIRA – PARTE 1

HARMONIZAÇÃO CERVEJEIRA – PARTE 1

Por Candy Nunes, Sommelière de Cervejas, Mestre em Estilos, Técnica Cervejeira e apresentadora –  @candysommeliere HARMONIA: Estar ou ficar em concordância com algo ou alguém; Promover combinação entre melodias e acordes a fim de harmonizar uma composição musical; Trazer ajuste para conciliar desacordos; Sentir-se em harmonia, 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 8 CAMINHO DAS ÍNDIAS

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 8 CAMINHO DAS ÍNDIAS

Por Anderson R. Lobato, dentre vários defeitos: Santista sofredor, Homebrewer, Sommelier de Cervejas, pai do Dudu e amante de um @Pao_Liquido. 

Fala aí cambada de cervejeiros. Como estão? Todos se cuidando e tomando cerveja boa no sofá de casa? Olha lá einh, bora se cuidar e cuidar dos coleguinhas ao redor. Só assim para estarmos o quanto antes nas festas cervejeiras lá na sede da @Paulistânia 😉

Nestes nossos últimos encontros, falamos de vários temas e histórias. Muitos deles ligados a Europa, igreja católica e sua relação com a cerveja, ferrovia em São Paulo, mas ainda faltava juntar tudo isso com nosso “Brasilzão”, não é mesmo?

A “CAMINHO DAS ÍNDIAS” – SERÁ MESMO?

Então vamos lá. Nossa viagem cervejeira desta vez, remonta aos anos de 1500, no ápice das grandes expedições europeias (Portugueses e o Reino de Castela, futura Espanha) ao continente asiático.

Naquela época, a busca por tecidos, metais preciosos, utensílios, especiarias e tudo o mais que interessasse ao desenvolvimento da cultura europeia, fazia girar a economia entre Europa e Ásia, originando inclusive grandes centros comerciais, cidades e canais de comercio via mediterrâneo.

Foi numa destas expedições a “Caminho da Índias”, que a história oficial consagra o nome de Pedro Álvares Cabral como o primeiro a encontrar as novas terras brazucas.  

Este momento, ocorrido em 22 de abril de 1500, é conhecido pelo “avistamento” da terra então chamada Ilha de Vera Cruz, nas imediações do Monte Pascoal (cerca de 62 km de Porto Seguro – Bahia).

Mapa do Caminho das Índias
Rota seguida por Cabral para a Índia em 1500 (Linha vermelha) e a rota de retorno (Linha azul).
Imagem: Wikipedia

PARA ERRAR O CAMINHO DESTA FORMA, TOMOU UNS GOLES A MAIS…

Pausa para uma constatação: na boa né galera… Ou esse tal de “Pedrão” estava é muito louco (certamente de cerveja), ou esta história é meio furada não é mesmo? Errar o caminho nesse “naipe”! A Índia é para a esquerda, e não para a direita!

Não à toa, há outras versões não oficiais descrevendo o descobrimento ou avistamento com outros navegadores comandando expedições anteriores às terras tupiniquins. Dentre eles podemos citar Vicente Yáñez Pinzón, Diego de Lepe, João Coelho da Porta da Cruz e Duarte Pacheco Pereira. Este último teria comandado uma expedição secreta em 1498, para confirmar a existência das terras brasileiras.

PEDRÃO E O SEU “VISUAL”

Para quem não conheceu, se liguem no “shape” do Pedro Alvares Cabral. Concordam ou não com o semblante “longe” de quem tomou algumas a “Caminho das Índias”? Hahaha

Pedro Alvares Cabral antes de sair com a sua frota a Caminho das Ìndias
Por Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1854–1916) – História do Brasil (v.1), Rio de Janeiro: Bloch, 1980., Domínio público

Muitos estudiosos afirmam que o descobridor do Brasil foi o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que no dia 26 de janeiro de 1500 desembarcou no cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, após enfrentar severa tempestade ao cruzar a linha do Equador.

A Espanha não reivindicou a descoberta, minuciosamente registrada por Pinzón e documentada por importantes cronistas da época, devido ao Tratado de Tordesilhas, assinado com Portugal.

Desde aquela época, o jogo político já fazia parte das nossas terras, não é mesmo? Poderíamos falar espanhol uma hora destas. ¿Te gustaría?

Existe ainda a suspeita de que a descoberta do Brasil pelos portugueses em 1500 teria sido intencional, baseada no conhecimento prévio do território. Em 1498 Pacheco Pereira, no livro Esmeraldo de Situ Orbis, sugere que os navegadores lusitanos foram orientados por D. Manuel I a explorar o Atlântico em busca de terras.

Antes de rumar para a Índia na expedição de 1500, Pedro Álvares Cabral teria então desviado para o ocidente além do necessário visando verificar a existência de territórios conforme o desejo do rei.

BORA FALAR DE CERVEJA, QUE DE HISTÓRIA JÁ TOMAMOS NOSSO “GOLE”

Pois é meus amigos, assim foi um pouco do “Caminho das Índias” feito pelo “Pedrão” e sua história repleta de questionamentos.

Por outro lado, o que não temos o que questionar é essa belezinha aqui: A Session IPA Caminho das Índias da @Paulistânia. Mas antes de falar desta lindeza em forma de cerveja, todos sabem a diferença entre uma “Session IPA” para uma “IPA – India Pale Ale” ? Pausa para estarmos na mesma página:

Session IPA – O temo “Session”não caracteriza um estilo, mas sim uma categoria dentro das cervejas. De forma simplificada são rótulos em que um estilo é suavizado pelo cervejeiro para aumentar seu drinkability, ou seja, para deixá-la mais fácil de beber.

Geralmente são cervejas com graduação alcoólica que não ultrapassam os 5% de ABV, porém sem perder suas características lupuladas de aroma e sabor. O máximo de extração de aroma e sabor, com menor proporção de amargor.

IPA – India Pale Ale ou apenas denominada, “queridinha do cervejeiro” Kkk, é um dos estilos de cerveja que faz parte da família Ale, ou seja, de alta fermentação. Também há algumas histórias sobre o estilo, porém a mais aceita (e a que nós mais gostamos), comenta que ele nasceu na Inglaterra, quando os ingleses precisaram aumentar o tempo de conservação da cerveja em suas viagens para a Índia adicionando mais lúpulo em sua composição.

O lúpulo possui alto efeito antibactericida e portanto, além de proteger o líquido, proporcionava maior tempo de validade na cerveja. Fato é que o alto amargor proporcionado pelo lúpulo caiu muito bem e se tornou a principal característica do estilo, e a paixão do cervejeiro.

PAULISTÂNIA E A NOSSA “CAMINHO DAS ÍNDIAS”

Quantas histórias remetendo a nossa “Caminho das Índias” e nossa Session IPA. Todas elas me deixam com mais sede e “aguado” para tomar uma. Bora conhecer com mais detalhes a nossa cerveja da vez? Só vem:

Garrafa de 500ml da Caminhos das Índias

Homenagem a expedição de Pedro Alvares Cabral ao Brasil, a “Caminho das Índias” é ideal para quem quer começar com cervejas mais “lupuladas”, mais ainda não está acostumado a “potência” do amargor.

De coloração clara alaranjada, possui excelente formação e estabilidade de espuma. Seu aroma limpo, e carregado de notas cítricas, convida ao gole.

Na boca, as características do lúpulo seguem presentes, em linha com o aroma, remetendo a frutas tropicais, leve floral e um terroso delicioso oriundo da adição de açafrão da índia. Isso mesmo, uma das especiarias mais caras e desejadas no mundo dentro do rotulo da sua cerveja!

Sabia que esta especiaria tem ação antienvelhecimento e antioxidante, podendo reduzir o risco de Alzheimer? Ou seja, é tomar sua cerveja e ainda se prevenir de doenças.

É a perfeição em forma de “Pão Líquido”. Hahah.

Não é para menos, com tanta história e tantas características sensoriais a Caminho das Índias foi premiada com medalha de prata, no concurso WBA (Word Beers Awards) de 2020, na categoria Session IPA.

Curtiu mais esta história ?! Não somente nos enche de água na boca esta cerveja, como também de orgulho. Afinal ela não só carrega nossa história, como também leva o nome do Brasil lá fora, com seus prêmios e referências a nossa terra.

Já carregou o carrinho de compras lá no site da Confraria Paulistânia Store (https://confrariapaulistaniastore.com.br/)  e garantiu mais esta delicia? O site está lotado de cerveja boa e o melhor: muita coisa em promoção! Vou deixar mais duas dicas de cervejas “lupuladas” aqui. Acessem lá e depois nos contem o que acharam, ok?

Cheers!

Cerveja Paulistânia Trem das Onze

11 lúpulos e uma APA sensacional! Você encontra aqui !

“… A Paulistânia Trem das Onze, faz uma homenagem à primeira ferrovia do Estado de São Paulo a The São Paulo Railway.

Também conhecida como Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, foi a primeira ferrovia do estado de São Paulo. As linhas da empresa ligavam cidades do planalto paulista ao litoral, pois a prioridade no século XIX era o transporte do café produzido no Oeste paulista para o Porto de Santos.

Atualmente, qualquer tipo de carga pode passar por ali em contêineres. Outros volumes expressivos… “ se você quiser continuar a leitura deste outro texto que escrevi, acesse:

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 5 TREM DAS ONZE

Cerveja Trooper IPA

IPA original do Iron Maiden você encontra aqui!

“… De volta para seis de março de 2020. Nesta data, o site oficial da Trooper dava a notícia de que “Dois novos soldados juntam-se à carga!”: a Fear Of The Dark – que já citamos – e a Tropper IPA! Caiu a Internet!!!!

A Tropper IPA também foi desenvolvida pessoalmente por Dickson e o Weeks da Robinsons. Ela é a oitava cerveja da família Tropper, com 4,3% de teor, uma cor dourada e um sabor que lembra grapefruit…” para continuar a ler o post do meu amigo Léo e conhecer um pouco mais sobre esse fantástico lançamento acesse:

TROOPER IPA – HABEMUS A ORIGINAL DA INGLATERRA e boa leitura!

QUALIDADE X QUANTIDADE

QUALIDADE X QUANTIDADE

Por André “Carioca” Souza, beersommelier, mestre em estilos e técnico cervejeiro, estatístico de profissão, atua no mercado cervejeiro desde 2008 tendo feito seu primeiro curso com Leonardo Botto. Especialista em harmonização de cervejas e responsável pela divulgação de conteúdo do @embxdrs.da.cerva. Pessoal, tudo bem? Pensem 

PURO MALTE, SER OU NÃO SER…

PURO MALTE, SER OU NÃO SER…

Por Rodrigo Sena, jornalista, sommelier de cervejas especializado em harmonizações, técnico cervejeiro, criador de conteúdo para o youtube e o instagram @beersenses Recebo sempre muitas dúvidas sobre cervejas de pessoas que querem conhecer mais sobre o assunto. E um dos temas recorrentes nessas perguntas é 

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 7 LARGO DO CAFÉ

UMA MARCA COM DNA PAULISTANO – PARTE 7 LARGO DO CAFÉ

Leonardo Millen é jornalista experiente, especializado em lifestyle de luxo, turismo e gastronomia. Também é um apaixonado por cervejas, tanto que escreve a coluna “Saideira” na revista Go Where, mantém o perfil @saideira.beer no Instagram e é o editor-chefe do Mesa de Bar (www.mesadebar.com.br), o portal definitivo de notícias sobre bebidas que acaba de chegar ao mercado. Inclusive cerveja!

CERVEJA E CAFÉ: UMA PAIXÃO!

Existem excelentes cervejas que promovem o casamento perfeito entre essas duas paixões brasileiras.

Quando me solicitaram escrever sobre Cerveja com Café fiquei muito feliz. São duas bebidas que aprecio bastante. E o casamento entre elas não só funciona muito bem como desperta paixões avassaladoras. O café e a cerveja estão entre as bebidas mais admiradas e consumidas no mundo. Fora a água, que é hors concours, temos o café com a primeira posição do ranking e a cerveja em quarta colocação. Por enquanto… Mas voltemos ao assunto.

Muitos cervejeiros compartilham dessa dupla paixão e criaram incríveis rótulos de cervejas com café, com intensa sensação de café e com café “escondido”, ou seja, você nem imagina que ele está lá. Então vamos por partes.

O AMOR ENTRE O ‘OURO NEGRO’ E O PÃO LÍQUIDO ☕❤🍺

Matéria prima da Largo do Café

Em algumas Stout, Porter e Brown Ale, por exemplo, o sabor de café é facilmente percebido, ainda que os grãos não tenham sido utilizados na fabricação.

Isso acontece devido à utilização de maltes escuros nos quais a torra dos grãos imprime essa característica à receita. Nem precisa dizer o quanto essa sensação de café agrada. É quase que um requisito de qualidade para esses tipos de cerveja.

Já quando a intensão é adicionar mesmo café à receita a coisa fica um pouco mais complexa. Algumas cervejarias usam o método “cold toddy”, que substitui a água quente pela fria. Daí os grãos de café são adicionados à água em baixa temperatura e descansam entre 18 e 48 horas, deixando o líquido com sabores e aromas de café, para, depois, ser misturado à cerveja.

Esse casamento deu tão certo que, em 2004, a World Beer Cup adicionou o estilo “Coffee Flavored Beer” à competição.

Brassagem da Largo do café

Outra maneira de misturar café à cerveja é realizar o que os cervejeiros chamam de “infusão”, ou seja, adicionam uma certa quantidade de café expresso já pronto à receita.

A infusão acontece durante a fermentação secundária e geralmente imprime um forte aroma e sabor de café à receita.

Há também a técnica que usa o café torrado, moído e coado, porém resfriado e acrescentado apenas no final, quando a cerveja já está pronta.

No entanto, esta técnica demanda muitos testes porque cada tipo de café, cada grau de torra e cada quantidade adicionada ao volume final produz um resultado absolutamente diferente.

Mestres cervejeiros são verdadeiros alquimistas, cientistas loucos e apaixonados que jamais abandonam a técnica, as medidas exatas, o cuidado com os detalhes.

O americano Randy Mosher, uma das maiores autoridades em cerveja no mundo, por exemplo, é um ferrenho defensor e estudioso do uso do café na fabricação de cerveja.

Por esses e outros, assim nascem preciosidades que, meu amigo, eu simplesmente recomendo que você prove várias.

A NOSSA LARGO DO CAFÉ

Existem muitos rótulos de cervejas com café. Eu citaria aqui umas 10 divinas! Mas vou destacar a Largo do Café, aqui da Paulistânia, que tem uma história que exemplifica um pouco de tudo que dissemos até agora.

O Largo do Café é um local emblemático do centro da cidade de São Paulo. É delimitado pelas ruas do Comércio, São Bento e Álvares Penteado, rodeado por diversos edifícios históricos.

Na época do ciclo do café, do início do século XIX até 1930 mais ou menos, o Largo do Café era onde ficava a Bolsa de Valores para compra e venda de grãos. Nessa época, o café era considerado um “ouro negro”, por ser o principal produto de exportação do Brasil e o que movia a economia do país.

Largo do Café, no centro da cidade de São Paulo
No Largo do Café o “ouro negro” era comercializado em uma espécie de leilão informal . Atualmente, sem pandemia, há bares e cafeterias animados após o horário comercial, onde se pode saborear um bom café.

A Paulistânia tem no seu DNA, desde sua fundação em 1993, elaborar cervejas que remetam à história de São Paulo e do Brasil. Com essa proposta, a marca decidiu que era a vez de homenagear o Largo do Café, este ponto histórico paulistano, com uma cerveja do estilo Oatmeal Coffee Stout, ou seja, elaborada com maltes torrados, aveia e, claro, café.

COM A PALAVRA: O MESTRE!

Wilson, mestre cervejeiro da Paulistânia responsável pela produção da Largo do Café
Wilson Junior – Mestre Cervejeiro da Paulistânia

“A Bier & Wein, que é a criadora da Paulistânia, foi uma das pioneiras em cervejas especiais no Brasil e buscamos sempre produzir nossas cervejas com combinações especiais, aromas e notas que irão agradar e surpreender o paladar dos consumidores”, explica o mestre cervejeiro da Paulistânia, Wilson Júnior.

Wilson é um daqueles alquimistas que citei acima. Nas primeiras receitas, ele pesquisou inúmeras torras de café até chegar àquele ponto que considerou ideal.

Mas ele também gosta de sair da zona de conforto. No final de 2018, ele decidiu fazer um novo lote da Largo do Café usando o blend do Café Muzambinho, do Sul de Minas Gerais.

O blend 100% arábica, de torrefação média, com pontuação acima de 80, da classe de grãos especiais, era comercializado com exclusividade pela cafeteria Bellatucci.

Foto da Jéssica Pereira dona do café Bellatucci e fornecedora do pó de café  na fabricação da Largo do Café em 2018
Fundado em 2017, o Bellatucci Café de Jéssica Pereira, a primeira empreendedora com síndrome de Down a se formalizar no Brasil, está  Localizado na R. Hermínio Lemos, 372, no Cambuci. Vale uma visita!

Localizada no bairro paulistano do Cambuci, a cafeteria pertence a primeira empreendedora com síndrome de Down no Brasil, Jéssica Pereira.

Uma incrível dupla homenagem e experiência que só a cerveja artesanal pode propiciar.

LARGO DO CAFÉ, DELICIOSA E LINDA!

Melhor ainda é experimentar esse “ouro negro líquido”.

A Largo do Café é uma cerveja tipo Ale, encorpada, muito cremosa, levemente adocicada, com médio amargor e 5% de teor alcóolico. O café predomina no aroma e no sabor, mas sem afastar o malte, e um corpo médio proporcionado pela adição de aveia.

A recomendação de harmonização é que ela combina com sobremesas à base de chocolate, queijos fortes, feijoada e carnes ao molho barbecue. Eu acrescentaria: uma linguicinha, salames e um simples amendoim.

Gosto tanto que tomo sem acompanhamentos ou a deixo por último, para depois de um belo jantar ou uma sessão de degustação de diferentes estilos. Por tudo isso, a considero uma bela representante das cervejas com café.

Aproveito para destacar ainda duas outras curiosidades dessa cerveja. A versão em lata da Largo do Café foi eleita a lata mais bonita do Brasil em 2020 pelo Prêmio Alterosa, criado por colecionadores de artigos cervejeiros. Realmente merecido!

Arte com prêmio Largo do Café

E TEM MAIS…

Caneca Colombian exclusiva para beber a Largo do Café

E aqui na Confraria Paulistânia você pode adquirir, além de unidades, kits e caixas dessa cerveja, a Caneca Paulistânia 360ml Largo do Café, uma taça Colombian linda, cônica, importada e exclusiva. Assim a sua experiência vai ser suprema!

No site da Confraria você ainda encontra excelentes opções de cervejas que, de alguma forma, remetem ou tem café na receita. Confira algumas sugestões:

BIRRA & CAFFÈ

BALADIN LEON

Essa Belgian Strong Dark Ale feita por essa incrível cervejaria italiana tem uma cor marrom avelã e um aroma e sabor que remetem ao café e chocolate, com nuances amadeiradas.

Uma cerveja doce com 8,5% de teor, corpo forte, complexa, mas muito agradável.

Saiba mais sobre a Baladin: A ITÁLIA EM SÃO PAULO

BIER & KAFFEE

HOFBRÄU DUNKEL

Primeira cerveja a ser fabricada pela alemã Hofbräu e referência mundial deste estilo.

O malte tostado confere à cerveja uma cor escura e um aroma e sabor que remetem à chocolate e café, 5,5% de teor, com um leve toque de amargor.

Uma cerveja excepcional e surpreendentemente refrescante.

CONHEÇA A HISTÓRIA DA HB: A CERVEJARIA DA CORTE REAL BÁVARA

BEER & COFFEE

TROOPER FEAR OF THE DARK

Atenção, fãs do Iron Maiden! Criada por Bruce Dickinson e pelo cervejeiro chefe da cervejaria inglesa Robinsons, Martyn Weeks, a Fear of The Dark é a primeira da família de cervejas Trooper que leva o nome da música e álbum icônico da banda.

Trata-se de uma Stout clássica, de cor escura, que possui cevada maltada e trigo com aroma e sabor de chocolate escuro e café. Simplesmente sensacional!

Aqui temos A CERVEJA DO ROCK: CONHEÇA A TROOPER IRON MAIDEN

Aproveite também que está no e-commerce da Confraria para dar uma navegada por outros rótulos do portfólio da Bier & Wein porque sempre tem informações sobre cervejas importadas além de, claro, promoções irresistíveis.

Espero que tenha gostado e… boas cervejas!